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Onze pessoas morreram depois de um incêndio em uma residência para idosos com dificuldades financeiras no norte do Japão, informou a polícia nesta quarta-feira (quinta-feira pelo horário local).

As imagens de televisão mostraram o edifício de três andares em chamas e dezenas de bombeiros lutando contra o incêndio.

As vítimas - oito homens e três mulheres - estavam entre os 16 residentes da instalação em Sapporo, Hokkaido, administrado por uma organização local.

Os outros cinco residentes conseguiram escapar lesões menores, disse um porta-voz da polícia à AFP, acrescentando que as autoridades estavam investigando a identidade das vítimas.

A polícia disse que eles foram acionados pelo incêndio às 23H42 de quarta-feira (horário local) por uma chamada de emergência, disse o porta-voz.

A instalação destina-se a apoiar as pessoas idosas com dificuldades financeiras, oferecendo acomodações de baixo custo e ajudando-as a encontrar trabalho, informou a agência pública NHK.











Dois estudantes de 15 anos foram baleados dentro de uma sala de aula em uma escola de ensino fundamental em Los Angeles nesta quinta-feira (1º) e uma menina de 12 anos foi detida, segundo a polícia. A arma que estava com ela foi apreendida.

Uma das vítimas, um rapaz, está em estado crítico, mas estável, após ter sido baleado na cabeça, e a outra, uma menina que foi atingida no pulso, está em melhores condições. Segundo a polícia de Los Angeles, três outras pessoas ficaram feridas, mas não foram baleadas. Elas são uma mulher de 30 anos e crianças de 11 e 12 anos.

O sargento de polícia Edward Berna disse à emissora KTLA que a situação na Sal Castro Middle School está sob controle.





A polícia de Los Angeles foi acionada às 8h55 (14h55 em Brasília) e imagens aéreas da emissora afiliada da CNN mostravam policiais revistando alunos do lado de fora da escola, depois que a suposta atiradora já havia sido detida.

A Sal Castro Middle School, de ensino fundamental, fica no mesmo local onde funciona a Belmont High School, uma escola de ensino médio.












O Senado da Polônia aprovou na madrugada desta quinta-feira (01/02) uma polêmica lei sobre o Holocausto, que criminaliza qualquer indivíduo atribua ao país ou a seu povo culpa por crimes de guerra cometidos pelos nazistas no território polonês. A medida pode abalar as relações com Israel e com os EUA.

A legislação prevê até três anos de prisão ou multa para que utilizar a expressão "campos de extermínio poloneses", em referência aos campos de concentração erguidos no país pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, exceto em trabalhos de pesquisa ou artísticos. Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ainda ser sancionado pelo presidente Andrzej Duda.

A iniciativa, que o governo polonês afirma ter como objetivo "defender a imagem do país", foi duramente criticada por Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou Varsóvia de "querer reescrever a história".

O ministro israelense da Inteligência e Transportes, Israel Katz, acusou Varsóvia de tentar "apagar sua própria responsabilidade" no Holocausto.

"Nenhuma lei pode mudar a história. Nos lembraremos e jamais esqueceremos", disse através do Twiter o parlamentar israelense da oposição Yair Lapid.

Antes da aprovação, os Estados Unidos também protestaram contra a nova lei, expressando "profunda preocupação" com os possíveis efeitos. "Expressões como 'campos de extermínio poloneses' são imprecisas, suscetíveis de induzir a erros e causar feridas, mas receamos que se promulgada, a legislação afete a liberdade de expressão e o debate histórico", disse Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado americano.

Os críticos à nova lei argumentam que ela pode permitir ao governo negar casos em que a cumplicidade polonesa em crimes de guerra foi provada, assim como pode minar a liberdade de expressão e o discurso acadêmico.

O governista Partido da Lei e Justiça (PiS), populista de direita, rejeita as críticas. Os conservadores do partido afirmam que está em jogo a defesa da reputação do país e que é necessário corrigir a "linguagem incorreta" muitas vezes utilizada na forma como a história é retratada.

Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de um milhão de pessoas morreram no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, localizado na Polônia ocupada. Segundo o historiador David Silberklan, do Memorial do Holocausto Yad Vashem, não havia guardas poloneses nos campos situados no país. A Polônia, porém, era permeada por um forte sentimento antissemita, e alguns de seus cidadãos teriam colaborado com os nazistas e assassinado judeus.

Um dos maiores exemplos foi o massacre de 300 judeus pela população cristã-polonesa da cidade de Jedwabne, no leste do país, mas há ainda registros de outros incidentes antissemitas ocorridos no país durante a Segunda Guerra.











