OLÍMPIADAS 2016


















Na manhã desta quinta-feira, a Seleção Brasileira feminina de polo aquático perdeu para a equipe da Rússia por 14 a 7 e ainda segue sem vitórias na sua primeira participação em Jogos Olímpicos. As brasileiras são as últimas colocadas do grupo A.

Logo no primeiro quarto da partida, as brasileiras conquistaram uma vantagem de dois gols. Izabella Chiappini deixou dois tentos e Diana e Marina também guardaram os seus, fechando a primeira parcial em 4 a 2.






O Brasil só não conseguiu aumentar a vantagem na segunda parcial devido a ótima atuação da goleira Anna Ustyukhina. Anotando seu segundo gol na partida, Evgeniya Ivanova diminuiu o placar e Evgeniia Soboleva empatou o confronto.

A virada da Rússia veio de vez na terceira parcial. Nadezhda Glyzina aproveitou falha de marcação e marcou o quinto e Elvina Karimova não teve dificuldades para aumentar a vantagem das europeias enquanto duas brasileiras estavam fora das piscinas por punição. Iza Chiappini e Diana marcaram para o Brasil e a terceira etapa terminou em 8 a 6.

Na última etapa, a superioridade russa ficou muito evidente e o Brasil não conseguiu se recuperar. Com seis gols, as medalhistas de bronze em Sidney 2000 deslancharam no placar e fecharam a partida em 14 a 7 – Chiappini fez o tento brasileiro e foi a maior pontuadora da partida.

A última partida pela fase de grupos acontece neste sábado, às 11h40 (de Brasília), contra a Austrália, campeãs olímpicas em Sidney e medalhistas de bronze nos dois últimos Jogos Olímpicos.











Disputando a primeira colocação do grupo A,as brasileiras Larissa e Talita venceram com facilidade as polonesas Brzostek e Kolosinska por um novo 2 sets a 0, parciais de 21 a 10 e 21 a 15, e avançaram com 100% de aproveitamento na primeira fase.

Desde o começo da partida, as brasileiras impuseram o ritmo e abriram muita vantagem para as rivais. No primeiro set, Larissa e Talita fizeram 9 a 2 em pouco tempo e não deram chance de recuperação. Após abrir 18 a 7, as brasileiras apenas viraram suas bolas e venceram por 21 a 10.

As polonesas vieram com mais força e concentração para a segunda etapa e deixaram a partida equilibrada. Após as brasileiras abrirem 4 a 2, a dupla europeia colou no placar e não deixou a vantagem deslanchar, sempre empatando os pontos.





Um grande diferencial na partida foram os erros cometidos. Com dois saques desperdiçados em sequência, as polonesas pecaram no fundamento e deram 7 pontos de graça para a dupla campeã mundial. Ao todo, foram 12 pontos para as brasileiras em erros das adversárias contra apenas seis das polonesas.

Apesar da resistência polonesa no começo da parcial, a superioridade brasileira sobrou nas praias de Copacabana. Abrindo 16 a 11, Talita e Larissa foram muito bem ofensiva e defensivamente e conquistaram a vitória com um belo ataque de Larissa.

As oitavas de final da competição começam já nesta sexta-feira, à partir das 11h (de Brasília). As adversárias de Larissa e Talita ainda não estão definidas.








Ane Marcelle não conseguiu fazer frente a Naomi Folkard nesta quinta-feira e acabou eliminada da disputa do tiro com arco feminino. Em confronto válido pelas oitavas de final, a brasileira foi superada pela adversária britânica por 6 a 2 e teve de se despedir da competição.

Apesar do revés, Ane Marcelle escreveu seu nome na história do tiro com arco brasileiro nas Olimpíadas, já que se tornou a atleta a chegar mais longe na competição. Atrapalhada pelo forte vento que circulou pelo Sambódromo na manhã desta quinta-feira, a atleta saiu satisfeita com seu desempenho.




