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Policiais e ativistas liberam 30 cães que sofriam maus-tratos no litoral


A Polícia Civil apreendeu cerca de 30 cães que sofriam maus-tratos em uma casa de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A apreensão foi realizada na tarde desta segunda-feira (27) após uma ONG do município ter recebido denúncias anônimas que relatavam as agressões contra os animais. A moradora da residência precisou comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos.
O resgate dos cachorros era um pedido antigo dos moradores da Rua Gilberto Amado, no bairro Ocian. A maioria dos animais, incluindo filhotes, era mantida dentro de gaiolas, em um quarto escuro e sem ventilação, por uma idosa de 80 anos. Segundo vizinhos, a mulher não alimentava os cães e forçava a procriação, para que pudesse comercializar ilegalmente os filhotes.

A limpeza do cômodo onde ficavam os cachorros também não era realizada adequadamente, razão pela qual muitos foram encontrados com a saúde debilitada. A operação foi feita pela Polícia Civil, em parceria com a Organização Fiscalizadora de Animais (OFA) de Praia Grande e a Coordenadoria de Proteção à Vida Animal (Codevida). Também houve a colaboração de moradores e de uma médica veterinária.


De acordo com a voluntária Karina Rocha da Silva, a ONG recebeu mais de 20 denúncias anônimas relatando os maus-tratos aos animais. Desde então, a OFA vem investigando o caso. “Pelas informações de vizinhos, soubemos que essa senhora veio da capital paulista e trouxe os animais. Com o tempo, começaram as reclamações de mau cheiro, latidos na madrugada e falta de comida para os cães. Ela está aqui há oito anos e todo mundo tentava denunciar, mas ninguém conseguia”, conta.

A ONG compareceu ao local para averiguar as denúncias e descobriu que a moradora não tem condições de criar os cachorros, e costumava comprar fiado a ração em estabelecimentos da região. A comercialização dos filhotes era sua fonte de renda. “Ela tem cães das raças pinscher, poodle, yorkshire e spitz alemão. Mas ela mistura muito, então acabam nascendo alguns com defeito e ela se desfaz. Os vizinhos ficam de olho no lixo dela”, relata a voluntária.
O pedreiro André Alexandre Parintas chegou a limpar o quarto onde a idosa guardava os animais algumas vezes. Ele presenciou as condições em que eram mantidos os bichos. Além disso, a moradora pedia para que ele ajudasse a cortar os rabos dos cães. “Eu segurava e ela cortava. Nem a linha que ela usava para a costura era apropriada, nem a agulha. Quando as pessoas começaram a fazer as denúncias, eu achei melhor contar tudo, porque dá dó”, afirma.


O rapaz também descreve outras situações envolvendo os cães, como o corte das orelhas e a indução ao cio das cadelas. “Quando ela cortava as orelhas, colocava uma fita por baixo para elas ficarem em pé. Ela também estimulava as cadelas com o dedo, para elas ficarem no cio e cruzarem logo”, narra o pedreiro.
A idosa cobrava altos valores pelos cães, que eram anunciados em uma página na internet. Um pinscher, por exemplo, poderia custar R$ 700. Ela foi presa em flagrante e levada até a Delegacia Sede do município, onde prestou esclarecimentos. Em seguida, foi liberada. O delegado Bruno Lázaro, que esteve à frente do caso, explica que ela responderá pelo crime em liberdade. “A moradora vai responder por crueldade aos animais. Será feito um auto de apreensão e nós vamos entrar em contato com a prefeitura, para que eles tomem as medidas necessárias. Ela foi presa em flagrante, mas não ficará presa, também por causa da idade”, diz.
Todos os animais foram resgatados e encaminhados também à delegacia, para o registro da ocorrência e a catalogação. O delegado não divulgou qual seria o destino dos cães, mas ressaltou que eles serão cuidados e preparados para a adoção.


