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Casal viaja pelo PI a bordo de barco feito com mais de mil garrafas pets


Uma aventura sustentável e até certo ponto inusitada. É o que vem fazendo o casal Eduardo Carvalho e Renata Maia a bordo de um barco construído a partir de garrafas pets descartadas no lixo. Por sete dias eles percorreram o Rio Parnaíba, de Teresina até o Delta, com a Delta Pet Expedition. A embarcação, licenciada e aprovada pela Marinha do Brasil, foi confeccionada com mil garrafas plásticas, 500 em cada lado do flutuador


Segundo o casal, o barco possui laudo técnico de engenheiro naval e é patenteado. A embarcação de modelo Tes Prisma tem 3,60 de comprimento por 1,95 de largura. Sua capacidade é de 420Kg ou seis pessoas e seu peso é de 210Kg. Sua força motriz se dá através de um motor estacionário de 13HP, que apresenta baixo valor de manutenção e grande força.

“Essa embarcação tem como pontos fortes a segurança e estabilidade. O nome Tes significa Tecnologia Eco Social e Prisma Prisma sugere um novo olhar, outros ângulos. Nesse caso, outro olhar para o lixo doméstico”, explicou Renata Maia.

Sob essa ótica, Renata e Eduardo não viajam apenas movidos pelo espírito aventureiro. A real proposta das expedições que começaram ainda em 2005 pelo Rio São Francisco é interagir com as comunidades ribeirinhas e realizar cursos para o reaproveitamento das garrafas pets.


“Escolhemos o Rio por sua importância nacional, por ter o terceiro maior delta do mundo e ser pouco divulgado no país. Sua riqueza nos impressiona e a localização geográfica permite abranger o Piauí e o Maranhão de uma vez só”, destacou Eduardo.
Tirando o assoreamento do rio que fez com que o barco encalhasse pelo menos umas 20 vezes, o casal se mostrou satisfeito com a escolha da rota para a expedição e disse estar surpreendido com a paisagem e encontro com as comunidades ribeirinhas.


“Cumprimentar os pescadores pelo caminho e ver a admiração deles pela embarcação também foi muito gratificante. Não temos a pretensão de fazer grandes mudanças no mundo, mas essa prática da retirada das garrafas do meio ambiente e a possibilidade de fazer do lixo uma geração de renda já nos rende alguma esperança de transformação”, contou o casal.

Mais de 60 mil garrafas retiradas do lixo

A história das embarcações sustentáveis começou em 2005, com o projeto Megapet  que consistiu num veleiro que flutuava a partir de 2048 garrafas. Esse veleiro foi a primeira embarcação com flutuador de Pet registrada por um órgão oficial, no caso a Marinha brasileira. O Megapet percorreu cerca de 2 mil km no rio São Francisco, de Pirapora, Minas Gerais até Petrolina no Pernambuco.

“Essa embarcação tinha o objetivo de mostrar que era possível fazer um barco funcional e esteticamente interessante, mesmo construído a partir do lixo doméstico. Foi um barco conceito”, destacou o casal.

Em 2011, Eduardo e Renata tiveram a ideia de fabricar embarcações mais funcionais para pescadores artesanais do Rio Grande do Norte e do Ceará, em um projeto de compensação ambiental de atividade pesqueira da Petrobras. A empresa comprou 60 embarcações para nove municípios.


“Nós queríamos incentivar o reaproveitamento das garrafas Pet jogadas no meio ambiente e propusemos à empresa que fizéssemos  cursos para os pescadores aprenderem a construir as embarcações. Então, nove delas foram entregues prontas e 51 foram fabricadas por pescadores e marisqueiras em cursos realizados em suas comunidades”, relatou Renata.

Foram nove cursos ao todo. Cada um deles com 11 dias de duração. Conceitos de gestão compartilhada, trabalho em equipe, organização, planejamento e associativismo foram inseridos no processo de fabricação dos barcos e depois dos cursos a comunidade fazia a própria gestão dos equipamentos construídos. A Marinha licenciou as 60 embarcações e toda a documentação já saía em nome das associações de pesca, responsáveis pela gestão dos projetos.

Neste projeto, a contrapartida das comunidades era juntar as garrafas descartadas no meio ambiente para a confecção dos barcos. Cada barco utiliza 1.000 garrafas PET de 2 litros e até hoje já foram mais de 60 mil garrafas PET retiradas do meio ambiente  nas praias do RN e CE.

