OLÍMPIADAS 2016












O Brasil acabou eliminado neste domingo na disputa da espada por equipes da esgrima, em confronto válido pelas oitavas de final, na Arena Carioca 3. Enfrentando a Venezuela, o time anfitrião não conseguiu emplacar bons golpes e acabou superado pelos rivais sul-americanos por 45 a 25.

Contando com Athos Schwantes, Guilherme Melaragno e Nicolas Ferreira, a equipe brasileira até começou bem o confronto contra os venezuelanos e ofereceram dificuldades aos adversários. No entanto, os brasileiros não conseguiram manter o nível e aos poucos foram ficando para trás na pontuação.





A esgrima entra neste domingo em seu último dia de disputas no Rio 2016. O Brasil saiu com um bom saldo da competição, principalmente com Guilherme Toldo, que chegou até as quartas de final do florete masculino, ao ser derrotado pelo italiano Daniele Garozzo por 15 a 8.












O Brasil entrou em quadra neste domingo pensando em uma vitória elástica para assegurar a primeira colocação do grupo A no handebol feminino. Enfrentando Montenegro, o adversário mais fraco da chave, a equipe comandada pelo técnico Morten Soubak não teve muitas dificuldades para superar as adversárias por 29 a 23 e finalizou a primeira parte da campanha com quatro vitórias e apenas uma derrota na Arena do Futuro.

O primeiro tempo foi marcado pelo domínio da Seleção Brasileira, que confirmou as expectativas e conseguiu impor seu ritmo de jogo desde o início do confronto. Mais agressivas e estruturadas taticamente em quadra, a equipe anfitriã, no entanto, encontrou um adversário disposto a surpreender e conquistar a primeira vitória na competição, para ao menos se despedir com chave de ouro.

Fato é que a proposta das jogadoras de Montenegro não funcionou e o Brasil conseguiu ir para o intervalo com a importante vantagem de 12 a 10 no marcador, em um bom primeiro tempo de Eduarda e Tamires, ativas no setor ofensivo.





Já no segundo tempo o Brasil precisou apenas manter o bom desempenho dos 30 minutos anteriores para seguir sem sustos na partida. Disputando com a Noruega a primeira colocação do grupo A, as comandadas do técnico Morten Soubak buscavam ampliar o placar já de olho em um maior saldo de gols que assegurasse a liderança ao time da casa.

Sem muitas emoções e com ótimo desempenho nesses cinco primeiros jogos, o Brasil não sofreu e finalizou sua participação na chave de grupos com uma boa vitória sobre as montenegrinas. Agora, as jogadoras do time verde e amarelo aguardam o resultado do confronto entre Noruega e Romênia para descobrirem se irão avançar às quartas de final como primeiras ou segundas colocadas do grupo.







Medalhista de ouro no revezamento 4x200m livre, Ryan Lochte sofreu um assalto na madrugada deste domingo, no Rio de Janeiro. O nadador norte-americano foi à uma festa a convite do brasileiro Thiago Pereira, no Club France, casa da França durante as Olimpíadas, para comemorar o aniversário de um amigo em comum.

Lochte estava acompanhado de mais três nadadores da delegação norte-americana. Todos já haviam encerrado suas participações nos Jogos Olímpicos, já que as disputas da natação terminaram neste sábado. Após a festa, Thiago Pereira se dirigiu ao hotel em que sua esposa estava hospedada, enquanto o atleta dos EUA entrou em um outro táxi e voltou para a Vila Olímpica, na zona oeste da cidade.

O carro em que estava foi parado pelos assaltantes, que portavam distintivos da polícia e mandaram todos descerem. “Eles sacaram as suas armas e disseram aos outros nadadores para deitarem no chão”, contou Lochte à NBC. O nadador disse que se recusou a seguir as ordens dos assaltantes. “Então o cara sacou a arma, inclinou-a e colocou-a na minha testa e ordenou: ‘desça’, e coloquei as minhas mãos para cima.” Os criminosos roubaram o dinheiro e a carteira dos atletas, deixando Lochte com o seu celular e as suas credenciais.





