OLÍMPIADAS 2016












Como de costume, a maratona masculina foi realizada no último dia dos Jogos Olímpicos. Neste domingo, quem levou o ouro no Rio de Janeiro foi o queniano Eliud Kipchoge. Já Marílson Gomes dos Santos encerrou sua carreira em 59º.

Aproximando-se do final da prova, Kipchoge conseguiu abrir uma boa vantagem em relação aos competidores, cruzando a linha de chegada sozinho, com o tempo de 2h08min88s. Além do ouro no Rio 2016, o queniano já havia conquistado o bronze em Atenas 2004 e prata em Pequim 2008, ambos nos 5000m. A prata ficou com o etíope Feyisa Lilesa, e o bronze com o norte-americano Galen Rupp.

Entre os brasileiros, o melhor colocado foi Paulo Roberto de Paula, que terminou na 15ª colocação, com 2h13min56s, melhor marca do atleta na temporada.






Já Marílson Gomes do Santos, que disputou no Rio de Janeiro sua última Olimpíada, encerrou em 59º, com 2h19min09s. O brasileiro havia terminado em quinto lugar em Londres 2012. Aos 39 anos, o atleta já havia revelado que esses seriam seus últimos Jogos e, quando cruzou a linha de chegada, revelou também que era o fim da carreira como esportiva.











O Brasil é tricampeão olímpico de vôlei masculino. Neste domingo, a Seleção Brasileira venceu a Itália por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 28/26 e 26/24 e garantiu a medalha de ouro no Rio de Janeiro. Em um jogo movimentado, os brasileiros jogaram com inteligência e souberam ganhar com autoridade. O destaque do jogo foi o oposto Wallace, que anotou 18 pontos.

A Itália começou ligeiramente melhor e chegou a abrir 4/1, mas o Brasil reagiu e cortou a vantagem em um ataque de Lucão e em um ponto de saque de Lipe. Os italianos voltaram a comandar o placar após um bloqueio em Lucarelli e mantiveram a vantagem com bom aproveitamento nos ataques, principalmente com Zaytsev e Juantorena.

Sem se abalar em estar atrás no marcador, o Brasil manteve a postura e não só empatou a partida, mas também passou a frente, com um ataque de Lipe, um bloqueio de Lucão e um ace de Maurício Souza. A vantagem brasileira mexeu emocionalmente com os italianos, que não conseguiam pontuar. Administrando a dianteira, o Brasil fechou o primeiro set em 25/22, depois de um erro de saque de Zaytsev.











A segunda parcial teve andamento parecido, com os italianos comando o placar no início e os brasileiros jogando com paciência e esperando o momento para passar à frente. O Brasil chegou a abrir 14/11 com um ace de Lipe, mas a Itália reagiu e empatou. O jogo ficou equilibrado, com as duas equipes se alternando na pontuação. O Brasil teve set point no 24/23, mas a Itália se recuperou e também teve chance de fechar a parcial. No final, prevaleceu a força brasileira e, em um erro de recepção de Lanza, o set terminou em 28/26.

No terceiro set, o Brasil entrou mais concentrado e não deixou a Itália abrir vantagem. A partida ficou equilibrada, sem que alguma equipe conseguisse deslanchar no placar. Em uma largada de Maurício Souza, os brasileiros abriram dois pontos e fizeram 13/11, mas os italianos empataram com um bloqueio de Giannelli. Depois, foi a vez da Itália abrir dois pontos e o Brasil recuperar.

O equilíbrio permaneceu nos instantes finais da terceira parcial, com a alternância no placar se mantendo. O Brasil chegou a ter 24/23, mas não conseguiu fechar. No entanto, os brasileiros mantiveram a concentração e fecharam set em 26/24 após um erro de ataque de Zaytsev, garantindo a medalha de ouro.









A Dinamarca impediu o tricampeonato olímpico da França no handebol masculino. Neste domingo, os dinamarqueses ofuscaram os atuais bicampeões e venceram por 28 a 26, na Arena do Futuro, garantindo a medalha de ouro. O destaque da partida foi o armador esquerdo Mikkel Hansen, que marcou oito gols.

O jogo começou equilibrado, com as duas equipes se alternando nos gols. A França conseguiu abrir uma vantagem pequena de dois gols de diferença logo no início, mas a Dinamarca não demorou a empatar e a passar à frente. Os dinamarqueses controlaram as ações no final do primeiro tempo e foram para o intervalo vencendo por 16 a 14.