Cerca de 21 mil pessoas estão registradas para comprar maconha legal nas farmácias do Uruguai, cultivada sob controle do Estado, de acordo com dados oficiais, um número que quadruplicou em seis meses.

Ao todo, 21.076 pessoas estão registradas para comprar a droga em farmácias, de acordo com o Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (Ircca). São quatro vezes mais que o número de registrados antes do início da venda, em 19 de julho, que puderam começar a comprar em farmácias nesta data.

Os consumidores dispõem de quatro variedades do produto, que é cultivado por duas empresas privadas controladas pelo Estado e vendido em farmácias em pacotes de 5 gramas, por aproximadamente US$ 1,40 o grama.

Atualmente, 12 farmácias oferecem maconha, cinco delas em Montevidéu.

Desde o início das vendas, o projeto enfrentou diversos problemas.

O maior deles foi a negativa dos bancos que operam no país de ter contas de empresas que comercializem maconha, apesar de a droga ser produzida sob controle oficial.

Os bancos enfrentam dificuldades com seus parceiros intermediários no âmbito das regulações existentes nos Estados Unidos, que os expõem a empecilhos se eles operarem com quem comercializa cannabis, argumentaram.

O governo está procurando uma alternativa adicional à venda em farmácias para aumentar os pontos de saída.

Popularmente conhecida como "lei da maconha", a legislação cria três formas de ter acesso à droga para uso recreativo: cultivo doméstico ou auto-cultivo, cultivo cooperativo em clubes e compra em farmácias.

Além dos consumidores registrados para comprar nas farmácias, cerca de 8.100 cultivadores e 78 clubes que produzem para consumo próprio estão autorizados a produzir no país, de acordo com dados oficiais, que mostram um aumento em todos os setores.












ilhares de pessoas vindas dos Bálcãs Ocidentais trabalham ilegalmente na Alemanha. Muitas vivem sob condições precárias e abusivas, atraídas por promessas falsas de agências de recrutamento de fama duvidosa.A oferta que Dino Mehic recebeu soava como um emprego dos sonhos para um imigrante. Ele só teria que pagar 200 euros por um quarto e ir para Spiegelau, na Baviera, pagando a viagem do próprio bolso. Lá, asseguraram a ele que ganharia um visto de trabalho e um emprego no setor de TI. O jovem da Bósnia, desempregado, partiu imediatamente.


Mas em Spiegelau a coisa era bem diferente. Ele tinha que viver numa casa de vilarejo em condições precárias, dividindo o lugar com 50 pessoas da Bósnia, da Sérvia e da Croácia. Uma vaga para dormir num quarto superlotado custava 500 euros por mês. O emprego e o visto prometidos não existiam. Mehic temia que tivesse que trabalhar ilegalmente numa construção. Quando o "intermediário" também pediu que ele entregasse o passaporte, o jovem resolveu deixar a Baviera e retornou à Bósnia.


Pistas levam aos Bálcãs

Dino Mehic tem, na verdade, outro nome, porque só concordou em falar sob anonimato, como é praxe entre os trabalhadores ilegais vindos dos Bálcãs. E isso não só porque ele se sentem humilhados por caírem nos truques baratos dos fraudadores - eles também infringiram leis e são passíveis de penalidades da Justiça alemã. Muitos também têm medo das redes de traficantes de trabalhadores que, segundo dizem, são bem organizadas e perigosas.

Nesta semana, a polícia alemã prendeu oito pessoas no estado de Renânia do Norte-Vestfália, acusadas de emitirem faturas frias para centenas de empresas de construção na Alemanha. O mecanismo de lavagem de dinheiro permitia que as empresas conseguissem fundos para pagar trabalhadores ilegais, causando pelo menos 35 milhões de euros em evasão de impostos. Entre os presos estão três sérvios e um bósnio. Os investigadores confiscaram armas, incluindo duas bestas automáticas, além de quantias em dinheiro e veículos.

Os Bálcãs Ocidentais são a principal origem de trabalhadores ilegais na Alemanha. Entre as dez principais nações de origem, cinco são da região: Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Kosovo e Albânia. Segundo estatísticas publicadas pelo jornal Welt am Sonntag em agosto passado, só no primeiro semestre de 2017 foram iniciados 65.755 processos contra trabalho ilegal. Os números são baseados num relatório confidencial do governo. Provavelmente as cifras são muito mais altas, já que as autoridades alemãs não divulgam estatísticas oficiais sobre trabalho ilegal. De acordo com o relatório, a maioria dos casos ocorre nos setores de construção e gastronomia.