Questionado sobre o ocorrido, o porta-voz do COI, Mark Adams, negou o caso. O Comitê Olímpico dos EUA, por outro lida, confirmou o incidente, afirmando que os criminosos estavam vestidos de policiais e exigiram dinheiro e outros pertences. “Todos os quatro atletas estão seguros e cooperando com as autoridades”, avisaram.

A assessoria de imprensa de Thiago Pereira confirmou o caso e revelou que o brasileiro não sabia do acontecido até a manhã deste domingo. O nadador brasileiro ligou para o amigo, que alegou estar bem.

A mãe de Ryan Lochte, Ileana Lochte, descreveu o ocorrido como algo “aterrorizante”. Ela teria encontrado com o filho logo após o incidente, quando recebeu uma ligação e saiu direto do seu hotel para vê-lo.

“Acredito que todos estão abalados. Eles eram em alguns. Eles apenas roubaram os pertences e basicamente foi isso”, disse a mãe do nadador em contato com a reportagem do jornal norte-americano USA Today.







Robson Conceição enfrentou Jorge Alvarez neste domingo em busca de uma vaga para a grande final do peso ligeiro masculino. Diante do tricampeão mundial e medalhista de bronze em Londres 2012, o brasileiro não se intimidou e passou por cima do favorito na categoria, conseguindo encaixar bons golpes para superar o rival por 3 a 0 e avançar à decisão olímpica em busca do ouro.

O primeiro round contou com Robson Conceição tentando se impor dentro do ringue e indo para cima do adversário. Inteligente, o boxeador baiano tentou desestabilizar o adversário se colocando com a guarda baixa na disputa. Rápido e muito bem nos contragolpes, o Robson, no entanto, acabou derrotado no assalto inicial em decisão não muito bem aceita pela torcida, que lotou o pavilhão 6 do Riocentro.

Já no segundo round Robson Conceição manteve o bom desempenho inicial e desta vez conseguiu convencer os juízes de que levou a melhor sobre o adversário. Sem conseguir bloquear os golpes do brasileiro, Jorge Alvarez sentiu o peso da mão do adversário e viu seu oponente crescer na disputa por uma vaga na grande final olímpica no peso ligeiro.





No último e decisivo round o combate levou o público ao delírio com a trocação entre os dois boxeadores já nos segundos finais. Inteiro na luta e demonstrando boa resistência nas investidas do cubano, Robson Conceição conseguiu a virada e se classificou para a grande final do peso ligeiro masculino, mantendo vivo o sonho da medalha de ouro.











Após duas Olimpíadas como favorito serem frustradas por quedas, o brasileiro Diego Hypolito conquistou sua redenção em casa e faturou a primeira medalha brasileira da ginástica nos Jogos do Rio. Na competição do solo, sua principal, o ginasta fez 15.533 logo na segunda apresentação e garantiu a prata da competição.

Em sua primeira participação em Jogos Olímpicos, Arthur Mariano Nory, de 22 anos, fez 15.433 e ficou com o bronze. O jovem brasileiro havia ficado em nono após a prova de classificação e não iria para a decisão, mas a lesão de um dos classificados deram índice para sua participação na final.

Para fazer história, os brasileiros aproveitaram falhas do favorito à prova, Kenzo Shirai, do Japão, que fez apenas 15.366, e conquistou sua tão sonhada medalha. Outro ginasta japonês que decepcionou foi o campeão geral Kohei Uchimura, na primeira apresentação do dia, o ginasta não foi bem e ficou em quinto.










Max Whitlock, da Grã-Bretanha, também fez história na competição. Na terceira apresentação do dia, o ginasta fez 15.633 e garantiu o primeiro ouro da história da ginástica artística de seu país. Os 100 décimos que Whitlock colocou de diferença para o brasileiro foram conquistados no quesito execução de sua prova.

