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Após testes, Minhocão passa a fechar mais cedo todos os sábados





A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou nesta segunda-feira (6) que passará a interromper o tráfego de veículos no Elevado Costa e Silva, o Minhocão, mais cedo a partir do próximo sábado (11). Com a mudança, a via passará a ser de uso exclusivo de pedestres e ciclistas a partir das 15h todos os sábados.

Anteriormente, o elevado era fechado às 21h30 do sábado e reaberto às 6h30 de segunda-feira. Segundo a CET, o horário de abertura continua o mesmo. 
A CET realizou dois testes para avaliar o impacto do bloqueio no tráfego da região. O primeiro teste, durante a Virada Cultural, em 20 de junho, e o segundo, no último sábado (4), não indicaram prejuízos, e a lentidão da região ficou dentro dos padrões normais.
A companhia diz que vai monitorar o tráfego para avaliar se é necessário ajustar as sinalizações de trânsito e os semáforos na região.



Mãe acusada de envenenar filhas em 2013 é inimputável, conclui exame




Um exame de insanidade mental concluiu que a mãe acusada de envenenar e matar suas duas filhas era inimputável em 2013, quando as adolescentes morreram em São Paulo. Em outras palavras, o laudo considerou que, à época dos fatos, Mary Vieira Knorr, de 55 anos, não tinha capacidade de entendimento do crime.
A ré estaria sofrendo de depressão no momento em que as suas filhas Giovanna, de 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, de 13, foram mortas na casa da família, na Zona Oeste da capital paulista. Logo após o crime, Mary “foi diagnosticada com transtorno psicótico agudo”.

Mary teria sido submetida a exame no Instituto de Medicina e Criminologia (Imesc). O resultado do teste foi conhecido neste ano após divulgação recente no site do Tribunal de Justiça (TJ).

“Cumpre consignar que realizado o exame de insanidade mental em Mary, ele concluiu que ela, à época dos fatos, era inimputável, uma vez que sua capacidade de entendimento do caráter ilícito dos fatos estava abolida”, escreveu a juíza Lizandra Maria Lapenna Peçanha, da 5ª Vara do Júri, do Fórum da Barra Funda.

Foi a própria magistrada que determinou a realização do teste mental em Mary. Como ficou concluído que a ré foi considerada inimputável à época do crime, a Justiça determinou a transferência dela da Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior do estado, para um hospital psiquiátrico. O nome da unidade não foi informado.
Mas apesar de o resultado apontar a inimputabilidade de Mary, a juíza Lizandra decidiu que a mulher será levada mesmo assim a júri popular pelo duplo homicídio das filhas. A data do julgamento ainda não foi marcada.










Rafael Hermida tem prisão decretada por agressão à ex-noiva no Rio




A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário Rafael Hermida, de 34 anos, que foi acusado pela ex-noiva de agressão durante uma festa na Jockey Club, na Gávea, Zona Sul do Rio. A defesa dele disse que recorreu da decisão nesta segunda-feira (6), mas até o fim da tarde o pedido ainda não havia sido analisado.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, a prisão foi determinada na sexta-feira (3) pelo I Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Segundo o advogado de Hermida, Vicente Donniti, o empresário ainda não havia sido intimado por oficial de Justiça até o fim da tarde desta segunda-feira.

“Já pedimos hoje (segunda-feira) a revogação da prisão. No nosso entendimento, a ordem de prisão foi um pouco exagerada em relação ao caso. Se não conseguirmos, vamos impetrar um habeas corpus”, afirmou Donniti.

Segundo o advogado, o “exagero” na determinação da prisão ocorreu porque o Ministério Público teria sido contrário a ela. “O delegado, ao concluir o inquérito, disse que a Carolina se machucou por uma fatalidade. Ele representou pela prisão, mas o promotor a julgou desnecessária”, destacou o advogado.




