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Atleta menor de idade teve fotos nuas divulgadas na internet


O escândalo do vazamento de fotos íntimas de celebridades americanas ganhou novos capítulos policiais envolvendo pornografia infantil. Advogados da ginasta olímpica McKayla Maroney, 18 anos, que teve fotos nuas divulgadas na web, revelou que as fotos da atleta foram tiradas enquanto ela era menor de idade.

Segundo o jornal Daily Mail, sites que hospedaram fotos nuas da atleta podem ser criminalizados por divulgarem fotos de menores de idade. A ginasta completou 18 anos em dezembro do ano passado, mas as fotos teriam sido tiradas antes.

Apesar das alegações, a jovem havia negado que as fotos fossem dela assim que as primeiras imagens foram divulgadas.

Dentre as famosas que tiveram sua privacidade violada estão a atriz Kirsten Dunst (a Mary Jane na trilogia de 2002 a 2007 do “Homem-Aranha"), a modelo Kate Upton e a atriz Jennifeer Lawrence, protagonista de "Jogos Vorazes", protagonista de “Jogos Vorazes”, que confirmou a autenticidade das imagens.


Segundo a pessoa que divulgou as fotos no fórum 4chan, o conteúdo havia sido coletado do iCloud. Para reforçar a teoria de uma falha de segurança no serviço da Apple, o site “The Next Web” reportou a existência de um script (código) que se aproveitava de uma brecha do Buscar iPhone, app para encontrar dispositivos perdidos. 

Há outras hipóteses: quem vazou as imagens pode ter conseguido controle sobre os celulares das vítimas ou invadido contas de e-mails. “Mas o mais provável é que o criminoso tenha acessado algum serviço de armazenamento”, diz Fábio Assolini, analista de vírus da empresa de cibersegurança Karspersky.

“Muita gente não se dá conta de que, quando você usa esses serviços, suas informações são armazenadas em outros lugares, sob o controle de terceiros.” 

O código divulgado pelo “The Next Web” usa um método conhecido como “força bruta”, que testa repetidamente palavras e frases comuns para adivinhar a senha de uma conta cujo endereço de e-mail é sabido. Normalmente, algumas tentativas incorretas levam um serviço de internet a bloquear o acesso do invasor e alertar o dono da conta. Mas a falha no Buscar iPhone permitia quantas combinações fossem necessárias. 


Irmãos são considerados inocentes após 30 anos de prisão nos EUA


Os americanos Henry McCollum, de 50 anos, e seu meio-irmão Leon Brown McCollum, de 46, foram considerados inocentes e devem ter libertação imediata nos Estados Unidos. Os dois foram presos quando eram adolescentes, em 1983, acusados pelo estupro e morte da menina de 11 anos Sabrina Buie, cujo corpo foi deixado em um campo na cidade de Red Springs. Trinta anos de prisão depois, testes de DNA identificaram o assassino como sendo outro homem.


EUA confirmam autenticidade de vídeo de execução de jornalista


O vídeo divulgado pelo grupo radical Estado Islâmico que mostra a decapitação do jornalista norte-americano Steve Sotloff é autêntico, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Caitlin Hayden, nesta quarta-feira (3).
Os militantes haviam publicado, há duas semanas, um vídeo que mostrava a decapitação do também jornalista americano James Foley. Sotloff, capturado em agosto de 2013, aparecia no final desse primeiro vídeo, sob a ameaça de ser o próximo a ser morto.
"A vida deste cidadão americano, Obama, depende de sua próxima decisão", dizia um membro do EI ao mostrar o rosto do repórter, que prestava serviços à revista "Time", entre outros veículos. O grupo radical de origem muçulmana sunita está em luta armada para implementar um califado, um país que segue a lei islâmica, entre o Iraque e a Síria. Ele já controla uma ampla área na região e vem sendo combatido pelos exércitos sírio e iraquiano.


