OLÍMPIADAS 2016
















A mesma Seleção Brasileira contestada em suas duas primeiras partidas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro – frustrantes empates por 0 a 0 com África do Sul e Iraque – foi ovacionada pelo público do Maracanã no início da tarde desta quarta-feira. Não era para menos. A equipe comandada por Rogério Micale não tomou conhecimento de Honduras, construiu uma vitória por 6 a 0, com gols de Neymar (2), Gabriel Jesus (2), Marquinhos e Luan, e chegou à sonhada decisão.

Será a quarta final de um torneio olímpico de futebol masculino que o Brasil, ainda em busca da inédita medalha de ouro, disputará. Antes, o País foi derrotado em decisões pelo México em Londres 2012, pela União Soviética em Seul 1988 e para a França em Los Angeles 1984. Além dessas pratas, houve dois bronzes na história nacional, em Pequim 2008 e em Atlanta 1996.











O adversário da Seleção Brasileira será a Alemanha, que venceu a Nigéria por 2 a 0 em duelo em Itaquera. No último jogo entre brasileiros e alemães, a Seleção sofreu a história goleada por 7 a 1, na Copa do Mundo de 2014.  A grande final dos Jogos Olímpicos ocorrerá neste sábado, no Maracanã, às 17h30 (de Brasília). No mesmo dia, mas às 13 horas (de Brasília), Honduras jogará pelo bronze contra a Nigéria, no Mineirão.









Se a Seleção Brasileira feminina de vôlei já deu adeus ao título olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro, a masculina segue firme em busca da medalha de ouro. Na noite desta quarta-feira, no Maracanãzinho lotado, o time comandado por Bernardinho venceu a Argentina, por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 17/25, 25/19 e 25/23, pelas quartas de final.

Com o resultado, o Brasil, campeão em Barcelona 1992 e Atenas 2004, se credenciou para enfrentar a Rússia – que mais cedo despachou os canadenses em sets diretos – na semifinal marcada para a próxima sexta-feira. O duelo reeditará a decisão de Londres 2012, quando os europeus levaram a melhor e faturaram o título em uma vitória mal digerida até os dias atuais pelos brasileiros.







O oposto brasileiro Wallace foi o maior pontuador da partida, com 24 tentos, sendo todos de ataque. Os centrais Lucão e Maurício Borges também merecem destaque, já que deixaram a quadra com 11 pontos casa. Pelo lado argentino, Cristian Poglajen foi o mais perigoso, com 14 acertos. O clássico sul-americano, no entanto, deixou de resquícios lesões nos ponteiros Lucarelli e Lipe, que atuaram com limitações físicas nesta noite.











Não foi nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro que o Brasil voltou a ter uma dupla campeã no vôlei de praia feminino. Na madrugada desta quinta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas em nenhum momento conseguiram fazer uma final parelha com as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, que venceram a decisão por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/14, na lotada quadra montada na areia da praia de Copacabana.

O terceiro lugar do pódio ficou para as norte-americanas Kerri Walsh, tricampeã olímpica, e April Ross, vencedoras da disputa pelo bronze diante das locais Larissa e Talita, por 2 sets a 1, de virada, parciais de 17/21, 21/17 e 15/9.

Esta é a primeira vez que a Alemanha conquista um ouro olímpico do vôlei de praia feminino. O Brasil, por sua vez, tem o jejum de títulos na modalidade estendido, já que as últimas campeãs pelo País foram Jacqueline Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996, justamente em uma final entre brasileiras.







De quebra, Ludwig e Walkenhorst deixam a capital fluminense com o título de grandes algozes do Brasil. Isso porque, antes de bater as atuais campeãs do mundo na final, a parceria germânica já havia eliminado Larissa e Talita, líderes do ranking mundial, nas semifinais.