Ameaças

Darko Sekulic, de 26 anos, da cidade sérvia de Valjevo, trabalhou ilegalmente como pintor de paredes na Áustria e na Alemanha para a empresa eslovena Sluger. "Tínhamos que dormir num contêiner com quatro camas, recebíamos 50 euros por semana para comida, que não era o suficiente. Eu não tinha contrato de trabalho. Assinamos um papel, mas sabe-se lá o que era aquilo", lembra.

Quando Darko publicou sua experiência no Facebook, outras pessoas da Sérvia, que haviam sido enganadas pela mesma empresa, entraram em contato com ele. "Os fraudadores fizeram ameaças", diz. Então, ele relatou o caso às polícias sérvia e eslovena. "Vou continuar lutando por esclarecimento, há testemunhas que sabem de tudo", afirma.

O caso também está na mesa de Goran Zrnic, advogado e presidente da Delavska Svetovalnica, uma organização eslovena que lida com direito trabalhista. Ele diz que a ingenuidade dos trabalhadores desesperados dos países pobres dos Bálcãs é impressionante. "Há pessoas que foram enganadas várias vezes. Esses trabalhadores precisam finalmente entender, pelo próprio bem e pelo de suas famílias, que têm de se informar."

Apesar de várias tentativas, a DW não conseguiu localizar os responsáveis pela Sluger. Já a agência de recrutamento Fortuna Personal - ativa em todos os países dos Bálcãs Ocidentais e descrita por vários trabalhadores, incluindo Dino Mehic, como uma "máquina de enganação" - afirmou estar em contato com "milhares de empregadores". Segundo a empresa, os trabalhadores só precisam enviar seus currículos e detalhes de contato para conseguirem um emprego no exterior.

"Fortuna Personal organiza o transporte, oferece aulas de idiomas e providencia os documentos necessários", escreve Sanja Kovac, que faz propaganda para a empresa nas redes sociais e supostamente vive em Berlim. No entanto, vários trabalhadores se referem a ela como uma impostora. Ela disse à reportagem da DW, pelo Facebook, que tudo se trata de boatos espalhados pela concorrência. "Tenho um recado para eles: vamos processá-los se vocês mencionarem o nome da nossa empresa em qualquer contexto negativo", ameaça Kovac.

Capitalismo selvagem

A empresa oferece uma plataforma de contato também para trabalhadores da Sérvia, embora não conste da lista de agências de recrutamento licenciadas para o exterior. Na lista, verificada pelo Ministério do Trabalho da Sérvia, há 105 agências de recrutamento. "Os cidadãos costumam encontrar trabalho no exterior por conta própria. Então, o risco é grande de que eles fiquem sem a proteção a quem têm direito", responde o ministério, a pedido da DW.

As autoridades alemãs estão lutando contra a prática do trabalho ilegal, mas os trabalhadores ilegais, que são ludibriados e ficam sem pagamento, são deixados à própria sorte. "Se alguém não recebe seu salário, o que eu acho terrível, ele deve processar o empregador, porque não podemos fazer nada", lamenta Klaus Salzsieder, porta-voz do departamento governamental responsável pela fiscalização de trabalho ilegal na Alemanha.

Zrnic afirma que nem os países dos Bálcãs nem a Alemanha fazem o suficiente para resolver o problema. "Uns só querem exportar seus próprios cidadãos, os outros só querem explorá-los - isso é capitalismo selvagem aliado com a política."

Apesar de tudo, Sekulic quer voltar à Alemanha. Ele agora trabalha numa empresa lava jato de sua cidade natal e diz ter dificuldades para sustentar a família com o salário que ganha. Mas Sekulic quer que sua segunda tentativa de trabalhar na Alemanha seja pelas vias legais. "Eu estou fazendo curso de alemão e depois vou me candidatar a um emprego", diz. "Minha esposa e eu somos paisagistas. Deve haver demanda por esses profissionais na Alemanha."














A Comissão Europeia afirmou nesta quarta-feira (31) que a negociação visando a assinatura do acordo de livre-comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul (bloco formado pelo (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) está em uma "posição difícil", mas que confia que, com a "vontade política" atual, se chegará a um pacto. A informação é da EFE.

"Ao final, só restaram os temas mais difíceis. Os assuntos fáceis já estão resolvidos", disse ontem o vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, em uma coletiva de imprensa, depois que os ministros de Relações Exteriores do Mercosul e os comissários europeus de Comércio e Agricultura se reuniram em Bruxelas.


