OLÍMPIADAS 2016












Um dos favoritos ao ouro e esperança de diversas medalhas nos Jogos do Rio, Isaquias Queiroz confirmou sua superioridade e foi o mais rápido de sua bateria no classificatório da canoagem individual C1 1000m, conquistando a vaga direta na final em sua estreia olímpica.

Com tempo de 3min59s615, o brasileiro ficou atrás apenas do alemão Sebastian Brendel, que cravou 3min58s044 na primeira bateria da competição. Agora, Isaquias só voltará para a Lagoa Rodrigo de Freitas nesta terça-feira, às 9h08 (de Brasília).

Nos primeiros 750 metros de prova, o atleta se mostrou em um ritmo muito acima dos demais competidores, chegando a ficar três segundos à frente do próprio Brendel. Seguro de sua classificação, o brasileiro diminuiu o ritmo nos instantes finais.





Aos 22 anos, Isaquias tem três medalhas de ouro em mundiais de canoagem. Nos 500m da C1, o brasileiro foi bicampeão em 2013 e 2014, já na prova dos 1000m, venceu o mundial de 2015. No Pan-Americano de Toronto, também em 2015, o atleta foi dominante e venceu tanto os 1000m quanto os 200m.

Além da prova dos 1000m individual, o baiano também irá disputar os 200m individual, onde é franco favorito, e os 1000m da C2, canoagem com dois tripulantes. O jovem atleta é a grande esperança de medalhas das canoas brasileiras.

Pela prova individual dos 200 metros no K1 feminino, Ana Paula Vergutz foi a sexta colocada de sua bateria classificatória com tempo de 44s239 e foi às semifinais. Na fase seguinte, a brasileira piorou seu tempo (44s362) e foi a última colocada da terceira chave, ficando de fora das finais.







Depois de terminar na quarta colocação da maratona aquática, uma decisão extra-prova contribuiu ainda mais para a história ser feita. Segunda colocada da prova, a francesa Aurelie Muller foi desclassificada por um movimento ilegal e Poliana Okimoto, do Brasil, ficou com o bronze da competição.

Na batida final, a francesa se apoiou na italiana Rachele Bruni para conseguir chegar à segunda colocação. Com a decisão, a italiana também ganha uma posição e ficará com a prata.

A delegação francesa terá agora meia hora para recorrer da decisão. Com o resultado, Poliana entra para a história da natação brasileira como primeira medalhista mulher em provas aquáticas.





Em Londres 2012, Poliana sofreu com hipotermia durante a prova da maratona aquática e precisou abandonar a competição. Já em Pequim 2008, a brasileira ficou na sétima colocação. Agora como primeira medalhista olímpica brasileira na histórica, Poliana também foi a primeira campeã mundial brasileira da prova, tendo vencido em 2013.






Favorita a uma medalha na maratona aquática, Ana Marcelo Cunha decepcionou e ficou apenas com a décima colocação. Abalada e chorando muito, a atleta teve problemas durante a prova e nadou as três partes finais sem ter conseguido se alimentar.

Pela longevidade da prova, os nadadores da maratona aquática recebem alimentações através de uma balsa da organização a cada virada de parcial. Por sorteio pré-definido, quem daria a alimentação para Ana Marcela ficou distante na balsa, o que dificultou o acesso.





“Foram oito anos lutando pra disputar uma Olimpíada em casa, cogitada como uma das favoritas, dei meu máximo aqui hoje, mas meu desempenho não foi digno de uma tricampeã de Copa do Mundo, de pódios em Mundiais. Estou triste, lógico”, acrescentou a nadadora.

Com a desclassificação da francesa Aurelie Muller, outra brasileira, Poliana Okimoto, ficou com o bronze na prova e entrou para a história da natação nacional. “São 200 milhões apoiando a gente, o Brasil fez história, a Poliana foi pro pódio, mas estou triste com a minha colocação”, completou a jovem de 24 anos.







A manhã do atletismo desta segunda-feira teve resultados positivos para brasileiros. Nas provas de corrida com obstáculos, Altobeli da Silva e Mahau Suguimati conseguiram a classificação para as próximas fases de suas categorias.

Com tempo de 49s77, Suguimati fez o terceiro melhor tempo de sua bateria e conquistou a vaga para as semifinais com a décima segunda melhor parcial dos 400m com barreira. Marcio Telles, com 50s41, ficou de fora da fase decisiva.

