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Cabeça erguida', diz professora ao voltar à escola onde foi esfaqueada 




Um mês depois de ter sido esfaqueada nas costas por um estudante, de 14 anos, a professora Adelair Santos Amaral retornou para a sala de aula, onde a agressão ocorreu, e afirma que os primeiros minutos lá dentro foi de confronto. “Não é fácil esquecer o que aconteceu aqui. Mas volto de cabeça erguida e com a esperança de que tudo pode ser diferente”, declarou, nesta quarta-feira (29), logo após encerrar a aula na Escola Municipal Ernesto Neiverth, em Nova Bandeirantes, a 980 km de Cuiabá.
O crime ocorreu no dia 11 de junho e a professora, de 45 anos, foi encaminhada para um hospital. Ela ficou internada por dois dias e, em seguida, tirou licença médica por 30 dias para a recuperação. De acordo com a Adelair, não foi necessário realizar cirurgia, mas a perfuração quase atingiu o pulmão. A professora conta que foi recebida com homenagens pelos alunos e também dos educadores que trabalham no local.

“Fui muito bem recebida e senti o carinho de todos. As palavras de cada um. O psicológico fica um pouco bagunçado no ínicio, mas tudo só colabora para dar continuidade”, frisou. O adolescente foi apreendido pela Polícia Militar, ainda dentro da sala de aula, por ato infracional de lesão corporal, e permaneceu quatro dias na delegacia.
Segundo a Polícia Civil, o menor foi liberado por falta de vaga em unidades socioeducativas de Mato Grosso. Depois, foi transferido para outra cidade. O menor morava com a avó há dois anos e após o ataque contra a educadora, a Justiça determinou que ele retornasse para a casa dos pais, em Sinop, na região Norte, distante 503 km da capital. O adolescente participou de uma audiência na Vara de Infância e Juventude acompanhado pela avó, que concordou em encaminhar o neto.





A professora esfaqueada dá aulas de artes e português. Ela conta que o aluno declarou estar com raiva dela por conta de uma situação que teria ocorrido no último ano, quando também deu aula para o adolescente e acabou pegando uma caneta de suas mãos porque estava jogando papéis em outros alunos.
“Eu perguntei o motivo que o levava fazer aquilo e ele começou a dizer: você não mexeu comigo? Não tomou minha caneta? Então, foi por isso”, relatou.
Ela ressalta que não teve problemas com o adolescente neste ano e que mesmo com notas baixas e pouco participativo nas aulas ela não chamava a atenção dele. O estudante não possui histórico de agressão na unidade e morava com os avós no município. O ato foi praticado dentro de uma sala da 7ª série logo após o intervalo. Depois de ser atacada, a educadora chamou um dos coordenadores que passava pelo corredor. Ao se virar, os alunos viram o sangue escorrendo nas costas e começaram a gritar.










Garota de 13 anos nega à policia ter sido vítima de estupro coletivo em RR






A menina de 13 anos que foi encontrada desacordada na RR-205 na terça-feira (28) em Boa Vista negou ter sido vítima de estupro em depoimento à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira. Ela ainda declarou não ter feito sexo com nenhum dos adolescentes suspeitos de participar de um estupro coletivo. A garota e a mãe prestaram depoimento à polícia logo após receber alta e deixar o Hospital Geral de Roraima. Apenas dois, dos quatro suspeitos de terem cometido o ato, foram identificados. Ninguém foi preso.
Logo após prestar depoimento à polícia, a menina disse  que saiu com nove amigos, sendo quatro meninas e cinco meninos, na tarde de terça. Todos eles foram para um sítio na região rural da capital onde consumiram bebida alcoólica.
"Não aconteceu nada. Caí na estrada porque bebi muito e só perdi a consciência naquela hora", disse a jovem afirmando que só consumiu bebida alcoólica. "Comecei a beber neste ano e depois de tudo aprendi que tenho que parar de beber", declarou a garota.
Conforme a delegada geral do estado, Haydèe Magalhães, a menina admitiu em depoimento que tinha ingerido bebida alcoólica, mas negou ter perdido a consciência. Ela também disse que todos que estavam na 'festa' no açude haviam consumido maconha e bebido cachaça.
"A vítima contou que eles estavam todos festejando e que não houve sexo entre eles. Em contrapartida, assumiu ter bebido cachaça", declarou Haydèe em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta.