Além disso, o vice-campeonato na areia carioca é a quarta medalha de prata do Brasil e o primeiro pódio germânico no vôlei de praia feminino olímpico. Ágatha e Bárbara acumularam cinco vitórias e duas derrotas em suas estreias no maior evento esportivo do mundo, enquanto Ludwig e Walkenhorst, que marcaram sete pontos de bloqueio, conquistaram o ouro de maneira invicta.

O equilíbrio foi a tônica da partida até a metade do primeiro set, com ambas as parcerias se alternando na liderança do placar. No entanto, as alemãs se acertaram defensivamente e abriram 16 a 13. As brasileiras, nervosas em quadra e errando passes, não conseguiram encostar no placar e perderam a primeira parcial por 21/18.

O segundo set começou como terminou o primeiro: com as germânicas impecáveis na defesa, muito em função de Walkenhorst, que crescia nos bloqueios sobre Ágatha e Bárbara. Em pouco minutos, as europeias abriram 6 a 1, aumentando a tensão na dupla brasileira.

Nervoso na areia de Copacabana, o time verde e amarelo passou a forçar os saques, muitos deles mandados para fora ou na rede. Dessa forma, foi questão de tempo para o time alemão, muito alto e forte na rede, fechar tranquilamente a final com 21/14.










Na manhã desta terça-feira, o canoísta Isaquias Queiroz entrou para a história do esporte olímpico brasileiro. Após a medalha de prata nos 1000 metros da C1,o baiano de Ubaitaba conquistou o bronze na prova de 200m e entrou para um grupo seleto de atletas com duas premiações em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos.

Após ficar na última colocação durante toda a prova, Isaquias fez um ótimo final de prova e conseguiu ultrapassar Zaza Nadiradze (Geórgia) e Alfonso Benavides (Espanha) chutando sua canoa. O tempo do brasileiro foi de 39s628.

Logo após a prova, insatisfeito, Isaquias bateu com o remo em sua canoa e se jogou na Lagoa Rodrigo de Freitas. Depois do anúncio de sua medalha, o atleta não conteve a felicidade e comemorou socando a água.

Medalhista de ouro em Londres 2012, Iurii Cheban, da Ucrânia, conquistou o bicampeonato e bateu o recorde olímpico com tempo de 39s279. Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, foi medalhista de prata (39s493)






Nesta terça-feira, Isaquias conquistou a prata na categoria 1000m da canoa velocidade individual (C1), perdendo para o alemão Sebastian Brendel. O brasileiro tem três títulos mundiais na carreira (500m C1 em 2013 e 2014 e 1000m C2 em 2015) e dois ouros Pan-Americanos (1000m e 200m C1 em 2015).

Além do jovem de 22 anos, Guilherme Paraense (ouro e bronze) e Afrânio da Costa (prata e bronze), nas provas de tiro esportivo nos Jogos de 1920, e Gustavo Borges (prata e bronze) e Cesar Cielo (ouro e bronze, na natação, em Atlanta 1966 e Pequim 2008, respectivamente, conquistaram duas medalhas em uma mesma edição de Olimpíadas.






O Brasil se garantiu em mais uma final do atletismo nos Jogos do Rio. Conquistando sua melhor marca na carreira e quebrando o recorde brasileiro, Darlan Romani lutará por uma medalha no arremesso de peso.

Na manhã desta quinta-feira, o brasileiro bateu sua própria marca logo em sua primeira tentativa. Precisando de 20.65 metros para se classificar à final, o catarinense de 25 anos arremessou o peso à 20.94 metros.

O arremesso de Darlan foi o terceiro melhor da classificatória, atrás apenas de Ryan Crouser, dos Estados Unidos, com 21.59 metros, e Tomas Walsh, da Nova Zelândia, que conseguiu 21.03 metros.




Campeão olímpico em Londres 2012, o polonês Tomasz Majewski ficou abaixo da marca necessária, com 20.56 metros, mas se classificou com a sétima melhor distância. Prata nos últimos Jogos, David Storl, da Alemanha, também ficou abaixo dos 20.65, mas se classificou na décima colocação.