"A comunidade de inteligência dos EUA analisou o vídeo recentemente divulgado que mostra o cidadão norte-americano Steve Sotloff e chegou à conclusão de que é autêntico", disse Hayden em um comunicado.
O presidente dos EUA, Barack Obama, que está na Estônia, afirmou nesta quarta que os EUA não se deixarão intimidar pelos jihadistas do EI após a decapitação de Sotloff. "Os que cometem o erro de provocar dano aos americanos aprenderão que não esquecemos, nosso alcance é longo e faremos justiça", disse durante a visita à Estônia. "Não nos deixaremos intimidar", completou, apesar de reconhecer que a luta contra o EI, que atua no Iraque e Síria, "levará tempo".
O vídeo, além de mostrar o que seria a decapitação de Sotloff, de 31 anos, alerta governos para que se afastem dessa "malévola aliança com a América contra o estado Islâmico" e ameaça um refém britânico identificado como David Haines. Segundo a agência France Presse, o autor do assassinato afirma: "Estou de volta, Obama, e estou de volta por causa de sua arrogante política externa em relação ao Estado Islâmico".





Egípcio usa ferroadas de abelhas para tratar pacientes na capital Cairo



O egípcio Haj Al Saied Sayeeh usa picadas de abelhas para tratar problemas de saúde de pacientes que procuram seu centro no Cairo, no Egito.

Al Sayeeh acredita que os ferrões das abelhas têm propriedades especiais quando usados em partes específicas do corpo, podendo curar doenças renais, apendicite e até câncer.
Segundo Al Sayeeh, as picadas proporcionam alívio para as pessoas que sofrem de dores reumáticas, inflamação dos nervos e hepatite C, por exemplo.
Ele abriu o centro em 2004 e, desde então, e começou a tratar pacientes de forma gratuita com picadas de abelhas. 




Polícia italiana usa redes sociais para prender pichadores


A polícia italiana está recorrendo cada vez mais a redes sociais como Facebook e YouTube para desmascarar os autores de pichações, consideradas um grande problema no país.
Na cidade de Pádua, no norte da Itália, a polícia local prendeu quatro pichadores que deixaram suas marcas em mais de 120 edifícios da cidade. Segundo um porta-voz, as pistas definitivas para a captura foram encontradas no Facebook.
Os policiais, membros de uma equipe especial anti-pichação, fizeram um banco de dados com "tags", ou assinaturas, dos quatro jovens com idades de 17 a 25 anos. Dessa maneira eles obtiveram um mapa da cidade que documentava a atuação de cada um deles.
Os suspeitos usavam apelidos como cruise, crsr, coter, resh, rasche, sobe, bruc e lod, que foram procurados pela polícia no Facebook. Alguns dos grafiteiros chegaram a se vangloriar de seus atos na rede social.
Os policiais não revelam em detalhe o seu método, mas dizem que comparando posts no Facebook com as outras informações que tinham, conseguiram descobrir as identidades escondidas por trás das abreviaturas.
Agora os acusados terão que ressarcir os danos, estimados em 100 mil euros (cerca de 300 mil reais), ou repintar os muros danificados. Eles chegaram a pichar um edifício do século 15.


O caso mostra o crescente monitoramento de redes sociais pela polícia para chegar aos autores de pichações, que causam danos milionários às cidades italianas todos os anos.
Em Milão, um grupo que pintava os vagões de trem do metrô da cidade foi capturado depois que os filmes feitos pelas câmeras de vigilância foram comparados a vídeos publicados pelos próprios pichadores no YouTube. Nas casas deles foram encontradas chaves para depósitos usados pela companhia ferroviária. Os membros da gangue chegaram a pintar um veículo com passageiros dentro.
O exemplo de Milão, no norte da Itália, mostra as dimensões do problema: a prefeitura estima que, dos 50 mil edifícios da cidade, cerca de 20 mil tenham alguma forma de grafite ou pichação.
Segundo a Associação Nacional Antigrafite, é muito difícil prender os autores das pichações. Nos últimos três anos foram processados apenas cerca de 200 pessoas em Milão, diz a associação. A entidade estima que haja um total de 1.300 grafiteiros na cidade, divididos em 340 grupos.
No próximo dia 28 de setembro a associação vai organizar o segundo "Cleaning Day Nazionale". O evento reúne grupos em toda a Itália que fazem mutirão por um dia a retirar as marcas dos grafiteiros dos edifícios em várias cidades.