Katainen declarou que a UE deve "calibrar o quanto pode oferecer e onde estão as linhas vermelhas", mas disse estar confiante que "se a vontade política for tão forte como é neste momento", o acordo poderá ser fechado. "Temos muito o que conseguir ao lado do Mercosul e eles precisam de um melhor acesso ao nosso mercado. Tenho bastante confiança neste momento, mas a negociação está em uma posição difícil", falou.


O comissário se recusou a pronunciar-se sobre a última oferta colocada sobre a mesa pela União Europeia, mas indicou que na reunião de ontem "as coisas progrediram" e que agora esperam que o Mercosul responda às suas propostas e possam finalizar as negociações.



"A UE é um negociador muito experimentado em comércio e entendemos que o Mercosul não tenha tantos acordos comerciais com outros, mas entendem que isto é muito importante política e economicamente para a região", destacou Katainen.

A reunião de ontem (30) se desenvolveu sobre a base dos últimos capítulos estipulados entre os dois blocos na última rodada de negociação realizada em dezembro, em Buenos Aires, e será sucedida por um encontro dos negociadores de ambas partes em Bruxelas, na próxima sexta-feira (2), para continuar avançando.


A UE e o Mercosul negociam desde 1999 um amplo acordo de associação que inclui um tratado comercial, mas as conversas estiveram bloqueadas completamente entre 2004 e 2010, e só foram retomadas em 2016.










José Clediano Girão Nobre, proprietário do “Forró do Gago”, local da maior chacina da história do Ceará, prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (1º). O proprietário preferiu não conversar com a imprensa.

O delegado do 13º Distrito Policial, Hélio Marques, informou que o proprietário da casa não vai mais realizar festas e que pretende alugar o espaço para uma igreja evangélica. O primeiro culto deve acontecer ainda nesta semana.

O delegado afirmou que o comerciante era dono do espaço, promovia festas e sabia que os frequentadores eram públicos diversos. José Clediano contou que não sabia da presença de pessoas envolvidas com facções criminosas e nem de comemorações onde havia apologia ao crime.

Segundo Hélio Marques, os equipamentos de som utilizados no Forró do Gago atingiam 150 decibéis, comprometendo a saúde da população da região. O máximo permitido pela legislação é de 75 decibéis. Além disso, a polícia civil observou que o local não tinha condições para realizar eventos. “É um espaço muito reduzido. Só tinha uma saída que parece um portão de uma garagem”, afirma.

Após as declarações, José Clediano foi encaminhado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestará depoimento.

Maior chacina da história

Pelo menos 14 pessoas foram vítimas de uma chacina na madrugada deste sábado (27), no Bairro Cajazeiras. O caso aconteceu em uma pequena casa de shows, conhecida como “Forró do Gago”, na Rua Madre Tereza de Calcutá, na Comunidade Barreirão.

Pessoas armadas chegaram em carros e atiraram em outras que estavam na rua, sem qualquer alvo certo. Morreram clientes do local, trabalhadores que estavam vendendo lanches e até um motorista do Uber, que passava pela região.












Justiça Estadual determinou que o Instituto Previdênciáro do Rio Grande do Norte (Ipern) não faça saques dos recursos do Fundo Previdenciário (Funfirn) que estão aplicados. A decisão atende a um pedido feito pelo Ministério Público ainda no ano passado, para impedir que o Estado usasse cerca de R$ 300 milhões para pagamento de aposentados e pensionistas.

O temor é que Estado tivesse prejuízo por sacar o dinheiro antes do prazo estabelecido nos contratos de investimento com os bancos. Por isso, o Ministério Público pediu que o governo fosse proibido disso, a não ser que houvesse autorização legislativa por meio de Lei Complementar; que os recursos já estivessem disponíveis, com prazos das aplicações no mercado financeiro vencidos; ou se existisse dispensa formal de multas ou outras perdas, pelos bancos, por sacar o dinheiro antes do fim da aplicação.

No pedido inicial, o MP ressaltou que o governo tinha feito um acordo com outros poderes para sacar o recurso, mesmo sem autorização da Assembleia Legislativa. O Estado, porém, disse que esse saque não se concretizou. Em outro pedido, porém, a Promotoria do Patrimônio Público comprovou que o RN continua querendo usar o dinheiro. Tanto que no dia 18 de janeiro, durante convocação extraordinária, a Assembleia Legislativa aprovou o saque do Funfirn, a pedido do Executivo. O MP reiterou o pedido anterior.

