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Cúmplice de tortura no litoral mostra arrependimento: 'Errar é humano'


Além de Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, a Polícia Civil já identificou outras duas jovens que participaram do sequestro e tortura de uma adolescente em Praia Grande, no litoral de São Paulo. As identidades não foram divulgadas oficialmente, para não atrapalhar as investigações. No entanto, nas redes sociais, uma das cúmplices já demonstra arrependimento pelo seu envolvimento nas agressões




A tortura ocorreu após Elisângela suspeitar que a adolescente estava tendo um caso com o namorado dela. Um vídeo da agressão foi publicado na internet e teve grande repercussão.
Abaixo do desabafo da cúmplice, algumas amigas mostraram apoiar a jovem. “Estou orando por vc (sic)... Te amo amiga, tudo vai acabar bem. Confia em Deus e se apegue muito a Ele nesse momento... Tenha fé q (sic) isso tudo não passará de um pesadelo. Vc (sic) se arrependeu e é isso oq (sic) importa. Deus está contigo, não duvide disso”, escreveu uma amiga. “Minha best friend, só quem te conhece sabe a pessoa maravilhosa que vc e (sic), com um coração enorme. Tenha fé em Deus que tudo vai se resolver”, completa outra pessoa.




Motorista que trafegava em ciclovia é advertida por ciclista em São Paulo


Uma ciclista aparece advertindo (e desafiando) uma motorista que trafegava pela ciclovia da Alameda Barros, em Santa Cecília, em São Paulo. Em vídeo postado no Facebook e no Youtube, Sérgio Gonçalves, músico, de 28 anos, registrou o momento em que a ciclista decidiu confrontar o condutor do automóvel.
Um carro preto aparece parado antes da faixa de pedestres. Na sua frente, uma ciclista diz: “Não vou sair daqui, vou deixar a bicicleta aqui”. A mulher decide então deitar a bicicleta no chão e ir fotografar a motorista. Ao fazer isso, o carro dá ré e vai embora. A ciclista completa: “ou a gente aprende de um jeito, ou aprende de outro”. Ao sair, os pedestres que acompanham a cena vaiam a motorista do veículo.
O músico, que mora na região, estava indo para a casa de uma amiga por volta das 17h desta quarta-feira (1º) quando viu a cena e decidiu registrar. Segundo ele, a motorista teria saído do estacionamento de um supermercado na via e entrou na ciclovia, mesmo um carro tendo oferecido espaço para que ela entrasse nas faixas reservadas para autómoveis. Ele contou que enquanto a ciclista falava que não iria sair, a motorista do carro cruzava os braços.
Piauiense, Gonçalves está na capital paulista há dois anos e meio e conta ter aderido à bicicleta, mas ainda com receio. “Estou meio com medo, estou esperando as pessoas acostumarem. Não confio na educação do motorista, mas costumo andar sim”. O músico acredita que o sistema de transporte da cidade ainda é deficiente. “A cidade investe pouco em transporte. Cobra muito nas passagens, e deveria ter mais metrô, mas ônibus, mais tudo.”
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), circular em ciclovia/ciclofaixa é infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro, acarreta multa de R$574,62, e a
perda de sete ponto na carteira de motorista. Estacionar em ciclovia/ciclofaixa confere infração grave, com multa de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira de motorista.




'Não há pessoa mais amorosa', diz mulher de Abdelmassih em artigo


A mulher do ex-médico Roger Abdelmassih, Larissa Sacco Abdelmassih, afirmou em artigo publicado no jornal "Folha de S. Paulo" nesta quinta-feira (2) que está certa da inocência do marido e que "não há pessoa mais amorosa" que Roger.
"Como mulher dele, posso asseverar que não há pessoa mais amorosa e voltada a seu cônjuge. A preocupação desse homem com o futuro de sua família é incomensurável", disse no artigo.
Larissa Abdelmassih morava com Roger Abdelmassih no Paraguai. quando o ex-médico foi preso no dia 19 de agosto, em Assunção. A advogada tem 36 anos, é ex-procuradora da República e possui dois filhos com Roger.
O texto é publicado no dia em que o Tribunal de Justiça de São Paulo deve analisar um pedido da anulação do julgamento de 2010 em que Roger Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por 48 ataques sexuais a 37 mulheres.
A análise está prevista para esta quinta, segundo um grupo de vítimas que realizou ato na frente do prédio do Tribunal de Justiça, na Praça da Sé, na quarta-feira (1) pedindo que o julgamento não seja anulado e que o ex-médico continue preso.
Questionada, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que os pedidos relacionados a Abdelmassih correm em segredo de Justiça e que, por esse motivo, não  consegue dar detalhes. A defesa do ex-médico tampouco forneceu informações.








