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Dólar avança mais de 3% e volta a fechar acima de R$ 4





O dólar voltou a fechar acima de R$ 4 nesta segunda-feira (28), após ter encerrado a última semana cotado a R$ 3,9757, em meio a um quadro de aversão a risco nas praças internacionais, além de preocupações com a possibilidade de novos rebaixamentos da classificação de risco do Brasil.


O dólar encerrou a segunda-feira vendido a R$ 4,1095, em alta de 3,37%, depois de duas quedas diárias seguidas, na maior alta desde 21 de setembro de 2011 (+3,75%). Veja a cotação do dólar hoje
Já a Bovespa encerrou em queda pelo 7º dia, no menor nível em mais de 6 anos. O principal indicador da bolsa recuou 1,95%, aos 43.887 pontos.
O dólar ampliou o avanço na reta final do pregão após o diretor-geral da Fitch para o Brasil, Rafael Guedes, repetir que a perspectiva negativa atribuída à nota de crédito do país significa que a agência vê chance de mais de 50% de rebaixar o país nos próximos 12 a 18 meses, desta a Reuters.
No entanto, Guedes também sinalizou que a agência não deve retirar do Brasil o selo de bom pagador quando tomar sua decisão sobre a nota ao afirmar que, "historicamente", a Fitch não corta rating em dois degraus, o que seria necessário para retirar o grau de investimento. Atualmente, o Brasil está com a nota BBB na escala da agência. 
Nesta sessão, contribuiu também para a alta do dólar a aversão a risco nos mercados externos, com pressão sobre moedas emergentes como os pesos chileno e mexicano. Os mercados estão apreensivos com a possibilidade de o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevar os juros ainda neste ano.

Pesaram ainda preocupações com o crescimento econômico mundial, especialmente em relação à China e economias emergentes no geral, que vêm reduzindo o apetite por ativos de risco.



Veja a cotação do dólar ao longo do dia:

Às 9h05, alta de 0,04%, a R$ 3,9773
Às 9h10, alta de 0,66%, a R$ 4,0019
Às 9h20, alta de 0,83%, a R$ 4,0088
Às 9h50, alta de 0,44%, a R$ 3,993
Às 10h30, alta de 0,69%, a R$ 4,0032
Às 11h30, alta de R$ 1,51, a R$ 4,0358
Às 12h, alta de R$ 1,31%, a R$ 4,0279
Às 12h54, alta de 0,54%, a R$ 3,997
Às 13h24, alta de 0,69%, a R$ 4,0032
Às 14h09, alta de 1,39%, a R$ 4,0308.
Às 14h46, alta de 1,29%, a R$ 4,0272.
Às 15h13, alta de 1,64%, a R$ 4,0410.
Às 15h54, alta de 1,74%, a R$ 4,0449.


O dólar ultrapassou a cotação de R$ 4 pela primeira vez na história na semana passada, chegando a ser vendido a R$ 4,24, por preocupações com o ajuste fiscal no Brasil e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros do país.
Segundo a Reuters, agentes do mercado estariam testando a capacidade de atuação do Banco Central. Na quinta-feira passada, a moeda norte-americana chegou a renovar o recorde intradia, a quase R$ 4,25, mas anulou praticamente todo esse avanço, após o BC ter elevado suas intervenções no mercado de câmbio.
Só nas três sessões anteriores, o BC atuou dez vezes - incluindo leilões de swaps para rolagem-, mas nunca vendendo dólares das reservas internacionais no mercado à vista.
Neste pregão, a autoridade monetária apenas deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem em outubro. O BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil contratos e, com isso, rolou US$ 8,504 bilhões, ou cerca de 90%do lote total.
A atuação do BC tem vindo em conjunção com o Tesouro Nacional, que anunciou programa de leilões diários de venda e compra de títulos públicos. Na operação desta sessão, no entanto, não vendeu nem comprou papéis, impulsionando os juros futuros a uma forte alta.


No fim de semana, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo está "extremamente preocupado" com o fato de haver empresas com dívidas na moeda americana. Ela enfatizou, no entanto, que o Brasil tem "reservas suficientes".
"Foi importante o BC entrar porque o mercado estava descontrolado, mas o mercado vai continuar em viés de alta enquanto esses problemas políticos e econômicos continuarem no
Ele se referia ao quadro conturbado na política e na economia local, o que vem alimentando expectativas de que o Brasil pode perder seu selo de bom pagador com outras agências além da Standard & Poor's.






Shell encerra criticada exploração de petróleo no Ártico





A Royal Dutch Shell abandonou a busca por petróleo no Ártico depois de não conseguir encontrar volumes suficientes da commodity, em um movimento que vai apaziguar ambientalistas e acionistas que diziam que o projeto era muito caro e arriscado.

