OLÍMPIADAS 2016
















Um momento que promete entrar para a história dos Jogos Olímpicos aconteceu na terceira série dos 3.000m com obstáculos. A etíope Etenesh Diro perdeu a sapatilha, após a queda de uma adversária de bateria, que acertou seu pé.

A africana tentou recolocar o equipamento, mas percebeu que o tempo perdido seria muito grande. Assim, preferiu correr descalça, mesmo com o forte sol que queimava o solo do Engenhão. Mesmo com as dificuldades, ela concluiu sua bateria em sétimo lugar, entre 17 corredoras, com tempo de 9min34s70.






Após o final da prova, ela recebeu atendimento médico ainda na pista, e recusou-se a sair de cadeira de rodas para os vestiários, sendo apenas amparada pelos médicos. No geral, Diro foi a 24ª colocada, e conseguiu uma vaga na próxima fase, pois os organizadores consideraram que ela foi prejudicada pela queda de uma oponente.

Quem também competiu nesta prova, mas em outra bateria, foi a brasileira Juliana dos Santos. Ela terminou em 9min45s95, ficando em 15º lugar, e no 36º no geral, ficando fora da decisão.



Keila Costa e Núbia Soares não avançam no salto triplo


Na disputa das eliminatórias do salto triplo, as duas participantes brasileiras caíram ainda nas eliminatórias, e não conseguiram um lugar entre as 12 finalistas.



Keila saltou 13,78m, enquanto Núbia foi um pouco melhor: 13,85m. No geral, elas terminaram em 24º e 23º, respectivamente. O destaque, mais uma vez, foi a colombiana Caterine Ibarguen. Favorita, ela saltou 14,52m logo em sua primeira tentativa, garantindo a primeira posição nas eliminatórias.












Neste sábado, Alison e Bruno Schmidt avançaram às quartas de final da chave masculina do vôlei de praia. Os brasileiros venceram os espanhóis Pablo Herrera e Adrián Gavira por 2 sets a 0, com parciais de 24/22 e 21/13, e seguem vivos na busca por uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

No primeiro set, o que prevaleceu foi o equilíbrio. Após os brasileiros começaram bem e abrirem 7 a 3, os donos da casa viram que não teriam vida fácil. Os espanhóis viraram a partida para 9 a 7 e cresceram no confronto. Aos poucos, Alison e Bruno buscaram a diferença e igualaram o marcador.

Aproximando-se dos momentos decisivos do set, os brasileiros não venceram o set facilmente. Apesar da boa presença de Alison no ataque, que dava poucas chances ao rivais, os atletas nacionais desperdiçaram três set points.

Quando o placar mostrava 22 a 22, o árbitro considerou que a bola bateu no bloqueio de Alison, e a Espanha teria a primeira chance de fechar o set. Contudo, o Brasil desafiou a marcação corretamente, venceu o ponto seguinte e saiu na frente.

A tônica da primeira parcial se manteve apenas no início do segundo set. O começo foi parelho, com nenhuma das duplas se distanciando no placar. Após as equipes empatarem em 11 a 11, Alison e Bruno mostraram toda a superioridade da melhor dupla de vôlei de praia do mundo. Com cinco pontos em sequência, os brasileiros abriram 16 a 11. A vantagem ainda aumentou para oito pontos, até que os donos da casa confirmaram a vitória e a classificação.





Após dar um susto na torcida brasileira no último jogo, quando sentiu uma lesão no tornozelo, Alison confirmou que está inteiro. “Tudo ok, 100%, deu para ver no jogo. Você começa evoluindo, tem a ansiedade do início. Ainda estamos cometendo alguns erros, mas é normal, é um time, mas o importante é superar e ajustar isso dentro do jogo”, declarou o Mamute ao Sportv.

Já Bruno Schmidt gostou da atuação de sua dupla neste sábado. “Cada jogo é uma batalha, e temos que fazer o que for para superar e manter o jogo para o nosso lado. Virar o set no final, não deixar eles encontrarem o jogo e colocar o nosso ritmo foi determinante”, afirmou.