Já Altobeli foi o sexto colocado de sua bateria dos 3000m com barreira. Realizando a prova em 8min26s59, o brasileiro fez sua melhor marca da carreira e foi às finais com o 13º melhor tempo.




As finais da prova mais longa acontecerão nesta quarta-feira, às 11h50 (de Brasília), enquanto as semifinais dos 400m serão na noite desta terça, a partir das 21h35.

Pela prova feminina dos 200m rasos, nenhuma das brasileiras conseguiu a classificação para a fase final. Com tempo de 23s06, Kauiza Venancio foi a melhor colocada, em 34ª. Vitória Cristina Rosa foi a 47ª, cravando 23s55.

Campeã olímpica dos 100m rasos, a jamaicana Elaine Thompson correu sem muito esforço, apenas para garantir a classificação, e fez o nono melhor tempo, 22s63. A costa-marfinense Marie-Josee Ta Lou foi a mais rápida, cravando 22s31.









Arthur Zanetti acabou ficando com a medalha de prata nesta segunda-feira ao ser batido pelo grego Eleftherios Petrounias, que fez 16.000 pontos para levar a melhor na final das argolas. Medalhista de ouro em Londres 2012, o brasileiro falhou na tentativa de vencer sua principal ameaça, e teve de se contentar com o segundo lugar do pódio, com 15.766 pontos. Ainda assim, o ginasta de São Caetano do Sul se tornou o primeiro brasileiro a conquistar duas medalhas na ginástica artística.

Petrounias foi o segundo a entrar em ação na final dar argolas. Seguro, o grego fez uma ótima apresentação, sinalizando que iria aparecer até o fim das competições entre as primeiras posições. Atual campeão mundial e europeu, o rival de Zanetti saiu satisfeito do aparelho e logo assumiu a liderança ao receber 16.000 pontos pela sua atuação, praticamente perfeita e superior ao que o ginasta brasileiro marcou em Londres 2012 para sair com o ouro no peito (15.900).





Arthur teve de conviver com a ansiedade até o fim das apresentações de seus adversários, já que foi o último a competir. Nenhum dos rivais conseguiu bater a pontuação de Eleftherios Petrounias, fato que acabou colocando ainda mais pressão sobre as costas do atual campeão olímpico no aparelho.

Na vez de Zanetti, o atleta teve uma excelente atuação. Seguro, ele conseguiu realizar todos os seus movimentos e ao menos se manteve entre os principais nomes da modalidade. Detentor dos principais títulos do aparelho nos últimos anos, Petrounias garantiu a medalha que faltava para confirmar sua supremacia. O russo Denis Abliazin, bronze no solo em Londres 2012, ficou com o bronze ao marcar 15.700 pontos.










Nesta segunda-feira, a Seleção Brasileira feminina de polo aquático foi superada pela equipe dos Estados Unidos por 13 a 3, pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Com o resultado, o time nacional deu adeus a chance de medalha, enquanto as norte-americanas seguem firmes na luta pelo bicampeonato.

Favoritas, as meninas dos Estados Unidos não se intimidaram contra as donas da casa. Sem sofrer gols nos três primeiros quartos, as norte-americanas comandaram o jogo. Com cinco gols no primeiro quarto, três no segundo e mais cinco no terceiro, as visitantes abriram 13 a 0.

Com a vaga para a semifinal encaminhada, as atuais campeãs olímpicas diminuíram o ritmo na etapa final e não foram mais às redes. Buscando o gol de honra, o Brasil ainda marcou três vezes antes do cronômetro zerar.






Apesar da derrota, a Seleção seguirá atuando nos Jogos, para a disputa do 5º ao 8º lugar contra a Austrália, que foi superada pela Hungria nos pênaltis. Já os Estados Unidos lutam pelo segundo ouro olímpico consecutivo.

A equipe norte-americana é a principal favorita a subir no posto mais alto do pódio, visto que, além do ouro olímpico, detém os títulos do Campeonato Mundial, da Liga Mundial, da Copa do Mundo e dos Jogos Pan-Americanos.












A Seleção masculina de basquete fez sua parte, superou a Nigéria por 86 a 69, na Arena Carioca 1, e segue com chances de avançar às quartas de final dos Jogos Olímpicos. Com o triunfo, o time de Ruben Magnano encerrou sua participação na primeira fase com duas vitórias e três derrotas no basquete masculino.

O primeiro quarto do jogo foi equilibrado, do início ao fim. O único momento de domínio foi nigeriano, já na segunda metade do período. O placar mostrava 8 a 7 para o Brasil, quando os africanos reagiram com seis pontos consecutivos, abrindo 13 a 8.