A Shell gastou cerca de US$ 7 bilhões na exploração de águas em torno do Alasca até o momento e disse que pode ter até mais US$ 4,1 bilhões em custos pela decisão de abandonar o Mar de Chukchi.
A fracassada campanha é o segundo revés da Shell no Ártico desde que a companhia interrompeu a exploração por três anos, em 2012, quando uma enorme sonda quebrou na região.
Ativistas ambientais e acionistas também pressionavam a Shell a abandonar as perfurações no Ártico. Alguns se preocupam com os efeitos de eventuais derramamentos de óleo sobre espécies protegidas, enquanto outros queixam-se dos custos, depois de os preços do petróleo terem caído mais que pela metade desde o último ano.
"A Shell achou indícios de óleo e gás, mas estes não são suficientes para garantir uma exploração adicional", disse a petroleira em comunicado nesta segunda-feira.
A companhia disse que a decisão de retirar-se da área reflete os resultados ruins do poço de exploração Burger J, os altos custos do projeto e a imprevisível regulamentação ambiental federal na área ao redor do Alasca.
"Todo o episódio foi um erro muito custoso para a companhia, tanto financeiramente quanto em reputação", disseram analistas do Deutsche Bank, que estimam que o projeto de exploração da Shell no Ártico pode custar à companhia cerca de US$ 9 bilhões.
A Shell disse que o projeto no Alasca estava avaliado em cerca de US$ 3 bilhões em seu balanço, e possuía US$ 1,1 bilhão em obrigações contratuais ainda a serem cumpridas. A companhia disse que irá apresentar uma atualização sobre o custo com baixas contábeis nos resultados do terceiro trimestre.







Raúl Castro pede fim do embargo contra Cuba na assembleia da ONU




O presidente de Cuba Raúl Castro fez nesta segunda-feira (28) seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, um discurso breve (menos de 20 minutos), mas ainda assim histórico, pelo momento de reaproximação com os EUA.

Apesar do bom momento entre Washington e Havana, o mandatário cubano pediu o fim do embargo contra a ilha e "alfinetou" os americanos na questão de Porto Rico, pedindo sua independência do que chamou de dominação colonial -- os portorriquenhos atualmente são uma espécie de território dos EUA.

Em julho, EUA e Cuba retomaram suas relações diplomáticas e abriram embaixadas nos respectivos territórios. No entanto, o embargo econômico ainda vigora e seu fim depende da aprovação do Congresso dos EUA. Nesta segunda mais cedo, o presidente americano Barack Obama também defendeu o levantamento do bloqueio.
"Depois de 56 anos, as relações diplomáticas foram restabelecidas entre Cuba e os EUA", diss Raúl Castro. "Agora se dá início a um longo e complexo processo até à normalização das relações. Isso será alcançado quando se coloque fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro; se devolva à Cuba o território ocupado ilegalmente na base naval de Guantánamo; se acabe com as transmissões de rádio e televisão e o programa de subversão e desestabilização contra a ilha; e se compense nosso povo pelos danos humanos e econômicos que ainda sofre".

Castro também lembrou que 188 países apoiaram o fim do embargo diante da ONU. "Continuaremos apresentando o projeto de resolução pela necessidade de romper o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba”, disse Castro.
Castro também citou a presidente Dilma: "Reiteramos nosso apoio solidário à presidenta Dilma Rousseff e ao povo do Brasil na defesa de suas importantes conquistas sociais e da estabilidade do país".

Sobre a crise migratória internacional, o cubano disse que a Europa tem responsabilidade e precisa assumi-la: “A União Europeia deve assumir de maneira plena e imediata suas responsabilidades pela crise humanitária que ajudou a gerar.”
Para Castro, o povo sírio "é capaz de resolver por si mesmo" os seus problemas e criticou as “intervenções externas” no país. “Renovamos nossa confiança em que o povo sírio é capaz de resolver por si mesmo suas diferenças", disse.

Ao encerrar o seu discurso, Raúl citou o irmão Fidel Castro, ex-dirigente da ilha, que disse que se deve combater a fome, as doenças, a pobreza e a destruição dos meios naturais com urgência antes que seja muito tarde.

















Tempestade Monty deixa 200 mil estudantes sem aulas



Autoridades mexicanas suspenderam nesta segunda-feira (28) as aulas de 200 mil alunos do estado de Guerrero (sul) pela proximidade da tempestade tropical Marty, que está praticamente estacionada em frente ao porto turístico de Acapulco.
As aulas foram suspensas, incluído as do ensino superior, em Acapulco e em municípios da Costa Grande e da Serra de Guerrero, disse à AFP uma fonte da secretaria de Educação estatal.
A tempestade "está praticamente estacionada" nas costas do Pacífico, o que aumenta a periculosidade pela quantidade de chuva que pode gerar, disse o gerente de meteorologia do Serviço Meteorológico Nacional (SMN), Alberto Hernández.
Marty "é quase um furação que teve uma trajetória errática e está se aproximando cada vez mais do território nacional", explicou Hernández, precisando que o fenômeno "está gerando uma grande quantidade de chuva", especialmente em Guerrero.
Por isso, o SMN estabeleceu uma "zona de prevenção" desde Tecpan de Galeana, Guerrero, até Lázaro Cárdenas, Michoacán (oeste).
A tempestade Marty, que provocou chuvas no sul e centro do país nesta segunda-feira, se localizava por volta das 15h (de Brasília) a 225 quilômetros ao sudoeste de Zihuatanejo e a 340 quilômetros ao oeste-sudoeste de Acapulco.
O fenômeno se deslocava para o norte a uma velocidade de 6 km/h com ventos máximos sustentados de 110 km/h e rajadas de 140 km/h, informou o SMN em seu último relatório.
Guerrero foi duramente atingido em 2013 pelos furacões Ingrid e Manuel, que chegaram pelo Pacífico e o Atlântico de forma simultânea, deixando 157 mortos e pelo menos 1,7 milhões de danificados.