“Estou muito orgulhosa de mim, tracei um objetivo e consegui conquistar, que era chegar até as oitavas de final. Deu uma rajada muito forte, tentei ser mais forte do que o vento, mas ele acabou levando a flecha. Estou muito feliz”, disse a atleta após seu confronto contra a britânica Naomi Folkard.









Ingrid Oliveira se envolveu em uma grande polêmica na véspera da final dos saltos ornamentais na plataforma de 10m. Destaque no Pan de Toronto, a atleta brasileira acabou levando um companheiro de delegação para seu dormitório na Vila Olímpica. Dividindo o quarto com Ingrid, Giovanna Pedroso, que saltou ao lado da atleta na final, não digeriu muito bem o ocorrido e acabou recorrendo ao chefe da Missão Brasileira para relatar a situação.

Segundo Ingrid, as atletas já haviam brigado antes de seu caso íntimo com um outro atleta da delegação brasileira. O motivo teria sido a vontade de Ingrid em treinar seu número individual, enquanto Giovanna preferia trabalhar os saltos em dupla, já que era a única prova que competiria nas Olimpíadas. Com a relação abalada, Ingrid não considerou o fato da grande final ser no dia seguinte na hora de tentar remover sua companheira do dormitório.

Apesar do escândalo que abalou os bastidores do Comitê Olímpico Brasileiro, Ingrid e Giovanna foram à final e acabaram terminando na oitava colocação. A atleta responsável pela polêmica se posicionou publicamente através de uma de suas redes sociais e admitiu o erro cometido durante os Jogos.




“A derrota na vida também é uma vitória… Sem ela a gente não cresce. Errar todo mundo erra, ninguém é perfeito abaixo de Deus. Mesmo estando brigada com a Giovanna, continuo confiando nela e pondo minha mão no fogo por ela. Somos amigas sim. Já passamos por muitas coisas juntas, momentos bons e ruins de ambas as partes. Depois daqui vamos sentar e conversar, mas no momento estou totalmente focada para entrar em uma final olímpica (coisa que ninguém fez). E sobre minha vida pessoal, eu não tenho absolutamente nada a declarar”, escreveu a atleta.

Ingrid Oliveira entra em ação novamente no próximo dia 17 para a fase classificatória dos saltos ornamentais na plataforma de 10m, desta vez, sem a parceira Giovanna Pedroso ao seu lado. Ingrid vive a expectativa de se classificar para a grande decisão, feito que jamais uma atleta brasileira conseguiu na história das Olimpíadas.








Joedison Teixeira, o Chocolate, venceu seu primeiro confronto do meio-médio ligeiro masculino nesta quinta-feira. Em um confronto duro contra Abdelkader Chadi, o brasileiro levou a melhor no primeiro e segundo assalto para assegurar a classificação às oitavas de final do boxe olímpico.

Chocolate foi impecável durante os primeiros minutos do combate e recebeu três “10” dos juízes para abrir vantagem no duelo. Precisando correr atrás do prejuízo, o pugilista argelino melhorou no segundo assalto, oferecendo mais dificuldades ao atleta anfitrião, no entanto, sofreu mais uma derrota parcial.






Já no final do confronto o ritmo de Joedison caiu e com isso Abdelkader Chadi aproveitou para, ao menos, garantir a vitória no terceiro round e se despedir de maneira um pouco melhor da competição olímpica. Agora, o boxeador do Brasil se prepara para entrar no ringue novamente no próximo domingo, quando encara o turco Batuhan Gozgec, às 19h (de Brasília), no pavilhão 6 do Riocentro.






Lohaynny Vicente estreou com derrota na disputa da chave de simples do badminton feminino. Nesta quinta-feira a brasileira acabou perdendo para Saina Nehwal, da Índia, por 2 a 0, duplo 21/17, mas demonstrou bom desempenho dentro de quadra no pavilhão 4 do Riocentro. Competindo no grupo G, a atleta carioca ainda terá pela frente a ucraniana Maria Ulitina.