Ainda assim, a Seleção se recuperou e não deixou os adversários abrirem larga vantagem. Assim, ao fim do quarto, o resultado era 16 a 15 para a Nigéria.

No segundo período, a situação mudou. O time de Ruben Magnano foi dominante, conseguiu virar o confronto e abrir distância. Com bom desempenho ofensivo, marcando 27 pontos no quarto, a equipe da casa foi para o intervalo com vantagem de 11 pontos: 42 a 31.

Na volta dos vestiários, o Brasil manteve-se firme, segurando a vantagem na casa dos dez pontos. Nos minutos finais do terceiro período, a seleção nigeriana cresceu um pouco e tirou a distância para seis. Nos últimos segundos, Leandrinho teve dois lances livres, acertando um. Assim, o jogo chegou ao último quarto com o Brasil vencendo por 59 a 52.




Nos 10 minutos decisivos, a partida ficou dramática. Logo no início do quarto, os comandados de Magnano viram a distância cair para quatro pontos. Nervosos, os times ficaram dois minutos sem conseguir pontuar, até Nenê converter dois lances livres, faltando 6 minutos para o fim.

A Seleção melhorou seu rendimento e conseguiu abrir 12 pontos, já na segunda metade do quarto final. Depois disso, o time manteve a frente, aumentou a diferença e administrou a vitória, que veio pelo placar de 86 a 69.

Agora, o Brasil espera os outros confrontos do grupo, para saber se avança às quartas de final. A Argentina encara a Espanha, enquanto a Croácia tem a Lituânia pela frente. Se os sul-americanos superarem os europeus, a Seleção passa à próxima fase.






Após três ouros, Simone Biles, enfim, foi superada no Rio 2016. Competindo nesta segunda-feira na final da trave, a norte-americana falhou em seu número e viu Sanne Wevers fazer 15.466 pontos para garantir a medalha de ouro à Holanda. Também dos EUA, Lauren Hernandez ficou com a prata, enquanto a própria Biles fechou o pódio com seu primeiro bronze. Já a brasileira Flávia Saraiva terminou na quinta colocação, igualando Daiane dos Santos outra ginasta a conseguir o quinto lugar em uma final individual olímpica.

Simone Biles começou bem sua prova e vinha confirmando as expectativas de luta por medalha. No entanto, a ginasta norte-americana de apenas 19 anos acabou perdendo o equilíbrio durante seu número logo após uma ótima sequência sobre a trave, fato que tirou bons pontos da atleta, mais ainda a colocou na liderança, com 14.733.






Sanne Wevers entrou em ação logo em seguida de Simone Biles e contou com uma atuação quase perfeita para garantir a melhor pontuação da final. Com sequências que exigiram bastante equilíbrio, a holandesa teve a dificuldade de sua prova reconhecida pelos juízes e com 15.466 se colocou na briga pelo ouro.

Se Simone Biles não conseguiu fazer uma prova perfeita, Lauren Hernandez provou que o país está muito bem servido de ginastas e ameaçou Sanne Wevers, com ótimas sequências que levantaram o público na Arena Olímpica do Rio. Ainda assim, a atuação de Hernandez não conseguiu coloca-la no topo, e com 15.333 assegurou a medalha de prata.





Última da final, Flávia Saraiva cometeu alguns erros durante a difícil prova que realizou. Com apenas 16 anos e disputando sua primeira Olimpíada, a brasileira saiu satisfeita ao pelo menos se classificar para a final e terminou sua participação na trave com a quinta colocação, marcando 14.533 pontos.










Em partida extremamente dura, os brasileiros Alison e Bruno Schmidt avançaram às semifinais dos Jogos no vôlei de praia. Eles superaram os americanos Philip Dalhausser e Nicholas Lucena, candidatos a levar uma medalha, por 2 sets a 1, com parciais de 21/14, 12/21 e 15/9. Agora, se preparam para enfentam os holandeses Brouwer/Meeuwser, que derrotaram os compatriotas Nummerdor/Varenhorst.

Os primeiros pontos foram equilibrados, com as duplas aproveitando seus ataques. Assim, o empate permaneceu até o 5 a 5. Depois, Alison e Bruno conseguiram uma boa sequência, abrindo quatro de vantagem: 10 a 6.

A forte dupla americana voltou a equilibrar o confronto, mas os brasileiros se impuseram, conseguiram segurar boa margem, até fecharem a parcial em 21 a 14, com um placar mais tranquilo do que o jogo mostrava em seu início.