Estátua de missionário canonizado pelo papa é vandalizada na Califórnia





Vândalos derrubaram uma estátua de Junípero Serra, que foi canonizado na semana passada pelo papa Francisco, e jogaram tinta em lápides e paredes da missão católica da cidade norte-americana de Carmel, na Califórnia, onde o polêmico frei espanhol do século 18 está enterrado, informou a missão.
No domingo (27), a Missão Basílica de Carmel declarou em um comunicado que o ato de vandalismo foi descoberto por funcionários dentro do pátio de entrada e que ocorreu no dia anterior.
O canal de televisão local KSBW-TV exibiu imagens da estátua caída de Serra, coberta de tinta verde e com as palavras “santo do genocídio” riscadas na base em que estava.
“Aparentemente uma pessoa (ou pessoas) entrou à força, atirou tinta e derrubou a estátua de São Serra no pátio e outras estátuas históricas em exibição”, disse a Missão de Carmel no Facebook, acrescentando que os funcionários e a polícia estão investigando.





“Rogamos para que as pessoas que fizeram isso assumam a responsabilidade por suas ações nesta propriedade sagrada e que busquem a reconciliação”, afirma o comunicado.
A canonização de Serra foi a primeira realizada por um papa nos Estados Unidos.
Durante uma visita à América Latina no meio do ano, Francisco afirmou que “muitos pecados graves” foram cometidos contra os povos indígenas da América do Norte em nome de Deus, mas na semana passada insistiu que Serra saiu em defesa dos habitantes de suas missões.












Presidente argentina publica foto com Fidel em sua recente viagem a Cuba






A presidente argentina Cristina Kirchner publicou nesta segunda-feira (28) uma foto junto ao líder cubano Fidel Castro, tirada durante sua recente visita a Havana, onde assistiu a missa do Papa Francisco na Praça da Revolução no domingo da semana passada.
"Aqui com Dalia, sua companheira. Apesar de não saírem na foto, estavam seus filhos e neto, como sempre quando me recebe", tuituou Kirchner para explicar a foto na qual é vista conversando com Fidel Castro e sua esposa.
Segundo outro tuíte, a foto foi entregue pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, no domingo, quando se reencontraram em Nova York, já que ambos participam nesta segunda na Assembleia Geral da ONU.










Polícia alemã encontra viva mulher 'morta' há 31 anos




A polícia alemã afirmou ter encontrado uma mulher que desapareceu em 1984 e, que depois de uma caçada a seu suposto assassino, foi dada como morta.
A mulher foi encontrada viva e bem, morando em Düsseldorf, na Alemanha.
Petra Pazsitka, então com 24 anos, foi declarada morta cinco anos após ter desaparecido da residência estudantil onde vivia à época que cursava Ciências da Computação.
Na época, um homem condenado por assassinar uma adolescente acabou confessando ter matado Petra.
No entanto, durante uma investigação em um caso de roubo, a polícia acabou se deparando com uma mulher de 55 anos que não tinha documentos.
Ela disse aos policiais que vivia com uma identidade falsa e, após ser interrogada, acabou revelando seu nome verdadeiro.




Nos anos 1980, o desaparecimento de Petra ganhou destaque na imprensa do país e chegou a ser tema de um programa criminal alemão chamado Aktenzeichen XY.
Um porta-voz da polícia de Brauschweig, no norte do país, disse que Petra não quer retomar o contato com a família.
"Ela disse pouco sobre seu passado e sobre por que desapareceu. Disse apenas que era isso o que queria", afirmou o porta-voz Joachim Grande.
Ele afirmou ainda que a mãe e o irmão de Petra "ficaram absolutamente chocados" ao descobrirem que ela estava viva.
A família de Petra demonstrou interesse em entrar em contato, mas, segundo a imprensa alemã, ela não tem a intenção de fazer isso.











Venezuela permitirá volta de colombianos deportados



O governo venezuelano se comprometeu com a Unasul que vai permitir o retorno das centenas de colombianos deportados desde agosto para que regularizem sua situação migratória, anunciou nesta segunda-feira (28) o organismo regional.