A grande final da prova do arremesso de peso acontece ainda nesta quinta, às 20h30 (de Brasília). Em sua primeira Olimpíadas, o atleta espera brigar pelo pódio. Em 2015, Darlan foi campeão dos Jogos Mundiais Militares.







Pelo revezamento 4x100m rasos masculino, o Brasil conseguiu chegar a mais uma final olímpica no atletismo. Conquistando sua melhor marca na temporada, a equipe brasileira conquistou o quinto melhor tempo de sua bateria e o oitavo de toda a classificação.

Formado por Ricardo de Souza, Vitor Hugo dos Santos, Bruno de Barros e Jorge Vides, o revezamento brasileiro cravou tempo de 38s19 e se classificou para a briga por medalhas que acontece nesta sexta-feira às 22h35 (de Brasília).

Após um começo um pouco lento dos brasileiros, Jorge Vides foi muito bem na última parcial, ultrapassando os adversários e tirando a vantagem para as equipes primeiras colocadas. O Japão, com 37s68, foi o vencedor da bateria dos brasileiros com a Jamaica (37s94) em segundo.





Sem Usain Bolt, o time jamaicano ficou apenas com o quinto tempo da classificatória, mesmo assim, o revezamento conquistou seu melhor tempo na temporada. O quarteto dos Estados Unidos foi o primeiro colocado com 37s65.


Brasileira invade raia adversária e equipe feminina do revezamento é desclassificada

No revezamento feminino, a Jamaica sobrou e foi a melhor colocada da classificatória. Maior rival da equipe centro-americana, as corredoras dos Estados Unidos derrubaram o bastão logo na primeira troca e foram desclassificadas.

Após a prova, contudo, o quarteto brasileiro formado por Bruna Farias, Franciela Krasucki, Kauiza Venancio e Rosangela Santos foi desclassificado por invadir a raia vizinha, justamente a das estadunidenses. A equipe dos EUA recorreu aos fiscais de prova e o quarteto norte-americano ainda tem uma chance de competir a grande final, disputada às 22h15 desta sexta.







Na estreia do pentatlo moderno, a porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura e medalhista de bronze em Londres 2012, Yane Marques, não foi bem. Pela modalidade da esgrima, a brasileira terminou a primeira prova na 21ª colocação.

Competindo contra todas as outras 35 atletas, Yane conquistou 196 pontos. Foram 16 vitórias da brasileira e 19 derrotas, além de dois empates. A luta da esgrima no pentatlo moderno tem apenas um minuto para ser definida.







Oktawia Nowacka, da Polônia, foi a grande vencedora do primeiro dia, com 262 pontos conquistados em 27 vitórias e 8 derrotas. Lena Schoneborn, da Alemanha, ficou na segunda colocação após 24 triunfos nos 35 duelos possíveis.

O resultado não é bom para Yane, já que a esgrima é uma de suas melhores provas no pentatlo. A competição volta nesta sexta-feira, com a natação a partir do meio dia (de Brasília). Na sequência, a prova de hipismo tomará conta às 15h30. Por fim, e evento combinado de corrida e tiro fecha o pentatlo com início às 18h.







Depois de vencer a japonesa Rio Watari por 4 a 3, a brasileira Aline Silva foi derrotada nas quartas de final da luta olímpica até 75kg pela russa Ekaterina Bukina. Agora, a atleta espera o resultado da semifinal de Bukina para saber se continuará na competição.

No duelo contra a europeia, Aline começou bem e pontuou primeiro, conquistando uma queda simples. Nos instantes finais do primeiro assalto, contudo, a russa conseguiu uma queda de costas e virou o placar em 4 a 1.

Jogando com a vantagem no placar, a russa foi mais passiva no segundo round e Aline ficou muito perto de virar o placar. Com uma queda e uma punição para a adversária, a brasileira deixou o placar 4 a 3, mas não conseguiu o empate.