O segundo set começou mal para a dupla da casa. Dalhausser e Lucena iniciaram muito bem, abrindo 5 a 0 e 6 a 1. Ainda que a diferença de pontos tenha diminuído, os americanos lideraram toda a segunda parcial, aumentaram a vantagem e definiram a parcial com o placar de 21 a 12.

Alison e Bruno não sentiram o baque e começaram o tie-break com tudo. Logo de cara, abriram 4 a 1. Os rivais se recuperaram, equilibrando o confronto. Ainda assim, foram os brasileiros que mantiveram a frente. Na metade do set, o placar era de 8 a 5 para os donos da casa.

Na reta final da parcial, Alison e Bruno cresceram ainda mais, não dando chances aos norte-americanos. Foram quatro pontos seguidos, que levaram a diferença de um para cinco pontos: 10 a 5. Depois disso, embalados pela vibração da torcida, a dupla brasileira fechou a partida em 15 a 9 e garantiu vaga na semifinal do Rio 2016.








Flávia Saraiva não subiu no pódio nesta segunda-feira após a final feminina da trave, no entanto, a ginasta conseguiu um feito histórico ao igualar Daiane dos Santos como a brasileira mais bem colocada em uma final individual olímpica. Após o quinto lugar na decisão, a atleta admitiu ter se emocionado com todo o apoio recebido na Arena Olímpica do Rio.

Flávia foi a última a entrar em ação. Após grandes nomes terem passado pelo aparelho como Simone Biles e Catalina Ponor, campeã olímpica em Atenas 2004, a brasileira acabou perdendo o equilíbrio durante uma de suas sequências, fato que tirou importantes pontos da atleta na briga por uma medalha.

“Acontece, né. Errei na prova, mas vou treinar mais, aperfeiçoar mais e ser melhor nas próximas. É uma emoção muito grande, fui finalista, foi uma emoção muito grande para mim”, disse.





Aos 16 anos a ginasta garantiu que o fato de ser a quinta melhor ginasta na trave do mundo já a satisfaz, mas garantiu trabalhar ainda mais para se superar em Tóquio 2020, de olho em uma medalha. Segundo Flávia Saraiva, ela tentou dar o melhor de si na prova.

“Estou em uma Olimpíada, é uma emoção muito grande. Fui finalista! Só fui para fazer o meu melhor e consegui. Talvez não foi o melhor que posso fazer, mas pelo menos tentei fazer o meu melhor”, finalizou.









Nesta segunda-feira, foi confirmada a morte do alemão Stefan Henze, medalhista olímpico e integrante da comissão técnica do time de canoagem da Alemanha. Na madrugada da última sexta, o ex-atleta sofreu um grave acidente em um táxi, quando retornava à Vila Olímpica, e não resistiu.

Junto com Henze estava Cristian Katini, cientista esportivo da equipe alemã. Após sofrerem o acidente na Avenida das Américas, o taxista fugiu, deixando os alemães no local, sem prestar socorro.

Apesar de Katini não sofrer ferimentos graves e logo ser liberado, Stefan foi submetido a um procedimento cirúrgico neural, mas não conseguiu resistir.

Por meio de uma rede social, o time alemão de canoagem prestou homenagem: “Estamos profundamente entristecidos. Descanse em paz, Stefan, você permanecerá para sempre em nossos corações”.






O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que também é alemão, lamentou a morte de Henze e confirmou que, em memória do ex-atleta, as bandeiras alemãs serão hasteadas a meio-mastro nas sedes olímpicas.

“O COI está de luto pela morte de um verdadeiro Olimpiano. Nossa simpatia está com a família de Stefan Henze, seus amigos e todo o time olímpico germânico. Nós vamos honrar sua memória amanhã hasteando as bandeiras alemãs a meio-mastro em todas as sedes olímpicas”, declarou Bach.

Campeão mundial em 2003 e prata em Atenas 2004, Henze participava de mais uma Olimpíada, desta vez como integrante da comissão técnica de canoagem da Alemanha.










A Suécia venceu o Brasil nesta segunda-feira e terminou sua campanha no torneio de handebol masculino de maneira positiva. Após ser derrotada em todos os seus confrontos do grupo B, a equipe nórdica cometeu menos erros em quadra para superar os rivais donos da casa por 30 a 19. Já classificados para as quartas de finais, a Seleção Brasileira entrou em ação apenas para cumprir tabela. Na próxima fase o time comandado pelo espanhol Jordi Ribera encara a França.