Reintegração de posse tem confronto em área no limite entre SP e Diadema


Uma operação de reintegração de posse acompanhada pela Polícia Militar terminou em conflito entre policiais e moradores em um terreno no limite entre São Paulo e Diadema.
O local, que fica no bairro Mata Virgem, na Zona Sul, é uma área de proteção ambiental permanente, de acordo com a Prefeitura de São Paulo. No começo da tarde desta terça-feira (28), havia focos de incêndio. Policiais chegaram a jogar bombas de gás para afastar moradores que reagiam com pedradas contra os funcionários que cumpriam a reintegração de posse.
Por volta de 9h30 desta terça, a Polícia havia enviado seis viaturas para a Avenida Alda, onde fica o terreno, entre São Paulo e Diadema, para realizar a reintegração. A área pertence a prefeitura de São Paulo. Às 16h30,  cinco equipes permaneciam no local.
Viaturas da Guarda Civil Municipal e da Guarda Ambiental se juntaram a polícia para ajudar na operação. Os moradores se concentram na parte alta do terreno.

Mais de 400 famílias vivem no local. Depois de queimados os barracos, os tratores da prefeitura retirava os destroços. A área já havia sido invadida antes, mas a prefeitura tinha reintegrado por risco de desabamento.


MP denuncia Sabesp de captar mais água que o permitido do Alto Tietê


O Ministério Público (MP) entrou nesta terça-feira (28) com uma ação civil pública na Justiça contra o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e a Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp) alegando que o esgotamento do Sistema Alto Tietê foi causado por descumprimento dos limites de captação de água dos cinco reservatórios.
A capacidade do sistema nesta terça-feira é de 7,2 % para o fornecimento de água de 4,5 milhões de pessoas em Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá (parte), Mogi das Cruzes (bairros da Divisa), Santo André (parte) e Guarulhos (bairros dos Pimentas e Bonsucesso) e parte da Zona Leste de São Paulo.

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) pedem que o DAEE faça a revisão imediata da retirada da Sabesp, para que o Sistema Alto Tietê tenha, no mínimo, 10% do volume útil até 30 de abril de 2015, segundo informou o SPTV.
O MP relatou na ação judicial que a Sabesp tirou mais água que a outorga permitia (15 mil litros/segundo) e que, aliada à estiagem histórica registrada no estado, a capacidade de armazenamento do sistema foi afetada e prejudicou o abastecimento da Região Metropolitana. Já o DAEE é acusado de não fiscalizar a captação.
Na ação, a Promotoria afirma que a Sabesp, "contando com a anuência do DAEE, está fazendo a exploração do sistema de forma a buscar o seu integral esgotamento, aumentando as retiradas de água, sem se preocupar com a recarga do sistema, sem se preocupar em assegurar a manutenção do abastecimento em caso de provável extensão do período de seca".
Na mesma ação, o MP exige que a companhia só retire do sistema o que for autorizado, não dificulte a fiscalização, e promova a recuperação ambiental do sistema em, no máximo um ano. “Segundo os estudos técnicos de alguns professores que foram consultados, se não houver uma redução da captação do Sistema Alto Tietê, as cinco represas que o compõem se esvaziariam em meados do mês de novembro”, disse o promotor Ricardo Manuel Castro.

Em nota, a Sabesp afirmou que cumpre o que é determinado pelos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o DAEE. A companhia informou ainda que se colocou à disposição da Promotoria para colaborar no esclarecimento sobre a gestão do sistema.
Já o Departamento de Águas e Energia Elétrica defendeu que não há “superexploração” do manancial e que os volumes captados estão de acordo com a outorga concedida pelos órgãos reguladores. A autorização é de captação de 15 mil litros/segundo.







Shopping é evacuado na Ilha do Governador por causa de incêndio


Um incêndio atingiu a loja C&A no shopping Ilha Plaza, na Ilha do Governador, por volta das 13h40 desta terça-feira (28). De acordo com a assessoria dos bombeiros, o shopping foi evacuado por motivos de segurança. As chamas atingiram a parte administrativa da edificação, mas foram controladas.

