OLÍMPIADAS 2016












O Brasil brigará por medalhas na natação dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, neste domingo. Isso porque Felipe França e João Gomes Júnior conquistaram duas das oito vagas à decisão dos 100m peito. Nas semifinais, realizadas na noite deste sábado, no Estádio Aquático Olímpico, o primeiro terminou com o sexto lugar geral, com o tempo de 59s35, enquanto o segundo veio logo atrás, na sétima posição, com 59s40. Está será  a primeira vez que ambos disputarão uma final em Olimpíadas.

O britânico Adam Peaty, que horas antes havia quebrado o recorde mundial, registrou a melhor marca da prova, com 57s62. A final está marcada para este domingo, às 22h53 (de Brasília).





Com 30 anos, João Gomes Júnior se emocionou ao comentar sua classificação à decisão dos 100m peito na piscina carioca. “Não dá pra descrever isso, é como se fosse um estádio de futebol. Nós, brasileiros, torcemos muito. É legal, uma coisa ímpar, não tenho o que dizer dessa torcida. Agora é torcer pra entrar aqui amanhã e brigar por medalha”, descreveu.

Nos 100m borboleta feminino, no entanto, Daiene Dias e Daynara de Paula terminaram as semifinais com os tempos de 58s52 e 58s65, respectivamente, e não conseguiram se classificar à final. A prova marcou o recorde olímpico da sueca Sarah Sjostrom, que nadou para 55s84.









As brasileiras Larissa e Talita começaram com segurança a campanha pela medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. A dupla nacional derrotou as russas Ekaterina Birlova e Evgenia Ukolova por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/16, na Arena de Vôlei de Praia montada nas areias de Copacabana.

Cotada como candidata a medalha no Rio, a parceria nacional mostrou sua superioridade técnica diante da dupla russa. Só ficou atrás do marcador nos primeiros pontos e depois assumiu o controle do duelo. Em 35 minutos, conseguiu a terceira vitória do Brasil em três jogos no Rio. No sábado, Ágatha/Bárbara Seixas e Alison/Bruno Schmidt também venceram as estreias




Larissa e Talita lideram o Grupo A dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e voltam à quadra de Copacabana na próxima terça-feira, 9 de agosto, para enfrentar a dupla norte-americana de Lauren Fendrick e Brooke Sweat às 16h30 (de Brasília). O time encerra sua campanha na primeira fase em 11 de agosto, pegando as polonesas Kolosinska e Brzostek às 11 horas.

“A experiência está ajudando, usamos tudo o que aprendemos até hoje. Desde que nos juntamos, fizemos o primeiro treino, foi o caminho para chegar aqui. Essa experiência de outras Olimpíadas, de tantos torneios, ajudou para a gente fazer uma grande estreia e moldar nosso time”, avaliou Talita.

Já na noite de sábado, outra parceria favorita a brigar por um lugar no pódio estreou com vitória no Rio de Janeiro. As norte-americanas Walsh e Ross passaram pelas australianas Artacho del Solar e Laird por 2 sets a 0 no Grupo C.









Principal nome do tênis de mesa brasileiro, Hugo Calderano se classificou às oitavas de final na manhã deste domingo ao levar a melhor diante do sueco Gerrel Par por 4 sets a 1, parciais de 13/11, 11/9, 11/7, 9/11 e 13/11, em duelo válido pela segunda rodada do torneio olímpico.

Apesar do atleta adversário oferecer algumas dificuldades e perder todas as suas parciais por uma diferença pequena de pontos, ele não conseguiu conter o carioca de apenas 20 anos, que nos últimos anos passou a treinar e competir na Alemanha, uma das ligas mais fortes de tênis de mesa no mundo.




O novo triunfo de Hugo Calderano, apesar de ser o ícone da modalidade no Brasil, foi tratado com certa surpresa, já que ele superou um adversário que atualmente ocupa uma posição superior no ranking mundial – Gerell Par é o 32º melhor do mundo, enquanto Calderano ocupa apenas a 54ª posição.