Lohaynny não facilitou para a rival indiana em sua estreia nas Olimpíadas. Contando com as orientações do treinador Marcos Vasconcelos, português que participou de três olimpíadas, a brasileira chegou até a liderar o primeiro game, mas no final teve uma queda de desempenho que custou a vitória da Nehwal.






No segundo game a adversária indiana ganhou confiança e melhorou seu desempenho em quadra. Com bom volume de jogo, Saina Nehwal abriu uma importante vantagem de seis pontos para ficar mais confortável na partida e precisar apenas administrar para selar sua primeira vitória no torneio de badminton do Rio 2016.

Neste sábado Lohaynny volta à quadra, às 11h15 (de Brasília), para seu segundo confronto no Rio 2016, contra a ucraniana Maria Ulitina.













A Seleção Brasileira masculina de rúgbi de 7 encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os Tupis foram derrotados pelo Quênia, por 24 a 0, e terminaram em 12º lugar, o último posto. Foram cinco derrotas em cinco jogos.

Na primeira fase, foram três partidas. O time da casa não resistiu às seleções de Fiji, Estados Unidos e Argentina. Sem conseguir vaga nas quartas de final, foi para a disputa do 9º ao 12º lugar.

Na última quarta-feira, a Seleção foi superada, mais uma vez, pelos Estados Unidos. Com isso, o Brasil foi para a disputa do 11º posto, diante do país africano. E não foi desta vez que os Tupis garantiram a primeira vitória olímpica.






Com 12 pontos em cada tempo, o time queniano venceu com tranquilidade, ficando com o 11º lugar. Ainda nesta quinta-feira, serão conhecidos os medalhistas. As semifinais colocarão, frente a frente, Fiji e Japão, e também África do Sul e Grã-Bretanha.

As Olimpíadas de 2016 marcaram a primeira edição dos Jogos que contou com o rúgbi de 7 entre as modalidades disputadas.








Rafael Nadal segue imbatível nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Após ter a partida adiada por causa da chuva, o espanhol entrou em quadra nesta quinta-feira e garantiu vaga nas quartas de final do torneio de simples. O Touro Miúra, quinto melhor tenista da atualidade, derrotou o francês Gilles Simon, 31º do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-5) e 6/3.

O jogo começou equilibrado, e o primeiro set por marcado por quebras de serviço: duas de cada lado. Após ambos tenistas terem ficado em vantagem, os dois viram os oponentes igualarem a parcial. Com o empate no placar, o duelo foi para o tie-break.

No desempate, Rafa começou forte, abrindo 5 a 1 e dando sinais de que não teria problemas para fechar o set. Porém, Simon reagiu e, novamente, empatou o confronto. A reação não foi suficiente para barrar o ímpeto do Touro Miúra, que venceu os dois pontos seguintes e fechou a parcial em 7/6 (7-5).




A vitória no primeiro set animou Nadal, que começou superior na etapa decisiva. Nos dois primeiros games de saque de Gilles, o espanhol aplicou duas quebras e abriu 5 a 1. Após Simon confirmar seu serviço, o quinto melhor tenista da atualidade teve a chance de sacar para a partida, mas sofreu o break. Sacando para se manter na partida, o francês cedeu a terceira quebra no set, e Rafa garantiu a vitória.

Com o resultado, o campeão olímpico em Pequim 2008 garantiu classificação às quartas de final do torneio, e segue firme na luta pelo bicampeonato. Na próxima fase, Rafa encara o brasileiro Thomaz Bellucci (54º), que derrotou o belga David Goffin (13º).

Ainda nesta quinta, o espanhol entra em quadra outras duas vezes. Ao lado de Marc López, Rafa enfrenta os canadenses Daniel Nestor e Vasek Pospisil nas duplas masculinas. Pelas mistas, Nadal e Garbine Muguruza encaram os tchecos Lucie Hradecka e Radek Stepanek.