"A União de Nações Sul-americanas (Unasul) e o Governo da República Bolivariana da Venezuela concordaram que os cidadãos colombianos deportados durante a crise de fronteira entre ambos os países, que desejem regularizar sua situação na Venezuela e voltar para esse país, podem fazer isso com a ajuda deste governo", assinala um comunicado difundido em Nova York, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

O compromisso foi selado pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pelo secretário-geral da Unasul, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, durante reunião em Nova York à margem do fórum mundial, acrescentou o comunicado.
A Venezuela deportou pelo menos 1.532 colombianos e outros 18.377 retornaram ao seu país por medo de serem expulsos, segundo cifras das Nações Unidas, após um ataque contra uma patrulha militar venezuelana que deixou quatro feridos em 19 de agosto passado na cidade de San Antonio del Táchira (leste).
Maduro atribuiu este atentado a paramilitares colombianos ligados ao tráfico de drogas e ao contrabando de mercadorias venezuelanas para a Colômbia, razão pela qual ordenou o fechamento de trechos da fronteira e declarou estado de exceção em 23 municípios, dos quais 16 se situam na linha de fronteira de 2.219 km.


A partir do êxodo de colombianos, muitos dos quais fugiram com seus pertences nas costas cruzando rios e estradas de terra, a Colômbia denunciou "um drama humanitário", agravado segundo Bogotá por violações dos direitos humanos por parte de autoridades venezuelanas.
Caracas rechaçou esta colocação, assim como denúncias de Bogotá - avalizadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) - de que as expulsões separaram famílias.
Esta situação desencadeou uma crise diplomática em meio à qual os dois países chamaram a consultas a seus embaixadores.
Na semana passada os dois países concordaram em restabelecer o diálogo diplomático e a "normalização progressiva" da fronteira, ao término de um encontro em Quito, no Equador, dos presidentes Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos.










Papa diz que quem acoberta pedofilia na Igreja 'é culpado'





O papa Francisco voltou nesta segunda-feira (28) a denunciar o comportamento daqueles, "incluindo alguns bispos", que são "culpados" de ter acobertado crimes de pedofilia na Igreja.
"Nós não podemos encobrir" atos de padres pedófilos e "aqueles que os acobertam são culpados, incluindo alguns bispos", ressaltou o Papa em uma coletiva de imprensa no avião que o trouxe dos Estados Unidos.


"Os abusos sexuais ocorrem em toda parte: no ambiente doméstico, vizinhança, escolas, recintos desportivos", lembrou o pontífice argentino.
"Mas quando um padre comete um abuso, é muito grave, porque o seu objetivo é fazer a criança crescer, no amor de Deus, em direção à maturidade emocional, para o bem", acrescentou.
Domingo, na Filadélfia, o Papa recebeu vítimas de atos de pedofilia e declarou aos bispos americanos: "Deus chora. Os crimes e pecados de abusos sexuais de crianças não devem continuar a ser mantidos em segredo" e os responsáveis "vão responder por seus atos".
"Eu falei duramente", disse então no avião.

Dias antes, em Washington, ele atraiu a ira de organizações de vítimas por expressar sua "compaixão" para com os bispos americanos.
"Eu falava a todos os bispos dos Estados Unidos e senti a necessidade de expressar a minha compaixão por uma coisa horrível: muitos deles sofreram, eles não sabiam", explicou.
No entanto, ele disse compreender aqueles que não querem perdoar: "Uma vez, uma mulher me disse: 'Quando minha mãe descobriu que eu tinha sido abusada, ela blasfemou contra Deus, ela perdeu a fé e morreu ateia".
"Eu entendo esta mulher, e Deus, que é melhor, compreende também. Tenho certeza de que Deus a acolheu. Porque o que foi destruído foi a sua própria carne, a carne de sua filha. Eu não julgo alguém que não pode perdoar", declarou.

O escândalo dos padres pedófilos contribuiu grandemente para desacreditar a Igreja Católica. Os casos envolvendo dezenas de milhares de crianças revelados ocorreram, essencialmente, entre os anos 1960-1980.
Dezenas de bispos também se recusaram a ouvir as queixas das vítimas e protegeram os padres acusados.
No início de junho, o Vaticano criou uma nova instância para julgar os bispos que são culpados de acobertar padres pedófilos.











Transgênero sofre perseguição depois de fazer alistamento militar em SP




Uma jovem transgênero de 17 anos denunciou ter sido alvo de uma perseguição de militares depois de comparecer ao Exército para resolver questões referentes ao alistamento militar. O caso aconteceu na última quarta-feira (23), em São Paulo, onde Marianna Lively mora.


"Me trataram normalmente, sem preconceito e com educação. Porém, no mesmo dia quando era 14h começaram algumas ligações estranhas em minha residência, pessoas desconhecidas do RJ, SP, Brasília e Ceará, procuravam por David (meu nome de registro)", escreveu em um desabafo publicado no Facebook.

A jovem conta que essas pessoas desconhecidas que ligavam para sua casa, caçoavam dela por ser trans, outras diziam terem gostado dela e queriam manter contato, além disso, Marianna foi avisada por uma amiga que mora em São Paulo, que suas fotos estavam circulando por redes sociais e aplicativos de mensagens.




Foi nesse momento que ela teve a dimensão do que estava acontecendo. Pelas fotos que a amiga mandou, Marianna concluiu que foi o soldado que a atendeu nas dependências do quartel quem tirou as fotos e viralizou o caso.