Em Londres 2012, Herrera e Gavira também haviam sido eliminados por uma dupla brasileira. Na ocasião, Ricardo e Pedro foram os algozes dos espanhóis. Alison e Bruno voltam a atuar na próxima segunda (15), para disputa das quartas de final.







Na única luta envolvendo brasileiro no boxe das Olimpíadas neste sábado, Julião Neto perdeu para o jovem americano Antonio Vargas, na categoria até 52kg (peso mosca). O lutador da casa perdeu por pontos, após três assaltos.

No primeiro round, a luta foi equilibrada, e dois dos três juízes consideraram que Julião foi melhor, dando a vitória por 10 a 9 para ele. O terceiro considerou Vargas melhor, pelo mesmo placar.

A partir do segundo assalto, o americano dominou a luta, e encaminhou a vitória. Todos os juízes consideraram Antonio melhor no segundo. No último período, Neto sofreu uma punição, o que diminuiu as chances de vitória.





Ao fim do combate, o placar foi de 2 a 0 a favor do norte-americano. O terceiro avaliador considerou empate, por 28 a 28. Ainda assim, o triunfo foi confirmado para Vargas, eliminando o competidor brasileiro.

O boxe brasileiro já tem uma medalha garantida nos Jogos. Robson Conceição está na semifinal da categoria até 60kg (peso ligeiro). Como não há disputa de bronze, ele já está no pódio, restando saber a cor da medalha. Ele encara o cubano Jorge Alvarez na briga por um lugar na final.






Uma das maiores lendas da história do esporte, Usain Bolt fez sua estreia nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Na primeira fase dos 100m rasos, ele marcou o tempo de 10s07, vencendo sua corrida e garantindo, com tranquilidade, a vaga na semifinal.

Com total apoio da torcida, que fez muito barulho na entrada do dono de seis ouros olímpicos, o atleta administrou a prova e, como já fez em outras vezes, tirou o pé no final, percebendo que a vitória já estava garantida. No geral, ele fez o quarto melhor tempo.

Os principais rivais do jamaicano também saíram vitoriosos de suas baterias. O norte-americano Justin Gatlin e Yohan Blake, compatriota de Bolt, fizeram 10s01 e 10s10, respectivamente, garantindo a passagem para as semifinais, com tranquilidade. Gatlin, inclusive, fez o melhor tempo geral da primeira fase.





Na última bateria, foi a vez do brasileiro Vitor Hugo dos Santos participar dos 100m. Com tempo de 10s36, ele terminou empatado com o holandês Solomon Bockarie na quinta posição, e não conseguiu avançar à semifinal da principal prova do atletismo nos Jogos.

A próxima etapa dos 100m rasos acontece neste domingo, à noite. Tanto a semifinal, como também a grande decisão, serão realizadas no mesmo período.











Ano passado, Portugal não teve piedade e despachou os alemães do Mundial Sub-21 com uma sonora goleada por 5 a 0 para avançar à decisão da competição. A vingança veio na tarde deste sábado, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Por pouco o resultado não se repetiu, mas a Alemanha conseguiu sua classificação ao aplicar 4 a 0 nos rivais e agora aguarda apenas a definição do duelo de logo mais, às 16 horas, entre Nigéria e Dinamarca, para conhecer seu adversário na briga por uma vaga na final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Desta forma, os atuais campeões do mundo seguem vivos na missão de levar o ouro e, assim, poderem igualar o feito da Itália, última seleção a conquistar a Copa e os Jogos Olímpicos em sequência (1934 e 1936). O feito dos italianos foi ainda maior, pois ergueram a taça no mundial de 1938 ainda. Já Portugal deixa a França como a última a emendar títulos da Eurocopa e da Olimpíada, em 1984.