Foto de mulher 'idêntica' a Hugo Chávez vira hit do Twitter


A foto de uma mulher em trajes de banho repercutiu nas redes sociais pela semelhança de seu rosto com o do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Segundo alguns jornais, a imagem foi tirada em uma praia de Miami, mas a identidade da mulher é desconhecida. 
A imagem foi alvo de piadas - como "Chávez não está morto" ou "O irmão Chávez reencarnou na forma de mulher" - e de montagens com a famosa boina vermelha do ex-líder venezuelano, morto em março de 2013.





Ataque de abelhas mata cães e fere moradores no Campo Grande


Um enxame de abelhas causou a morte de quatro cachorros e deixou moradores feridos na Rua Banco dos Ingleses, no Campo Grande, na segunda-feira. Os insetos, provenientes de um terreno baldio, invadiram a casa do produtor audiovisual André Nogueira, vizinho ao foco, e se espalharam por toda a rua.

“As pessoas saíram correndo, foi uma grande correria. O carteiro jogou as cartas no chão, foi um horror”, conta. André percebeu o ataque por volta das 13h, quando os cachorros começaram a latir muito e o irmão dele, o músico Artur Nogueira, começou a gritar, avisando que as abelhas tinham invadido o espaço onde os animais ficavam. 


“Desci as escadas correndo e já vi as abelhas em cima dos cachorros, do meu irmão e da empregada”, lembra o produtor. O ataque começou do lado de fora da residência, onde fica o canil, que tem contato direto com o muro do terreno baldio, local em que as abelhas se concentram.

Para tentar salvar os cães, o músico e o produtor conseguiram levar quatro cachorros para dentro de casa, mas nenhum deles resistiu às picadas das abelhas. “Foi um inferno completo”, ilustra o produtor. A maior parte dos insetos entrou pelo basculante, que fica em frente à sala da casa.

“A gente conseguiu fechar a porta com as abelhas aqui dentro. Ainda tinham muitas. Foi aí que, do nada, vi aquela nuvem entrando”, lembra André.


Diante do desespero, ele se trancou no quarto da tia, de 74 anos, mas alguns insetos acabaram picando a idosa. Foi aí que ele tentou pedir ajuda para tentar solucionar a situação. “A casa infestada e eu ligando para Ibama, Coppa, Zoonoses, e sendo picado pelas abelhas e ninguém podia nos ajudar. A gente estava correndo risco de vida”, diz.

Apenas uma viatura da Polícia Militar esteve no local, três horas após o ataque, mas não chegou a tomar providências para eliminar a ameaça. Sem socorro, André teve que improvisar uma forma de se espantar os insetos.

“Lembrei que elas não gostam de fumaça, aí acendi incensos, depois juntei jornais e folhas e queimei. Só assim elas foram dispersando, aos poucos”, relata.

Como nenhum órgão público faz a retirada de enxames e colmeias, atualmente, André teve que ligar para uma empresa privada. “Eles fizeram o orçamento em 600 reais, mas ainda precisa fazer o serviço”, comenta. Enquanto isso, as abelhas continuam no terreno, próximo às plantas.

Artur, que era mais apegado aos animais, se diz triste com toda a situação. “Perdi meus cachorros. Estou inconformado até agora”. Ele levou cerca de 20 picadas das abelhas, enquanto tentava salvar os bichos de estimação.

A perna ficou inchada após as picadas e ele precisou ir até um posto de saúde para ser medicado. Os funcionários do prédio vizinho também foram atacados. Rosângela dos Santos Souza viu um dos dedos da mão ficar inchado após a ferroada.