Para a delegada, o fato da menina ter negado o ato, não muda a "linha de investigação da Polícia Civil". "Faz alguma diferença, sim, mas a questão de negar não influencia no caso. Ela pode ter tido uma recaída moral e estar mentindo. Então, só as investigações vão poder comprovar o que de fato aconteceu", disse.
No depoimento, a garota disse que chegou acompanhada dos garotos ao local onde teria ocorrido o ato, na zona Oeste de Boa Vista. Segundo ela, todos tinham se encontrado em uma parada de ônibus nas proximidades.

"Quando chegou a esse ponto de ônibus, ela se encontrou com os outros que estavam com uma garrafa de cachaça e todos seguiram andando para o local, onde o ato pode ter ocorrido", disse a delegada, acrescentando que a polícia também vai tentar localizar quem vendeu a bebida.
Sobre ter sido achada desacordada na RR-205, a garota disse que havia desmaiado na rodovia porque estava com fortes dores de cabeça. "Ela disse que foi até lá caminhando e completamente consciente. No entanto, acabou desmaiando e disse ter ficado surpresa porque foi abandonada pelos adolescentes, que eram conhecidos dela", afirmou Haydèe.
A menina contou que estava há quatro dias morando na casa de uma amiga, porque tinha deixado de viver com a mãe. A delegada informou que os familiares da garota não registraram Boletim de Ocorrência para relatar o sumiço da garota. Por conta disso, a polícia também vai investigar se houve negligência por parte da família da menina.
"Ela disse que esta foi a segunda vez que saiu de casa e também contou que não era mais virgem desde o começo do ano", declarou Haydèe.
A delegada explicou também que os dois adolescentes não foram recolhidos na terça, porque não havia provas "contundentes" para o recolhimento deles. No entanto, todos os cinco envolvidos no caso ainda vão ser intimados para comparecer à delegacia e devem responter pelo ato.

Após a mãe da garota também ser ouvida na Delegacia da Infância e Juventude (DDIJ), as duas seguiram para o Instituto Médico Legal (IML) para que a adolescente seja submetida ao exame de corpo de delito. O resultado oficial do laudo será emitido dentro de 30 dias.












Polícia suspeita de crime passional e aponta tortura em fotógrafo morto




A Polícia Civil encaminha a investigação da morte de José Gustavo Bertuol Gargioni, 23 anos, na linha de crime passional. O corpo do jovem, que trabalhava como fotógrafo, foi encontrado com cerca de 10 tiros em Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre, na manhã de terça-feira (28). Ele havia sido visto pela última vez na noite de segunda (27), na academia onde malhava.

"Não se trata de latrocínio, se trata de um homicídio muito provavelmente premeditado. A possibilidade é máxima nesse sentido (de crime passional)", analisa o delegado Marco Antônio Guns, que comanda a investigação.
Para o delegado, Gustavo teria sido torturado durante a madrugada antes de ser morto. "As lesões que o corpo apresenta são lesões bastante graves, que não foram a causa da morte", acrescenta.
O carro do jovem foi encontrado perto da academia, e foi recolhido para passar por perícia.




A polícia ainda procura suspeitos do crime, e não divulga maiores detalhes para não prejudicar a investigação. O delegado pede que, se alguém tiver alguma informação, pode entrar em contato por meio de três telefones: (51)  34771888, 92308596 e 92308322.
Amigos e colegas de trabalho de Gustavo contam que ele não reclamava de nada e estava sempre de bem com a vida. Entre suas atividades profissionais está a passagem como fotógrafo no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.
Nas redes sociais, amigos da vítima lamentaram a morte. Um perfil no Facebook foi criado especialmente para homenageá-lo. "Nunca me esquecerei do teu sorriso. Vá em paz, meu amigo", escreveu uma mulher. "Não dá para acreditar que isso é verdade. Um excelente profissional e tão querido por todos. Quem teve o prazer de te conhecer vai sempre lembrar da tua melhor qualidade: estar sorrindo sempre", escreveu outra.
O velório ocorreu durante a madrugada e segue na manhã desta quarta-feira (29). O sepultamento será realizado às 16h, no Cemitério São Vicente, em Canoas. Além dos pais, o jovem fotógrafo deixa um irmão gêmeo e uma irmã.