Agora, Hugo Calderano enfrenta nas oitavas de final o número 15 do mundo Peng Tang, de Hong Kong, ainda neste domingo, às 20h (de Brasília).






Neste domingo, Thomaz Bellucci, melhor tenista brasileiro da atualidade e 55º do ranking mundial, fez sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Diante do alemão Dustin Brown, 86º do mundo, o tenista da casa perdeu o primeiro set por 6/4 e empatava o segundo em 4/4, até o europeu sofrer uma torção no pé esquerdo e abandonar o confronto, encerrado em 4/6 e 5/4, fato que fez com que Bellucci garantisse vaga na próxima fase.

O paulista não começou bem a partida. Logo nos dois primeiros games de saque, Brown conseguiu duas quebras, abrindo 3 a 0. Na sequência, Thomaz devolveu um dos breaks e diminuiu a vantagem do alemão. No nono game de partida, Bellucci sacava para se manter no set e teve que salvar dois set points. Apesar de manter serviço, o brasileiro não conseguiu impedir que Dustin confirmasse seu saque e fechasse em 6/4.

Na segunda parcial, Bellucci chegou ao break no quarto game, abrindo 3 a 1. Porém, Brown tratou de tirar a diferença e igualou o marcador na sequência. Protagonizando belos pontos e pedindo o apoio da torcida, que estava a favor de Thomaz, o alemão mais uma vez complicava a vida do tenista da casa.

Quando o set marcada 4 a 4 e o brasileiro sacava em 40/15, Brown sofreu uma torção no pé esquerdo e foi ao chão. O alemão chorava e se contorcia de dor, e recebeu atendimento médico. Mesmo sentindo, o tenista tentou retornar a partida e chegou a disputar três pontos, todos vencidos por Thomaz, até optar por abandonar o confronto, saindo muito aplaudido.




Na próxima rodada, Bellucci enfrenta o vencedor do confronto entre o uruguaio Pablo Cuevas (21º) e o georgiano Nikoloz Basilashvili (109º). Vale lembrar que os tenistas já haviam se enfrentado em julho. No ATP 250 de Gstaad, disputado na Suíça, Brown eliminou o brasileiro logo na estreia, acabando com o sonho do tricampeonato de Bellucci. 






A judoca Érika Miranda, que disputa a categoria até 52 kg (meio-leve), perdeu nas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A atleta foi superada pela chinesa Yingnan Ma.

A luta foi equilibrada, e a asiática sofreu uma punição (shido). Faltando menos de um minuto para a luta encerrar, a brasileira estava garantindo a classificação. Contudo, Yingnan Ma surpreendeu e conseguiu um wazari, garantindo a classificação à semifinal.



Apesar da derrota, que fez Érika dar adeus à luta pela medalha de ouro, ainda pode render um bronze à brasileira. Isso porque a judoca vai para a repescagem, que será disputada às 15h30.

Miranda era uma das esperanças de medalha para o Brasil no judô. A atleta ganhou medalha nos últimos três campeonatos mundiais – uma prata e dois bronzes – e foi ouro no Pan-Americano de Toronto, em 2015.








Neste domingo, a Seleção Brasileira masculina de vôlei fez sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Após um susto no primeiro set, o time comandado por Bernardinho venceu o México por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/19, 25/14 e 25/18.

O duelo contra o México, teoricamente, seria o mais fácil para o Brasil. Isso porque a equipe integra o Grupo A, ao lado de fortes times do vôlei mundial, como Estados Unidos, Itália, França e Canadá. Contudo, não foi isso que se viu no primeiro set.

O México começou forte, forçando o saque e dando trabalho aos donos da casa. Após abrir 8 a 5, a equipe foi administrando a vantagem contra o Brasil, que, apesar de pequena, se manteve ao longo da parcial. Após cometer alguns erros, os mexicanos viram os bicampeões olímpicos diminuírem a diferença para 20 a 19. Mesmo assim, administraram a vantagem e surpreenderam os brasileiros, fechando em 25/23.