O clássico começou com os portugueses desperdiçando uma oportunidade incrível. Salvador cruzou da direita e Mane pegou de primeira. O goleiro Horn fez uma espetacular defesa e a zaga bloqueou o rebote de Andre. Mal sabia a seleção de Portugal que o erro na conclusão seria fatal, pois, a partir disso, os alemães controlam todo o jogo.

O goleiro Varela passou a ter muito trabalho. Gnabry, único jogador da Alemanha que não atua no país natal, tumultuou a zaga adversária ao lado de Brandt e Selke. O centroavante Selke, aliás, chamou a atenção por perder tantos gols.

A pressão surtiu efeito só aos 46 minutos do primeiro tempo, quando Gnabry recebeu com liberdade pela esquerda, invadiu a área e bateu forte, cruzado, rasteiro, sem chance para Varela.





A segunda etapa continuou com amplo domínio dos alemães, enquanto Portugal encontrava dificuldades até para passar da linha que divide o campo. Com o cansaço, muito devido aos 30°C de temperatura, o duelo foi ficando mais aberto e os atuais campeões do mundo passaram a se sobressair com mais facilidade.

Aos 11 minutos, o zagueiro Ginter subiu mais alto que todo mundo e ampliou a vantagem de cabeça. Aos 29, Selke espantou a ‘zica’ e deixou o seu ao ficar cara a cara com o goleiro Varela, que viu sua equipe perder a posse de bola no meio de campo e levar o contra-ataque fatal. Max, aos 41, fechou a goleada com um golaço, bem ao estilo alemão que encantou na Copa de 2014, com toques de primeira até a conclusão de dentro da área.












A Seleção Brasileira masculina de basquete teve boa atuação, mas vacilou nos momentos decisivos e perdeu, na prorrogação, para a Argentina por 111 a 107, na Arena Carioca 1, em jogo válido pela quarta rodada do grupo B. O Brasil teve algumas dificuldades na marcação, mas conseguiu ser superior aos rivais no segundo e no terceiro quartos. Ainda assim, nos momentos decisivos do tempo regulamentar e da prorrogação, a Seleção não conseguiu fechar a partida, a Argentina cresceu e garantiu a sua terceira vitória nas Olimpíadas.

O Brasil começou bem o primeiro quarto, com boas investidas de Nenê em cima de Scola. O pivô brasileiro chegou a marcar seis dos primeiros oitos pontos da Seleção, mas depois sumiu da partida. Soltos no perímetro, os argentinos passaram a acertar chutes de três pontos, com destaque para Nocioni, que acertou quatro das seis cestas de três do time albiceleste. No final do primeiro período, Magnano até conseguiu encaixar melhor a marcação da Seleção, mas não evitou que a Argentina terminasse vencendo por 28 a 19.

Nos dez minutos seguintes, a disputa mudou. A Seleção Brasileira acertou a marcação e começou a crescer no confronto. Quando ficou com apenas um ponto de vantagem, o técnico Sergio Hernandez colocou Scola e Ginobili na quadra, mas não conseguiu segurar o impulso dos donos da casa.









Os atletas argentinos pareciam ter cansado e o banco não correspondia à altura – enquanto os reservas brasileiros fizeram 32 pontos, os adversários converteram apenas dois. Com destaque para Giovannoni, Benite e Alex, o Brasil, que chegou a abrir dez pontos de vantagem, se recuperou bem e fechou o primeiro tempo com uma vitória parcial por 52 a 44.

Em uma gangorra impressionante, as duas seleções alternavam bons e maus momentos. A defesa do Brasil voltou perdida para a segunda metade da partida e permitiu a reação da Argentina. Embalada pela pulsação da torcida na Arena Carioca 1, a seleção albiceleste encaixou uma sequência de onze pontos e chegou a assumir a vantagem por um ponto no placar.

