PAN 2015







Léo de Deus conquista ouro com recorde; Joanna leva bronze






Leonardo de Deus conquistou mais uma medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, na final dos 200m borboleta, na noite desta terça-feira, pouco depois de Joanna Maranhão ter obtido o bronze na prova feminina.
A primeira posição foi conquistada por Léo de Deus com o recorde pan-americano, marcado com o tempo de 1min55s01, superando a marca anterior que pertencia ao também brasileiro Kaio Marcio de Almeida. O nadador do Corinthians sagrou-se assim bicampeão do Pan, pois já havia levado o ouro também em 2011.
A segunda posição ficou com o peruano Mauricio Fiol, que brigou até o fim com Léo de Deus, terminando com 1min55s15, enquanto a medalha de bronze foi levada pelo canadense Zack Chetrat, com 1min56s90. Já Kaio Marcio de Almeida completou a prova em quinto (1min58s51).
Antes da prova masculina, Joanna Maranhão garantiu a medalha de bronze nos 200m borboleta. A nadadora, que já havia levado a prata na mesma prova do Pan anterior, garantiu mais uma vez seu lugar no pódio, completando a disputa com 2min09s38.




A brasileira assumiu o terceiro lugar na metade da prova e sustentou a posição, ficando atrás da canadense Audrey Lacroix, com 2min07s68, e da norte-americana Katherine Mills, com 2min09s31.
O resultado é um incentivo a mais para Joanna Maranhão, que já havia se aposentado e decidiu voltar a competir. “Medalha sempre é bom, mas valorizo todo o processo. Quis falar com meu técnico por ter acreditado em mim. O público vê a medalha, mas, às vezes, é difícil entender o que tem por trás, um processo maior do que qualquer medalha, botando para fora todo o trabalho diário”, declarou a atleta, ao Sportv.
O Brasil também teve representante na final B dos 200m borboleta. Manuella Lyrio terminou na frente, garantindo assim a nona colocação, com o tempo de 2min13s37.




Brasil vence Cuba e leva o bronze no polo aquático feminino



O Brasil já tem duas medalhas garantidas no polo aquático. Um dia antes da final masculina, que acontece nesta quarta-feira, a equipe feminina venceu Cuba por 9 a 6 e levou a medalha de bronze, décima sexta do país nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
O grande destaque da vitória brasileira foi mais uma vez a atacante Izabella, autora de seis gols. Catherine Badocco, duas vezes, e Gabriela Mantellato marcaram os demais tentos verde-amarelos. Ortiz, duas vezes, Bernal, Garlobo, Grau e Mendiola descontaram para as cubanas.
A Seleção Brasileira em nenhum momento se sentiu acuada diante da equipe de Cuba, e esteve à frente durante toda a partida, desde o primeiro quarto, quando, a 3m53 do fim, Catherine Badocco inaugurou o marcador. O Brasil chegou a abrir cinco gols de vantagem já no quarto quarto de partida, mas viu as cubanas marcarem os dois últimos tentos do jogo e diminuírem o prejuízo.

Na noite desta quarta-feira, a seleção masculina cai na piscina para a disputa da medalha de ouro contra os Estados Unidos, a partir das 21h (de Brasília). O time masculino verde e amarelo não conquista um título pan-americano da modalidade desde a edição de 1963, em São Paulo.




Zanetti confirma favoritismo, leva ouro nas argolas e completa currículo




O brasileiro Arthur Zanetti conquistou a medalha de ouro nas argolas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Na tarde desta terça-feira, ele confirmou seu favoritismo na prova, em que é campeão olímpico, e garantiu o título no evento continental com 15.725 pontos.
A prata foi do norte-americano Donnell Whittenburg, com 15.525. O terceiro posto ficou com o ginasta cubano Manrique Larduet. Este é o segundo pódio de Zanetti em Toronto 2015, já que ele integrou a Seleção Brasileira que ficou com a prata por equipes.