Em Pequim 2008, Diego era o grande favorito da competição no solo, mas caiu em sua apresentação final e ficou sem chances de medalha. Em Londres 2012, a decepção foi ainda maior e, com outra queda, o brasileiro deu adeus à competição ainda na fase classificatória. Agora com 31 anos, o brasileiro já não vinha como favorito, mas não deixou a pressão lhe dominar e fez bonito frente a sua torcida.

No primeiro ano em que o Brasil competiu com uma equipe completa na ginástica artística masculina, os atletas fizeram história e conquistaram pela primeira vez medalhas neste aparelho. O único triunfo brasileiro na ginástica olímpica havia sido o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em Londres.











Em um jogo complicado, a principal dupla brasileira do vôlei de praia, Larissa e Talita lutaram muito e conquistaram a classificação para a semifinal de maneira suada. Com rallys espetaculares e bloqueios decisivos de Talita, as brasileiras venceram de virada as suíças Nadine Zumkehr e Joana Heidrich com parciais de 21/23, 27/25 e 15 a 13.

Logo na primeira parcial, as brasileiras foram surpreendidas pela forte dupla suíça e perderam seu primeiro set na competição. Com Heidrich, uma das revelações do campeonato, muito bem no bloqueio, a dupla europeia fechou em 23 a 21. Uma largada curta demais de Larissa, que ficou na rede, quando o jogo estava 21 a 21 definiu o set.

No segundo set, as veteranas brasileiras voltaram a ter muita dificuldade. As atletas suíças conquistaram ótimos e decisivos bloqueios e ficaram muito próximas da vitória. Com muita paciência, as veteranas brasileiras se mantiveram na partida após bloqueio espetacular de Talita, empatando em 19 a 19.

Um rally espetacular, também finalizado por Talita com bola no fundo, devolveu a igualdade ao placar de maneira milagrosa. Com quase de meia hora de set, as duplas fizeram um fim de parcial muito disputado e Talita bloqueou a gigante Heidrich, levando o jogo para o tiebreak ao fechar a parcial em 27 a 25.





O set desempate começou da mesma maneira, com as suíças saindo na frente. Estreante em Olimpíadas, Heidrich não se deixou tomar pelo nervosismo e seguiu muito bem. A estratégia de sacar na jovem jogadora não surtiu muito efeito, mas as brasileiras seguiram forte na partida.

Na parcial de tiro curto, Talita e Larissa conseguiram o empate em 5 a 5 após nova falha de recepção das rivais e a virada veio no saque seguinte, com defesa e finalização de Larissa. A veterana de 34 anos cresceu muito na última etapa e distribuiu largadas e ataques que desequilibraram.

Após abrir 12 a 9, uma decisão duvidosa dos juízes em um desafio das brasileiras impediu uma vantagem maior: em bloqueio de Talita, a bola desviou no boné de Heidrich e foi para a fora, mas o árbitro deu ponto para as europeias.

Com 14 a 13 no placar, as suíças sacaram em Talita, que não perdoou e fechou a partida com um potente ataque na paralela. Agora nas semifinais, as brasileiras irão enfrentar a forte dupla alemã formada por Laura Ludwig e Kira Walkenhorst.









Andy Murray é bicampeão olímpico. Neste domingo, o tenista britânico superou o argentino Juan Martin Del Potro na final do torneio de tênis por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6, 6/2 e 7/5, em 4h02 de partida.

Logo no início o jogo deu mostras de que seria equilibrado. Murray começou sacando e enfrentou dificuldades até conseguir fechar seu game de serviço. Na sequência, foi a vez de Del Potro sacar. Apesar de ter um saque poderoso, o argentino sofreu com as boas devoluções do adversário. O game teve nove igualdades até terminar em favor do britânico.

Com 2/0 no placar, Murray diminuiu um pouco a intensidade e permitiu que Del Potro reagisse na partida, vencendo o game e devolvendo a quebra de saque. Em seguida, porém, o argentino voltou a ter dificuldades e teve seu serviço quebrado novamente, sem conseguir fazer um ponto sequer. Murray abriu 4/1, mas permitiu que Del Potro fizesse três games seguido e empatasse o jogo.