A decisão da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, Patrícia Gondim Moreira Pereira, da última segunda-feira (29), atendeu a um pedido em forma de tutela antecipada, que vale até o julgamento final do mérito. Ela também determinou a notificação do presidente do Ipern. Em caso de desobediência, ele poderá responder por improbidade administrativa e descumprimento de ordem judicial.

"Podemos observar que a LCE 620/2018, recentemente publicada, que autoriza o saque ao FUNFIRN, como forma de empréstimo ao Estado do Rio Grande do Norte, importará inevitavelmente no desequilíbrio financeiro e atuarial, considerando que além dos valores a serem sacados para pagamento dos servidores inativos e dependentes, o que por si só, já o caracterizaria, ainda haverá o prejuízo do deságio acarretado pelo resgate das aplicações antes de seus respectivos vencimentos, que produziriam juros a longo prazo, o que faria decrescer o déficit atuarial e que fazia com que o Estado viesse cumprindo o mandamento legal previsto (...) de capitalizar os recursos do regime de previdência, e que agora, produzirão prejuízo ao Estado, sem que sequer seja informado o montante deste prejuízo", disse.

Após a aprovação na Assembleia, o Tribunal de Contas do Estado também afirmou que o governo continua proibido de fazer o saque, por causa de uma decisão e ainda determinou multa em caso de descumprimento. O governo também não garantiu as outras duas exigências solicitadas pelo MP.










Uma turista americana de aproximadamente 60 anos morreu atropelada na tarde desta quinta-feira (1) em Copacabana, Zona Sul do Rio.

O quartel do Humaitá foi acionado para a ocorrência, mas a vítima morreu no local, segundo testemunhas, após ser atropelada por um ônibus da linha Troncal 6. A turista teria atravessado fora da faixa de pedestres.

O acidente provocou a interdição parcial da Av. Atlântica, uma das principais vias da Zona Sul da cidade, por volta de 13h50 desta quinta, na altura a Rua Siqueira Campos. A via foi liberada ao tráfego às 17h50. O trânsito ficou intenso no sentido Ipanema.


A turista não portava documentos de identificação e teve os pertences levados para a 12ªDP, em Copacabana.











Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) solicitou à Justiça que o local de depoimento de duas testemunhas da chacina de nove trabalhadores na Gleba Taquaruçu do Norte, em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, seja alterado. Segundo o pedido do MP, as testemunhas têm sido ameaçadas e uma delas relatou ao órgão ter sobrevivido a um atentado armado. Nenhum dos tiros, porém, acertou a testemunha.

As audiências estão sendo realizadas na Comarca de Colniza. Peritos, investigadores e policiais já foram ouvidos.

Na solicitação, o MP pede que as duas testemunhas ameaçadas sejam ouvidas em Cuiabá. Em relato ao órgão, uma das testemunhas contou que, quando esteve em Colniza, foi perseguida por seis pessoas que dispararam nove vezes contra ela.

Nenhum dos tiros, porém, acertou a testemunha que, por causa do atentado, precisou passar cinco dias escondida.

“Desse modo, o Ministério Público requer que seja designada a oitiva das testemunhas para a Comarca de Cuiabá em tempo hábil para que a acusação possa avisá-los, uma vez que se encontram escondidas, mencionando apenas que entrarão em contato em breve”, diz trecho do pedido.












A Secretaria Municipal da Saúde definiu uma nova estratégia para imunizar a população que vive em áreas de risco na Zona Norte de São Paulo e ainda não foi vacinada contra a febre amarela. A nova fase da campanha será iniciada na próxima semana. Segundo a Secretaria da Saúde, 58% da população da região já foi vacinada - faltaria vacinar 42% da população - cerca de 990 mil pessoas.

Agentes de saúde começaram nesta quinta-feira (1º) a visitar residências e comércios para identificar e cadastrar as pessoas que não conseguiram tomar a dose da vacina.

O anúncio dessa nova fase de rescaldo da campanha foi realizado após o G1 publicar reportagem informando que moradores de áreas de risco da Zona Norte deixaram de ser imunizados e lotam duas unidades destinadas a viajantes para dentro do país.

“Nas regiões onde a gente tem a Programa de Estratégia da Família, os agentes farão essa pesquisa. Nas regiões onde a gente não tem acesso, nós vamos estudar qual a melhor maneira de fazer essa avaliação caso a caso, mas será no território inteiro da Zona Norte, de Pirituba ao Tremembé”, afirmou José Mauro Correa, coordenador regional de saúde da Norte.