A medalha individual de ouro no Pan era a única que faltava a Zanetti nas grandes competições da ginástica. Ele conquistou a prova das argolas nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, no Campeonato Mundial da Antuérpia, em 2013, na Universíade de 2011 e 2013 e nos Jogos Sul-Americanos de Medellín em 2010 e Santiago em 2014.
Em Guadalajara 2011, Arthur Zanetti acabou com a medalha de prata, superado na prova de argolas pelo norte-americano Brandon Wynn. O bronze foi de Christopher Maestas, também dos Estados Unidos.
A medalha de Zanetti foi a primeira de ouro do Brasil na ginástica no Pan de Toronto 2015. O País ocupa a sexta colocação do quadro de medalhas geral com oito ouros, sete pratas e 15 bronzes. A liderança é do Canadá.





Brasil conquista ouro no revezamento masculino e bronze no feminino




O Brasil comprovou o favoritismo no revezamento 4x100m livre masculino e conquistou seu quinto ouro seguido em Jogos Pan-Americanos, na noite desta terça-feira. Antes, o quarteto feminino já havia obtido o bronze em Toronto.
O time formado por João de Lucca, Bruno Fratus, Matheus Santana e Marcelo Chierighini cravou 3min13s66 e estabeleceu o novo recorde pan-americano, superando o tempo que o próprio Brasil havia marcado em Guadalajara, com 3min14s65.
Já o conjunto formado Etiene Medeiros, Daynara de Paula, Graciele Herrmann e Larissa Martins levou o bronze na noite desta terça.




Álvaro/Vitor vence venezuelanos no tiebreak e também encaminha vaga





O vôlei de praia brasileiro segue invicto nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Após a vitória de Lili e Carol Horta sobre o Chile na segunda rodada da fase de grupos, o dueto formado por Álvaro e Vitor Felipe também venceu na tarde desta terça-feira. Os atletas derrotaram os venezuelanos Jackson Henriquez e Jesus Villafañe por 2 sets a 1, com parciais de 21/15, 18/21 e 15/10, assumiram a liderança provisória do grupo B e encaminharam a classificação para as quartas de final.
Na estreia, o Brasil venceu os arubanos Mitchel Daniel e EargenellDe Cuba por 2 sets a 0, enquanto os mexicanos Rodolfo Ontiveros e Juan Virgen derrotaram a Venezuela pelo mesmo placar. O México está em segundo lugar na chave e vai duelar com Aruba ainda nesta terça. Em caso de vitória, Ontiveros e Virgen assumem a liderança, mas a classificação em primeiro lugar será decidida em confronto direto com Álvaro e Vitor Felipe na quarta-feira.
Os brasileiros largaram na frente e abriram vantagem no primeiro set (8/4), mas permitiram que os venezuelanos encostassem no marcador (12/11). Aproveitando os erros adversários, Álvaro e Vitor fecharam a primeira parcial por 21/15 em apenas 21 minutos.
Álvaro e Vitor passaram sufoco na segunda parcial e viram a Venezuela reagir, vencer o set por 21/18 em pouco menos de meia hora e forçar a disputa do tiebreak. O set de desempate começou bastante equilibrado, com o Brasil mantendo a vantagem mínima. Porém, a equipe verde-amarela soube ditar o ritmo do jogo, abriu uma boa distância e não correu mais riscos, vencendo por 15/10.




Luciano Corrêa vence canadense e é bicampeão pan-americano no judô



O judoca Luciano Correa conquistou o bicampeonato pan-americano na noite desta terça-feira, em Toronto, ao bater o canadense Marc Deschenes na final da categoria até 100 kg. O brasiliense, namorado da nadadora Joanna Maranhão, já havia conquistado o ouro no Pan de Guadalajara 2011, além de um bronze em Rio 2007.
A vitória de Luciano veio após quatro shidos (punições) ao dono da casa, e foi confirmada aos 3m55 de luta. O judoca é uma das grandes esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016.
Na categoria feminina até 78 kg, Mayra Aguiar não teve a mesma sorte, e foi derrotada pela norte-americana Kayla Harrison por ippon a um minuto do fim da luta e ficou com a prata. Na categoria acima de 78 kg, Maria Suelen Altheman bateu a dominicana Leidi German por ippon em apenas 52 segundos e conquistou a medalha de bronze. A conquista representa a redenção da brasileira, que ficou quase um ano longe dos tatamis após uma operação no joelho em 2014.
Mais tarde, às 22h40 (de Brasília), David Moura tenta mais uma medalha de ouro para o Brasil na final da categoria acima de 100 kg contra o equatoriano Freddy Figueroa. Será a última luta de judô dos Jogos Pan-Americanos de Toronto.