“Os barcos são patenteados mas fornecemos a tecnologia para os pescadores fazerem uso e reprodução do conhecimento adquirido para uso comunitário. Decidimos dar continuidade às expedições por importantes rios brasileiros para divulgar o nosso trabalho e a importância do reaproveitamento e reciclagem do lixo doméstico”.

O casal mora no Rio Grande do Norte e mantém a OAK Soluções ambientais, empresa com sede em Natal montada para fabricação das embarcações. Eduardo Carvalho é paulistano, administrador de empresas, inventor das embarcações e diretor da empresa e Renata Maia, sou Mineira, psicóloga e a gestora dos projetos socioambientais.




Reféns e familiares são liberados e rebelião acaba após 26 horas em SE


Chega ao fim a rebelião no Complexo Penitenciário Advogado Jacinto Filho (Compajaf) após mais de 26 horas de motim. Alguns detentos já sentenciados foram transferidos para outras unidades prisionais de Sergipe no início da tarde deste domingo (18). Os quatro agentes que estavam reféns foram libertados, um deles foi solto no fim da manhã e os demais por volta das 13h.
“Prefiro não informar quantos foram transferidos nem para onde eles vão por questões de segurança. Todos os agentes reféns foram soltos, dois deles com ferimentos leves. Os familiares também foram liberados e nós estamos fazendo uma triagem, conferindo a documentação deles para que eles possam ir para as suas casas”, afirma o comandante-geral da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes. A transferência dos presos foi uma exigência dos rebelados, que também reivindicam melhores condições de tratamento e menos regras para a entrada das visitas.


Segundo Iunes, a rebelião começou 11h de sábado (17) e chegou ao fim por volta de 13h30 deste domingo (18). “Após a triagem dos familiares, os policiais vão entrar para fazer uma varredura no presídio e a contagem dos presos”, informa.
No total, 126 familiares entre crianças, mulheres e idosos, que estavam no Compajaf para visitação no sábado, só puderam deixar a unidade no fim da rebelião. “Os familiares não são considerados reféns apesar terem sido impedidos de sair porque muitos podem ter ficado para proteger os parentes presos”, explica Iunes.



Antiga fábrica de cimento é demolida no subúrbio do Rio


Uma antiga fábrica de cimento foi demolida, por volta das 7h, deste domingo (18), em Irajá, no Rio de Janeiro. A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que os bairros de Irajá, Cordovil e Parada de Lucas foram afetados com um esquema especial no trânsito. As alterações estavam programadas para durar até as 10h.

Os morados dos bairros afetados tiveram que deixar suas casas e receberam orientações da Defesa Civil.

A implosão foi acompanhada por agentes da Defesa Civil e assistentes sociais, que ajudaram a esclarecer dúvidas dos moradores.

A demolição da fábrica causou polêmica entre os moradores do bairro e de áreas vizinhas. Segundo eles, a prefeitura só teria avisado que ação aconteceria neste domingo com apenas quatro dias de antecedência.

Nesta manhã, a Defesa Civil vistoriou o local.




Hospital do centro de SP atende quase 60 feridos 
em Virada Cultural


A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo informou que realizou 59 atendimentos a pessoas feridas durante a Virada Cultural desde a meia noite deste domingo (18). Cinco sofreram ferimentos por arma de fogo e arma branca.

Uma das vítimas baleada é Ana Paula Gomes, de 40 anos, que recebeu um tiro na perna. Ela foi atingida quando estava na rua General Osório, no centro da cidade. O estado de saúde da paciente não é grave. O estado dos demais pacientes não foi divulgado.

Além disso, de acordo com a polícia, 51 pessoas foram detidas na madrugada do evento por tentativas de furtos e arrastões. Segundo a PM, 21 pessoas foram presas na Rua Barão de Tatuí, próximo ao metrô Santa Cecília, e as outras 30 no Largo São Bento.

De acordo com a polícia, duas pessoas foram esfaqueadas na região central, uma nas costas e outra no tórax. Um homem e uma mulher foram baleados na rua General Osório e foram levadas à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Trinta detidos foram abordados na rua São Bento, após um corre-corre – um deles, segundo a PM, estava com um revólver calibre 38. Ao notar a viatura, tentou fugir. Minutos depois, os policiais encontraram o rapaz na rua da Quitanda e o detiveram. Celulares e objetos diversos foram apreendidos. O caso foi encaminhado ao 1º DP.

Na praça Princesa Isabel, uma pessoa foi agredida após tentar reagir a uma tentativa de furto.








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