Destinada a fechar sua participação no Rio 2016 de maneira honrosa, a Suécia iniciou o confronto contra os brasileiros ligada e com maior afinação dentro de quadra abriu importante vantagem contra os anfitriões. Atacando com inteligência, o time europeu contou com alguns erros do outro lado para se manter à frente no marcador e ir ao intervalo com a vitória parcial por 16 a 10.

Procurando repor rapidamente a bola em jogo e apostando na velocidade para tentar dominar os suecos, a Seleção Brasileira usou e abusou das bolas longas na etapa complementar e chegou, inclusive, a marcar um gol em arremesso direto do goleiro Maik. Sem exibir os mesmos erros dos primeiros 30 minutos, o time comandado por Jordi Ribera aos poucos ia encaixando a parte defensiva, que vinha sendo o calcanhar de Aquiles contra a Suécia.





Acuados, os suecos se viram na obrigação de ir ao ataque e tentar frear a reação verde e amarela. Apesar da melhora brasileira, os adversários seguiam trabalhando bem a bola e ainda ofereciam perigo aos donos da casa, já garantidos na próxima fase com a terceira colocação do grupo B.

Repentinamente a evolução do Brasil foi interrompida novamente pelo erros que assombraram a equipe no primeiro tempo e com isso a Suécia aproveitou para seguir marcando gols e se mantendo à frente no placar. Cada vez mais próximos de sair do Rio ao menos com uma vitória na bagagem, o time nórdico contou com boa disposição tática e comprometimento na defesa para confirmar o triunfo e se despedir de maneira positiva dos Jogos Olímpicos.








O Brasil estará representado na semifinal do trampolim de 3 metros. Nesta segunda-feira, o saltador César Castro obteve 398,85 pontos, passando pelas eliminatórias com 14º melhor desempenho entre 29 competidores. Os 18 melhores avançaram por uma briga na final.

O brasileiro começou com um bom salto, que lhe rendeu 73,50 de nota, deixando-o na sétima posição. No salto seguinte, porém, Castro não conseguiu desenvolver com perfeição os movimentos acrobáticos e recebeu 41,85 pontos. Na sequência veio o melhor resultado, com a nota de 76,50. Nos demais saltos, foram dois 67,50 e um 72,00, fechando a participação com o total de 398,85 pontos.





O líder da fase classificatória foi o chinês Yuan Cao, que somou 498,70 pontos. O mexicano Rommel Pacheco passou em segundo, com 488,25. O norte-americano Kristian Ipsen terminou em terceiro, com 461, 35. Atual campeão olímpico da prova, Ilia Zakharov quase foi eliminado logo nas eliminatórias. O russo fez 389,90 e se classificou na última posição.

O britânico Freddie Woodward (388,15) e o japonês Ken Terauchi (380,85) se classificaram para a semifinal como reservas. O chinês Chao He, o japonês Sho Sakai, o francês Matthieu Rosset, o sul-coreano Haram Woo, o egípcio Youssef Selim, o australiano Kevin Chavez Banda, o austríaco Constantin Blaha, o italiano Andrea Chiarabini e malaio Ahmad Amsyar Azman foram eliminados.












A Seleção Brasileira masculina está fora do torneio olímpico de basquete. Nesta segunda-feira, a Espanha venceu a Argentina por 92 a 73 e eliminou o Brasil da competição ainda na fase de grupos. Os brasileiros precisavam de uma vitória dos hermanos para se classificarem, pois levavam vantagem sobre os espanhóis no confronto direto.

O basquete masculino do Brasil encerra a participação nas Olimpíadas do Rio de Janeiro com duas vitórias e três derrotas em cinco jogos. Na estreia, a Seleção foi derrotada pela Lituânia. Em seguida, bateu a Espanha, mas perdeu para Croácia e Argentina. No último jogo, superou a Nigéria, lanterna do grupo.

Na partida desta segunda-feira, a Argentina começou melhor, abrindo logo 8 a 0 com duas bolas de três de Manu Ginobili. A Espanha reagiu e não demorou a equilibrar as ações, principalmente em arremessos de longa distância de Nikola Mirotic e Rudy Fernandez, que foi o cestinha do jogo com 23 pontos anotados. Os espanhóis passaram a frente e venceram o primeiro quarto por 25 a 15, impondo uma importante diferença de dez pontos.






