Explosões em portos do AP deixam 1 morto e 10 feridos em quatro meses


De janeiro de 2014 até esta sexta-feira (11), o Corpo de Bombeiros Militar do Amapá atendeu a três casos de explosões em barcos que armazenavam combustível de maneira irregular. Duas embarcações estavam ancoradas em portos de Macapá e uma no distrito do Coração, a 10 quilômetros da capital. Uma pessoa morreu e 10 ficaram feridas nos acidentes. Segundo a Capitania dos Portos, as fiscalizações para combater o transporte ilegal de combustível foram intensificadas a partir de 1º de janeiro.


O primeiro acidente ocorreu em 14 de janeiro,  quando uma balsa carregada de combustível explodiu em um porto particular, na comunidade Porto do Céu, no distrito do Coração. Duas pessoas que estavam na balsa ficaram feridas, uma delas teve 60% do corpo queimado.
O segundo acidente ocorreu em 4 de fevereiro, com um barco ancorado no canal do bairro Pedrinhas, Zona Sul da cidade. O episódio foi ao lado de um posto de combustível, onde o barco havia sido abastecido. Três pessoas ficaram feridas e um homem de 34 anos morreu após ter 90% do corpo queimado. Segundo o Batalhão Ambiental, a embarcação seguiria para o Pará.



O terceiro acidente registrado em 2014 aconteceu  na madrugada desta sexta-feira. Um barco carregado com 14 mil litros de combustível explodiu no porto do Igarapé das Mulheres, Zona Leste de Macapá. O fogo se alastrou e atingiu mais seis embarcações que estavam no local, segundo informou o Corpo de Bombeiros. Quatro pessoas ficaram feridas, dessas, uma vítima está com 90% do corpo queimado e em estado grave.
O comandante da Capitania dos Portos, Lúcio Marques Ribeiro, afirmou que as fiscalizações "ocorrem rotineiramente em todos os portos de Macapá, além de portos no município de Santana", distante 17 quilômetros da capital. Ele acrescenta que o armazenamento de combustível em carotes (vasilhames usados para o transporte de líquidos) e o transporte de cargas sem a inspeção prévia da capitania é crime e pode acarretar na prisão dos reponsáveis pelo produto.
"Estamos atentos para essas situações. Nossas equipes estão agindo em vários pontos, mais ainda há o caso de barcos que ancoram depois das fiscalizações para abastecer", afirmou o comandante.







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