“Eu estava almoçando na hora, quando vi as abelhas entrando. Fechei logo a janela e liguei o ventilador, mas mesmo assim uma ainda conseguiu me picar”, narra a funcionária. O porteiro do prédio também foi alvo dos insetos.

Rosângela lembra da confusão na rua. “Foi uma correria que só. O povo saiu gritando pelas ruas com medo das abelhas”, relembra. Uma vizinha da família de André foi tentar entender o que estava acontecendo, mas foi espantada pelo enxame. “Vi aquele monte de abelhas e fugi”, conta a idosa.





Garota é presa no RS após publicar na internet fotos com drogas e armas


Uma jovem de 18 anos foi presa por tráfico em Santa Maria após divulgar fotos de drogas e armas em uma rede social. De acordo com a Brigada Militar, ela morava na periferia da cidade da Região Central do Rio Grande do Sul e publicava as imagens em seu perfil na internet. Um adolescente foi apreendido.


A conduta da jovem chamou a atenção da polícia. Alguns usuários faziam pedidos em comentários nas imagens. A BM apreendeu um revólver, maconha, crack e uma pequena quantia em dinheiro no bairro Renascença. A garota prestou depoimento e foi encaminhada ao Presídio Regional de Santa Maria.


Grêmio é excluído da Copa do Brasil após julgamento por injúrias raciais


O Grêmio está excluído da Copa do Brasil. A decisão ocorreu após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quarta-feira. Em quase quatro horas de sessão no Rio de Janeiro, os auditores resolveram, unânimes em 5 a 0, pela punição após denúncia feita pela procuradoria, baseada no artigo 243-G (e seus parágrafos) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O caso ocorrera na última quinta-feira, quando o goleiro do Santos Aranha foi alvo de injúrias raciais por parte de torcedores gremistas, no 2 a 0 do clube paulista, pelo jogo de ida das oitavas - a volta estava suspensa. Assim, o Peixe está classificado para as quartas do torneio, no aguardo do vencedor do confronto entre Botafogo e Ceará. A chave está paralisada até o julgamento no Pleno, uma vez que o Grêmio irá recorrer.
O clube foi multado em R$ 50 mil, mas não perdeu mando de campo por "ato discriminatório". A decisão não é definitiva. Cabe recurso, com novo julgamento em segunda instância no Pleno do STJD, a ser marcado em 15 dias. O quarteto de arbitragem também fora denunciado pela procuradoria por não ter colocado o episódio relatado por Aranha na primeira versão da súmula. Wilton Pereira Sampaio acabou suspenso por 90 dias, enquanto os auxiliares pegaram gancho de 60 dias. O Grêmio ainda foi julgado por arremesso de objeto, e o Santos, por atraso na volta do intervalo, ambos levando multas de R$ 2 mil e R$ 4 mil, respectivamente.


O julgamento começou com o pronunciamento do presidente da sessão Fabricio Dazzi. Depois, a procuradoria apresentou provas em vídeo. Entre eles, reportagens de televisão e depoimento de Aranha. O mesmo foi feito pela defesa do Grêmio, que mostrou matérias de sites com as ações promovidas pelo clube, além de vídeos institucionais e depoimentos de jogadores, como Zé Roberto e Matheus Biteco.
O presidente Fábio Koff foi o primeiro a sentar perante os auditores para esmiuçar a posição do Grêmio sobre as injúrias raciais. Com larga experiência na magistratura, Koff tratou de exaltar os exemplos de ícones negros no clube e disse que a instituição foi "pioneira na integração racial".
- Estou aqui para dizer que a decisão desta tarde ela tem uma importância histórica. A decisão atinge um clube com 111 anos de existência que atinge uma escolinha de 1,1 mil crianças, do qual um terço é de cor. O prejuízo causado a imagem do clube é irreparável. Se a pena ocorrer, deve ter sentido pedagógico e não ultrapassar limites - afirmou.