Nos 50m livre da natação, os brasileiros Bruno Fratus e Ítalo Duarte não conseguiram superar o francês Florent Manaudou, mas avançaram à semifinal da prova, que acontece ainda nesta quinta-feira, à noite.

Esperança de medalha para o País, Fratus caiu na água na mesma bateria de Duarte e Manaudou. Quem venceu a prova foi o ucraniano Andrii Govorov, com o tempo de 21s49. O francês, atual campeão olímpico dos 50m livre, marcou 21s72.

Na sequência, vieram os dois brasileiros. Fratus foi o terceiro, finalizando a prova em 21s93. Ítalo terminou em quarto, com 21s96. Esses tempos garantiram ambos os competidores na semifinal. Bruno passou em 10º, enquanto Duarte foi o 13º. Os 16 melhores avançaram à semifinal.






A semifinal da prova acontece na noite desta quinta-feira, por volta das 22 horas (de Brasília). Fratus e Duarte foram os responsáveis por superarem o tempo de Cesar Cielo, e deixarem o campeão olímpico de Pequim 2008 fora dos Jogos do Rio de Janeiro.



Nos 100m borboleta, brasileiros não avançam; Phelps vai à semifinal






Os brasileiros Henrique Martins e Marcos Macedo não foram bem na eliminatória dos 100m borboleta e não conseguiram um lugar na semifinal. Com 52s42, Henrique terminou na 21ª colocação geral. Já Marcos, com 53s87, ficou em 34º. Como somente os 16 primeiros se classificam à semifinal, os brasileiros ficaram fora da disputa.


Já o maior atleta olímpico da história segue forte no Rio de Janeiro. Michael Phelps, dono de 21 ouros, duas pratas e dois bronzes, classificou-se à semi da prova em que é o recordista olímpico e mundial. Com o tempo de 51s60, o norte-americano passou em quarto.

O melhor tempo da classificatório foi de Joseph Schooling, de Singapura: o atleta marcou 51s41. O húngaro Laszlo Cseh foi o segundo com 51s52, e o norte-americano Tom Shields foi o terceiro com 51s58.

Ainda nesta quinta-feira, Phelps volta à água para disputa de duas provas: a semifinal dos 100m borboleta e a final dos 200m medley.












A Seleção Brasileira masculina de basquete lutou, mas não conseguiu superar os croatas nesta quinta-feira, em confronto válido pela terceira rodada do grupo B. Cometendo erros surpreendentes no ataque e não conseguindo neutralizar os rivais na defesa, a equipe comandada pelo técnico Rubéns Mangnano até ensaiou uma reação no último quarto, mas acabou superada por 80 a 76.

O Brasil até começou bem o primeiro quarto e fez um duelo parelho com a Croácia. Firme na defesa, o time do técnico argentino Rubéns Mangnano seguia de igual para igual contra os rivais europeus na Arena Carioca 1, mas contou com alguns erros bobos na hora de pontuar para estagnar no marcador e ceder aos croatas a vantagem para o início dos próximos dez minutos, já que o primeiro período terminou em 19 a 17 a favor da Croácia.

Se os rivais já haviam sinalizado no fim do período inicial que a Seleção Brasileira teria dificuldades durante o confronto desta quinta-feira, no segundo quarto eles confirmaram a crescente que apresentaram antes do estouro do cronômetro. Seguindo aproveitando as falhas brasileiras, a Croácia encontrou espaços importantes na defesa adversária para ampliar sua vantagem antes do fim do primeiro tempo e ir ao intervalo com dez pontos à frente no placar.





Cada minuto que passava a Croácia ia exibindo menos erros e seguia soberana no confronto. Extremamente disciplinada na defesa, a equipe europeia também mostrava grande eficiência na hora de defender, fator fundamental para que o conjunto comandado pelo técnico Aleksandar Petrovic se mantivesse na liderança do confronto ao fim do terceiro quarto, mesmo com uma leve reação do Brasil, que fechou o período com a enterrada de Nenê, que levantou a torcida na Arena Carioca 1.