A partir do segundo set, o time de Bernardinho retomou as rédeas da partida. Apesar de um início um pouco equilibrado, a Seleção logo abriu vantagem no placar, abrindo 21 a 13. O México até esboçou uma reação, que foi freada pelo time verde e amarelo, vencendo por 25/19.





A terceira parcial foi ainda mais tranquila. Os mexicanos pouco fizeram, e a superioridade dos bicampeões olímpicos foi evidente. Sem maiores problemas, o Brasil virou a partida e fechou o set com ampla vantagem: 25/14.

No quarto e último set, o México novamente se impôs e apresentou maiores dificuldades, equilibrando a partida e não deixando os brasileiros abrirem vantagem. Porém, nos momentos decisivos, o Brasil cresceu e se distanciou no placar, encaminhando a vitória na estreia dos Jogos.

O técnico Bernardinho reconheceu que a pressão do primeiro jogo nas Olimpíadas existe, mas que a equipe não deve cometer os mesmos erros do primeiro set nas próximas partidas.

“O jogo foi tenso. A tensão da estreia existe, erramos muito no primeiro set. Temos que reconhecer o mérito do México, que jogou solto e bem. A adaptação não foi simples no início, nosso saque não entrou muito. Quebrada a tensão da esteia, não existe mais justificativa para um início assim”, disse o treinador ao Sportv.

Com o resultado, a equipe segue firme na luta pelo bicampeonato olímpico. O Brasil foi ouro em Barcelona 1992 e Atenas 2004. Além disso, o País já levou três pratas, em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. A Seleção volta à quadra na próxima terça (9), no Maracanãzinho, para o duelo contra o Canadá, às 22h35.







Neste domingo, Serena Williams, líder do ranking mundial de tênis feminino, fez sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A norte-americana venceu a australiana Daria Gavrilova, 46ª do ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, após uma hora e meia de confronto.

O primeiro set foi marcado por quebras de serviço. A mais efetiva foi Serena, que conseguiu três dos cinco breaks e fechou a primeira parcial em 6/4. Na segunda parcial, as quebras ficaram somente por conta de Williams. A multicampeã venceu no serviço da australiana no quarto e oitavo games, defendeu dois break points e liquidou a partida.




Na próxima fase, Serena enfrenta a vencedora do confronto entre a sueca Johanna Larsson (45ª) e a francesa Alizé Cornet (49ª). A norte-americana levou o ouro em Londres 2012 e defende o título de campeã olímpica.

Ainda neste domingo, Serena volta às quadras, desta vez para disputa das duplas femininas, ao lado de sua irmã, Venus Williams. As tricampeãs olímpicas tentam o tetra e estreiam contra as tchecas Lucie Safarova e Barbora Strycova.









Guilherme Toldo parecia imparável na Arena Carioca 3 neste domingo. Após vencer o medalhista de prata em Pequim 2008 na segunda rodada e o atual 20º melhor do mundo nas oitavas de final, o gaúcho bem que tentou se classificar à semi, mas acabou derrotado pelo italiano Daniele Garozzo por 15 a 8.





Ciente da força italiana na esgrima, Toldo queria seguir surpreendendo os renomados adversários que teve pelo caminho. Treinando em Roma, o brasileiro mostrou o efeito de aperfeiçoar sua técnica fora do país, mas contou com a infelicidade de ter de enfrentar um adversário em ótima fase, que liderou o confronto do início ao fim.

Medalhista de ouro no Mundial de 2015, em Moscovo, e prata no Europeu de Montreux, Garozzo ao menos já garantiu uma vaga nas fases que valem medalha. Caso não vença a semifinal, o italiano ainda terá a oportunidade de brigar pelo bronze.







Neste domingo, o Brasil avançou à final do revezamento 4x100m livre, disputado no Estádio Aquático Olímpico. Na etapa eliminatória, o time nacional terminou em quarto na bateria e em quinto no total, empatado com o Canadá com 3min14s06.