Chuva para, mas RS ainda tem pontos de alagamento; compare fotos





A chuva já parou há mais de uma semana no Rio Grande do Sul, mas pontos de alagamentos ainda persistem na Região Metropolitana de Porto Alegre. Alguns rios e arroios que transbordaram ainda não voltaram ao nível considerado normal e baixam em ritmo lento.


Em Alvorada, onde o Arroio Feijó transbordou em função das fortes chuvas, parte do bairro Americana permanece alagado. Na Rua Itararé, por exemplo, a comparação entre fotos feitas no sábado (25) e na terça-feira (28) mostra que a água baixou pouco na região.
Segundo a prefeitura do município, apesar do tempo seco dos últimos dias a enchente recuou apenas cerca de 60 centímetros. O motivo da demora é que o bairro está localizado na parte mais baixa da bacia do Rio Gravataí. “Só quando o Gravataí voltar ao nível normal que vai refletir também no Arroio Feijó”, diz o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Fernando Ramalho.
Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba saiu da situação de alerta para atenção na noite de terça-feira (28), quando a régua do Cais Mauá marcou 2,10 metros. Às 11h desta quarta (29), a régua marcava 2,02 metros. Na Prainha da Usina do Gasômetro, porém, a água seguia ocupando o espaço destinado ao lazer na terça-feira (28).
Outros pontos que foram alagados no auge das chuvas, porém, já foram normalizados. É o caso do trecho da Avenida Assis Brasil, na Zona Norte da capital, no acesso ao município de Cachoerinha. A água do Rio Gravataí invadiu a pista e deixou o trecho bloqueado por uma semana. A liberação ocorreu na manhã de segunda-feira (27).





Cheia do Guaíba alagou a Prainha do Gasômetro, na capital




Rua Itararé, em Alvorada, seguia



Avenida Assis Brasil após o recuou das águas do Rio Gravataí 




Prainha do Gasômetro, em Porto Alegre, após a chuva



Alagamento bloqueia acesso a Cachoeirinha




Água atingiu cintura dos moradores na Vila Americana, em Alvorada











Justiça concede habeas corpus a Rafael Hermida, acusado de agredir ex




O empresário Rafael Hermida, preso na última quinta-feira (23) por agressão à ex-namorada em uma boate na Gávea, na Zona Sul do Rio, conseguiu um habeas corpus para deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Segundo a decisão da 8ª Câmara Criminal, no entanto, ele deverá permanecer 300 metros afastado de Carolinna Mandin, ex-noiva de Hermida.

Na 8ª Câmara Criminal, os desembargadores foram unânimes: 3 votos a zero para soltar o empresário. Não foi confirmado quando Rafael deixará a prisão, para onde foi levado na última sexta-feira (24).

O advogado de Rafael, Vicente Donnici, se mostrou satisfeito com a decisão: "A soltura do Rafael confirma a dissimulação feita por Carolina ao postar fotos ensaguentada e se contradizer em depoimentos e entrevistas. É necessário separar o episódio do cachorro ao presente", afirmou.





Hermida foi preso no dia 23 por agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) da Polícia Civil do Rio. Ele era considerado foragido por suspeita de que tenha agredido a ex-noiva durante uma festa no Jockey Club, na Gávea, Zona Sul do Rio.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, a prisão preventiva foi determinada pelo 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no dia 3 deste mês. Ele responderá por lesão corporal com base na Lei Maria da Penha.

O empresário estava no apartamento de um amigo na Rua Pedro Bolato, no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Após cercarem o prédio, policiais negociaram por cerca de uma hora com o dono do imóvel para que o foragido saísse, já que não havia mandado judicial para entrar na casa. Ele não resistiu à prisão.
Segundo o delegado adjunto Leonardo Salgado, Hermida passava períodos em casas diferentes. "Estávamos monitorando através de um informante a movimentação dele. Chegamos ao endereço e depois de uma hora de negociação, nós o prendemos", contou Salgado.