Ele ressalta que o trabalho de rescaldo não será falho e vai permitir a vacinação dos munícipes que não foram localizados. “O importante é a gente ter garantia que aquele munícipe que precisa ser localizado foi encontrado e terá acesso a senha, porque, às vezes, ele pode não estar no domicílio, mas eu preciso da garantia que foi feito contato e que foi ofertada a senha para que ele possa ser imunizado. É um trabalho de formiguinha, mas faremos isso ao longo da campanha até o final do semestre”, informou. Caso o morador ou o comerciante não seja localizado, será feito uma checagem das informações na hora que essa pessoa procurar o posto.

A Zona Norte da capital paulista foi considerada a primeira área de risco de contaminação por febre amarela. As doses não estão sendo distribuídas nem mesmo nas UBSs ao redor dos parques Horto Florestal e da Cantareira, onde foram encontrados os primeiros macacos bugios mortos após contraírem a doença.

O início da nova estratégia de vacinação para a Zona Norte começa nos próximos dias. “A ideia é fazer isso antes do carnaval”, afirmou o coordenador. “Evidentemente que isso será de forma escalonada, todas as supervisões vão me passar suas necessidades e eu certamente não vou conseguir contemplá-las de forma simultânea, mas todas as supervisões vão ser atendidas em algum momento”, disse ele.

Na primeira fase da campanha de vacinação, que teve início no fim de outubro e foi até o final de janeiro, foram imunizadas cerca de 1,3 milhão de pessoas na Zona Norte. No entanto, cerca de 2,5 milhões de pessoas moram na região, ou seja, apenas 58% do público alvo se imunizou.

“Nesse montante de 1,3 milhão que foi imunizado, parte dele não é da Zona norte, são de outros municípios ou outras regiões da cidade que procuraram a Zona Norte para se imunizar uma vez que foi a primeira região da cidade a ter um foco da ação”, disse Correa.

Já na segunda fase da campanha, iniciada no dia 25 de janeiro, com a vacinação fracionada, apenas as UBSs Tucuruvi (no bairro de mesmo nome) e Vila Palmeiras (na Freguesia do Ó) estão disponibilizando a vacina para a população, mas a indicação é que somente viajantes dentro do território nacional procurem o local. Viajantes que irão para o exterior não podem tomar a vacina fracionada, já que a Anvisa não emite certificado internacional exigido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) se a dose não for completa.

“A instrução é para viajantes, mas nós temos ali um rescaldo de munícipes que moram ou trabalham na Zona Norte e não tiveram imunização. Então tem esse rescaldo”, declarou.


As unidades, que distribuem cerca de mil senhas por dia, ficam cheias de pessoas que chegam de madrugada na porta das UBSs para garantir uma senha.

De acordo com o coordenador regional, ainda será definido se as vacinas serão aplicadas apenas nas unidades de referência ou em outras unidades. Para ele é melhor manter as UBSs que já estão em atendimento “ao invés de pulverizar quantidade pequena em outras UBSs”.

Questionado o porquê da vacinação nas áreas de risco ter sido interrompida, Correa alegou que a oferta de doses é política na Secretaria do Estado que repassa a vacina para o município. “A estratégia de distribuição é repassada para o município. Se houver uma oferta maior nós podemos aumentar a oferta na Zona Norte”, justificou.











Um laudo preliminar divulgado pela Polícia Civil do Distrito Federal no começo da tarde desta quinta-feira (1º) afirma que "os peritos não constataram presença de cocaína nos 13 kg de pó apreendidos" pela PM. O laudo não diz, no entanto, o que é o pó branco.

O material foi recolhido pela Polícia Militar do DF na noite de quarta-feira (31), durante a prisão de um homem em Ceilândia. A PM havia divulgado que 13 kg de cocaína tinham sido encontrados debaixo de uma cama de criança na casa de um traficante.

No local, segundo os policiais, ainda havia outros três quilos de crack escondidos no banheiro. Em relação ao crack, o laudo da Polícia Civil é positivo para a presença de cocaína. Os militares chegaram até a casa depois de uma denúncia anônima. Segundo o grupo que fez a prisão, a suposta cocaína estava armazenada em sete sacos plásticos.

"O homem se recusou a dizer de quem era o quarto, mas tudo faz crer que [a cama] seja do filho dele porque é a casa onde ele mora com a esposa”, disse o policial responsável pela prisão. A PM também apreendeu R$ 180 mil em espécie.
















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