Duas vítimas, identificadas como Josimara Nercier, 32 anos, e Deisiani da Silva, 27 anos, foram atendidas pela equipe de resgate e encaminhadas para a Coordenação de Emergência Regional (CER) da Ilha do Governador. Ainda segundo os Bombeiros, Maria da Silva, de 24 anos, e uma adolescente de 14 anos foram atendidas e liberadas no local.


A assessoria de imprensa da loja informou que a empresa está colaborando com as autoridades na apuração do ocorrido e, até o que o espaço seja liberado, a unidade continuará fechada. A assessoria disse ainda que uma de suas funcionárias foi atendida pela equipe de socorro local e encaminhada para o hospital. A C&A presta toda a assistência e a colaboradora passa bem.



Clínica é interditada após mulher morrer ao tentar aumentar o bumbum


A clínica estética onde a paciente Maria José Medrado de Souza Brandão, 39 anos, fez uma aplicação de hidrogel Aqualift, localizada no Setor Parque das Laranjeiras, em Goiânia, foi interditada, na tarde desta terça-feira (28), por tempo indeterminado. Segundo a Vigilância Sanitária Municipal, o estabelecimento não tinha a documentação necessária para funcionar. A Polícia Civil investiga o caso.
A mulher morreu em um hospital da capital, um dia após passar pelo procedimento realizado por uma suposta biomédica. "A clínica de estética se encontrava irregular porque não possuía alvará sanitário, necessário para a realização de procedimentos do tipo dos que foram realizados aqui. Por isso, foi feita a interdição da clínica", afirmou Dagoberto Costa, chefe da Divisão de Fiscalização em Saúde da Vigilância Sanitária.

Maria morreu na madrugada de sábado (25) com suspeita de embolia pulmonar, após ser internada no Hospital Jardim América. Segundo a família, ela tinha passado pelo mesmo procedimento duas semanas antes de morrer, mas não gostou do resultado e voltou para fazer uma correção. Na segunda aplicação, ela passou mal e acabou falecendo após ir para o hospital.
De acordo Dagoberto Costa, a clínica pertence a uma enfermeira, que estava no local, mas não quis falar com a imprensa. Além da interdição, ela também recebeu uma multa no valor de R$ 2 mil.


Aos fiscais, a mulher afirmou que alugou uma das quatro salas da clínica para que a suposta biomédica fizesse a aplicação. Pela diária, na última sexta-feira (24), dia em que foi realizado o procedimento, ela pagou R$ 250. Segundo Dagoberto, a dona da clínica disse que não sabia o que seria realizado, mas, mesmo assim, ela deve responder pela morte.
"A gente imagina que ela [enfermeira] não se atentou para o fato de ser um procedimento tão importante e que poderia causar tanto risco à saúde de paciente. Realmente, ela vai responder como corresponsável pelo procedimento, já que ela permitiu que o ele fosse realizado num espaço em que ela era responsável", pontuou.
A clínica funciona no local há cerca de um mês. Durante a vistoria, não foi encontrado nenhum material impróprio para o uso. O hidrogel, segundo a enfermeira informou à fiscalização, era levado pela própria profissional que efetuou a aplicação.
O chefe da Vigilância Sanitária explicou que a colocação da substância só pode ser feita em ambiente hospitalar sob a supervisão de um médico. "Deixo até um alerta à população. Para se submeter a esse procedimento, tem que procurar informações sobre ele", salientou.
O boletim de ocorrência foi registrado por familiares da vítima ainda no sábado, no 8º Distrito Policial de Goiânia. Na segunda-feira (27), o caso foi transferido à Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Porém, nesta terça-feira (28), a polícia informou que a morte será investigada pelo 17º Distrito Policial, que atua na área do Parque das Laranjeiras, onde fica situada a clínica.