No quarto e decisivo período, a partida continuou tensa. Sem espaço para erros, as duas seleções diminuíram as falhas na marcação e melhoraram as movimentações no ataque. Com um banco mais forte, o Brasil conseguia se manter à frente, mantendo uma distância de cerca de cinco pontos para os rivais.

Nos momentos finais, o ataque da Argentina chegou a cometer alguns erros bobos, mas cresceu nos segundos finais. Com 3 segundos e 9 décimos no cronômetro, Nocioni, cestinha da partida com 37 pontos, acertou mais uma cesta de três pontos e deixou tudo empatado, mandando a partida para a prorrogação.

O Brasil começou bem nos cinco minutos extras. Puxado por Nenê, cestinha da Seleção com 24 pontos, o ataque brasileiro conseguiu emplacar uma vantagem de quatro pontos faltando um minuto e 31 segundos para o final do confronto. Em excelente atuação, Nocioni voltou a aparecer no final com uma grande cesta de três pontos. Argentina conseguiu se recuperar, empatou a partida, que foi para um segundo tempo de prorrogação.

Para abrir a segunda prorrogação, Campazzo acertou duas bolas de três seguidas, Garino uma de dois e a Argentina abriu oito pontos. Depois de uma atuação apagada durante todo o confronto, Leandrinho acordou e fez onze pontos seguidos. Ainda assim, os argentinos conseguiram administrar a vantagem no placar e conquistaram a vitória por 111 a 107.

Em situação difícil, a Seleção Brasileira agora não depende mais de si para se classificar nos Jogos Olímpicos. O último jogo da Seleção Brasileira pela fase de grupos será contra a fraca Nigéria, na próxima segunda-feira às 14h15 (de Brasília). No mesmo dia, a Argentina, por sua vez, terá um difícil compromisso contra a Espanha, às 19h (de Brasília).








Pedro Solberg e Evandro sofreram a eliminação no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Em duelo válido pelas oitavas de final do torneio, a dupla brasileira perdeu para os russos Dmitri Barsuk e Nikita Liamin, por 2 sets a 1, parciais de 16/21, 21/14 e 15/10, e não seguirá em busca de medalha.

Solberg e Evandro iniciaram bem o primeiro set. Com um bom ataque de Pedro, a dupla abriu 4 a 1 de vantagem sobre os russos. Os adversários buscaram o resultado, e chegaram a empatar o placar em 8 a 8, em um bloqueio de Liamin.

Após o empate na parcial, a dupla russa não ameaçou mais a liderança brasileira. O marcador chegou a ficar com um ponto de diferença em alguns momentos, mas não alterou a configuração da partida. Em um erro de saque de Evandro, a Rússia marcou seu último ponto no set. Os brasileiros então bloquearam bem, no ponto da parcial e no final, para fechar em 21/16.





No segundo set, a vida ficou fácil para os russos. A dupla brasileira chegou a segurar o ímpeto dos adversários, empatando em 6 a 6. Logo após a igualdade, os russos abriram 10 a 7 sobre os brasileiros. Pedro e Evandro ainda tentaram buscar o jogo, mas a distância já estava longa. Em um erro de saque de Evandro, a Rússia fechou a parcial, em 21/14.

O tie-break foi praticamente dominado pela Rússia. Apesar dos brasileiros abrirem o placar, a dupla visitante empatou, assumiu a liderança e não deu mais chances de virada de Solberg e Evandro. Com tranquilidade, Barsuk e Liamin abriram 9 a 4 no placar. Assim, o caminho para a vitória estava fácil, finalizada em 15/10.

Os russos enfrentarão agora os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo. A dupla derrotou os compatriotas Alex Ranghieri e Adrian Raurich também neste sábado, por 2 sets a 0. O Brasil ainda conta com Alison e Bruno Schmidt na luta por medalhas na chave masculina do vôlei de praia.







Depois de vencer a medalha de ouro nas duplas, o espanhol Rafael Nadal chegou como favorito para a semifinal do simples contra Juan Martín Del Potro. No entanto, neste sábado, apoiado pela torcida, o argentino conseguiu virar a partida e vencer por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/4 e 7/6 (7/5), garantindo vaga na grande final do simples nos Jogos. 