A Espanha não relaxou com a vantagem obtida na primeira parcial e seguiu comandando o placar. Com bom aproveitamento nos ataques, os espanhóis não perderam o controle da partida, apesar de os argentinos apresentarem uma pequena melhora. Os europeus venceram novamente o período, desta vez por 23 a 20, e foram para o intervalo com 48 a 35.

A tônica do jogo se manteve no segundo tempo. Dominante, a Espanha não deu chances para a Argentina e levou o terceiro quarto por 24 a 22, permanecendo com uma vantagem confortável no marcador. No quarto e último período, os argentinos ensaiaram uma pressão, mas logo tiveram o ímpeto contido pelos espanhóis, que fizeram 21 a 16 e garantiram a vitória por 19 pontos de diferença.










O Brasil conquistou sua segunda medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na final do salto com vara masculino, Thiago Braz superou o favorito Renaud Lavillenie, campeão olímpico em 2012 e recordista mundial, bateu o recorde olímpico e garantiu a medalha de ouro.

Na final do salto com vara, disputada no Engenhão, o brasileiro Thiago Braz começou com sarrafo posicionado a 5,65m e passou logo na primeira tentativa. Na sequência, o atleta superou 5,75m na segunda tentativa. Com o sarrafo posicionado a 5,93m, Thiago precisou de duas tentativas para ultrapassar a marca.

Com a falha do norte-americano Sam Kendricks, medalha de bronze, apenas Thiago e Lavillenie estavam na disputa do ouro. Com 6,03m, os dois atletas tiveram três chances para alcançar a maior marca do dia. Campeão olímpico em Londres 2012, o francês Lavillenie não conseguiu passar a marca, já o brasileiro chegou em sua segunda tentativa.







Com a marca de 6,03m, o brasileiro, além de conquistar a medalha de ouro, quebrou o recorde olímpico. Aos 22 anos, o paulista de Marília fez história ao conquistar a primeira medalha da história do País no salto com vara nos Jogos Olímpicos.

“Com uma competição em casa, achei que o público brasileiro me pressionaria um pouco. Porém, quando chegou o momento da prova, senti que estava todo o mundo a meu favor. Então, isso para mim foi muito interessante. Foi muito emocionante o que eles fizeram e gostaria de agradecer”, festejou Thiago Braz.

O jovem atleta é treinado pelo ucraniano Vitaly Petrov, ex-técnico das lendas Sergey Bubka, medalha de ouro em Seul 1988, e Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica em Atenas 2004 e Pequim 2008.












A Seleção Brasileira se classificou às quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira. Precisando da vitória no Maracanãzinho para evitar a eliminação precoce no vôlei masculino, o time local, empurrado pela torcida, ganhou da França com parciais de 25/22, 22/25, 25/20 e 25/23. Na próxima fase, a equipe de Bernardinho enfrenta a Argentina.

A França começou melhor e logo abriu 3 a 0, com um ponto de ataque, um toque na rede de Lucarelli e um ace de Le Roux. As duas equipes se alternaram na pontuação, com os franceses mantendo a vantagem de três pontos até um erro de Rouzier pela saída de rede. O Brasil teve tranquilidade para reagir e empatar o jogo com Lucão atacando pelo meio, mas a França voltou a comandar o placar em bloqueio de Le Roux em Lucarelli.

O jogo seguiu equilibrado, sem que alguma equipe conseguisse desgarrar no placar. Em bloqueios de Lucarelli e de Maurício Souza e após dois toques de Ngapeth, o Brasil passou a frente, fazendo 19 a 16. Os franceses encostaram, mas os brasileiros voltaram a abrir três pontos de vantagem e fecharam o set em 25/22, depois de um erro de saque de Ngapeth.





O segundo set iniciou de forma parecida, com a França abrindo três pontos em um bloqueio de Tillie em Lipe, que depois se redimiu com um ace. Firme no ataque, os franceses conseguiram administrar a vantagem até o final da parcial. Com um ponto de saque do central Le Roux, a equipe europeia devolveu o 25/22 e empatou o confronto.

O equilíbrio se manteve no terceiro set, com as duas equipes se alternando na pontuação. Mais concentrado, o Brasil abriu quatro pontos de vantagem na reta final, principalmente nos bloqueios e nos ataques de Lucarelli. Com cinco sets points, o Brasil não desperdiçou e fechou o set em 25/20, voltando a comandar o placar.

No quarto e último set, o equilíbrio se manteve. Apoiada pela torcida no Maracanãzinho, a Seleção Brasileira soube como se comportar nos momentos decisivos e fechou a parcial por 25/23, garantindo a classificação às quartas de final do torneio olímpico.

































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