Rio tem nova ação contra transporte irregular de passageiros no aeroporto




Uma nova operação Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) apreendeu pelo menos mais dois carros particulares de motoristas parceiros do aplicativo Uber, que cobravam para transportar passageiros no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, na tarde desta quarta-feira (29). Segundo informações da GloboNews, um táxi com documentação vencida também foi rebocado.
Até as 19h, o Detro não havia informado o total de veículos foram apreendidos ou multados na operação contra o transporte irregular de passageiros. Na terça (28), oito carros foram apreendidos. A Uber voltou a dizer que não concorda com as apreensões e que o serviço prestado pelo motorista parceiro do aplicativo não é de táxi.
"Acreditamos que os parceiros têm que ter seus direitos constitucionais de trabalhar (exercício da livre iniciativa e liberdade do exercício profissional) preservados", diz a nota.








Operação do MP apura fraude, desvio de dinheiro e afasta prefeito no RN




O prefeito de Umarizal Carlindson Onofre Pereira de Melo, mais conhecido como Mano, foi afastado do cargo no início da manhã desta quarta-feira (29) durante a operação Negociata. Deflagrada pelo Ministério Público, a ação apura fraudes e desvio de recursos através de um convênio firmado com o banco Gerador S.A, que possui sede em Recife (PE). O afastamento do prefeito se deu a pedido do procurador geral de Justiça Rinaldo Reis.
Em contato com o diretor-presidente do Banco Gerador, Ademir Cossiello, explicou que a investigação foi realizada a pedido do próprio banco, que desconfiou da existência de irregularidades nos convênios firmados com a Prefeitura de Umarizal. “Em algum momento deixamos de receber os valores contratados nos empréstimos. Então fizemos contato com a prefeitura, que nos informou haver alguma coisa errada, pois a maioria dos beneficiados sequer era de servidores. Foi quando procuramos o Ministério Público”, afirmou. “Quero aqui reconhecer e parabenizar o MP pelo trabalho que foi feito”, acrescentou.
Além do afastamento do prefeito, 17 promotores de Justiça, delegados e agentes de Polícia Civil deram cumprimento a 15 mandados de apreensão, seis de prisão preventiva e três de condução coercitiva (com o uso da força se necessário) em Umarizal, Martins, Natal e Parnamirim.
Segundo o MP, os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça e pelo Juízo da Comarca de Umarizal. Participam da operação a Procuradoria Geral de Justiça, Promotoria de Umarizal e do GAECO, com apoio da Polícia Civil, atuam na operação nesta quarta-feira.










Idosa morre a três dias da colação e é enterrada com beca e diploma no DF




Uma insuficiência cardíaca impediu que a dona de casa Marinha Novais, de 69 anos, realizasse o sonho de receber o diploma de enfermagem. Mãe de 6 filhos e avó de 22 netos, Marinha morreu três dias antes da colação de grau. Vinda de família simples, ela dizia que só iria fazer faculdade depois que todos os filhos se formassem. Para homenageá-la, a família decidiu enterrar a idosa vestida de beca e com o canudo de graduação em mãos.
No final de junho deste ano, Marinha concluiu o tão sonhado curso. Ela também já havia feito curso técnico e aguardava nomeação na Secretaria de Saúde. Cardiopata, a idosa foi internada em um hospital no Distrito Federal a um mês da cerimônia de entrega do diploma. Depois de passar por uma cirurgia para colocar um marca-passo no coração, Marinha não resistiu e morreu em 20 de julho.


A professora de estágio supervisionado Alynne Vicentina, de 24 anos, afirmou que Marinha era uma das alunas mais dedicadas da turma. “Todo mundo ficou surpreso por uma senhora mais velha estar fazendo enfermagem. Perguntei a ela se ela pretendia exercer a profissão e ela disse que não, mas que era o sonho dela. Ela era uma aluna superdedicada. Todo mundo gostava dela, ela pegava as coisas facilmente e fechou o histórico só com notas altas acima de 9.”

Adalgisa da Silva, de 49 anos, conta que mesmo internada a mãe checava o histórico escolar e ajustava os últimos detalhes para a colação. Marinha chegou a pedir que a irmã fosse até a faculdade tirar as medidas da beca para ela e também mandava mensagens para a neta buscar os convites da festa.

“No hospital ela falava o tempo todo da colação. Ela dizia que quando colocasse a mão no canudo com o diploma seria uma alegria, um sonho realizado. Ela esperou muito por isso, não desistiu nunca, ela estava o tempo inteiro interagindo com a turma para as providências da colação. Até preocupada com o cabelo branco ela ficou. O entusiasmo e a vontade de vestir uma beca eram muito grandes.”