O equilíbrio se manteve na segunda etapa, mesmo com a Dinamarca logo abrindo uma vantagem de três gols. A França reagiu e não deixou que o adversário se desgarrasse no placar, ficando sempre próximo. No entanto, os dinamarqueses estavam muito concentrados e não permitiram que os franceses passassem à frente.

Controlando a partida, a Dinamarca chegou a abrir cinco gols de diferença faltando doze minutos para o final e não perdeu a concentração. A França conseguiu diminuir a vantagem para dois gols, mas não teve força para virar o jogo e acabou com a medalha de prata, depois de duas Olimpíadas no lugar mais alto do pódio.













Deu a lógica na final do torneio olímpico de basquete masculino. A forte seleção dos Estados Unidos atropelou a Sérvia por 96 a 66 e garantiu a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, que representou o tricampeonato consecutivo. O grande nome do jogo foi Kevin Durant, que anotou 30 pontos.

A partida começou equilibrada, com a Sérvia fazendo jogo duro com os Estados Unidos. Os sérvios fizeram os primeiros pontos, em bola de três de Milan Macvan. A resposta norte-americana veio com DeAndre Jordan e Klay Thompson. As duas equipes passaram a se alternar na pontuação, sem que alguma delas abrisse larga vantagem. Os EUA apertaram o ritmo nos instantes finais do primeiro quarto e venceram por 19 a 15, com a última cesta, de três pontos, feita por Kevin Durant.





Os Estados Unidos mantiveram o ritmo forte desde o início no segundo período e logo foram abrindo vantagem, com cesta de Paul George. Sem conseguir jogar, errando tanto defensiva quando ofensivamente, a Sérvia viu os norte-americanos desfilarem em quadra e abrirem 33 a 20 após enterrada de Kevin Durant. Os EUA não se acomodaram com a diferença de pontos e mantiveram a intensidade. Com show de Durant, os atuais bicampeões olímpicos fecharam o quarto por 33 a 14 e foram para o intervalo vencendo por 52 a 29.

O domínio norte-americano se manteve no terceiro quarto. Sem se acomodar, os Estados Unidos seguiram pontuando. Carmelo Anthony, Kevin Durant, Klay Thompson, DeAndre Jordan, Paul George e DeMarcus Cousins aumentaram a vantagem e garantiram o tricampeonato olímpico com uma parcial de antecipação. Os EUA venceram o período por 27 a 14 e foram para os últimos dez minutos de jogo ganhando por 79 a 43.

Com a partida ganha e a medalha de ouro garantida, os Estados Unidos pouparam seus principais jogadores no quarto período. Foi a vez de dar a oportunidade aos atletas menos utilizados nas Olimpíadas, como Kyle Lowry, DeMar DeRozan, Draymond Green, Jimmy Butler, Paul George, DeMarcus Cousins e Harrison Barnes.







Ganhador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com a Seleção, Gabriel Jesus está de volta ao Palmeiras. Na tarde deste domingo, durante o intervalo do confronto com a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro, o atacante exibiu sua medalha de ouro à torcida alviverde no Palestra Itália.

Gabriel Jesus foi escalado como titular pelo técnico Rogério Micale durante a campanha brasileira rumo ao inédito título olímpico. Na decisão, disputada sábado no Maracanã, a Seleção bateu a Alemanha nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 no tempo normal.

Anunciado pelo sistema de som da arena, Gabriel Jesus entrou em campo com uma jaqueta do Palmeiras para se proteger da chuva. Aplaudido, o atacante se dirigiu ao centro do gramado e posou para fotos com a medalha de ouro. Após exibir gols do jovem pelo clube e pela Seleção, o telão saudou: “Parabéns, menino de ouro”.




Com o cavanhaque dourado, Gabriel Jesus acompanhou o confronto entre Palmeiras e Ponte Preta de um camarote ao lado do goleiro Fernando Prass e do centroavante Lucas Barrios, ambos em recuperação de lesão. Juntos, os atletas torceram durante o empate por 2 a 2.

O Palmeiras segue líder, mas sofreu no Campeonato Brasileiro sem Gabriel Jesus e Fernando Prass – o goleiro também foi convocado para as Olimpíadas, mas acabou cortado por lesão. Desfalcado, o time alviverde enfrentou Atlético-MG (0 x 1), Botafogo (1 x 3), Chapecoense (1 x 1), Vitória (2 x 1), Atlético-PR (1 x 0) e Ponte Preta (2 x 2).

Embora tenha perdido as últimas seis rodadas, Gabriel Jesus segue como artilheiro do torneio nacional com 10 gols. A partir da 22ª rodada, contra o Fluminense, o Palmeiras deve contar com a volta do atacante, que defenderá o Manchester City a partir da próxima temporada.