Agora, Bukina irá enfrentar a atleta Guzel Manyurova, do Cazaquistão. Caso a russa consiga a classificação para a grande final, Aline ainda terá a oportunidade de disputar a repescagem pela medalha de bronze.

Na categoria até 63kg, Lais Nunes foi derrotada por 5 a 0 pela turca Hafize Sahin. A brasileira não conseguiu se impor na luta e foi dominada pela rival, caindo direto na estreia e ficando de fora da briga por medalhas.









O Brasil conquistou mais uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, a dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze terminou a regata da medalha da vela 49er FX feminino na primeira colocação e garantiu a medalha de ouro.

As brasileiras brigaram pela liderança da regata durante todo o tempo, em uma disputa eletrizante. No meio da prova, a Nova Zelândia passou a liderar a regata, mas foi ultrapassada pela dupla italiana. Na reta final, Grael e Kunze voltaram a liderar a prova e de lá não saíram mais. Com o resultado, a Nova Zelândia, que ficou em segundo lugar, levou a prata. O bronze foi conquistado pelas dinamarquesas Jena Hansen e Katja Steen Salskov-Iversen.

As brasileiras começaram a prova na segunda posição da classificação geral. Com a vitória histórica na regata das medalhas, Grael e Kunze subiram para a liderança geral, ultrapassando as espanholas Berta Betanzos Moro e Tamara Echegoyen Dominguez.









Esta é a primeira vez na história que o Brasil conquista uma medalha de ouro com uma dupla feminina na vela. A única medalha que o país já havia vencido com uma dupla feminina havia sido em Pequim 2008, quando Fernanda Oliveira e Isabel Swan levaram o bronze na categoria 470.

Martine, de 25 anos, é filha do bicampeão olímpico Torben Grael. A lenda do iatismo brasileiro possui cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro (Atlanta 1996 e Atenas 2004), uma prata (Los Angeles 1984) e dois bronzes (Seul 1988 e Sidney 2000). Seu tio, Lars Grael, também é medalhista olímpico, vencedor de dois bronzes (Seul 1988 e Atlanta 1996).

Kahena Kunze e Martine Grael já haviam conquistado a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e o ouro no Mundial de 2014.








Ágatha e Bárbara foram derrotadas pela dupla alemã Ludwig e Walkenhorst e ficaram com a medalha de prata no vôlei de praia feminino, mas não encaram o revés da noite da última quarta-feira com pessimismo. Para a dupla, que pela primeira vez disputou os Jogos Olímpicos, a sensação que ficou foi a de conquista, e não de fracasso.

“Você pode achar que o copo está meio cheio ou meio vazio. Você pode ir dormir pensando que perdeu o ouro ou que conquistou a prata. Tenho certeza que a gente e nossa equipe dormiu pensando nessa conquista”, valorizou Ágatha em entrevista coletiva.

Com fortes ventos que batiam sobre a arena de Copacabana influenciando nas jogadas da final, muitos acabaram se perguntando se esse fator não acabou prejudicando a atuação das brasileiras. Mas a dupla não acha que esse tenha sido o motivo que lhes fez perder, e reconhecem os méritos das rivais alemãs.






“Vento não é desculpa porque o vento é para os dois lados. Acho que as alemãs souberam se adaptar mais rápido a esse fator da natureza que é tão presente no nosso esporte. Acho que elas mereceram, jogaram melhor que a gente”, opinaram.

Na campanha até a final, o Brasil ainda conseguiu grande feito ao eliminar na semi a dupla estadunidense Walsh e Ross. A tri-campeã olímpica Walsh (que nos Jogos anteriores tinha May como sua parceira) jamais havia perdido em Olimpíadas até então, com 26 vitórias em 26 jogos, mas viu sua invencibilidade ser quebrada ao não passar pelas brasileiras.