No dia seguinte, a jovem resolveu pedir esclarecimentos sobre o caso na base militar onde havia feito o alistamento.

O capitão admitiu o acontecido, pediu desculpas pelo transtorno e prometeu punir o responsável. Como conselho, sugeriu que a garota "trocasse o número do telefone".

Insegura, Marianna prestou queixa na delegacia, mas foi advertida pelo delegado que não teria muito o que se fazer, uma vez que o ocorrido foi dentro de uma unidade militar e ela teria que procurar a Polícia do Exército.

Revoltada, a jovem escreveu sobre o caso no Facebook e se disse disposta a ir até a última instância para esclarecer essa questão.

"Não deixarei passar batido, pois não quero que outras pessoas passem pelo mesmo, ou até pior", escreveu. Até o momento a assessoria do Exército não se pronunciou.






Vítimas de pintor que escondia ossos eram homossexuais, segundo polícia





O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, preso na sexta-feira (25) suspeito da morte de um jovem de 21 anos já cumpriu pena por dois homicídios, segundo a polícia civil. Na casa dele, no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, além do corpo de Carlos Neto Alves Júnior, a polícia encontrou o cadáver ou restos mortais de pelo menos outras três pessoas que ainda não foram identificadas.


Oliveira está preso temporariamente no 77º Distrito Policial, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Segundo policiais que fizeram a sua prisão, o pintor confessou ter matado Carlos Júnior, também conhecido por Mudinho, mas não havia se pronunciado sobre as outras vítimas. Ele apenas afirmou que um crânio humano encontrado em sua casa foi pego em um cemitério.
Carlos era homossexual e estava aposentado por conta de uma surdez de nascença. De acordo com o delegado Édilzo Correia de Lima, a polícia trabalha com a hipótese de que uma moradora da região, também homossexual e que já está desaparecida há meses, seja uma das outras vítimas encontradas na residência.
O delegado ressaltou, no entanto, que tanto Júnior quanto a mulher desaparecida eram usuários de drogas. Para ele, o fato de ambos serem homossexuais pode mascarar a real motivação do crime, que ainda não foi esclarecida.






Além disso, familiares de uma mulher desaparecida encontraram, por conta própria, nesta segunda-feira, novos restos mortais na casa do pintor. A estudante carioca Renata Christiana Pedrosa Moreira, de 33 anos, desapareceu em janeiro deste ano. Ela morava com uma companheira em um apartamento também na região do Jabaquara. Usuária de drogas, costumava comprar entorpecentes para consumo próprio na favela onde o pintor vivia. Os dois, no entanto, não se conheciam, garante a família.


Desde o desaparecimento da filha, Maria de Fátima Pedrosa começou o que classificou como "trabalho de detetive" ao lado da nora. Juntas, elas deram início a uma grande busca em paralelo às ações da polícia. Como o último registro do GPS do celular de Renata apontava para a região da favela, elas decidiram concentrar os esforços na área.
Cansada de esperar pelo trabalho da polícia que, segundo ela, afirmava que Renata estava viciada em crack e morando na rua, na manhã desta segunda-feira (28), ela e a nora compraram uma pá e decidiram entrar na casa do pintor para ver se encontravam alguma pista ou pertence da estudante.
Utilizando a ferramenta e também as próprias mãos, elas cavaram e vasculharam a residência até encontrar objetos, como calcinha e meias, e também restos mortais. Nenhum dos itens, no entanto, foi reconhecido pelos familiares como de Renata.


"Só vou acreditar [que a filha está entre as vítimas] se eu vir alguma coisa dela, ou o DNA, que ainda vai ser feito. Se eu vir o celular ou alguma joia que ela estava... Qualquer coisa assim. Até que me provem o contrário. O que escavamos foi pele, ossos de algum tempo. Nada que provasse que minha filha estava ali", afirmou Maria de Fátima.


O assassinato ocorreu na noite da última quarta-feira (23) na residência do pintor, localizada na Rua Professor Francisco Emídio da Fonseca. Segundo a polícia, o pintor confessou ser o responsável pela morte e se entregou após um telefonema da mãe dele.
A polícia chegou ao imóvel após uma denúncia e localizou o corpo de Júnior enterrado em um cômodo da casa. A mãe do acusado, que mora em frente, informou ter visto a vítima e o filho entrarem juntos no imóvel. Segundo ela, o pintor saiu da residência na manhã de sexta e não voltou mais. A pedido dos policiais, a mãe e a irmã do suspeito ligaram para ele e o homem decidiu se entregar, segundo o boletim de ocorrência.


Em depoimento, o suspeito disse que Júnior entrou em sua casa com uma faca na mão na companhia de outro rapaz. Segundo ele, após uma discussão, a vítima o esfaqueou no braço, ele conseguiu tomar a faca de Júnior e começou a golpeá-lo. O rapaz que estava com o jovem fugiu durante a briga, de acordo com a versão do suspeito.