Gabriel Jesus é o primeiro palmeirense a ser campeão olímpico. Antes, os atletas palestrinos conquistaram 12 medalhas, todas de bronze. Rosa Branca, Edson Bispo (2), Mosquito, Jatyr (2) e Victor Mirshauswka ganharam no basquete, Henrique Guimarães brilhou no judô e Flávio Conceição, Amaral, Rivaldo e Luizão, no futebol.












































Com elementos diversos da cultura brasileira e japonesa, a cerimônia de encerramento, realizada na chuvosa noite deste domingo, em um lotado e colorido Maracanã, deu adeus aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, mas também as boas-vindas a Tóquio, próxima sede do maior evento esportivo do mundo, daqui a quatro anos. Tudo isso sintetizado em uma imagem: a chama da pira olímpica sendo apagada por efeitos de chuva no principal estádio do Brasil.

A festividade começou com um mosaico humano reproduzindo cartões postais do Rio de Janeiro, como os Arcos da Lapa e o Pão de Açúcar com seu tradicional bondinho. Na sequência, Martinho da Vila cantou “Carinhoso”, composição clássica de Pixinguinha, seguido pelo hina nacional brasileiro, entoado por 27 crianças.

Isso antes do desfile das delegações, lideradas por seus porta-bandeiras. O do Brasil foi o canoísta Isaquias Queiroz, ganhador de três medalhas no Rio 2016. Ao som de muita música brasileira, principalmente o samba, os atletas se divertiram e não economizaram a bateria de seus celulares no registro do momento único.

Após quase uma hora de desfile, a parte artística da cerimônia foi retomada, com a voz de Arnaldo Antunes interpretando o poema “Saudade”, e de Lenine, que cantou “Jack Soul Brasileira”, antes de a festividade dar as boas-vinda a Tóquio.





Em um vídeo que apresentou a capital japonesa, artistas interpretaram atletas praticando as diversas modalidades esportivas. No entanto, o ponto alto da apresentação foi a aparição do primeiro-ministro Shinzo Abe, vestido de “Super Mário”, em cima de um cano, parte integrante dos cenários do famoso jogo.

A tradicional premiação dos três melhores classificados da maratona masculina deu sequência à cerimônia de encerramento. O queniano Eliud Kipchoge recebeu a medalha de ouro do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, que em seguida ouviu o hino olímpico ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do mandatário do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman.









Na parte mais protocolar da cerimônia, Nuzman fez um discurso acalorado sobre os Jogos na capital fluminense. “O Jogos do Rio ficarão para sempre na memória de homens, mulheres e crianças. O Rio fez história, mostrou sua beleza e capacidade de sediar o maior evento do mundo. O Rio de modernizou, se transformou, a cidade é outra. É uma cidade melhor, um lugar mágico. Foram sete anos de muita luta e trabalho, mas valeu a pena cada segundo, cada minuto, cada dia, cada ano. Graças a vocês. Fazer os Jogos no Rio foi uma grande desafio, realizado com sucesso”, declarou o dirigente brasileiro.

Já o presidente do COI ressaltou a diversidade e hospitalidade brasileiras, além de afirmar que as Olimpíadas deixarão um grande legado ao Rio de Janeiro: “Parabéns, Brasil. Nós te amamos, brasileiros. Obrigado pela hospitalidade calorosa. Ao longo desses últimos 16 dias um Brasil uniu o mundo em tempos difíceis em que vivemos. Vocês têm muitas razões para ter orgulho. Esses Jogos foram uma celebração da diversidade”, começou o alemão, campeão olímpico na esgrima em Montreal 1976.
























“Os Jogos Olímpicos vão deixar um legado para o Rio”, disse o presidente do COI, antes de declarar encerrados os Jogos. “Depois de 16 dias gloriosos, eu agora tenho que fazer meu último ato no Rio de Janeiro. Eu declaro esses Jogos encerrados. De acordo com a tradição, eu chamo a juventude do mundo inteiro para se reunir daqui a quatro anos, no Japão, para celebrar a 32a edição dos Jogos. Tchau, Rio”, concluiu, provocando a lamentação em uníssono da torcida presente no Maracanã.
































Isto posto, a brasilidade voltou a ser destaque na cerimônia. Escolas de samba foram convidadas a entrar no gramado do Maracanã para tocar marchinhas de Carnaval, levando público e atletas ao delírio, fechando a festividade, que concluiu os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e deu as boas-vindas para Tóquio, sede do maior evento esportivo do mundo, em 2020.






























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