Brasil conquista mais um bronze no levantamento de peso feminino





Na noite desta terça-feira, o levantamento de peso brasileiro conquistou mais uma medalha nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Um dia depois de Bruna Piloto tornar-se a primeira mulher brasileira da modalidade a subir a um pódio pan-americano, com o bronze na categoria até 63 kg, foi a vez de Jaqueline Ferreira garantir o terceiro lugar na categoria até 75 kg.
A brasileira levantou, ao todo, 230 kg para levar o bronze, e ficou a um quilo da segunda colocação. No arranco, Jaque levantou o segundo maior peso, 105 kg, e falhou na terceira tentativa, com dois quilos a mais. Depois, no arremesso, levantou 125 kg no primeiro levantamento e falhou nos outros dois, com 128 e 129 kg respectivamente.
Os insucessos da brasileira fizeram com que ela ficasse com o terceiro lugar, com um quilo a menos que a chilena Fernanda Valdés, medalhista de prata. O ouro ficou com a colombiana Ubaldina Valoyes Cuesta, que levantou 247 kg e ficou a três quilos de bater o próprio recorde pan-americano, conquistado no Rio em 2007.




Daniele Hypolito perde medalha no salto por 0.025 ponto




A ginasta brasileira Daniele Hypolito esteve muito perto de conseguir sua 11ª medalha em Jogos Pan-Americanos, mas acabou fora do pódio na prova do salto em Toronto 2015. Ela ficou com a quarta colocação, perdendo o terceiro posto por 0.025 ponto para a local Ellie Black.
Daniele, que no Canadá disputa os Jogos Pan-Americanos pela última vez de sua carreira, somou 14.062 desta terça-feira no Coliseu de Toronto. Ellie Black, a última a se apresentar na final, ficou com o bronze ao anotar 14.087. O ouro foi da cubana Jimenez Videaux, com 14.737, seguida pela dominicana Yamilet Peña Abreu, com 14.250.
“Foi um bom resultado. As meninas que estavam na frente saltaram muito bem. Competir é isso, estar bem, fazer o melhor. Eu podia ter ido melhor, mas hoje é o terceiro dia de competição. Por não ser o meu forte, está ótimo, estou muito feliz. Só de estar aqui já estou extremamente feliz”, afirmou Daniele à Record.
Em Toronto, Daniele Hypolito já conquistou a medalha de bronze na prova por equipes ao lado da Seleção Brasileira. Ela volta a competir no solo, nesta quarta-feira, em disputa que marcará sua despedida do evento continental. Ao longo da carreira, já conquistou dez medalhas em Pan: três pratas e sete bronzes.
“Estou em contagem regressiva até pra preparar todo mundo. Tenho que me preparar para estar com o psicológico muito bem para ano que vem e fazer minhas últimas Olimpíada do jeito mais bonito possível, pra me despedir de todo povo brasileiro em casa”, completou a atleta, que deve se aposentar após as Olimpíadas do Rio.
Também nesta terça-feira, Arthur Nory Mariano ficou com a quinta colocação da final do solo, prova vencida pelo guatemalteco Jorge Vega Lopez. O brasileiro somou 14.700. O campeão, 15.150. A prata foi do norte-americano Donnell Whittenburg, com 14.975, e o bronze foi de Samuel Mikulak, campeão no individual geral, que desta vez anotou 14.925.
Já no cavalo com alças, Francisco Barreto ficou em sexto com 14.450 e Lucas Bitencourt foi o oitavo, com 12.825. Dois atletas dividiram o ouro: o colombiano Jossimar Calvo Moreno, e o norte-americano Marvin Kimble, que empataram com 15.025. O bronze foi do mexicano Daniel Corral Barron.
“Bom resultado do Brasil e pessoal. Saio contente, de cabeça erguida. É sinal de que estou evoluindo, de que o Brasil está evoluindo. A final foi incrível. Os atletas que estavam ali são extremamente de alta qualidade. Quem conhece ginástica sabe que cavalo é cavalo, é um aparelho que a gente quase nunca sabe o que vai acontecer, mas estou contente por ter feito a minha parte”, disse Barreto à Record.