A torcida argentina, como vêm acontecendo no Rio 2016, compareceu em peso ao Centro Olímpico de Tênis para apoiar Del Potro. O argentino, que já havia vencido o número 1 do mundo Novak Djokovic na estreia da competição, teria uma missão duríssima: eliminar Rafael Nadal, embalado pelo título inédito nas duplas. Com dois ótimos sets, Del Potro conseguiu virar a partida contra o número 5 do mundo.

O primeiro set foi muito duro, com os atletas travando grandes games. O argentino saiu na frente após quebrar o saque de Nadal. No entanto, o espanhol ex-número 1 do mundo devolveu a quebra no sexto game, empatando em 3 a 3. Nadal virou a parcial após confirmar o saque e, no último game, voltou a quebrar Del Potro e garantir a vitória no set: 7/5.

No segundo set, com um erro de recepção, Nadal permitiu com que Del Potro abrisse 3/1 na parcial e complicasse a vida do espanhol. Apostando nas bolas de fundo de quadra, Rafa voltou a encostar no quinto game, com um pneu. No entanto, Nadal apresentou maiores erros do que no primeiro set, permitindo com que Del Potro quebrasse seu serviço e fechasse o set com certa tranquilidade: 6/4.





No set decisivo, Nadal começou com tudo, confirmando seu saque e abrindo 1/0. Del Potro, na sequência, acertou belo ace e conseguiu empatar a parcial. Em uma grande disputa, Del Potro desperdiçou o matchpoint e viu Nadal fechar em 3/2. Com muitos erros, o espanhol deixou o adversário crescer e virar a parcial em 5/4. Em um game impecável, Nadal quebrou o saque do argentino e voltou a igualar o placar. O set foi para o tie-break, e aí brilhou a estrela do argentino, que, mesmo desperdiçando um setpoint, fechou em 7/6.

Medalha de bronze em Londres 2012, Del Potro agora enfrenta o medalhista de ouro de Londres 2012, o britânico Andy Murray, que despachou o japonês Ken Nishikori. A grande decisão acontece neste domingo, assim como a disputa pelo bronze, entre Nadal e Nishikori.











As meninas da Seleção Brasileira de basquete se despediram dos Jogos do Rio de Janeiro com mais uma derrota. O Brasil dominou o primeiro tempo do jogo contra a Turquia, mas tomou uma lavada no segundo período e, mesmo levando o duelo para a segunda prorrogação, acabou sofrendo a virada: 79 a 76. A Seleção, que já estava eliminada, deixa a competição sem nenhuma vitória.

Com cinco pontos, o Brasil termina sua participação nos Jogos na última posição do Grupo A, que terminou com a liderança da Austrália, com 10 pontos. A campanha brasileira não foi satisfatória, com derrotas para Austrália, Japão, Bielorrússia, França e Turquia.

A Seleção sobrou no primeiro set. Com a pivô Érika Santos comandando o ataque, com seis pontos anotados, o Brasil fez 15 a 8. O segundo set voltou com o Brasil atropelando. Com um basquete que ainda não havia sido mostrado nos Jogos, a Seleção voltou a ampliar a vantagem, que acabou com 16 de diferença no final do primeiro tempo.





O segundo tempo do duelo, no entanto, foi todo da Turquia. No terceiro quarto, com 21 pontos anotados contra apenas 11 do Brasil, as turcas encostaram no placar. Já no último quarto, as turcas voltaram a pontuar mais, porém, na última cesta brasileira, Érika conseguiu dois pontos e deixou tudo igual: 60 a 60.