A partida seguiu equilibrada. Sem poder falhar, Del Potro sacou com 5/4 contra e não teve problemas para deixar tudo igual. Na sequência, Murray confirmou seu serviço e mais uma vez colocou pressão no adversário. O argentino acusou o golpe e não suportou a força do britânico, que conseguiu a quebra e fechou o primeiro set em 7/5.

Sem se abalar, Del Potro começou bem a segunda parcial e logo quebrou o saque do rival. Depois, precisou salvar break points em seu serviço para fazer 2/0. Murray diminuiu a diferença, mas o argentino manteve a vantagem após um game tranquilo. A tônica do jogo seguiu assim, com os dois tenistas confirmando seus serviços, até Del Potro sacar e fechar o set em 6/4, empatando o confronto.




Na terceira parcial, os dois atletas elevaram o nível, principalmente em seus games de saque. Sem ceder oportunidades de quebra, Murray e Del Potro foram confirmando seus serviços e o jogo era igual. No quinto game, porém, o argentino sentiu o cansaço e não conseguiu fazer diferença com o saque. O britânico se aproveitou e conquistou a quebra em uma direita errada do rival.

Embalado, Murray logo abriu 40/0 em seu serviço, mas cedeu dois pontos ao adversário, que ensaiou uma reação. O britânico, no entanto, não deu chances ao azar e fez 5/2, jogando a pressão para o outro lado. Del Potro voltou a ter problemas no saque e viu Murray abrir 0/40, Apesar de conseguir fazer um ponto, o argentino perdeu o set em um winner de devolução.

O quarto set começou com um festival de quebras. Nos primeiros quatro games foram quatro quebras de saque, sendo duas para cada lado. No quinto game, enfim, veio uma confirmação de serviço. Mais consistente, Murray fez 3/2. Na sequência, Del Potro empatou. O britânico voltou a perder o saque e o argentino aproveitou para abrir 5/3. No entanto, Del Potro não aproveitou a oportunidade de sacar para fechar a parcial.

Vivo no set, Murray não só empatou como virou o jogo, ficando a um game da vitória e pressionando Del Potro. Precisando confirmar o saque para seguir no jogo, o argentino sentiu a pressão. O britânico se aproveitou e garantiu o bicampeonato olímpico, depois de uma esquerda na rede do adversário.









O jamaicano Usain Bolt superou as lesões, os recentes resultados abaixo da sua média e alcançou uma façanha no Engenhão na noite deste domingo. O velocista completou os 100m rasos dos Jogos do Rio de Janeiro em 9s81 e conquistou um inédito tricampeonato olímpico da prova mais nobre do atletismo. A prata ficou com o norte-americano Justin Gatlin (9s89) e o bronze, com o canadense Andre De Grasse (9s91).

Às vésperas de completar 30 anos (fará aniversário no domingo que vem), Bolt deixou definitivamente para trás o norte-americano Carl Lewis, bicampeão dos 100m, com títulos em Los Angeles 1984 e em Seul 1988 (quando herdou a medalha de ouro do canadense Ben Johnson, pego em exame antidoping).

Para fazer história, Bolt repetiu todo o seu ritual antes de acelerar na pista do Engenhão. Foi ovacionado pelo público ao entrar em cena, distribuiu piscadas e pediu silêncio para a largada, levando o dedo indicador à boca. Gatlin, o principal rival do jamaicano, ouviu vaias dos torcedores, porém abriu um largo sorriso ao completar os 100m na segunda colocação.















Já Bolt, que (como de hábito) largou mal e recuperou-se no decorrer da prova, só não teve a tranquilidade usual para desacelerar e comemorar bem antes de consumar a sua vitória. Desta vez, ele só pôde vibrar a poucos passos da linha de chegada.

O tempo alcançado no Rio de Janeiro foi o melhor de Usain Bolt na temporada – superando o que ele fez pouco antes, nas semifinais da prova, 9s86. Andre de Grasse obteve a sua melhor marca da carreira, enquanto o quarto colocado Yohan Blake também teve a sua mais destacada performance nos 100m no ano (9s93).