Empate no remo dá ouro duplo com Brasil em quarto




Uma situação inusitada aconteceu na disputa do remo na prova de duplas masculinas, na manhã desta terça-feira, na Raia Royal Canadian Henley. Após 2.000m remados, argentinos e chilenos atingiram o ponto final nos mesmos 6min27s77 e dividiram o lugar mais alto do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
O bronze foi para a dupla mexicana formada por Diego Sanchez e Leopoldo Tejeda, com a marca de 6min33s52. Na quarta posição, apareceram os brasileiros Vinicius Delazeri e Victor Pereira, 11s19 atrás de chilenos e argentinos.
O Brasil segue sem medalhas nas competições de remo no Canadá. Nesta quarta-feira, o País brigará por pódio no skiff duplo feminino, com Caroline Corado e Sophia Camara, e no oito com masculino.





Embalado pelo vento, Isaquias vence C1 200m e conquista mais um ouro



Nem a chuva forte, que apertou ainda mais na hora de sua prova, nem os adversários, nem a torcida a favor dos canadenses... Nada parou Isaquias Queiroz. Após conquistar uma prata com Erlon Silva no C2 1000m e o primeiro ouro da história brasileira nos Jogos Pan-Americanos na segunda-feira no C1 1000m, a fera da canoagem velocidade se consagrou em seu primeiro Pan ao subir novamente no topo do pódio, nesta terça. Desta vez, a prova foi o C1 200m. Na prova curta, o baiano disparou nas águas de Welland, no Canadá. O atleta de 21 anos largou atrás, deu um sprint final e passou todo mundo, completando a prova com o tempo de 39s991 - a prata ficou com Jason McCoombs, do Canadá, com 41s333, e o bronze com Arnold Rodriguez, de Cuba, com 41s459. A arrancada, embalada pelo vento, gerou brincadeiras sobre o estilo de Usain Bolt.
- Até dá para fazer uma comparação sim (risos). Mas tenho que me preparar muito ainda para chegar aos pés daquele deus da corrida. Estou firme na preparação e espero conseguir continuar tendo resultado nos meus treinamentos. Para mim, as medalhas significam que o trabalho está sendo feito. A satisfação é muito grande de ajudar o Brasil, somos uma nação inteira, um time só, então fico muito feliz. Agora é manter o foco - comentou o brasileiro.
O recorde mundial da prova é 38s137, do ucraniano Iurii Cheban. O tempo foi registrado durante o Mundial da categoria, disputado em agosto de 2014, em Moscou, na Rússia.


Ex-técnico de Isaquias em Ubaitaba, no sul da Bahia, onde nasceu e cresceu, Figueroa Conceição afirmou que Isaquias é um atleta do calibre do jamaicano.
- Só nasce um Ayrton Senna, um Ronaldinho, um Usain Bolt. Ele é desse tipo.
Não tem tempo ruim para ele. Isaquias afirmou que a ventania ajudou no Canadá.
- Eu e meu treinador (Jesús Morlán) estávamos até conversando disso antes, do vento... Como eu não treino o C1 200m, minha saída é devagar. É sempre ruim. Acho que o vento me favoreceu. Se treinar bastante, não tem sol, chuva, não tem tempo ruim - disse.
Marca registrada da canoagem brasileira por seu estilo único, o “Maluco Beleza” tem, além das três medalhas no Pan de Toronto, dois títulos mundiais no C1 500m, prova não-olímpica, um ouro e uma prata no Mundial de Velocidade júnior em Brandenburg, na Alemanha, em 2011, e dois bronzes no Mundial adulto, em Duisburg 2013 e Moscou 2014. Isso com apenas 21 anos. 
Sem um rim, o atleta do Club Athlético Paulistano saiu de Ubaitaba, interior da Bahia, onde deu duro na infância. Era cuidado pelos irmãos em casa, já que a mãe passava o dia na rodoviária como servente. Aos três anos, sofreu queimaduras em um acidente doméstico, e o médico disse que iria morrer. Sobreviveu. Aos cinco, foi sequestrado, mas voltou aos braços da mãe. Aos 10, caiu de uma árvore, teve uma hemorragia interna e perdeu um rim. Começou na canoagem um ano depois. 
No início, era uma brincadeira. Mas viu que poderia ser profissional. Treinou, treinou, treinou e, somado ao talento inato, se tornou um vencedor. Hoje, é "fominha de medalhas". 
- A gente sempre quer, né? Eu cheguei aqui no Canadá para ficar com três ouros. Consegui no C1 1000m e C1 200m, e no C2 1000m não deu. Meus parceiros achavam que eu era capaz de conseguir três ouros, mas com uma prata e dois ouros estou muito satisfeito.
Ele ainda quer chegar mais longe. O sonho, claro, é ser campeão olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. O Brasil já tem três vagas garantidas (no C1 1000m, K1 1000m e K1 500m). 
Teoricamente, a primeira é de Isaquias. A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), vai divulgar uma lista oficial mais perto dos Jogos Olímpicos, baseada em índices técnicos. A seleção, contudo, pode se classificar para mais provas no Campeonato Mundial de canoagem de velocidade e paracanoagem em Milão, na Itália, de 19 a 23 de agosto.