Mulher que sobreviveu após ter faca cravada na cabeça está consciente


A mulher que teve uma faca cravada na cabeça pelo marido no município de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, segue internada no Hospital Regional da cidade na manhã desta terça-feira (28). De acordo com a unidade médica, a vítima está consciente, após cirurgia para retirada do objeto, mas os médicos ainda não sinalizam alta médica.

Conforme o hospital, a mulher está em estado de observação e ainda se recupera de duas facadas nas costas e uma na cabeça sofridas na noite de domingo (26).
O marido da vítima, que é apontado como autor do atentado, está detido no Presídio Advogado Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista. Conforme a PM, o casal teria se envolvido em uma briga em que o suspeito acusou a vítima de traição. Eles estavam juntos há 11 anos.

Crime
Após o crime, o suspeito foi espancado pelos vizinhos e encaminhado para a 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior, segundo informações da 78ª Companha Independente da Polícia Militar (CIPM).
Ainda segundo a polícia, o objeto que ficou preso ao crânio da vítima foi retirado durante uma cirurgia realizada no Hospital Regional da cidade.
Já o suspeito está custodiado no Presídio Nilton Gonçalves. "Ele foi penalizado por tentativa de homicídio no artigo 121, combinado com o artigo 14, inciso II", informa a delegada Decimária Cardoso Gonçalves, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM).





Ônibus é incendiado em Joinville e ataques chegam a 115 em SC


Um ônibus coletivo e duas vans foram incendiadas em Joinville, no Norte catarinense, entre o final da noite de segunda-feira (27) e a madrugada desta terça (28). Segundo a Polícia Militar, apenas o incêndio do coletivo está relacionado aos atentados no estado. Com essa ocorrência, o número de ataques no estado subiu para 115. Os outros crimes teriam sido motivados por vingança, informou a PM.

CIDADESNº DE ATAQUES
Agrolândia1
Araranguá2
Balneário Camboriú1
Balneário Piçarras1
Balneário Rincão1
Biguaçu1
Blumenau5
Camboriú3
Campos Novos2
Chapecó4
Criciúma4
Florianópolis20
Gaspar2
Governador Celso Ramos1
Guaramirim1
Imbituba1
Itajaí5
Itapema3
Ituporanga2
Joinville10
Lages4
Laguna3
Navegantes3
Palhoça11
Penha2
Rio do Sul2
São Bento do Sul1
São Francisco do Sul2
São José6
Tijucas2
Tubarão6
TOTAL115





MP denuncia Patrícia Moreira e mais três por injúria racial em jogo no RS


O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da Promotoria do Torcedor, denunciou nesta terça-feira (28) quatro torcedores que praticaram atos de injúria racial contra o goleiro Aranha, do Santos, em partida realizada na Arena do Grêmio, em 28 de agosto, pela Copa do Brasil. Entre eles, está a jovem Patrícia Moreira, flagrada por câmera de uma emissora de TV gritando a palavra "macaco". Além de Patrícia, estão nos documentos os nomes de Éder Braga, que é negro, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal.
Para que os quatro indiciados pela polícia há um mês fossem denunciados pelo Ministério Público, o goleiro Aranha teria de fazer uma representação formal contra os agressores. Entretanto, a Justiça entendeu que o registro de ocorrência feito um dia depois do fato bastaria para que o MP formalizasse a denúncia contra os torcedores. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial.
Na denúncia oferecida à Justiça, o Ministério Público pede a aplicação de medida cautelar proibindo imediatamente os denunciados de comparecerem a jogos do Grêmio. O promotor de Justiça José Seabra Mendes Júnior pediu que os torcedores se apresentem à polícia uma hora antes das partidas e que permaneçam na delegacia durante o desenrolar e até uma hora após serem encerradas. De acordo com a Justiça, no momento em que registrou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial.
A pena prevista por lei para os denunciados é de um a três anos de reclusão e multa. Caso aceitem o benefício de suspensão do processo, eles estarão proibidos, pelo prazo de um ano, de frequentarem estádios em todos os jogos do Grêmio como mandante ou visitante, devendo se apresentarem em delegacia indicada pela Justiça.







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