“Essa vitória parecia impossível para tanta gente, e a gente demonstrou que com força de vontade você pode se superar”, lembrou Bárbara.








O ciclista brasileiro Kleber Ramos, que havia sido pego no antidoping no último dia 12 de agosto, foi excluído dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Além do brasileiro, a chinesa Xinyi Chen, da natação, também foi pega no antidoping e excluída. Segundo informações da AFP, Kleber afirmou que não irá recorrer contra a decisão.





O resultado do exame detectou o uso da substância Cera, que aumenta o número de glóbulos vermelhos no corpo, utilizada inicialmente como medicamento para pacientes com deficiência renal.

A União Ciclística Internacional (UCI) irá tomar as decisões sobre as possíveis punições que o atleta brasileiro irá sofrer, assim como a Federação Internacional de Natação (FINA) tomará as medidas cabíveis à atleta chinesa.








Darlan Romani não conquistou medalha, mas conquistou uma posição de destaque no arremesso de peso. Na final da prova, realizada na noite desta quinta-feira, o brasileiro alcançou a melhor marca de 21,02m e terminou no quinto lugar da classificação geral.

Com o lançamento histórico logo na primeira tentativa, Darlan também bateu o recorde nacional. Com uma apresentação equilibrada, mas sem conseguir brigar com os líderes, o atleta de 25 anos se despede do Rio com um bom desempenho e com projeções otimistas para os Jogos de Tóquio 2020.





No topo da prova ficou o norte-americano Ryan Crourser, que superou o recorde olímpico para garantir o ouro, com um lançamento de 22,52m. Fechando a dobradinha dos EUA na competição, Joe Kovacs assegurou a prata, com 21,78m. O neozelandês Tomas Walsh ficou com o bronze, lançando 21,36m.











Luiz Alberto de Araújo chegou a surpreender e alcançou a melhor marca da carreira no decatlo. Após uma quinta-feira inteira de provas, o brasileiro, que chegou a ficar em 5º na classificação geral no fim da competição, acumulou 8.315 pontos e terminou no 10º lugar. Seis de 30 atletas, além de outro que nem chegou a começar, abandonaram a competição.

O pódio foi composto pelo norte-americano Ashton Easton, ouro com 8.893 pontos, novo recorde olímpico, além do francês Mayer, prata com 8.834, e do canadense Darmian Warner, bronze com 8.666 pontos.

Logo na primeira etapa do decatlo, a disputa dos 100 m rasos, o brasileiro começou bem e deixou 24 oponentes para trás, terminando na 6ª colocação, com a marca de 10s77. Na prova seguinte, o salto em distância, ele terminou em décimo, com 7,48 m. A surpresa do atleta nascido no interior paulista, porém, ficou para a terceira fase, com o arremesso de peso; ele terminou no terceiro lugar, com o resultado de 15,83 m.

Figurando na parte de cima da tabela de pontuação geral, Luiz Alberto não foi bem na quarta prova, o salto em altura, e terminou da 25ª colocação. Em busca de recuperação e voltar a encostar nos líderes, ele fez uma boa prova nos 400 m rasos e terminou em 5º lugar, com o tempo de 48s14. Mantendo-se bem, ele foi para os 110 m com barreira e fechou na sexta colocação, com 14s17.





No entanto, o brasileiro voltou a sofrer e na sétima prova, o lançamento de disco, terminou no nono lugar, com 45,10 m.

Na fase seguinte, o salto com vara, Luiz Alberto continuou com uma performance mediana e terminou na décima colocação. À essa altura da competição, ele estava no 5º lugar da tabela geral, com cerca de 200 pontos de diferença para o terceiro colocado.

Seguindo em uma campanha histórica para o Brasil, o atleta de 29 anos viu a chance de medalha ir por água a baixo na nona e penúltima prova, o lançamento do dardo – terminou na 19ª posição, e chegou à prova derradeira na 10ª colocação, com mais de 300 pontos de diferença para o terceiro colocado.