Bolt já possuía outras seis medalhas em Jogos Olímpicos, todas de ouro, metade conquistada em Pequim 2008 e o restante em Londres 2012. O jamaicano ainda contabiliza 11 títulos mundiais no currículo.

No Rio de Janeiro, Bolt poderá ganhar ainda outras duas medalhas. Ele estará em ação nos 200m rasos e no revezamento 4x100m.











A Seleção Brasileira masculina de polo aquático fechou com um dissabor a surpreendente campanha na fase de grupos do Rio 2016. Além da derrota para a Hungria, neste domingo, por 10 a 6, a equipe verde e amarela, que entrou na piscina já classificada para a próxima fase, pela primeira vez na história dos Jogos, também perdeu a chance de encarar um adversário mais tranquilo nas quartas de final.

Pela próxima fase, os brasileiros enfrentam a Croácia, medalhista de ouro em Londres 2012 e que ficaram no segundo lugar da outra chave, liderada pelos EUA. A vaga para a semifinal será disputada na próxima terça-feira. Com o resultado, o Brasil ficou com os mesmos seis pontos da Grécia no Grupo A, mas como possui uma derrota a mais, acabou terminando atrás.

Logo no primeiro quarto, o país-sede deu sinais de que não conseguiria repetir as boas apresentações de outras oportunidades. Sem conseguir ter consistência na defesa e apático no ataque o Brasil viu os húngaros fecharem com 3 a 0.





Após um segundo quarto de novo domínio da Hungria, que encerrou a parcial com 5 a 1, os donos da casa esboçaram uma boa reação na terceira, diminuindo para três pontos a vantagem dos adversários, mas permaneceram longe de arrancar a virada.

O último quarto foi um novo passeio dos húngaros, que chegaram ao primeiro lugar da chave com sete pontos, selando a vitória nesta noite por 10 a 6.

Nas quartas, os vencedores deste domingo duelam com Montenegro, últimos colocados do Grupo B. O duelo será realizado na próxima terça-feira.












O Brasil classificou a segunda dupla no vôlei feminino de praia do Rio 2016 e garantiu, consequentemente, mais uma medalha nos Jogos. Sem grandes dificuldades, Ágatha Bednarkzuc e Bárbara Seixas enfrentaram as russas Ekaterina Brilova e Evgenia Ukolova, pelas quartas de final, por 2 sets a 0 (23/21 e 21/16) e selaram vaga na próxima fase dos Jogos. Elas avançaram logo depois de Larissa e Talita fazerem o mesmo, também neste domingo.

Como o país-sede tem, agora, duas duplas nas semifinais e, na pior das hipóteses, elas se enfrentam na disputa do terceiro lugar, o bronze está garantido.

Pela próxima fase, Ágatha e Bárbara enfrentam as vencedoras do duelo entre as norte-americanas Kerri Walsh, tricampeã olímpica, e April Ross e as australianas Taliqua Clancy e Louise Bawden, que se enfrentam na madrugada desta segunda-feira.

Para não dizer que todo o jogo foi muito tranquilo, o primeiro set foi marcado por momentos de equilíbrio. Apesar de as brasileiras largarem na frente, abrindo 5/2, as russas correram atrás e chegaram até a virar, aproveitando um erro de ataque de Bárbara, quando estava 11/11.





Porém a dupla verde e amarela conseguiu superar o forte saque adversário, retomou a vantagem e fechou a parcial com 23/21, aproveitando dois erros seguidos de Evgenia, quando o confronto ficou empatado em 21/21.

A tranquilidade da partida foi muito representada pelo segundo e, no caso, último set. Abrindo 5/0 logo de cara, as brasileiras só observavam as oponentes diminuindo a vantagem, mas como não foram ultrapassadas durante toda a parcial, deram números finais ao jogo, contando com erro russo, para aplicar 21/16.











