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Dois presos morrem em acidente com carro do Sistema Penitenciário


Os detentos José Valdilo Almeida e Diogo Amaral morreram nesta terça-feira (20) após o carro de transporte de presos que fazia a sua transferência do município de Cametá para Tucuruí sofrer um acidente às 9h na rodovia Transcametá. Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do estado, o motorista Antônio Viriato Moia Gaia perdeu o controle do carro em uma curva perto do km 120 da rodovia, caindo em uma ribanceira. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de tucuruí.

Além dos presos e do motorista também estavam no carro os agentes penitenciários Valdeci Sá da Cruz e Jefferson Pontes Portilho, e os cabos da Polícia Militar Jonas Brito da Rocha e Ely Rodrigues Barroso. Segundo a Susipe, eles sofreram ferimentos leves, mas passam bem. A Susipe informou que irá prestar assistência para a família das vítimas.



Segundo a Susipe, a transferência dos presos do Centro de Recuperação Regional de Cametá para o presídio de Tucuruí atendia a uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Diego Amaral foi condenado e preso em dezembro de 2013. José Valdoli cumpria pena desde julho de 2008. A Susipe garantiu que os presos eram transportados em carros-celas adequados ao padrão estabelecido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), e que a manutenção do veículo estava em dia. Ainda segundo a Susipe, as famílias das vítimas estão recebendo apoio da Divisão de Assistência Integrada.
O acidente está sendo apurado pela delegacia de Cametá. Segundo a presidente da comissão de direitos humanos da OAB-PA, Luanna Thomas, as famílias dos detentos podem pedir uma compensação do estado por conta do acidente. "Estas pessoas estão sob a responsabilidade do estado, então ele deve se responsabilizar pelo que ocorrer. Parentes podem entrar com ação pedindo reparação pela perda os entes queridos, além de verificar criminalmente o que ocorreu", explica.



Plano de contingência para a Copa no Rio prevê possível greve de policiais



O subsecretário de grandes eventos da Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Alzir, disse que a possibilidade das polícias civil e militar realizarem greve durante a Copa do Mundo está prevista nos planos de contingência preparados para o Mundial. Ele considera, no entanto, que a paralisação é pouco provável. A afirmação foi feita nesta terça-feira (20), durante apresentação do plano integrado para o evento.

— A gente acha que esse é um cenário muito pouco provável para a realidade do Rio de Janeiro, mas as autoridades estão tratando do assunto com todo carinho junto às lideranças sindicais. Sobre esse tema, há plano de contingência, mas isso é muito pouco provável.

Para o subsecretário, a greve nacional da Polícia Civil, convocada para esta quarta-feira (21), não deve causar grande impacto no Estado do Rio.

— É importante a gente ressaltar para a população não ter preocupações em relação à segurança pública na cidade. A gente não vê condições de esse movimento impactar fortemente e de forma generalizada a cidade. Não há possibilidade consistente de uma adesão coletiva por parte das polícias a ponto de impactar o ambiente de segurança na cidade.

De acordo com o plano de segurança, as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) permanecerão com os mesmos efetivos policiais durante a Copa, os quais podem ser reforçadas pela própria Polícia Militar, em caso de necessidade. O tenente-coronel da PM, Marcelo Rocha, chefe do setor de planejamento da corporação, antecipou que as escalas de trabalho nas unidades serão diferentes, de modo a reforçar o policiamento.

O delegado da Polícia Federal Anderson Bichara, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, afirmou que também há planos de contingência para greves e manifestações.

— Esses planos são acionados em caso de necessidade. A gente tem protocolos assinados pelas forças nos quais elas se obrigam a participar das tarefas afeitas à sua área.

Além dos planos de contingência para manifestações e greves, existem ainda outros que tratam das defesas química, biológica, nuclear e contra explosivos; de eventos com múltiplas vítimas e de evacuação, em caso de necessidade, no estádio do Maracanã.



Paralisação surpresa deixa paulistanos sem ônibus 


Treze terminais de ônibus e o Expresso Tiradentes foram fechados na capital paulista nesta terça-feira (20) devido a uma greve que pegou de surpresa os usuários e o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Cobradores). A paralisação, conduzida por funcionários da Viação Santa Brígida, ocorre um dia depois de motoristas, cobradores e empresas de transporte da capital paulista aceitarem o reajuste de salário e colocarem fim à possibilidade de greve da categoria.

Às 8h15 desta terça-feira, trabalhadores da Santa Brígida bloquearam o Largo do Paissandú com ônibus, que depois, foram abandonados sem as chaves no contato.

De acordo com a SPTrans (São Paulo Transporte), os trabalhadores pararam também os terminais Lapa, Pinheiros e Barra Funda e Butantã, na zona oeste; Casa Verde, Santana, Cachoeirinha e Pirituba, na norte; Sacomã, na zona sul; e Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Bandeira e Mercado, no centro. A capital tem um total de 33 terminais. O Expresso Tiradentes também foi paralisado.

No Terminal Pinheiros, são 30 mil usuários, que têm à disposição 26 itinerários. Já o Terminal Princesa Isabel atrai 25 mil pessoas, que se distribuem em 20 linhas.

Na região da Barra Funda, a reportagem apurou que motoristas de ônibus das viações Sambaíba, Gato Preto e Sudoeste foram obrigados a parar, sob ameaça de terem os veículos incendiados. O Sindicato dos Motoristas confirma que os trabalhadores foram intimidados.