Koff também valorizou uma das ações de sua gestão, de cortar privilégios de organizadas. Na segunda, a direção anunciou a suspensão dos direitos da Geral do Grêmio.
- O Grêmio foi precursor em cortar subsídios de organizadas e dificultar o acesso de torcedores que se escondem num grupo. O Grêmio não dá ingresso, não paga ingresso, não facilita a vida - defende.
Também julgado, assim como seus auxiliares, por só relatar as injúrias raciais em adendo na súmula, o árbitro Wilton Pereira Sampaio afirmou que ficou "assustado" ao ver as imagens após a partida, no hotel. Em campo, confirma que não havia visto nem ouvido as ofensas e lembrou que em jogos da Copa do Brasil não há árbitros auxiliares atrás das metas.
- Não presenciamos nada, foi por meio de um relato do jogador. Após o término do jogo, nenhum atleta veio me questionar. Pensei que não havia sido nada. A gente sempre assiste ao jogo depois e fiquei assustado com o ocorrido. Por isso, incluí o adendo na súmula. Nós achamos que, aos 42 minutos do segundo tempo, com o Santos ganhando o jogo, achei que era uma tentativa de passar o tempo - relatou, em meio a forte cobrança dos auditores.


O árbitro negou que Aranha tivesse respondido aos torcedores com xingamentos:
- O atleta se virou para a torcida, bateu no braço e cuspiu no gramado.
- No momento em que nos viramos para a torcida, já não eram mais ofensas racistas, eram xingamentos normais de jogo - disse o auxiliar Carlos Berkenbrock, que falou depois de Pereira Sampaio.

O suprocurador geral Rafael Vanzin tomou a palavra para reafirmar que considera o Grêmio responsável. Segundo ele, episódios de cunhos racistas não são de hoje, e cita o caso envolvendo o zagueiro do Inter Paulão, alvo de injúrias raciais de um torcedor no Gauchão, também na Arena. 

Ainda citou as postagens no Twitter, feitas pelo vice-presidente Adalberto Preis, em que alegou que Aranha fizera "grande encenação" no episódio. Por fim, pediu a exclusão do clube da Copa do Brasil, além de pena para o quarteto de arbitragem.
- As palavras de Patrícia Moreira, que ainda não prestou depoimento, assim como as imitações de macaco, são flagrantes - Rafael Vanzin. - E as medidas tomadas pelo Grêmio não são suficientes.
Na vez de os advogados do Grêmio defenderem o clube, a pauta foi a preocupação da instituição em campanhas sociais, a ajuda nas investigações policiais e a preocupação em afirmar que a ação foi obra de uma minoria.

- Não fechamos os olhos para o que vem acontecendo. Não vamos usar o Grêmio como bode expiatório, como uma caça às bruxas - disse o adovgado do Grêmio Gabriel Vieira. - O racismo é um problema social. Quantos auditores negros temos aqui? Nenhum.
- Quatro torcedores em meio a 30 mil. O Grêmio não pode ser responsabilizado. Eles, sim, precisam ser punidos - reforçou Michel Assaf Júnior, contratado pelo clube especialmente para este caso. - Não se pode confundir extrema gravidade com a repercussão do fato, nem reincidência.




Aluno crava lápis na cabeça de colega durante briga em escola


Um garoto de 12 anos teve um lápis cravado em sua cabeça durante uma discussão com o colega de 13 anos, nesta terça-feira (2). O fato ocorreu na escola Tancredo de Almeida Neves, no bairro Sobral, em Rio Branco. A vítima foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde teve o objeto removido.