e também





O Brasil iniciou o dia com um sexto lugar em Welland, mas logo depois se recuperou e conquistou uma prata. As irmãs Beatriz e Ana Paula Vergutz disputaram o K2 500m, se esforçaram bastante, mas terminaram com o tempo de 1m53s152. A vitória foi das cubanas Yusmari Mengana e Yurieni Guerra. A Argentina ficou com a prata, com Sabrina Ameghino e Alexandra Keresztesi. Karina Alanis e Maricela Montemayor, do México, foram terceiro.
Edson Isaias da Silva foi bem no K1 200m. Fez o tempo de 36s239, atrás apenas do canadense Mark De Jonge, com 35s733, e levou a segunda colocação. Uma surpresa, segundo ele, já que seu tempo das preliminares foi o terceiro melhor. Cesar de Cesare, do Equador, levou o bronze, com 36s431. Da área de imprensa, jornalistas e membros da delegação do Brasil chegaram a comemorar, achando que ele tinha ficado na frente.
- Essa prata é merecida porque, se formos ver, temos medalhistas olímpicos aí. É por detalhes, não dá para dizer quem é favorito, mas no domingo eu não era favorito, entrei com o terceiro melhor tempo e hoje, olha aí, esse resultado para o Brasil. Isso mostra ao povo brasileiro que a canoagem está em alta.




Valdenice Conceição também medalhou para o Brasil. No C1 200m, chegou ao terceiro lugar no pódio com o tempo de 53s143. Em primeiro, a canadense Laurence Vincent Lapointe, com 49s685, e Anggie Avegno Salazar, do Equador, cravou 51s998, o que lhe garantiu a prata. Pouco depois, Edileia Matos dos Reis competiu no K1 200m para mulheres. Ela fez o tempo de 46s074, ficando em quinto. A prova foi vencida por Yusmari Mengana, com o tempo de 42s946. 
Mas ainda havia tempo para mais uma medalha do Brasil na canoagem. Na categoria K2 200m, que encerrou as disputas da modalidade em Toronto, Hans Mallmann e Edson Isaias terminaram na terceira posição, com o tempo de 34s345. Logo atrás chegaram os canadenses Mark de Jonge e Pierre-Luc Polin, com 34s350. Para a organização, no entanto, a diferença de tempo não foi suficiente para separar os rivais, e as duas duplas ficaram com o bronze.






Debaixo de forte chuva, Lili/Carol vence dupla chilena: "Que verão..."



O vento frio no começo da manhã em Toronto servia de prenúncio do que viria minutos depois. Lili e Carol Horta entraram na arena do Parque Pan-Americano debaixo de chuva, em pleno verão canadense, mas não deram chances para as chilenas Francisca Rivas/Pilar Mardones. Mesmo com a "bola lisa" e o friozinho, elas venceram por 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/7 e chegaram ao segundo triunfo seguido nos Jogos Pan-Americanos. Após o duelo, correram para fugir da chuva e atenderam a imprensa numa tenda instalada ao lado da arena para fugir do frio.

- Que verão (risos). A gente joga com todo tipo de clima. No calor, na chuva, no frio, com areia fofa, areia dura. A adaptação tem que ser rápida. Quem se adapta mais rápido vai ter mais facilidade no jogo. Estamos confiantes. Pode chover, fazer sol, queremos dar o nosso melhor. A bola estava bem lisa, tivemos que fazer nossa técnica melhor. Estava escorregando muito, na defesa e no levantamento. Mas tivemos tranquilidade para nesses momentos difíceis conseguir controlar e fazer nosso jogo fluir - disse Lili.