O ressurgimento da Seleção Brasileira na partida ficou para o último quarto. Em um período emocionante, a equipe foi empurrada em quadra pela forte pressão da torcida e conseguiu utilizar bem o combustível extra para colar no placar através de uma boa sequência de arremessos da zona de três pontos, primeiro com Leandrinho, depois com Benite. No entanto, os croatas seguiram firmes para controlarem os brasileiros e garantirem mais uma importante vitória no torneio olímpico, já que também passaram por cima da Espanha, atual vice-campeã olímpica.









A brasileira Mayra Aguiar conquistou a medalha de bronze, no judô feminino, na categoria até 78kg (meio-pesado). Ela superou a cubana Yalennis Castillo, com um yuko, e garantiu um lugar no pódio. Esta é a segunda vez que a judoca sobe ao pódio nas Olimpíadas. Em Londres 2012, ela também foi bronze.

Com 18 segundos, a gaúcha conseguiu o primeiro ponto e, por pouco, não conseguiu a imobilização, para acabar com a luta. Depois disso, ela administrou a vitória, viu sua oponente levar duas punições e, sem sofrer maiores sustos, levou a medalha.






Com o resultado, o Brasil alcançou sua segunda medalha no judô, depois do ouro de Rafaela Silva, na categoria até 57kg (peso leve). Esta foi também a terceira do País nos Jogos, contando com a prata de Felipe Wu, no tiro esportivo.

A medalha de ouro foi para a americana Kayla Harrison, uma das principais rivais da gaúcha, que superou a francesa Audrey Tcheumeo, algoz de Mayra na semifinal.












Precisando da vitória para seguir nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, a Seleção Brasileira feminina de basquete enfrentou a França nesta quinta-feira. Porém, as donas da casa não conseguiram superar as europeias, perdendo por 74 a 64, e deram adeus aos Jogos.

O Brasil começou forte, abrindo 7 a 0. Porém, o time verde e amarelo viu as europeias reagirem e encostarem no placar, mostrando que seria um confronto complicado. Após novamente abrir vantagem, 17 a 12, as brasileiras viram as adversárias buscarem o jogo e encerrarem o primeiro quarto empatadas em 20 a 20.

No segundo set, a história foi mais complicada para as donas da casa. Apesar de a Seleção sair na frente, a França virou o jogo, colocando seis pontos de frente: 35 a 29. As brasileiras pecaram no ataque, conseguindo apenas nove pontos durante os dez minutos do segundo quarto.





Após o intervalo, o Brasil logo marcou quatro pontos, levando a diferença para apenas dois pontos. Porém, as francesas trataram de frear uma possível reação do time nacional, abrindo 14 pontos de frente: 53 a 39.

No último quarto, as francesas foram firmes. Após o Brasil ter crescido na partida e animado a torcida, as europeias se impuseram em quadra e aumentaram ainda mais a diferença no placar, passando a liderar por 15 pontos: 72 a 57. A França, tranquilamente, administrou a vantagem e chegou à terceira vitória na competição. Já a Seleção, que perdeu as quatro partidas nos Jogos, não tem mais chance de classificação.

O Brasil volta à quadra no próximo sábado, pelo último confronto do Grupo A. As donas da casa enfrentam a Turquia, às 15h30, na Arena da Juventude.





  



Em busca da recuperação da derrota para a Eslovênia, o Brasil brilhou e conseguiu bater a poderosa Alemanha por 33 a 30, nesta quinta-feira, na Arena do Futuro, com grandes atuações de Chiuffa, que marcou 8 gols, e dos goleiros Maik e Bombom. Depois de terminar a primeira etapa na frente, a Seleção sofreu no segundo tempo, mas conseguiu sair com a vitória e ultrapassar a Polônia no grupo B, subindo para a terceira colocação. Essa foi a primeira vez que a Seleção conseguiu derrotar uma equipe europeia nas Olimpíadas.