Se despedindo de uma das competições mais exaustivas de Jogos Olímpicos, o brasileiro participou dos 1500m e terminou no 10º lugar, fechando a prova em 4min31s46.








Não satisfeito em ser um único atleta bicampeão nos 200m rasos em Olimpíadas, Usain Bolt foi além. Disputando a final da prova no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira, o jamaicano conquistou o terceiro ouro consecutivo e o o segundo nesta edição dos Jogos, correndo a distância em 19s78.

Mesmo com o feito histórico, ele não conseguiu bater a própria marca, o recorde mundial de 19s19, conquistado no mundial de Berlim, em 2009.

Para delírio do público no Engenhão, o homem mais rápido do mundo começou com uma largada surpreendente, muito melhor do que costuma apresentar, e sobrou na pista. Ele tratou de assumir a ponta antes da curva e foi dominante até cruzar a linha de chegada. Os oponentes só puderam assistir ao primeiro colocado fazer história, mas travaram uma disputa emocionante pelas medalhas que sobraram. O canadense Andre De Grasse, prata com 20s02, e o francês Christophe Lemaitre, bronze com 20s12, completaram o pódio.







Com o triunfo, Bolt alcança a oitava medalha de ouro em Olimpíadas. No Rio de Janeiro, ele sobe ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez, já que também assegurou o tricampeonato nos 100m rasos.

Apesar do show desta noite, o jamaicano pode fazer ainda mais na Cidade Maravilhosa. O maior corredor olímpico da história se despede desta edição dos Jogos na final do revezamento 4x100m, que será disputada nesta sexta-feira.










O Brasil conquistou sua quinta medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira. Na decisão do torneio de vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt venceram os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17.

Antes da dupla de vôlei de praia, também foram campeões Thiago Braz (salto com vara), Robson Conceição (boxe), Rafaela Silva (judô) e Martine Grael e Kahena Kunze (vela). Com cinco ouros, o Brasil iguala os títulos alcançados na edição de Atenas 2004 dos Jogos, seu recorde.

No Rio de Janeiro, além dos cinco ouros, o Brasil conquistou mais cinco pratas (foram apenas duas em Atenas 2004) e cinco bronzes, totalizando 15 pódios – o recorde é de 17, alcançado em Londres 2012. Atualmente no 13º posto do quadro geral por número de medalhas, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) deseja encerrar no top 10.

Na final, disputada com chuva em Copacabana, Nicolai e Lupo chegaram a comandar o placar no início, mas o Brasil reagiu e fechou o primeiro set em um bloqueio de Alison. Na segunda parcial, os italianos voltaram a começar na frente. O dueto local, empurrado pela torcida, reagiu de novo e ganhou em mais um bloqueio de Alison.









Alison e Bruno Schmidt compõem a terceira dupla do Brasil a ganhar o ouro no vôlei de praia olímpico, repetindo Jaqueline e Sandra (Atlanta 1996) e Ricardo e Emanuel (Atenas 2004). Introduzida no programa em Atlanta 1996, a modalidade já rendeu 13 pódios ao País (três ouros, sete pratas e três bronzes).

Aos 30 anos de idade, o capixaba Alison Cerutti conquista sua segunda medalha olímpica, uma vez que ficou com a prata ao lado de Emanuel em Londres 2012. Já o brasiliense Bruno Schmidt, de 29 anos, sobe ao pódio nos Jogos pela primeira vez na carreira. Juntos, ambos foram campeões mundiais em 2015.

Bruno Oscar Schmidt é sobrinho de Oscar Schmidt. Campeão pan-americano em Indianápolis 1987, o ex-jogador de basquete disputou cinco edições dos Jogos Olímpicos entre 1980 e 1996, mas não conseguiu medalhar. Ainda assim, é o maior cestinha da história da competição.
































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