A partida foi para a prorrogação, e aí o duelo voltou a ficar equilibrado. Com 10 pontos para cada lado, o jogo foi para a segunda prorrogação. Nos cinco minutos finais, a Turquia voltou a ficar na frente. Com 15 segundos faltando no relógio e três pontos atrás, o Brasil trabalhou a bola e Iziane tentou o chute de três, mas viu a bola bater no aro e sair. Com 79 a 76, as turcas comemoraram mais uma vitória na competição.








O maior atleta olímpico de todos os tempos deu seu último mergulho da carreira neste sábado. Pela final do revezamento 4×100 medley do Rio 2016, Michael Phelps conquistou a 23ª medalha de ouro em Olimpíadas.

Após anunciar oficialmente sua aposentadoria, o nadador foi o 3º norte-americano a entrar na água, com o borboleta, e teve que ir atrás da vantagem, conquistando a ponta na volta. Na frente, e tendo a responsabilidade de selar a vitória estadunidense, Nathan Adrian não decepcionou no nado livre e terminou à frente dos oponentes.





O time dos EUA fechou a prova em 3min27s95 e dividiu o pódio com Grã Bretanha (prata) e Austrália (bronze). A equipe da China foi desclassificada e o Brasil terminou em sexto.

Outro destaque da prova ficou por conta do também norte-americano Ryan Murphy, que bateu o recorde mundial dos 100m costas, com 51s85.

Como a prova fecha, tradicionalmente, a natação nas Olimpíadas, o Estádio Aquático da Barra da Tijuca foi o palco da última apresentação de Phelps. Maior medalhista de todos os tempos, com 23 ouros, três prata e dois bronzes, ele deixa um legado de supremacia no esporte, em mais de 12 anos dedicados ao maior evento esportivo do planeta.

Em terras brasileiras, o atleta de 31 anos faturou, nesta noite, a sexta medalha, sendo cinco de ouro e uma de prata.














Natação brasileira se despede do Rio 2016 sem medalhas


Nas duas últimas provas de natação que disputou nesta edição dos Jogos Olímpicos, o Brasil não foi bem. Último colocado nos 50m livres feminino e sexto no revezamento 4×100 masculino, o país-sede deixa a modalidade sem ter conquistado uma medalha sequer.

Etiene Medeiros foi a representante verde-amarela na prova mais rápida da natação feminina, fechando com 24s45. O pódio foi composto pela dinamarquesa Blume Pernille, primeira colocada com 24s07, seguida da norte-americana Simone Manuel, prata com 24s09 e da bielorrussa Aliaksandra Herasimenia, bronze com 24s11.

Já pelo revezamento masculino, prova que marcou a despedida de Phelps, o grupo brasileiro composto por Guilherme Guido (costas), João Gomes Junior (peito), Henrique Martins (borboleta) e Marcelo Chierighini (livre) não conseguiu superar as potências e fecharam na sexta colocação, com 3min32s96. Eles terminaram na frente da Alemanha e da China, desqualificada.

Apesar do resultado, os meninos brasileiras, ao chegar na final, conseguiram, algo que não se repetia há 36 anos, desde as Olimpíadas de Moscou 1980.







A noite de sábado no atletismo contou com a presença de diversos brasileiros em busca de vagas em finais no Estádio Olímpico João Havelange. O grande destaque ficou com Thiago Braz, que conseguiu avançar para a decisão do salto com vara masculino.

O jovem atleta de apenas 22 anos passou para a final com a marca de 5m70, na terceira posição. A altura atingida por Thiago Braz foi a mesma dos nove primeiros colocados, porém, o terceiro posto foi conquistado pelos critérios de desempate, ficando inclusive na frente do fenômeno Renaud Lavillenie, atual detentor dos recordes mundial e olímpico da categoria, que passou no quarto lugar. Na mesma prova, o brasileiro Augusto de Oliveira não teve a mesma sorte e acabou eliminado, saltando apenas 5m45 e terminando em 22º.





Com vaga garantida na final, Thiago Braz irá representar o Brasil em busca de uma medalha no salto com vara em prova marcada para a próxima segunda-feira, às 20h35, no Estádio Olímpico João Havelange.