Ao perceber que a vítima estava morta, o pintor afirmou ter se desesperado e decidido enterrar o corpo. Ao realizar a perícia no imóvel por causa do assassinato, foram localizados três cadáveres e uma ossada. As outras vítimas não haviam sido identificadas até este domingo.
A Polícia Militar achou também roupas manchadas de sangue, uma faca, um soco inglês, e um celular, que foi reconhecido por uma manicure de 33 anos como sendo de sua irmã, que está desaparecida. Segundo ela, o boletim de ocorrência ainda não havia sido registrado.
Por estar com ferimentos no braço e na perna direita, o pintor foi encaminhado ao Hospital São Paulo, onde foi medicado antes de ser levado à delegacia. A perícia foi realizada e
todo o material encontrado no imóvel, apreendido. O caso foi registrado no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino.





Chuva de granizo destrói plantações e causa prejuízo de R$ 15 mi em SP






As plantações de banana da cidade de Sete Barras, que fica na região do Vale do Ribeira, a principal região produtora de banana do Brasil, foram destruídas por uma forte chuva de granizo na noite deste domingo (17). Os agricultores estimam que o prejuízo possa chegar a R$ 15 milhões e que a safra da banana deverá ser atrasada.
A forte chuva e as pedras de granizo caíram na área rural da cidade entre às 22h e 23h. De acordo com o presidente do Sindicato Rural do Vale do Ribeira, Jeferson Magario, 1.500 hectares de área de plantação de banana foram destruídos. Segundo os produtores, essa área é equivalente a cerca de 1.600 campos de futebol.

“Realmente causou um prejuízo muito grande. Cada produtor tem uma média de 20 hectares. Foram mais ou menos 75 famílias atingidas. Umas mais e outras menos”, calcula Magario. Segundo ele, a banana é muito sensível a chuva e ao granizo, o que deixa a fruta com machucados e mais escura. Algumas casas também foram destelhadas na área rural.




O período é de entressafra da banana, quando os produtores aproveitam para investir em adubos e fertilizantes para a preparação do solo. Eles continuam colhendo a fruta, mas em menor quantidade nessa época. A banana é a principal fonte de renda da maioria dos municípios da região, que tem 40 mil hectares da fruta, o que equivale a quase nove milhões de pés.


Segundo o sindicato, a caixa com 15 quilos de banana nanica é vendida no Vale do Ribeira a R$ 15, ou seja, por R$ 1 o quilo. De acordo com Magario, cada hectar geralmente rende para o produtor cerca de R$ 10 mil. Por isso, a previsão é que o prejuízo dos agricultores chegue a um total de R$ 15 milhões.
“O produtor investiu para que ela pudesse ser vendida a R$ 1 o quilo. Ele terá que investir para poder recuperar a área e voltar a produzir como antes. A safra da banana nanica, que foi a mais atingida, acontece em janeiro e março. Vai atrasar essa colheita. Se conseguir colher, será para o mês de abril ou maio, além do investimento no solo que foi perdido. A maior parte da safra vai para a Grande São Paulo”, explica.

O Sindicato Rural do Vale do Ribeira e a Associação de Bananicultores do Vale do Ribeira irão fazer um levantamento minucioso e registrar o real prejuízo. Muitas famílias têm empréstimos nos bancos e tentarão renegociar as dívidas. A intenção é pedir a ajuda da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo para auxiliar os agricultores durante esse período.




Bebê é resgatado após ser achado dentro de caixa de papelão em SP




Um bebê recém-nascido foi encontrado dentro de uma caixa de papelão em uma rua de Bertioga, no litoral de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (28). A criança, do sexo masculino, foi resgatada por um casal que chegava em casa e notou que havia algo se movendo dentro do objeto. A criança foi acolhida, recebeu atendimento médico, e não corre risco de morrer.
O bebê foi achado quando Cristiane Jesus de Oliveira, de 34 anos, chegava em casa nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira. "Notei a caixa no meu portão e achei muito estranho. Resolvi olhar e, quando me aproximei do objeto, verifiquei que o bebê, do sexo masculino, estava dentro da caixa, abandonado", conta.


Cristiane lembra que, assim que viu a criança, correu para dentro de casa e avisou o marido. Já com o bebê abrigado, o casal entrou em contato com a Delegacia Sede da cidade e com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). "O bebê precisou passar por vários exames mas nada de mais grave foi constatado. Fiquei muito emocionada. Graças a Deus ele veio parar na minha porta e está bem", comemora Cristiane.
De acordo com informações do Conselheiro Tutelar que cuida do caso, Enéias Santos da Silva, o bebê passa bem e não apresenta nenhum sinal de doença. Agora, a criança deverá se recuperar antes do seu destino ser definido. “A Polícia Civil vai fazer todo o trabalho de investigação. Já o Conselho Tutelar vai acionar o órgão de Justiça para que a criança, assim que receba alta, seja entregue a um abrigo, caso a família não seja encontrada”, explica


O casal que encontrou a criança, que não tem filhos e no momento não pode adotar o bebê, espera que ele encontre um novo lar o mais rápido possível. “Eu desejo que ele seja amado, que encontre uma mãe que possa dar muito carinho e amor para ele”, finaliza Cristiane.