A ex-noiva do empresário Rafael Hermida, flagrado em vídeo maltratando os cães dela, em fevereiro, prestou nova queixa contra ele no dia 12 de junho. Carolina Mandin procurou a 15ª DP (Gávea) e disse que ele a agrediu em uma festa na Jockey Club, também na Gávea, Zona Sul do Rio. De acordo com o registro de ocorrência, ela levou socos, tapas e pontapés.

Amigas da vítima disseram que ela ficou em estado de choque e contou que não viu de onde saiu o ex-noivo, foi surpreendida e chegou a cair no chão desacordada após a agressão.

Procurado, Rafael Hermida disse que não iria comentar o caso diretamente. De acordo com o advogado dele, Vicente Donnici, Rafael estava na festa acompanhado de uma outra mulher, o que teria provocado ciúmes em Carolina.

Segundo o defensor, a ex partiu para cima do empresário com socos e tapas e, para se defender, Rafael a empurrou. Donnici diz que, na queda, Carolina se cortou e levou três pontos no próprio posto médico do evento.

Carolina contestou a versão do ex-noivo. "Ele me segurou e não me soltava porque queria falar comigo. Eu fiquei gritando pedindo para ele me soltar, chamando os seguranças. Não teve história nenhuma de mulher, eu nunca teria ciúmes de um monstro que estragou a minha vida", disse ela.


No dia 3 de junho, na audiência especial sobre o caso das agressões às cachorrinhas, Rafael mais uma vez não compareceu ao Juizado Criminal da Barra. A conciliadora responsável pelo caso ressaltou que os oficiais de Justiça não conseguiram intimar Rafael nos endereços por ele declarados à justiça.
“Deixo de remarcar nova audiência e encaminho os autos ao Ministério Público para análises que achar cabíveis”, informou a conciliadora em sua decisão.
Na audiência anterior, em 24 de março, ele também não compareceu. O Ministério Público informou na ocasião que a audiência não foi realizada “por ausência do autor do fato, o qual lamentavelmente, pretende ludibriar o Poder Judiciário, ocultando-se do oficial de Justiça que tentou cumprir os mandados de intimação nos quatro endereços constantes dos autos, sendo certo que o endereço da Estrada Dos Bandeirantes foi declinado pelo próprio Rafael em delegacia de polícia, fato que revela seu acovardamento para enfrentar o processo judicial pelos fatos repugnantes praticados”.
O Ministério Público então pediu mais uma designada audiência especial, a de quarta-feira, “para fins de proposta imediata da pena”. Mas esta também não se realizou.











Corregedoria instaura procedimento para apurar agressão contra jornalista




Um procedimento administrativo para investigar a denúncia de agressão feita pelo jornalista Marivaldo Filho, em abordagem no sábado (4), em Salvador, foi instaurado pela Corregedoria geral da Polícia Militar da Bahia nesta segunda-feira (6). Até por volta das 17h, ele continua a prestar depoimento na sede da Corregedoria, no bairro da Pituba, capital baiana.
A PM informou que vai adotar todas as medidas para buscar a verdade dos fatos e que não concorda com as posturas agressivas por parte dos policiais. "Caso haja a confirmação da denúncia, a PM aplicará as sanções previstas em lei", informou a corporação, em nota.

Editor de política do site Bocão News, jornal local, o jornalista relatou que foi agredido após ter se negado a apagar imagens feitas com celular de uma abordagem flagrada contra um amigo. Ele saía de uma festa no bairro do Bonfim, na Cidade Baixa, quando tentou registrar a situação, informou. Em seguida, contou que foi agredido na cabeça com algo que acredita ter sido uma pedra e foi acusado de desacato. O corte foi suturado com oito pontos na UPA do bairro de Roma.
"Estou aqui ainda fazendo a denúncia. Eu estou colocando as denúncias para a investigação. Os policiais prometeram investigar a fundo para que tudo seja esclarecido. Talvez testemunhas venham aqui hoje os policiais também podem ser ouvidos hoje", disse Marivaldo Filho sobre a formalização da denúncia junto à PM.
"Tive que vencer o medo. Me disseram que poderia ser perigoso, mas decidi enfrentar até as últimas consequências. Faço isso porque essa não é somente a minha causa. Essa é uma causa de todos os negros da periferia que apanham da polícia e alguns até somem. É também a causa da liberdade de imprensa. Eu não tenho o direito de ficar calado".