Na estreia a dupla brasileira venceu o time da Nicarágua em apenas 30 minutos, com parciais de 21/7 e 21/13. A próxima partida de Lili e Carol Horta será nesta quinta-feira, 16, contra a equipe da Costa Rica. Elas estão garantidas no mata-mata, mas querem o primeiro lugar do grupo. Após a vitória, Carol Horta garante que a dupla já está de olho nesta partida.






videos dos medalhistas 






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BRASILEIROS QUE FATURARAM MEDALHAS

NameDateEventMedal
Badminton Badminton
Tue, Jul 14Mixed DoublesBronzeBronze
Canoeing Flat Canoeing Flat
Mon, Jul 13Men C1 1000mGoldGold
Tue, Jul 14Men C1 200mGoldGold
Mon, Jul 13Men C2 1000mSilverSilver
Tue, Jul 14Men K1 200mSilverSilver
Sun, Jul 12Men K4 1000mSilverSilver
Mon, Jul 13Men K2 1000mBronzeBronze
Tue, Jul 14Men K2 200mBronzeBronze
Tue, Jul 14Women C1 200mBronzeBronze
Mon, Jul 13Women K1 500mBronzeBronze
Diving Diving
Mon, Jul 13Women's Synchronised 10m PlatformSilverSilver
Equestrian Equestrian
Sun, Jul 12Dressage TeamBronzeBronze
Gymnastics Artistic Gymnastics Artistic
Tue, Jul 14Men's RingsGoldGold
Sat, Jul 11Men's TeamSilverSilver
Mon, Jul 13Women's All AroundBronzeBronze
Sun, Jul 12Women's TeamBronzeBronze
Judo Judo
Tue, Jul 14Men's +100 kgGoldGold
Tue, Jul 14Men's -100 kgGoldGold
Sun, Jul 12Men's -66 kgGoldGold
Mon, Jul 13Men's -90 kgGoldGold
Sat, Jul 11Women's -52 kgGoldGold
Sat, Jul 11Men's -60 kgSilverSilver
Tue, Jul 14Women's -78 kgSilverSilver
Mon, Jul 13Men's -81 kgBronzeBronze
Tue, Jul 14Women's +78 kgBronzeBronze
Sat, Jul 11Women's -48 kgBronzeBronze
Sun, Jul 12Women's -57 kgBronzeBronze
Mon, Jul 13Women's -63 kgBronzeBronze
Mon, Jul 13Women's -70 kgBronzeBronze
Roller Sports - Figure Skating Roller Sports - Figure Skating
Sun, Jul 12Men's Free ProgramGoldGold
Sun, Jul 12Women's Free ProgramSilverSilver
Rugby 7 Rugby 7
Sun, Jul 12WomenBronzeBronze
Shooting Shooting
Sun, Jul 12Men's 10m Air PistolGoldGold
Swimming Swimming
Tue, Jul 14Men's 200m ButterflyGoldGold
Tue, Jul 14Men's 4x100m Freestyle RelayGoldGold
Tue, Jul 14Men's 100m FreestyleBronzeBronze
Tue, Jul 14Women's 200m ButterflyBronzeBronze
Tue, Jul 14Women's 4x100m Freestyle RelayBronzeBronze
Water Polo Water Polo
Tue, Jul 14WomenBronzeBronze
Weightlifting Weightlifting
Mon, Jul 13Women's 63 kgBronzeBronze
Tue, Jul 14Women's 75 kgBronzeBronze







QUADRO DE MEDALHAS



RankCountry
Gold
Silver
Bronze
Total
1Canada Canada25221764
2United States United States19192260
3Cuba Cuba14111641
4Colombia Colombia1461131
5Brazil Brazil1282141
6Mexico Mexico971935
7Argentina Argentina511824
8Chile Chile3238
9Ecuador Ecuador27514
10Peru Peru1225
11Dominican Rep. Dominican Rep.1146
12Guatemala Guatemala1001
13Venezuela Venezuela0617
14Bahamas Bahamas0011
 Bermuda Bermuda0011
 El Salvador El Salvador0011
 Puerto Rico Puerto Rico0011






















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