O primeiro tempo contou com uma excelente atuação da Seleção Brasileira. Depois de um começo forte, o Brasil chegou a abrir 9 a 6 no placar. Com um ataque rápido, os atletas encontravam buracos na defesa alemã. No decorrer da partida, no entanto, o rendimento da Seleção caiu e a Alemanha conseguiu a virada e dominou confronto. Atento, o técnico espanhol Jordi Ribera pediu tempo técnico e tentou reorganizar a equipe e deu certo. Nos últimos minutos da primeira metade do jogo, o Brasil cresceu, marcou um gol no último lance e foi para o intervalo com uma vitória parcial por 17 a 16.






O Brasil começou a segunda etapa afoito, perdendo a posse de bola por acelerar jogadas desnecessariamente, e a Alemanha logo assumiu a liderança do placar. Jordi tentou parar a partida para acalmar os ânimos, mas não teve sucesso. Em seguida, a Seleção começou a sofrer com punições e os alemães abriram três gols de vantagem.

Quando tudo parecia perdido, no entanto, o time cresceu de rendimento e voltou a encaixar jogadas de ataque rápidas, aproveitando muitas vezes a recuperação de bola enquanto a Alemanha utilizava goleiro linha. A Seleção conseguiu virar aos 21 minutos para um 27 a 26 embalada pelo barulho das arquibancadas da Arena do Futuro e não ficou mais em desvantagem. O goleiro Maik fez grandes defesas nos últimos minutos e o Brasil conseguiu o grande placar sobre os germânicos, que são os atuais campeões europeus e lideram o ranking mundial.

Com a vitória, a Seleção chegou aos quatro pontos, ultrapassando a Polônia na terceira colocação e empatando com a Alemanha e com a Eslovênia, que tem um jogo a menos. O Brasil volta a jogar no próximo sábado, às 16h40 (de Brasília), contra o Egito.







Nesta quinta-feira, aconteceu a final do individual geral feminino, na ginástica artística. O Brasil foi representado por Rebeca Andrade, que terminou em 11ª, e Jade Barbosa, substituta de Flávia Saraiva, que preferiu se dedicar às finais da trave. Jade, porém, sofreu uma lesão na prova do solo e precisou abandonar a disputa. O ouro ficou com Simone Biles, fenômeno da modalidade, que somou 62.198.

Na primeira rotação, Rebeca Andrade se destacou no salto, conseguindo 15.566. Em seu aparelho, ela ficou atrás apenas de Simone Biles. A americana marcou 15.866. Na barra de equilíbrio, Jade Barbosa fez 13.700.












Foi na segunda série de exercícios que a equipe brasileira deu azar. No solo, Barbosa acabou sofrendo uma queda e se contundiu, saindo do ginásio de cadeira de rodas. Nas barras assimétricas, Andrade conseguiu 14.033. O destaque da rotação foi Aliya Mustafina, no mesmo exercício que Rebeca. A russa conseguiu 15.666, melhor nota do aparelho.

A terceira rotação já não contou com a presença de Jade Barbosa. Na trave, Andrade teve seu pior desempenho, marcando 13.600 pontos. Quem voltou a brilhar foi Biles, que terminou a série em primeiro lugar geral, com a nota 15.433.

Finalizando a disputa, na quarta rotação, a brasileira foi para o solo e não conseguiu uma grande performance: 13.766. Simone Biles, no mesmo exercício, conquistou a nota 15.933, confirmando a já esperada medalha de ouro na competição.

A medalha de prata também foi para os Estados Unidos, com a ginasta Alexandra Raisman, que fez 60.098. O bronze foi para Aliya Mustafina, da Rússia, com 58.665. Em 11º, Rebeca Andrade terminou com 56.965 pontos.