Um condutor da Viação Sambaíba, que não quis ter o nome revelado, disse ter ficado com medo e por isso resolveu parar. 

— Ameaçaram quebrar os carros. Eu que não vou me arriscar e colocar todo mundo em risco para continuar rodando.

A secretária Mariana Vargas saiu da zona norte, onde mora, e esperava chegar ao trabalho às 13h. Mas, por volta de 12h30 foi surpreendida com a paralisação no viaduto Pacaembu, na zona oeste.

— Eu tenho que estar na [avenida] Paulista daqui a pouco e agora sou obrigada a ir de metrô. E ainda pagando do próprio bolso.

A aposentada Lúcia Alves, de 75 anos, ficou indignada ao ser obrigada a deixar o ônibus e seguir caminhando até a estação Palmeiras-Barra Funda do metrô.

— É uma falta de respeito com a gente. Fazem isso sem avisar a população. As pessoas têm compromissos e dependem do transporte. Eles [grevistas] não vão conseguir o nosso apoio fazendo uma coisa dessas. 

Por volta das 13h30, a capital registrava 65 km de congestionamento, o que é considerado acima da média para o horário. A paralisação dos ônibus afeta importantes vias da cidade, como avenida do Estado, avenida Rio Branco, avenida Rudge, Rua do Gasômetro e toda a área próxima à Barra Funda.

De acordo com o diretor executivo do Sindmotoristas, Francisco Xavier, o "Chiquinho", a paralisação é provocada por um grupo que discorda da atual gestão da entidade. Na assembleia do dia anterior, todos concordaram com a negociação, inclusive os funcionários da Santa Brígida. A diretoria agora tenta identificar as pessoas que começaram a greve.

— No acordo de ontem, tivemos reajuste do salário, aumento do vale-refeição, extensão da licença-maternidade, reconhecimento da insalubridade e outras conquistas. São ganhos extraordinários em um momento delicado vivido pelo País. Não podemos permitir que algumas pessoas irresponsáveis façam a paralisação em nome de uma categoria que tem 40 mil trabalhadores.



Enem 2014 já tem mais de 5 milhões de inscritos; prazo acaba nesta sexta


Mais de 5 milhões de pessoas já fizeram a inscrição para a edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo balanço parcial divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Às 13h desta terça-feira (20), o número de inscrições era de 5.008.713 candidatos. Os interessados em participar do exame têm até as 23h59 de sexta-feira (23) para se inscrever pelo

A taxa de inscrição custa R$ 35 e o pagamento do boleto deve ser feito até o dia 28 de maio. Ficam isentos da cobrança todos os alunos de escola pública ou que comprovarem renda familiar mensal inferior a R$ 1.086.
Com base no volume de visitantes no site, o Inep afirma  que os melhores horários para se inscrever na prova do MEC são até as 9h, entre as 14h e as 17h, e após as 21h.



O Enem deverá ser usado pelas 115 universidades federais para o acesso a cursos de graduação.
Os candidatos podem tirar dúvidas sobre a inscrição em um passo a passo da inscrição no site


A expectativa é que até 8,2 milhões de estudantes se inscrevam este ano –em 2013, o número total foi de 7,1 milhões de candidatos, e mais de 5 milhões fizeram os dois dias de prova

Assim como nos anos anteriores, o Enem ocorrerá em dois dias seguidos. No sábado, dia 8, os participantes farão as provas de ciências humanas e ciências da natureza, entre as 13h e as 17h30 (horário de Brasília). No domingo, dia 9, serão aplicadas as provas de linguagens e códigos, matemática e redação. Nesse dia, o tempo de exame será mais longo, entre as 13h e as 18h30 (horário de Brasília).
Segundo o MEC, serão impressas 18,3 milhões de provas (incluindo normal, ampliada, ledor e braile – estas três últimas, para quem tem diferentes graus de deficiência visual) em 1.699 municípios do país. Este ano, 785 mil funcionários vão ajudar na realização do Enem, entre coordenadores de locais de aplicação, assistentes de coordenação, chefes de sala, fiscais e apoio. Em todo o Brasil, haverá 16,6 mil locais de prova.


Assim como nos anos anteriores, o Enem ocorrerá em dois dias seguidos. No sábado, dia 8, os participantes farão as provas de ciências humanas e ciências da natureza, entre as 13h e as 17h30 (horário de Brasília). No domingo, dia 9, serão aplicadas as provas de linguagens e códigos, matemática e redação. Nesse dia, o tempo de exame será mais longo, entre as 13h e as 18h30 (horário de Brasília).
Segundo o MEC, serão impressas 18,3 milhões de provas (incluindo normal, ampliada, ledor e braile – estas três últimas, para quem tem diferentes graus de deficiência visual) em 1.699 municípios do país. Este ano, 785 mil funcionários vão ajudar na realização do Enem, entre coordenadores de locais de aplicação, assistentes de coordenação, chefes de sala, fiscais e apoio. Em todo o Brasil, haverá 16,6 mil locais de prova.

Transexuais podem usar nome social
Candidatos travestis ou transexuais poderão usar o nome social para prestar o Enem. Para isso, precisarão fazer a solicitação ao Inep, por telefone, durante o prazo de inscrição.
Segundo o site, "o participante travesti ou transexual que desejar ser identificado por nome social nos dias e locais de realização do exame deve fazer essa solicitação pelo telefone 0800 616161, até o final do período de inscrição". O edital do Enem 2014, no entanto, não faz nenhuma referência ao uso do nome social pelos  candidatos.
















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