Já os Estados Unidos nem precisaram do maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, Michael Phelps, para avançar à final. Os norte-americanos venceram a bateria do Brasil com 3min12s38, contudo, ficaram apenas em segundo na classificação geral, pois a Rússia ficou com o melhor tempo com 3min12s04.




A equipe do Brasil, formada por Marcelo Chierighini, Nicolas Oliveira, Gabriel Santos e Matheus Santana, iniciou muito bem a prova. O País liderou a primeira troca, com Chierighini sendo o mais rápido. Apesar de não terminar entre os primeiros, os brasileiros seguem firme na luta por medalhas.

Já a equipe americana, formada por James Feigen, Ryan Held, Blake Pieroni e Anthony Ervin, ainda deverá contar com Phelps. O recorde mundial da prova, 3min08s24, pertence aos Estados Unidos, conquistado nos Jogos de Pequim 2008.

A grande final do revezamento 4x100m livre acontece ainda neste domingo, às 23h54.







Após ter sido surpreendida pela chinesa Yingnan Ma, a judoca Érika Miranda voltou ao tatame para enfrentar a romena Andreea Chitu, vice-campeã mundial, pela categoria até 52kg (meio-leve). Contando com muito apoio da torcida, a brasileira venceu com um ippon e avançou à disputa pelo bronze.

O duelo começou equilibrado. A brasileira acabou advertida (shido) e, na sequência, a romena aplicou um wazari e ficou próxima da vitória contra a judoca da casa.




Porém, Érika reagiu e, faltando poucos segundos para o fim da luta, a brasileira conseguiu um ippon, ficando viva na disputa pelo bronze e levando a torcida na Arena Carioca 2 ao delírio.

A decisão do terceiro lugar acontece ainda neste domingo, a partir das 16h40.










O Brasil fez sua estreia nos Jogos Olímpicos, no basquete masculino, neste domingo, e quase conseguiu uma virada histórica. Após chegar ao intervalo perdendo por 29 pontos, a Seleção se recuperou, mas não foi o suficiente. Ao fim da partida, realizada na Arena Carioca 1, a Lituânia marcou 82 a 76 e garantiu a primeira vitória no Rio 2016.

A primeira metade do primeiro quarto foi equilibrada, e as equipes não conseguiram abrir vantagem no placar. Na segunda parte, porém, os europeus se impuseram e abriram vantagem. Ao fim dos dez minutos iniciais, a diferença era de dez pontos: 27 a 17.

No segundo quarto, o Brasil não conseguiu melhorar seu rendimento. Desperdiçando muitos ataques, os comandados de Ruben Magnano viram a diferença aumentar ao longo do período. Marcando apenas 11 pontos, a Seleção foi para o intervalo perdendo por 58 a 29.






O terceiro período foi melhor para o País, mas a grande vantagem aberta pelos lituanos fez com que a distância seguisse muito larga. Com um desempenho defensivo melhor, a equipe conseguiu chegar aos dez minutos finais com 18 pontos atrás: 70 a 52.

O Brasil manteve o embalo e a força da torcida no último período, e voltou a sonhar com a virada. A distância diminuía a cada minuto. Faltando quatro minutos para o fim, a desvantagem do time da casa era de dez pontos. A três minutos do fim, eram seis.

Porém, nos minutos finais, o time de Magnano não conseguiu virar o placar, e viu os europeus garantirem a vitória, finalizando a partida com o placar de 82 a 76

Na próxima rodada, a Seleção Brasileira encara a Espanha, na terça-feira, às 14h15 (de Brasília), mais uma vez na Arena Carioca 1.







Após ter sua participação nos Jogos ameaçada por conta de uma lesão no punho, o espanhol Rafael Nadal, campeão olímpico em Pequim 2008, estreou bem no Rio de Janeiro. O atual número 5 do mundo fez 2 sets a 0 no argentino Federico Delbonis, com parciais de 6/2 e 6/1, e avançou para a segunda rodada.