O governador da Bahia, Rui Costa, em seu perfil no Facebook, se posicionou sobre o caso. "Determinei ao secretário de Segurança, Maurício Barbosa, e ao comandante da PM, coronel Anselmo Brandão, apuração rigorosa dos acontecimentos noticiados. Reitero que os policiais militares da Bahia têm o dever de garantir a segurança da população e a paz nas ruas, conforme os preceitos legais", escreveu o governador.
Após sair da UPA, Marivaldo explicou que foi levado para a Central de Flagrantes, que fica na região da Avenida ACM. "Fiquei ao lado de pessoas que tinham cometido diversos crimes: tráfico, homicídio. Era uma recepção em que os presos ficavam sentados aguardando registros. Eram seis. Só eu e meu amigo estávamos de algemas", lembrou o jornalista. "Não sabia para onde estavam me levando. Dentro da viatura, me perguntaram se não iria apagar a imagem. Quando disse que não, um [deles] começou a me agredir com socos e partiu a minha cabeça com objeto que acredito ter sido uma pedra. Senti medo", disse.
No percurso, ele estava acompanhado do amigo, que estaria sendo agredido pelos PMs. O jornalista disse que a viatura estava com cerca de quatro policiais, mas a agressão partiu de apenas um deles. "Um deles tinha um olhar diferente, como se não concordasse. Tinha um do bem, um que destoava da forma que outros faziam. Isso eu percebi. Ele não estava na mesma sintonia. Não foi de encontro, mas não concordava", informou.
Em nota de repúdio, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) afirmou que os policiais que têm envolvimento na agressão "mostraram a ferocidade própria de jagunços". "Estes homens, que adotaram posturas próprias de malfeitores, receberam da autoridade estadual a função de proteger a sociedade baiana, o que torna mais grave a violência empregada contra um cidadão e jornalista, que, por dever de ofício, registrava uma agressão anterior contra um jovem envolvido em um desentendimento", informou.
De acordo com a entidade de classe, há outros registros de casos de intimidação por parte de policiais fardados, como ameaças veladas, telefonemas, emails e uso de redes sociais, contra jornalistas. "Reuniões, apelos, notas e ofícios encaminhados pelo Sinjorba à Secretaria de Segurança Pública da Bahia e ao Comando da Polícia Militar da Bahia não resultaram em medidas práticas e visíveis contra a ação dessa minoria que envilece a PM da Bahia".
O Sinjorba comunicou a situação a entidades como a Associação Bahiana de Imprensa, Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia, Federação Nacional dos Jornalistas, Federação Interamericana de Imprensa, Organização Internacional do Trabalho, Anistia Internacional, ONU e órgãos de imprensa.








Universitário é preso ao tentar viajar com droga na cintura em Fortaleza




A Polícia Federal prendeu, na noite deste domingo (5), no aeroporto de Fortaleza, um estudante universitário de São Paulo tentando embarcar em voo para Lisboa (Portugal) com mais de dois quilos de cocaína presos ao corpo.
De acordo com a PF, o jovem de 25 anos foi abordado por policiais federais quando fazia o check-in e, ao ser questionado sobre os motivos de sua viagem ao exterior, os policiais perceberam o nervosismo do rapaz.
Diante das suspeitas, ele foi conduzido a uma sala reservada para verificação das bagagens. Como não foi encontrado nada nas malas, um policial fez a revista pessoal do estudante.
Ao redor da cintura, ele tinha uma espécie de cinta feita por pacotes confeccionados em plástico e fita adesiva e duas caneleiras, contendo pó branco característico da droga cocaína.


