No início de júri do caso Friboi, filho nega acusar mãe por dinheiro Giselma Campos é acusada de mandar matar executivo em 2008. Júri começou no final da manhã desta terça-feira em fórum de SP.


O estudante Carlos Eduardo Magalhães, de 22 anos, negou nesta terça-feira (24) ter acusado a mãe de assassinar o pai por causa do interesse na herança. O estudante é a principal testemunha contra Giselma Carmen Campos, acusada de encomendar o assassinato do ex-marido, o executivo Humberto de Campos Magalhães, diretor da Friboi. O crime ocorreu em 2008, em São Paulo.
"Eu tenho certeza absoluta de que foi ela que mandou matar meu pai. Hoje eu estou aqui para defender a memória do meu pai e lutar pelo que eu acredito”, disse Carlos Eduardo ao chegar ao fórum.
O julgamento dos acusados começou por volta das 11h20. Segundo o Ministério Público, o irmão de Giselma, Kairon Valfer Alves, contratou os dois assassinos que mataram Humberto em 4 de dezembro de 2008, em uma rua na Zona Oeste da capital paulista.

Sete jurados - quatro mulheres e três homens - irão definir se Giselma e Kairon são culpados ou inocentes. Os dois pistoleiros contratados já foram condenados a 20 anos de prisão cada.
O júri é realizado no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste, e deve durar pelo menos dois dias, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Para Carlos Eduardo, é falsa a versão dos réus, que alegam que o próprio Kairon matou o executivo enquanto tentava cobrar uma dívida de drogas. “[Giselma] está dizendo isso porque ele já está condenado a 18 anos de prisão por tráfico”, disse o filho.  O estudante acredita que haja um acordo para que o tio assuma a culpa no lugar da mãe.

Ao chegar para o julgamento, Giselma negou falar sobre o fato de ser acusada pelo filho.

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