Falso médico suspeito de aborto no Rio tem 10 passagens pela polícia


O falso médico Carlos Augusto, suspeito de realizar aborto em Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos, que morreu e teve o corpo queimado e ocultado após o procedimento, já soma dez registros criminais na Policia Civil nos últimos seis anos. Oito deles seriam referentes a casos de aborto, incluindo o inquérito atual pela morte de Jandira. Em depoimento à Polícia Civil, Carlos Augusto afirmou ainda que trabalhava com Rosemere há cinco anos.
Segundo o delegado da 35a DP, em Campo Grande, Hilton Alonso, são quatro inquéritos pelo crime de aborto desde 2008, sendo que ele mesmo admite que exerce a medicina há cinco anos. Em outras quatro oportunidades, ele foi preso em flagrante quando clínicas de aborto clandestinas foram estouradas pela polícia.
Os outros dois registros são referentes ao exercício ilegal da medicina, em 2009, e um por falsa identidade em 2008. "Ele se apresentou na 20a DP para fazer um registro, e descobriram que ele não possuía registro no Conselho Regional de Medicina, então ele teve esse registro de falsa identidade", afirmou o delegado.





Tornado no DF derruba árvore sobre casa e deixa prejuízo de R$ 20 mil


O tornado que se formou nesta quarta-feira (1º) resultante de uma forte tempestade no Distrito Federal provocou a queda de uma árvore de aproximadamente 20 metros de altura do quintal de uma casa na QI 1 do Lago Sul, perto da região do Aeroporto JK. A árvore caiu sobre uma churrasqueira, atingiu o muro que divide o imóvel da casa vizinha e derrubou parte da parede de concreto da casa. O prejuízo estimado em apenas uma das residências é de R$ 20 mil.

O estudante Felipe Rocha conta que estava com dois amigos no pátio da casa quando observou uma ventania forte que levantou os papéis das mesas. "Antes de começar a chover veio um vento muito forte e começou a levar cadernos e livros, e a gente tentou segurar. De repente voou tudo para o chão. Depois, uma árvore começou a balançar muito e veio para o chão", diz. "A minha cachorrinha estava embaixo do [local]  da queda da árvore e conseguiu escapar na hora, mas ficou muito assustada."
Outras árvores menores caíram na sequência. O estudante conta que não sabia onde se proteger, já que dentro de casa haveria o risco de uma árvore atingir a estrutura do imóvel, e na rua temia a queda de postes. "Como estamos perto do aeroporto, foi a primeira coisa que eu pensei. Ainda bem que não tinha nenhum [avião] voando por perto na hora", diz.
O pai do estudante, Robson Rocha, disse que estava no trabalho quando recebeu um telefonema do filho falando sobre a queda da árvore. "Larguei tudo no serviço e vim para casa", diz. "Depois fomos até a casa do vizinho e encontramos o cachorro dele encolhido no canto da churrasqueira, imóvel, traumatizado. Levamos ele para nossa casa, onde ele ficou até melhorar."


Nesta quinta (2), funcionários usaram uma motoserra para remover o tronco de cima do muro que divide as duas residências. Dois contêineres ficaram cheios de galhos de árvores e madeira retiradas do quintal da família.
As casas pertencem ao Exército e, de acordo com Rocha, a Prefeitura Militar de Brasília vai pagar pelo prejuízo. A família afirma que o fornecimento de água foi interrompido por volta de 14h, e que, como a árvore partiu ao meio a tubulação da caixa d'água, a casa estava até o meio-dia desta quinta sem água. O imóvel também ficou sem energia até meia-noite e com goteiras.





Universitário teria assediado colega de faculdade e é preso em Caruaru, PE


Um universitário do curso de Direito foi preso suspeito de assédio sexual contra uma jovem de 19 anos. Eles estavam em frente à faculdade em que estudam, em Caruaru, no Agreste pernambucano. Segundo a Polícia Militar, o rapaz aparentava estar bêbado e teria puxado a garota pelos cabelos e tentado agarrá-la. Na abordagem, a PM informa que foi desacatada.
O rapaz tem 20 anos e confirma que estava alcoolizado. "Tomei uma lata de aguardente (...). E o que eu tenho são flashes na cabeça. Depois que eu saí [da faculdade], não lembro mais de nada. Não lembro [de ter abordado a estudante], sei nem quem era, não faço ideia, nem sei nem como era a roupa, o rosto, nada. O flash que eu tenho é que eu estava caído no chão, como se alguém tivesse me empurrado, tanto que tenho uns machucados aqui do lado, mas não lembro de ter tocado ninguém".