A cerimônia foi na última quinta-feira (23). A filha caçula, que também é enfermeira, foi a responsável por receber o diploma em nome da mãe. Foi dela a ideia de enterrar Marinha vestida de beca. A vestimenta foi confeccionada por um dos 14 irmãos da idosa.

“A difícil missão foi minha de receber o diploma por ela. O meu pai achou que não dava conta e pediu que eu fizesse isso, até por causa do próprio curso. Todos concordaram e deram apoio na homenagem. O meu elo com ela era muito forte. Os 31 dias em que ela esteve no hospital eu a acompanhei de perto", contou Adriana Martins, de 40 anos. "Quando vi que ela estava muito grave, pedi que minha tia fizesse a beca com as medidas que já tinha da minha mãe e contei ao meu pai a ideia."

Marinha e Miguelzinho Novais foram casados por 53 anos. Aposentado da Polícia Civil, o idoso de 73 anos afirmou que os dois saíram de Minas Gerais para a capital federal em 1965 e tiveram um início de vida juntos muito sofrido.
“Nem lugar para morar a gente tinha. Comecei essa batalha de muito trabalho vendendo banana na rua, depois passei a vender bolo em obras, a comprar galinha no interior e vender nas feiras e ela cuidava dos nossos filhos. Fiz o concurso para a polícia, não tinha o segundo grau completo, mas estudei muito. Fui privilegiado por Deus e consegui passar”, disse.
“Foi uma tarefa muito sofrida porque ela cuidava das crianças e eu trabalhava para cuidar. A minha preocupação era não criar meus filhos na situação em que chegamos em Brasília. Acompanhávamos passo a passo das crianças e hoje temos seis filhos muito bem estabelecidos, com situação financeira boa. Hoje me sinto um vencedor e faria tudo de novo se fosse preciso. Construí essa família com muita felicidade e muita união. A nossa convivência foi com muito amor, muito carinho, a gente não discutia.”


Rosa Bresolin, de 65 anos, conheceu Marinha na costura da pastoral de uma igreja da capital. Logo que se conheceram, as duas viraram amigas. “Ela era um poço de alegria, era uma pessoa que costurava com muito capricho, assídua, não falhava. Ela sempre chegava cedo porque tinha que sair antes para fazer o lanche do Miguelzinho. Ela casou com 16 anos e era um amor por aquele marido”, falou.

“Ela ajudava também na parte do brechó do Hospital de Base, era uma pessoa muito querida. Ela dizia que eu era exemplo de vida para ela, mas eu que tirava o chapéu para ela, com todos os problemas, ela sempre alegre e nunca reclamava de nada, sempre feliz com a vida.”











Homem tenta marcar consulta e ouve gravação: 'Não tô a fim de trabalhar




Um empresário de Sorocaba (SP) ficou surpreso com o atendimento que recebeu ao tentar marcar um exame médico na Policlínica, unidade de saúde administrada pela prefeitura da cidade. Ao ligar para o número indicado na guia, (15) 3234-1133, ele foi surpreendido com uma gravação eletrônica 

- Alô?
- Oi, tudo bem? Oh, no momento não vou poder ajudar você, tá? Eu tô cansado e não tô a fim de trabalhar. Liga pra outra semana ou outro mês que eu te ajudo. Tchau, tchau.
O caso aconteceu com a mãe de Marcos Rogério Dadalto, que tinha um exame para agendar na Policlínica. Eles ligaram no número, mas acharam que tinham discado errado. Depois de outras tentativas, ouviram o mesmo recado. “Você liga na entidade para marcar um exame ou somente para tirar uma informação e se depara com uma situação dessas. É chato e constrangedor”, comenta o empresário.
O número indicado na guia da mulher na manhã desta quarta-feria (29) e ouviu a mesma gravação, em que a pessoa diz que está cansada e não quer trabalhar. A Secretaria de Saúde informou que o número 3234-1133 era da Policlínica, mas foi trocado há alguns anos e não faz mais parte dos números registrados em nome da Prefeitura de Sorocaba.
Entretanto, vários formulários impressos antes da mudança ainda mostram o número antigo. Por isso, de acordo com a secretaria, a direção da Policlínica está recolhendo o material impresso e alterando o número do telefone. O número atual da Policlínica é o (15) 3219-2200.

















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