O jovem foi encaminhado à sede da Polícia Federal no Ceará.
Em depoimento, ele disse ser estudante universitário e que o transporte da droga do Ceará até Lisboa foi contratado na cidade de Mogi das Cruzes (SP) por um homem de sotaque estrangeiro.
O rapaz responderá por tráfico internacional de drogas e permanecerá na Policia Federal à disposição da Justiça Federal no Ceará.









Madrasta é presa por ser suspeita de matar criança asfixiada no ES



A madrasta de Samuel Macedo Neves, de três anos, que morreu na casa do pai, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foi presa na madrugada desta segunda-feira (6) suspeita de matar a criança.
O laudo do Departamento Médico Legal (DML) apontou que a criança morreu por asfixia e não por afogamento como havia relatado a madrasta.
O pai do menino, Eliú Rosa Neves, havia informado à polícia que Samuel foi encontrado no sábado (4), pela madrasta, com a cabeça dentro de um balde com água.
Ele foi levado às pressas para o Hospital Infantil da cidade, mas faleceu antes de ser atendido pelos médicos.


Nesta segunda-feira (6), a Polícia Civil informou que a madrasta, Juliana Vicente Pereira, de 25 anos, foi detida pelo plantão da 7º Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, em cumprimento ao mandado de prisão temporária pela provocação voluntária da morte do menino.

O delegado Guilherme Eugênio vai ouvir a madrasta e, por isso, ainda não foi definido se a autuação será por lesão corporal seguida de morte ou por homicídio.
A polícia disse ainda que pelo fato da justiça ter acatado o pedido de prisão, ela será encaminhada para Unidade Prisional Provisória de Cachoeiro. A polícia ainda não informou como o menino foi morto.

A mãe disse que não acreditava na versão contada pelo pai e ressaltou que, no hospital, o filho parecia ter sido espancado. “Eu o vi no hospital e estava cheio de marcas, com a boca cortada, parecia que tinha sido mordido. Estava branco como se estivesse morto há muito tempo”, falou Lorena.
O corpo da criança foi velado na manhã desta segunda-feira, na capela mortuária de Atílio Vivacqua, na região Sul do estado.

A mãe da criança contou que ficou sabendo da morte do filho por telefone. Segundo Lorena, o menino sempre voltava da casa do pai com marcas de agressão pelo corpo.
“Por isso que ele não estava indo. Fui até chamada na creche para saber o que estava acontecendo. Então, procurei o conselho tutelar. Foi só levar e nunca mais voltar, voltar morto” desabafou a mãe.
Para o avô da criança, Cristiano de Souza Neves, o conselho tutelar foi negligente. “Eu alertei as autoridades. Pedi, pelo amor de Deus, que não deixasse chegar perto do meu neto. Hoje, ele está morto. Uma criança de três anos de idade, um futuro pela frente. Quero que o conselho seja investigado pelo Ministério Público”, afirmou.








Homem passa mal e morre dentro de quarto de motel em Anápolis, GO




Um homem de 57 anos morreu no quarto de um motel, na manhã desta segunda-feira (6), em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele estava acompanhado de uma mulher, quando passou mal e não resistiu.
A perícia não encontrou marcas de violência no local e a suspeita é de que a morte tenha causas naturais, apesar de estimulantes sexuais terem sido achados na carteira da vítima.
“As perícias preliminares apontam que seria uma morte natural. Mas obviamente todos os indícios ainda serão confirmados”, disse a delegada que investiga o caso, Marisleide Santos.
Segundo a polícia, o casal chegou ao motel, no Setor Parque das Nações, por volta das 6h30. Pouco tempo depois, o homem começou a se sentir mal e a mulher pediu ajuda aos funcionários do estabelecimento. No entanto, ele não resistiu e morreu antes da chegada do socorro.
Procurados, os responsáveis pelo motel preferiram não se pronunciar sobre o caso.
O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização da necropsia. Os medicamentos foram enviados para perícia. “Eles serão encaminhados para a seção de toxicologia, no Instituto de Criminalística, em Goiânia, para que seja feita uma análise mais aprofundada”, explicou o perito Wagner Costa.

















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