De acordo com a direção da escola, a briga começou porque um dos meninos acusou o outro de 'colar' as atividades em sala de aula. "O professor mandou terminar a discussão e quando virou para escrever no quadro, um dos meninos deu um murro no outro. Na sequência, o que tinha levado o murro e estava com o lápis na mão, revidou", relata o diretor Antônio Ari Araújo de Sousa.
O diretor afirma que todos ficaram chocados, porque nenhum dos alunos tinha histórico de violência. "A gente não esperava, nossa escola não tem esse histórico desse tipo de violência. Os pais foram comunicados. São dois alunos que nunca nem imaginamos se envolver nesse tipo de problema", afirma Sousa.
Os dois estudantes devem retornar às aulas na próxima semana. Uma reunião com o Conselho Escolar foi marcada para a próxima segunda-feira (8) e irá analisar o caso de acordo com o regimento interno. "Vamos conversar com os pais, com o conselho da escola para depois tomar uma decisão. Temos que lidar com prudência nesses casos", ressalta o diretor.





Polícia identifica suspeito de agredir gay e trabalha com hipótese de roubo


O delegado que investiga o caso do jovem gay espancado no domingo (31) em Telêmaco Borba, na região dos Campos Gerais do Paraná, afirmou nesta quarta-feira (3) que já identificou um dos suspeitos do crime. Ainda segundo o delegado, não é possível afirmar que o rapaz foi vítima de homofobia, de forma que a polícia trabalha com suspeita de roubo. Além da agressão, duas pessoas são suspeitas de terem levado dinheiro e celular da vítima.
"A hipótese de homofobia não está descartada. Vamos continuar investigando o caso, ouvir os suspeitos e a vítima, e depois tirar uma conclusão", explica o delegado Rubens Miranda Junior, que informou ainda que o suspeito identificado tem passagens pela polícia. “Sendo assim, é possível que os criminosos não tenham ido atrás do jovem por causa da opção sexual dele", conclui.
Na manhã desta quarta-feira, Dawan Bueno dos Santos, de 19 anos, fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal de Ponta Grossa, também nos Campos Gerais.


Dawan foi abordado na madrugada de domingo (31) por dois homens. Ele retornava para casa, por volta das 2h, quando começou a ser seguido pela dupla. “Eu disse que eles podiam levar qualquer coisa, mas pedi para não me machucarem. Os dois me mandaram calar a boca e o tempo todo me chamavam de ‘viadinho’”, lembra.
O jovem afirma que foi sufocado e, só depois de perder a consciência, apanhou dos criminosos. “Quando eu acordei, já era de manhã, perto das 7h. Aí percebi que estava todo ensanguentado e dolorido. Provavelmente, eles me bateram muito enquanto eu estava desacordado. Foi aí que, meio tonto e sem voz, fui atrás de ajuda”, relata.

Ele foi levado para o hospital e ficou internado até o fim da tarde de segunda-feira (1º). “Levei vários pontos na cabeça. Um dos meus olhos está roxo, minha garganta dói e meu nariz ainda está inchado”, conta. Agora, Dawan se recupera dos ferimentos em casa.
Ele garante que foi vítima de homofobia. “Todos os dias, eu acordo já sabendo que vou ter que enfrentar algum tipo de preconceito. Já faz parte da minha rotina. Para mim, é tão certo quanto acordar, lavar o rosto e escovar os dentes”, explica.





Pai e filho sobrevivem após carro parar embaixo de pulverizadora


Dois ocupantes de uma picape ficaram levemente feridos em um acidente com um caminhão usado na pulverização de cana-de-açúcar na rodovia Décio Custódio da Silva, em Mirassolândia (SP), na noite desta terça-feira (2). O motorista e o filho, que não tiveram as idades divulgadas, ficaram presos nas ferragens e foram socorridos com escoriações. O motorista do caminhão não teve ferimentos.
O veículo foi parar embaixo da roda traseira da pulverizadora. Segundo informações da Polícia Rodoviária, a picape seguia no sentido Mirassolândia a Ipiguá (SP) quando bateu na traseira do caminhão que estava parado na pista. Em depoimento à polícia, o condutor do caminhão disse ter parado após uma pane elétrica.


De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista da picape disse que trafegava em baixa velocidade, mas como não havia sinalização no caminhão, não conseguiu evitar a batida. O acidente será investigado.







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