Polícia detém 14 suspeitos de torturar e matar PM de UPP em Nova Iguaçu




Uma força tarefa dos batalhões da Polícia Militar de Caxias e Mesquita, na Baixada Fluminense, realizada na tarde desta segunda-feira (28) apreendeu seis menores e deteve oito adultos suspeitos de envolvimento no assassinato do policial militar Bruno Rodrigues Pereira. Ele foi encontrado morto na madrugada dentro comunidade Dom Bosco, em Nova Iguaçu, e, segundo a polícia, há indícios de que ele tenha sido torturado.
Os suspeitos foram detidos nas comunidades Dom Bosco, Lagoinha e Campo Belo, em Nova Iguaçu. Com eles foram apreendidas drogas, munição, armas e rádios transmissores. Além disso, a carteira funcional do PM também foi encontrada com um dos suspeitos.


Bruno trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Formiga, na Tijuca. Ele saiu da UPP e foi visitar um irmão. Mas Bruno foi parado por bandidos que descobriram que ele trabalhava na PM.
Conforme informou o RJTV, Bruno foi torturado antes de ser morto. De acordo com a polícia, há indícios de que ele tenha sido amarrado a um carro e arrastado pelas ruas da favela.
Parentes e amigos de Bruno estiveram num cartório para dar entrada na certidão de óbito. Mas preferiram não gravar entrevista.
O irmão dele já prestou depoimento e disse à polícia que Bruno fez contato pela última vez às 23h do domingo. Eles tinham marcado um encontro na Estrada de Madureira, uma importante via de Nova Iguaçu. A partir das 23h30, Bruno não atendeu a ligação do irmão.


Quinze minutos depois, o irmão viu o carro de Bruno passar em alta velocidade, com o porta-malas aberto. O irmão suspeita que o corpo de Bruno já estivesse na mala.
À meia-noite, quando caminhava para o ponto de encontro, o irmão do policial foi parado por traficantes que jogaram no chão a farda, a pistola e os documentos do PM. O corpo foi encontrado de madrugada numa comunidade vizinha. Até a noite desta segunda-feira, o carro de Bruno não havia sido localizado.










Operários resgatados em situação de escravidão no CE dormiam em curral



Trinta e quatro trabalhadores em situação análoga à de escravo foram resgatados em Ibiapinae Pentecoste, no interior do Ceará, em operações realizadas por fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Cinco deles eram abrigados em curral de gado de uma fazenda, "sem as mínimas condições de higiene em situação que afronta a dignidade do ser humano".
Segundo o Ministério do Trabalho, os trabalhadores resgatados em Ibiapina foram aliciados no Rio Grande do Norte, transportados clandestinamente para o município cearense, para trabalhar na construção de casas do Programa Minha Casa Minha vida, do Governo Federal. Eles foram alojados nas casas que estavam sendo construídas, sem instalações sanitárias, sem energia elétrica e água encanada. Além disso, a empresa contratante não fornecia alimentação regularmente.






Os trabalhadores saíram das cidades de Passa e Fica, Goianinha e Canguaretama, todas no Rio Grande do Norte (RN), em 6 de setembro. Dezenove deles foram transportados em uma van e os demais em um caminhão. Parte dos trabalhadores viajaram na caçamba do caminhão junto com parte do material de construção. Nenhum dos  trabalhadores tinha Carteira de Trabalho assinada e não receberam equipamento de proteção individual. Ainda conforme a denúncia, ficou comprovado jornada de trabalho excessiva e um intervalo de apenas 30 minutos para refeição e descanso.


A fiscalização do trabalho exigiu a imediata suspensão das atividades através de Termo de Embargo Total da obra e o pagamento das verbas rescisórias de todos os trabalhadores. Após o pagamento, previsto para ocorrer nesta segunda-feira (28), os trabalhadores retornarão para as cidades de origem em ônibus de linha, tudo custeado pela empresa infratora. Foram lavrados 30 autos de infração pelo descumprimento das normas trabalhistas.
A segunda operação que flagrou trabalhadores submetidos a situação de trabalho análoga à escravidão ocorreu em 24 de setembro, em uma fazenda produtora de coco na zona rural de Pentecoste. Segundo a denúnica, 10 trabalhadores estavam alojados em condições degradantes. Os demais estavam em uma casa de alvenaria. Em nenhum desses locais, segundo a Fiscalização do Trabalho, havia instalações sanitárias, água potável e fequipamentos de proteção individual.
Os trabalhadores estavam sem registro, não tinham direito a férias, nem recebiam 13º salário. O pagamento dos direitos trabalhistas está previsto para  quinta-feira (1º), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), em Fortaleza. De acordo com os fiscais, esses últimos flagrantes chamaram atenção pelas atividades da construção civil e da produção e do cultivo de coco que nunca tinham sido flagradas no Ceará.










Homem diz ser dono de área da UnB do Gama e constrói cerca particular




Uma cerca particular começou a ser construída em uma área dentro do campus da Universidade de Brasília (UnB) no Gama, a mando de um homem que diz ter comprado o terreno em 2000. Em entrevista na tarde desta segunda (28), o suposto proprietário, que se identificou como Orcalino Enéias, afirmou que pediu à Justiça uma ordem de despejo da universidade. Ele não permitiu que fossem feitas cópias dos documentos apresentados.


