Alta na conta de luz por uso de térmicas só vem em 2015, diz governo


O governo federal anunciou nesta quinta-feira (13) novas medidas para socorrer as distribuidoras de energia e reduzir o impacto na conta de luz pelo uso das usinas termelétricas, cuja produção é mais cara.
Para bancar esse custo, haverá um novo aporte do Tesouro, no valor de R$ 4 bilhões, e será permitido que as distribuidoras emprestem R$ 8 bilhões no mercado.
Esse montante de R$ 12 bilhões será rateado entre o governo, consumidores e agentes do setor. Mas a parte da fatura que caberá aos consumidores, estimada atualmente em cerca de R$ 8 bilhões, só será cobrada a partir de 2015, informou o Ministério de Minas e Energia.
Segundo o ministério, a definição da tarifa só é feita uma vez ao ano e só no final de 2014 será realizada uma avaliação do quanto será necessário aumentar na conta de luz para suprir o rombo do setor.
As termelétricas foram acionadas para complementar o fornecimento das hidrelétricas, que enfrentam nível baixo pela falta de chuva neste ano. Porém, o custo da produção dessas térmicas – que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo, gás, carvão e biomassa - é mais alto.
Apesar de ainda não haver uma definição do quanto será gasto com o uso delas neste ano, a expectativa é de que essa fatura supere a do ano passado, que foi de cerca de R$ 9,5 bilhões. Ela foi bancada integralmente pelo Tesouro, que decidiu repassá-la totalmente aos consumidores, num prazo de cinco anos.






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