Voltando após dois meses e meio parado, o espanhol mostrou falta de ritmo, mas mesmo assim não teve dificuldades para superar o 43º do ranking mundial. No primeiro set, o porta-bandeira espanhol conseguiu três quebras, e viu o sul-americano conquistar uma.

Assim, para alegria da torcida, que o apoiou desde o início, e sem maiores dificuldades, o Rei do Saibro fez 6/2, abrindo 1 a 0 na partida.




Na segunda parcial, Nadal continuou dominante, sem dar espaço para Delbonis crescer na partida. No terceiro game e no quinto games, Rafa venceu o saque do argentino e abriu 5/1, após confirmar seus serviços. Com mais uma quebra, ele definiu o placar: 6/1.

Na próxima rodada, o espanhol encara o italiano Andreas Seppi (74º), que superou o ucraniano Ilyia Marchenko (64º), por 2 a 1, parciais de 6/3, 3/6 e 7/6 (8-6).

Ainda neste domingo, ao lado de Marc López, o Touro Miúra disputa a chave de duplas. Eles encaram os holandeses Robin Haase e Jean-Julien Rojer.



Murray também vence




O atual campeão olímpico do tênis, e número 2 do ranking da ATP, Andy Murray, venceu o sérvio Viktor Troicki (35º) sem dificuldades, em sua estreia nos Jogos Olímpicos. O britânico marcou 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em uma hora e 24 minutos.

O tenista, ouro em Londres 2012, começou tomando um susto, já que sofreu uma quebra logo no primeiro game da partida. Depois disso, porém, controlou a partida e exerceu seu favoritismo. Murray conquistou dois games no saque do rival e fechou a primeira parcial em 6/3.

No segundo set, depois de Troicki conseguir confirmar seu primeiro serviço, Andy embalou uma sequência de cinco games seguidos, com duas quebras. Assim, abriu 5/1, ficando muito próximo da vitória. O rival ainda resistiu, mas o britânico matou a partida em seu próximo saque: 6/2.

Na próxima rodada, o campeão olímpico encara o argentino Juan Monaco, número 108 do mundo. O sul-americano passou com facilidade pelo bósnio Mirza Basic (154º), marcando 6/2 e 6/2.











O Brasil estreou muito bem no handebol masculino. Após ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o time brasileiro venceu a forte seleção da Polônia por 34 a 32. Foi a primeira vez que o Brasil venceu uma seleção europeia no handebol olímpico.

Começando muito bem na partida, o Brasil chegou a abrir boa vantagem para cima da Polônia e foi para o intervalo vencendo por 16 a 13. Thiagus Petrus foi o grande nome da defesa brasileira, que atuou muito bem e conseguiu neutralizar a forte seleção europeia.

O ataque brasileiro funcionou muito bem na partida. Todos os jogadores que atuaram pela equipe de Jordi Ribera, a não ser pelo armador Diogo, marcaram, incluindo os goleiros Maik Santos e Bombom.





Com oito tentos anotados, o armador Zé Guilherme foi o maior pontuador da partida e Karol Bielecki, gigante polonês de mais de dois metros, foi o melhor dos europeus, marcando sete vezes. Grande craque da defesa brasileira, Thiagus também foi bem no ataque e deixou cinco gols.

Foi a primeira vez que o handebol do Brasil estreou com uma vitória nos Jogos Olímpicos, do mesmo jeito que foi a primeira derrota em estreias da Polônia. O triunfo mostra a boa fase do esporte brasileiro, já que no feminino o Brasil também estreou com vitória frente as atuais bicampeãs olímpicas da Noruega.










Em jogo equilibrado, a dupla brasileira Pedro Solberg e Evandro acabou derrotada no vôlei de praia. Diante dos cubanos Díaz e González, os donos da casa lutaram, mas perderam por 2 sets a 1, com parciais de 22/24, 23/21 e 15/13.