Em nota, a Terracap afirmou que a área é pública e foi cedida oficialmente à UnB. A Agefis não informou o que vai ser feito com a cerca.

O diretor do campus, Alessandro Borges, se disse surpreso com a obra. "O terreno foi doado à UnB, teve um termo de doação do governo do DF, via Terracap. Temos toda a documentação desse terreno, mesmo porque quando você faz uma obra pública você precisa ter toda a documentação. Estamos tranquilos com relação a isso."
Várias árvores foram arrancadas para a construção da cerca. As pessoas que se dizem donas do terreno fizeram a base de concreto, jogaram cimento no chão e ainda colocaram uma placa que indica que o espaço é propriedade particular. "A polícia veio, nada aconteceu. A gente quer o mínimo de estrutura aqui, e o que mais tem é dificuldade', diz o estudante Lucas Leitão.

A UnB afirma que pretende usar o espaço de 37 hectares para construir mais instalações do curso de engenharia. "É um prédio que serviria para o laboratório de pesquisa, principalmente para o desenvolvimento das pesquisas dos professores. Isso praticamente inviabiliza a Universidade de Brasília aqui no Gama", diz o professor Rafael Morgado.
Os estudantes dizem que esperam há dois anos pelo licenciamento ambiental para a obra do estacionamento. A cerca foi feita sem burocracia, da noite para o dia. "Um particular vem e constrói no nosso campus, em um prazo de duas, três semanas, o que a gente demorou dois anos e meio para começar a construir. Isso é um absurdo e mostra que a legislação é muito falha", disse o presidente do diretório acadêmico, David Dobkowski












Empresário é sequestrado em loja e levado com BMW há 4 dias em MT




Um empresário de Cuiabá, de 28 anos, foi sequestrado após ter o estabelecimento comercial invadido por três assaltantes e está desaparecido há quatro dias. Ele foi levado no porta-malas de uma BMW, de cor branca, de propriedade dele e até agora não há pistas do paradeiro dele, segundo a Polícia Civil.
Os ladrões entraram na loja de venda de cimento na manhã de quinta-feira (24), renderam o proprietário e fizeram os funcionários reféns.
Na ocasião, o grupo roubou os celulares das vítimas e obrigou o empresário a entrar no porta-malas do próprio veículo.

De acordo com a Polícia Civil, o empresário estava com as mãos amarradas. Os assaltantes fugiram com o carro da vítima.
Testemunhas ouvidas no inquérito aberto para apurar o crime relataram que um quarto integrante da quadrilha teria dado apoio do lado de fora da empresa, localizada na Avenida Jornalista Archimedes Pereira Lima, antiga Estrada do Moinho, na capital.
O delegado Flávio Stringuetta, responsável pelo caso, disse que os assaltantes não entraram em contato com a família e que não foi feito nenhum pedido de resgate. Ressaltou ainda que até o momento não se sabe se a família é vítima de golpe ou qual seria a motivação do crime. Na empresa, ninguém ficou ferido durante o assalto.
O veículo da vítima utilizado pela quadrilha no sequestro não foi encontrado. As imagens do circuito interno de segurança também foram cedidas à polícia. Os ladrões não estavam encapuzados quando invadiram a loja, porém, o delegado declarou que não foi possível identificar os suspeitos no vídeo. O G1 tentou, mas não conseguiu localizar os familiares da vítima.











Justiça decide que ex-PM acusado de matar surfista irá a júri popular




A Justiça decidiu nesta segunda-feira (28) que o ex-policial militar Luís Paulo Mota Brentano, acusado de matar o surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, vai a júri popular. A decisão foi tomada pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Palhoça
Brentano foi oficialmente expulso da corporação em 11 de setembro e segue preso no 8º Batalhão, em Joinville. A data do julgamento ainda não foi marcada, pois as partes ainda podem recorrer.
O crime aconteceu depois de uma discussão na Guarda do Embaú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, no dia 19 de janeiro. Brentano disparou dois tiros contra o surfista - um pelas costas - que atingiram vários órgãos. Ricardinho passou por quatro cirurgias, mas morreu no dia seguinte. O ex-policial alega legítima defesa.






O advogado da família de Ricardinho, Adriano Salles Vanni, afirmou que a família recebeu a notícia com "esperança". "Ele [Brentano] será julgado por homicídio triplamente qualificado e por embriaguez ao volante, exatamente nos termos da denúncia", afirmou o advogado. Segundo o Ministério Público, o crime ocorreu por motivo fútil e houve impossibilidade de defesa da vítima.
Como cabe recurso, ainda não é possível saber se o julgamento vai ocorrer ainda neste ano ou em 2016. "Se eu sou advogado de defesa, não recorro, por que enquanto ele recorre, vai ficando preso. Quanto mais cedo ocorrer o julgamento, melhor", disse Salles Vanni. "A gente tinha esperança de que a justiça fosse feita, foi um grande início."



















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