A Seleção Brasileira feminina de vôlei terminou a fase de grupos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em primeiro lugar, com 100% de aproveitamento e sem perder nenhum set. Na noite deste domingo, as meninas comandadas por José Roberto Guimarães venceram a Rússia, adversária direta pela liderança do Grupo A, por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/21 e 25/21

Na sequência, o Brasil enfrentará a China, em duelo válido pelas quartas de final do torneio olímpico. O jogo das atuais bicampeãs olímpicas está marcado para terça-feira, às 10h (de Brasília).

A oposta Sheilla foi a maior pontuadora brasileira do jogo, com 18 acertos no total, 14 de ataque, um de bloqueio e três de saque. Na partida, a russa Nataliya Goncharova, também oposta, foi quem teve mais pontos marcados, 19, sendo 16 de ataque e três de bloqueio.

O início do primeiro set foi tenso. Nenhuma das equipes conseguiu abrir vantagem no placar, até o 9 a 7 para o Brasil, obtido após ataque para fora de Goncharova. Ainda assim, as russas, buscavam o empate. Sheilla pisou na linha dos três para atacar, e o marcador mudou para 10 a 10. O equilíbrio seguiu, até que Natália, na largadinha, abriu três pontos de diferença pela primeira vez, 14 a 11.

A Rússia tentou apertar. Kosheleva defendeu bem, e em um bom ataque, diminuiu a vantagem para 15 a 14. Apesar das tentativas, o Brasil cresceu. Natália, no bloqueio, e Fernanda Garay, em ataques precisos, cravaram um placar 19 a 16.

Yury Marichev pediu tempo, e sua equipe voltou mais ligada, marcando dois pontos seguidos. As brasileiras ainda cresceram, 23 a 21. No ponto do set, Jaqueline entrou. No saque da ponteira, Garay enterrou a bola na quadra adversária, para marcar 25/23.








O segundo também começou apertado. Com ataque de Fetisova, a Rússia abriu 3 a 1. A recepção brasileira não funcionava bem, mas ainda assim, com a precisão de Natália, a seleção encostou nas russas, 5 a 4. Fabiana bloqueou Kosheleva, e o empate veio, 5 a 5. O Brasil passou à frente no placar justamente com um ace da central, 7 a 6.

Com a entrada de Jaqueline, a recepção melhorou, mas o jogo ainda se manteve complicado. Dani Lins precisou caprichar nos bloqueios e manter o alto nível nos levantamentos para segurar Yana Shcherban, e abrir 15 a 13 no marcador.

A partir de então, o Brasil conseguiu deslanchar. Fabiana seguiu sacando bem, e com dois ataques, de Natália e Thaísa, as brasileiras fizeram 22 a 16.  A ponteira foi a responsável pelo ponto do set. Foram necessárias quatro chances para que Sheilla, enfim, fechasse a parcial, 25/21.

No retorno para o terceiro período, melhor para a Rússia. Com a desvantagem de 2 a 0, a equipe de Marichev precisou correr atrás do resultado. Nos ataques de Shcherban e Goncharova e no erro de recepção de Leia, as russas abriram 4 a 1.

Foi então que Sheilla cresceu. A oposta brasileira marcou um ace, e em três ataques, virou o placar, 10 a 8. A Rússia ainda se manteve próxima no marcador, com Goncharova comandando as ações da equipe. Porém, a dupla Dani Lins e Fabiana funcionou, e o Brasil retomou o controle do jogo. Em dois aces de Sheilla e em três ataques de Jaqueline, o placar ficou elástico, 20 a 12.

Zé Roberto então apostou na inversão para seguir dominando o último set. Fabíola e Gabi corresponderam às expectativas do treinador, e o placar seguiu em 22 a 14. Goncharova então assumiu a responsabilidade. A oposta russa bloqueou dois ataques brasileiros, diminuindo a diferença para 22 a 20.

O comandante parou o jogo, e no retorno, Sheilla colocou a bola no chão. No ace de Dani Lins, match point para o Brasil. Ao subir para o ataque, Natália cravou a bola, 25/21 e final de partida.
























Comentários

Postagens mais visitadas