No primeiro set, o equilíbrio marcou o começo da partida, com as duas duplas trocando pontos. A torcida mostrou todo seu apoio aos brasileiros, vibrando muito a cada acerto da parceria. Na parada técnica, a vantagem de Evandro e Pedro era mínima: 11 a 10.

Porém, depois de marcar 12 a 10, a dupla da casa perdeu três pontos seguidos, deixando os cubanos virarem. Na sequência, a parceria do Brasil retomou a liderança. Mantendo a tônica do set, a disputa não terminou em 21 pontos.

Contando com a sorte, Díaz e González venceram por 24/22. No último ponto, o saque da dupla cubana, feito por Díaz, pegou na fita da rede e impossibilitou a recepção dos brasileiros, definindo a parcial.





No segundo set, os cubanos se mostraram firmes e começaram melhores, comandando o placar, abrindo 8 a 5. Depois disso, a dupla da casa reagiu, e buscou a virada, fazendo 9 a 8. Na parada técnica, 12 a 9 para Evandro e Pedro.

Com o apoio da torcida, os brasileiros embalaram e conseguiram uma vantagem significativa. Mesmo com Díaz e González iniciando uma reação, os sul-americanos marcaram 23 a 21, em ace de Evandro, levando para o tie-break.

No set decisivo, mais uma vez o equilíbrio marcou o confronto. Muito vibrantes, Solberg e Evandro comemoravam muito cada ponto. No momento decisivo, o jogo ficou dramático, com as duas duplas aproveitando seus ataques. Os brasileiros falharam primeiro e, assim, a dupla rival fechou em 15/13, garantindo o triunfo.

Na próxima rodada, em partida que será realizada na terça-feira, os brasileiros buscarão a recuperação diante dos canadenses Schalk e Saxton, às 10 horas (de Brasília).







As ginastas brasileiras garantiram uma vaga na grande final por equipes da ginástica artística. Participando da terceira subdivisão, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade lideraram o time do Brasil na modalidade.

Após a quinta subdivisão, o Brasil ficou na quinta colocação, com 174.054 pontos. Com a equipe masculina também na final, essa será a primeira vez na história que as duas equipes brasileiras de ginástica vão às finais das Olimpíadas.

Antes das favoritas estadunidenses competirem, Rebeca ficou parcialmente na liderança geral de pontuação, somando 58.732 em notas. A melhor parcial da brasileira foi nas barras assimétricas, quando, em uma espetacular apresentação, Andrade cravou nota de 14.933.




Xodó da equipe, a pequena Flávia Saraiva, de apenas 1m38, foi muito bem na prova de trave, cravou sua segunda melhor nota da carreira, 15.133, e chegou a liderar a classificação do aparelho, ultrapassada pelas estadunidenses Lauren Hernandez e Simone Biles, favorita ao título geral.

Na classificação geral, Biles já demonstrou que está acima das demais competidoras. Líder em três das quatro modalidades possíveis – salto sobre o cavalo, trave fixa e solo – a jovem se colocou na primeira colocação geral com quase dois mil pontos à frente de Alexandra Raisman. Gabrielle Douglas, ouro em Londres 2012, completa o pódio parcial da modalidade.









Em sua estreia em Jogos Olímpicos, o jovem mesatenista Hugo Calderano, número 54 da ITTF fez história. Com apenas 20 anos, o brasileiro derrotou o veterano Tang Peng (15º), de Hong Kong, por 4 sets a 2 e avançou às oitavas de final, igualando a campanha de Hugo Hoyama em Atlanta 1996.

No primeiro set, Calderano, já mostrou postura experiente e jogou muito bem. Com um backhand calibrado, o brasileiro começou bem e deu trabalho para o veterano adversário, mas foi derrotado com parcial de 11 a 8.

Sem deixar se abalar com a pressão, o brasileiro voltou muito bem e foi buscar o placar, derrotando Peng por 14 a 12. No terceiro set, Calderano começou vencendo e não deu chances, fechando em 11 a 7.