Outros dois atletas brasileiros competiram em duas modalidades diferentes neste sábado. Kleberson Davide entrou na disputa por uma vaga na final dos 800m rasos masculino, mas não obteve sucesso, encerrando a competição na 19ª colocação geral, com tempo de 1m46s19. Já no heptatlo feminino, Vanessa Chefer representou o Brasil e terminou a competição na 23ª posição, com 6024 pontos.











Um gol de falta de Neymar, contando com a colaboração da barreira no primeiro tempo, e outro de Luan, com a ajuda do goleiro Bonilla no segundo, colocaram a Seleção Brasileira nas semifinais do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os lances definiram a vitória por 2 a 0 do time anfitrião em uma partida pegada contra a Colômbia, na noite deste sábado, Itaquera.













Honduras será a adversária do Brasil, às 13 horas (de Brasília) de quarta-feira, no Maracanã – mesmo palco da decisão de sábado. Mais cedo, no Mineirão, a seleção caribenha obteve a sua classificação ao ganhar da Coreia do Sul também por 1 a 0, com gol de Alberth Elis.

A outra semifinal das Olimpíadas terá o confronto de dois algozes brasileiros, às 16 horas (de Brasília) de quarta-feira, em Itaquera. A Nigéria, que eliminou a equipe nacional nos Jogos de 1996, em Atlanta, enfrentará a Alemanha, campeã do mundo em 2014 com direito a uma goleada por 7 a 1 sobre o Brasil na semifinal.











A Seleção Brasileira masculina de vôlei se complicou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na noite deste sábado, a equipe comandada por Bernardinho conheceu a segunda derrota consecutiva no torneio ao perder para a Itália, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/23, 25/22 e 25/15 em um lotado Maracanãzinho.

Com o resultado, o Brasil, que vinha de um resultado negativo diante dos Estados Unidos, segue com seis pontos e cai para a quarta colocação Grupo A. Já a Itália, que bateu a equipe nacional pela primeira vez em Olimpíadas, segue invicta, com quatro vitórias em quatro jogos, e lidera a chave, com 12 unidades.

A Seleção Brasileira buscará a recuperação na próxima segunda-feira, às 22h35 (de Brasília), contra a França, que também soma seis pontos. Os italianos encerram a primeira fase diante do Canadá, quarto colocado, no mesmo dia, mas às 20h30.

O ponteiro da seleção italiana, Ivan Zaytsev, terminou o duelo como o maior pontuador, com 20 tentos, sendo 16 de ataque, três de bloqueio e um de saque. Pelo lado verde e amarelo, o oposto Wallace encabeçou a lista, com 17 pontos.






O equilíbrio que marcou grande parte da partida já foi apresentado logo nos instantes iniciais do primeiro set. Dividindo tanto os pontos quanto alguns momentos de superioridade com o adversário em grande parte da parcial, o Brasil conseguiu virar, quando a Itália vencia por 23/21, fechando a parcial e 25/23.

Diferente do primeiro, o equilíbrio no segundo set durou, apenas, até a metade. Os italianos conseguiram abrir 13/9, chegaram a tomar a virada, mas se recuperaram e empataram o confronto, repetindo o placar dos adversários na primeira parcial.

A Seleção Brasileira começou o terceiro set dando pinta de que iria atropelar os oponentes. Logo de cara, abriu 9/6, mas acabou tendo problemas no saque e viu a Itália crescer no jogo. Trocando pontos com os donos da casa até ficarem atrás por 22/20, os italianos buscaram nova virada e fecharam com 25/22.

O quarto set foi ainda mais tranquilo para os italianos, que estiveram à frente no placar durante toda a parcial. Já os jogadores brasileiros insistiram nos erros de saque e, com problemas na defesa, não conseguiram parar as investidas de Zaytsev. Resultado: 25/15 para a Itália, que continua imbatível no Rio 2016.





























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