Os brasileiros Pedro Solberg e Evandro Gonçalves estão nas oitavas de final da disputa do vôlei de praia masculino. Nesta quarta-feira, a dupla do Brasil enfrentou Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins, da Letônia, em jogo decisivo pela última rodada da fase preliminar, e conseguiram a classificação na segunda colocação do Grupo D, vencendo o jogo por 2 sets a 1 ( parciais de 21/16, 20/22 e 15/7).

A disputa do primeiro set foi muito equilibrada entre as duplas. Com troca de pontos constante, os brasileiros e os letões tiveram chances de vitória até a reta final da disputa, que chegou a ficar em 16 a 16. No entanto, Pedro Solberg e Evandro Gonçalves fizeram dois aces, mantiveram equilíbrio ofensivo e defensivo e conseguiram fechar o set em 21 a 16.

Embalados pela vantagem inicial, os brasileiros começaram o segundo set mais acesos e tiveram boa vantagem no início, chegando a abrir 10 a 6. Na segunda parte da disputa, porém, Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins conseguiram a recuperação. Com uma virada na parte final, chegando a prorrogar o término do set, os letões fecharam com parcial de 22 a 20.





Precisando da vitória a qualquer custo para ainda brigar por uma vaga nas oitavas, os brasileiros voltaram com tudo para o tie-break e não deram chances para os letões. Alternando jogadas de ataque e bloqueios, Pedro Solberg e Evandro Gonçalves deslancharam e fecharam a partida com tranquilidade em 15 a 7 no set decisivo.

Com o resultado, a dupla brasileira saltou na tabela de classificação e se garantiu nas oitavas de final de forma direta, na segunda colocação do Grupo D. A vaga foi confirmada somente no saldo de pontos nos confrontos diretos da fase preliminar, um dos critérios de desempate. Já os letões ficaram na última colocação e estão eliminados das Olimpíadas.








O quarto dia de regatas das Olimpíadas do Rio de Janeiro não teve bons ventos, o que prejudicou o desempenho dos brasileiros. A atleta que teve o melhor resultado foi Patrícia Freitas, da classe RS:X feminina, que venceu uma das três provas realizadas e fechou o dia na quinta posição da categoria, com 47 pontos perdidos. A líder é a italiana Flávia Tartaglini, que tem 35 pontos perdidos.

Na RS:X masculina, o principal nome do Brasil, Ricardo Winicki, não teve a mesma sorte de Patrícia Freitas. O velejador acumulou dois nonos e um 21º lugar nas três regatas do dia e terminou na oitava posição geral, com 80 pontos desperdiçados. A primeira colocação é do holandês Dorian van Rijsselberghe, atual campeão olímpico.

Na classe Finn, Jorge Zarif teve um desempenho irregular. Após uma boa primeira regata, em que terminou na segunda colocação, o brasileiro foi mal na segunda prova e terminou apenas em 19º lugar, fechando o dia em décimo na classificação geral.






Após uma regata adiada na última quarta-feira por causa da ausência de vento, as atividades da classe Nacra 17 Mista foram retomadas nesta quinta, com quatro provas realizadas. A dupla brasileira formada por Samuel Albrecht e Isabel Swan teve um segundo lugar como melhor resultado, além de um 17º, um 16º e um nono lugares, fechando o dia na oitava colocação geral, com 45 pontos perdidos.

A quinta não foi boa para a dupla Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, que competem na classe 470 feminina. As brasileiras tiveram problemas no barco e terminaram o dia com um décimo e um 13º lugares, caindo da quarta para a nona colocação geral, acumulando 20 pontos perdidos. No masculino, Henrique Haddad e Bruno Bethlem tiveram resultados ruins, um 25º e um 17º lugares, que os colocaram na 23º posição do campeonato.

A sexta-feira da vela será movimentada, com destaque para a estreia das brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49erFX. Além disso, estão programadas regatas para a 470 masculina e feminina, RS:X masculina e feminina, Laser, Laser Radial e 49er. As classes Finn e Nacra 17 Mista terão folga.