Depois de ver o brasileiro abrir 2 a 1 no placar, o atleta de Hong Kong pediu seu tempo técnico para esfriar a partida. Na volta, o mesatenista de 35 anos foi arrasador e fechou a parcial em 11 a 4, deixando tudo igual novamente.

Os sets seguintes foram muito equilibrados. No quinto, Calderano se manteve muito concentrado e conseguiu vencer por 12 a 10, sempre utilizando muito bem seu backhand e tirando muitos pontos no saque do adversário. A última e decisiva parcial foi vencida com tranquilidade por 11 a 7.





O próximo adversário de Calderano será um velho conhecido, Jun Mizutani (6º), mesatenista do Japão, que venceu o grego Panagiotis Gionis por 4 sets a 0. No Campeonato Mundial de 2015, Mizutani venceu o brasileiro por 4 sets a 2.

Antes mesmo de conhecer seu adversário, o jogador já mostrou confiança por conhecer o estilo do japonês. “O japonês, ele é 6 do mundo, muito forte, joguei contra ele ano passado, tive umas chances”, acrescentou.

“Sei que é um grande resultado, espero que continue assim, mas não estou pensando agora, depois da Olimpíada poderei pensar, agora quero pensar os jogos e o próximo é amanhã”, completou o jovem. As oitavas de final do tênis de mesa masculino começam nesta segunda às 17h (de Brasília).







Zebra no Rio de Janeiro! O atual número 1 do tênis mundial estreou com derrota nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e acabou sendo eliminado. Principal nome para chegar às finais do tênis, o sérvio Novak Djokovic caiu frente ao argentino Juan Martin Del Potro por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-4) e 7/6 (7-2).

Assim como na disputa pelo bronze em Londres 2012, Djoko e Del Potro travaram um grande duelo, mas que acabou sendo vencido pelo argentino. Com a vitória, o número 144 do ranking da ATP encara o português João Sousa na próxima fase da competição.




No primeiro set, o número 1 até começou melhor, fechando o terceiro game em 2/1, porém, Del Potro, apoiado por uma grande torcida argentina que compareceu no Centro Olímpico de Tênis, o jogador cresceu e jogou de igual para igual, levando a partida para o tie-break. Na decisão, o argentino fechou em 7/6 (7-4).

O argentino voltou para o segundo set com a mesma intensidade, abrindo a parcial, enquanto Djokovic parecia abatido em quadra. Com a torcida brasileira apoiando, o sérvio equilibrou o game. No tie-break, no entanto, o número 144 sobrou e fechou em 7-2.









A Seleção Brasileira de futebol masculino permanece sem marcar nem sofrer gols nos Jogos Olímpicos. Neste domingo, no Mané Garrincha, o time dirigido por Rogério Micale repetiu o desempenho ruim da estreia contra a África do Sul e lamentou outro 0 a 0, desta vez com o nada tradicional Iraque e sob vaias mais intensas.

“Olê, olê, olá! Marta, Marta!”, chegou a gritar o público em Brasília, comparando o bom rendimento do futebol feminino do Brasil nas Olimpíadas com a fraca campanha dos homens. A hostilização aos atletas foi generalizada, porém, no princípio do segundo tempo, quem mais sofreu com a revolta popular foi o meia Renato Augusto.









O novo 0 a 0 não deixou o Brasil apenas em baixa com a sua torcida. O time anfitrião dos Jogos Olímpicos tem os mesmos 2 pontos do Iraque no grupo A da competição, atrás Dinamarca (4) e à frente da África do Sul (1), derrotada pelos dinamarqueses por 1 a 0 (com gol de Robert Skov) na partida preliminar.

A definição dos classificados da chave ocorrerá às 22 horas (de Brasília) de quarta-feira. Na Fonte Nova, a Seleção Brasileira terá a chance de se redimir – talvez a última – contra a Dinamarca, enquanto Iraque e África do Sul duelarão em Itaquera




























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