O caso foi registrado na terça-feira (30) à noite e ele diz estar arrependido. "Fugi do meu controle. Se eu fiz alguma coisa, não foi nada planejado, não foi nada por maldade, por sadismo. Eu estava totalmente fora de mim". Entretanto, a prisão ocorreu em flagrante, não há fiança e ele foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza.
O delegado Ícaro Schneider explica por que as ações estão mais severas. "A lei tipificou o crime de estupro de forma mais abrangente, então, alguns que estariam em outra lei, como o artigo 214 do Código Penal, agora estão abarcados no artigo 213. Não só a conjunção carnal, mas qualquer ato diverso à conjunção carnal, desde que não haja consentimento, pode ser considerado estupro".





Elevador de edifício em João Pessoa despenca e idosa morre no acidente


Uma idosa morreu na noite de quarta-feira (1º) depois que o elevador onde ela estava despencou do 2º andar em um prédio de três andares no Bessa, bairro nobre de João Pessoa. Segundo amigos da família, Maria do Socorro Fernandes de Oliveira, de 70 anos, tinha ido visitar o filho, que mora em um apartamento no prédio. Por volta das 12h, ela pegou o elevador sozinha para ir embora. O equipamento parecia normal, mas despencou com ela dentro.

A mulher sofreu fraturas expostas nas pernas e outros ferimentos e foi levada pelo Samu para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde deu entrada às 12h46. Porém, ela não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu às 19h. O corpo de Maria do Socorro está sendo velado e será enterrado em um cemitério particular da capital.

A família dela preferiu não dar entrevista, mas um amigo que mora perto do local do acidente falou com a TV Cabo Branco. “O filho ia descer com ela, mas ela disse ‘não, fique aí’. Quando ela entrou, o elevador torou. Uma mulher ativa, uma mulher que gostava de brincar, uma mulher que gostava de tudo, caminhava. Saúde, tinha pra dar e vender”, comentou o homem, que preferiu não ser identificado.





Deic confirma que ordem de ataques em SC partiu de penitenciária do RN


O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) confirmou que a ordem para a terceira onda de ataques em Santa Catarina foi dada por detentos catarinenses que foram transferidos para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil, a mensagem de ataques foi recebida por integrantes da facção criminosa do Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, e retransmitida para membros de todo o estado.
A Polícia Militar divulgou na manhã desta quinta-feira (2) que 52 ocorrências relacionadas aos ataques foram registradas desde sexta-feira (26). Dois suspeitos morreram em confronto e um agente penitenciário foi morto. No total, 21 suspeitos foram presos e oito adolescentes apreendidos. A PM registra casos como incêndios a ônibus, tiros contra bases de prédios da segurança pública, casas de policiais e viaturas.



O delegado responsável pela divisão de repressão ao crime organizado da Deic, Procópio Silveira Neto, confirma a ordem e a comunicação entre os presos de Mossoró e Santa Catarina. "Ocorre [a comunicação] porque em Mossoró é uma penitenciária padrão, uma penitenciária federal. Uma simples ordem pode ser dada por uma acompanhante íntima por voz. É impossível você conter", afirma. "[As ordens partiram] de Mossoró para São Pedro de Alcântara e daí se difundiram para rua", complementa.
De acordo com o Ministério da Justiça, "não há qualquer indício de contato direto entre os presos transferidos e os presos ou lideranças de organizações em Santa Catarina". Em nota, o órgão informou que continuará à disposição do estado para para dar apoio e suporte no enfrentamento ao crime organizado. O texto ressalta que as quatro unidades prisionais federais do país "observam estrito regime de segurança máxima". Indica ainda que em oito anos, desde que foram instituidas, "não foi registrada a apreensão de nenhum aparelho telefônico nas dependências das unidades", ressatou o órgão em nota.
Esta terceira onda de ataques, segundo a polícia, é coordenada pela mesma facção criminosa das duas anteriores. Em fevereiro de 2013, 37 homens, que estavam detidos em unidades prisionais catarinenses foram transeferidos para o Rio Grande do Norte e três para Porto Velho. Eles foram movidos na intenção de desarticular a facção criminosa que estava em atuação na segunda onda criminosa, entre 30 janeiro e 3 de março daquele ano.  Nesse período, ocorreram 114 atentados em 37 cidades catarinenses, segundo a PM. Antes, em 2012, ocorreu a primeira onda de atentados no estado, com 63 alvos de 18 a 11 de novembro.







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