A lenda Michael Phelps não cansa de surpreender nos Jogos Olímpicos. Nesta quinta-feira, no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, o nadador chegou a sua 22ª medalha de ouro em Olimpíadas ao vencer a prova dos 200m medley.

Esta foi a quarta vez consecutiva que Michael Phelps venceu os 200m medley, um recorde absoluto na natação em Jogos Olímpicos. Além disso, a vitória garantiu ao nadador a sua 26ª medalha em Olimpíadas.

Phelps garantiu o ouro com tempo de 1m54s66. A prata ficou com o japonês Kosuke Hagino, que fechou com 1m56s61. Já o bronze foi do chinês Shun Wang, com 1m57s05. O brasileiro Thiago Pereira ficou entre os três primeiros até a última virada, mas terminou a disputa em sétimo, com 1m58s02.

Além de Thiago Pereira, outros dois brasileiros pularam na piscina nesta quinta-feira, porém, na disputa de outra prova: as semifinais dos 50m livre. Bruno Fratus fez tempo de 21s71, o mesmo do lituano Simonas Bilis, e garantiu vaga na final com a sexta melhor marca. Já Ítalo Duarte fechou com 22s05 e ficou de fora da decisão.





A noite de natação também teve outras medalhas. Rie Kanito, do Japão, ficou com o ouro nos 200m peito feminino, com tempo de 2m20s30. Já nos 200m costas masculino, Ryan Murphy, dos Estados Unidos, subiu no lugar mais alto do pódio, fechando a prova em 1m53s62.

A última final da noite contou com um fato inusitado. Empatadas com tempo de 52s70, as nadadoras Simone Manuel, dos Estados Unidos, e Penny Oleksiak, do Canadá, dividiram a medalha de ouro nos 100m livre feminino. Sarah Sjostrom, com 52s99, ficou com o bronze.

Nas semifinais dos 200m costas, novamente brilhou a estrela de Katinka Hosszu, que foi para a decisão com o melhor tempo, fechando a prova em 2m06s03. Entre as favoritas da disputa, a nadadora húngara vai em busca de seu quarto ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

As provas que fecharam a noite de quinta-feira foram as semifinais dos 100m borboleta masculino. Michael Phleps, com 51s58 terminou com o sexto melhor tempo e garantiu mais uma vaga em uma final da natação. O mais rápido foi Joseph Schooling, de Cingapura, com 50s83.











A Seleção Brasileira masculina de vôlei conheceu, na noite desta quinta-feira, sua primeira derrota nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No Maracanãzinho lotado, o time da casa não foi páreo para os Estados Unidos, que venceram a equilibrada partida, por 3 sets a 1, com parciais de 25/20, 25/23, 20/25 e 25/20.

O maior pontuador do duelo foi o norte-americano Matthew Anderson, com 23 tentos, sendo todos eles de ataque. Pelo lado verde e amarelo, o oposto Wallace foi quem mais colocou a bola no chão: 15 vezes no total, uma a mais que o central Lucão, outro destaque do time nacional.

Com o resultado, o Brasil fica em segundo lugar do Grupo A, com seis pontos ganhos, três a menos que a líder Itália. Já a equipe norte-americana conheceu sua primeira vitória no Rio 2016, já que havia perdido para Canadá e Itália nas rodadas anteriores, e soma seus primeiros três pontos.




No entanto, os Estados Unidos seguem na quinta posição, porque perdem para os canadenses no saldo de sets. Apenas os quatro melhores de cada chave avançam às quartas de final. Neste momento, os brasileiros, bicampeões olímpicos, enfrentariam a Argentina na fase de mata-mata.

Será, justamente, contra os italianos que o time comandado por Bernardinho buscará a recuperação, neste sábado, às 22h35 (de Brasília), novamente no Maracanãzinho. Já os Estados Unidos duelarão contra a França, no mesmo dia, mas às 17h05.





























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