OLÍMPIADAS 2016

Após a ótima estreia contra a rival do Cazaquistão, Tais Rochel não conseguiu fazer frente e atual número quarto do mundo e vice-campeão mundial Ainda Shanaeva. A brasileira, no entanto, fez um ótimo jogo e dificultou a vida da rival russa, que venceu pelo apertado placar de 15 a 13.

Disputando sua primeira Olimpíada, Tais Rochel teve uma primeira vitória convincente contra Lubna Alomair, do Cazaquistão, e mostrou confiança para o próximo compromisso, apesar de saber da dificuldade do embate contra a russa. Apesar da forte resistência que ofereceu, deu a lógica e Shanaeva avançou para as oitavas de final.

Ana Beatriz Bulcão, outra brasileira que avançou à segunda rodada, também não conseguiu superar outra atleta russa, a atual número dois do mundo Inna Deriglazova e acabou se despedindo da disputa do florete individual feminino com o placar adverso de 15 a 6.

Maria Portela estreou com uma importante vitória na categoria até 70kg nesta quarta-feira. Enfrentando Assmaa Ninag, do Marrocos, a brasileira teve algumas dificuldades para encaixar bons golpes durante o tempo regulamentar, entretanto, não se desconcentrou e na prorrogação aplicou um yuko, o suficiente para se manter viva na disputa por mais uma medalha para o Brasil.

Maria Portela entrou no tatame com o objetivo de superar o trauma de Londres 2012, quando foi derrotada facilmente pela colombiana Yuri Alvear. Mostrando disposição durante todo o momento e não se escondendo do contato, a gaúcha, enfim, conseguiu a redenção.

Apesar da vitória, ela já volta o seu foco na próxima rodada, quando terá pela frente a austríaca Bernadette Graf. O duelo promete ser difícil novamente, já que a adversária é uma das melhores colocadas no ranking mundial da categoria até 70kg. Portela é a atual número 13 do mundo, enquanto a rival ocupa a sétima colocação.

Quem também estreou muio bem foi Tiago Camilo. Medalhista em Sidney 2000 (prata) e Pequim 2008 (bronze), o judoca superou o sul-africano Zack Piontek sem muitas dificuldades. Após aplicar um importante yuko ainda no início do duelo, o brasileiro aproveitou a necessidade do adversário em atacá-lo para, já nos último segundos da luta, finalizar com um ippon e selar sua classificação para a terceira rodada.

Agora, Tiago Camilo terá pela frente o judoca do Azerbaijão Mammadali Mehdiyev. 21º do mundo na categoria até 90kg, o brasileiro deverá ter uma luta nivelada, já que seu rival também ocupa uma posição semelhante, figurando no 24º lugar.

Precisando vencer após a derrota para a Romênia, a Espanha entrou em quadra contra o Brasil nesta quarta-feira e não decepcionou. Comandadas pelo técnico Morten Soubak, as brasileiras não conseguiram repetir o desempenho dos dois primeiros duelos e acabaram sendo superadas pelas atuais medalhistas de bronze por 29 a 24.

O primeiro tempo não contou com uma ótima atuação da Seleção Brasileira, que viu as rivais mais focadas e cientes do que precisavam fazer dentro de quadra para garantirem a liderança no placar. Com bom volume de jogo, as espanholas encontravam espaços fundamentais no ataque e se fecharam bem na defesa, dificultando os arremates do time verde e amarelo. Apesar do bom dia das adversárias, principalmente da goleira Navarro, o Brasil ainda conseguiu diminuir a vantagem para apenas três gols antes de ir para o intervalo com o revés parcial de 15 a 12.

No segundo tempo a Seleção Brasileira trabalhou mais a bola e demonstrou mais confiança para buscar a virada. Diante da pressão das donas da casa, a Espanha cometeu muitas faltas na defesa e teve de lidar com a exclusão de algumas de suas atletas durante parte da partida após as infrações. A medida que as comandas do técnico Morten Soubak iam encurtando a distância no placar e crescendo no confronto, a torcida se inflamava e passava a fazer mais barulho na Arena do Futuro.

Mesmo com a disputa acirrada, o Brasil seguia cometendo erros não habituais e faltava paciência por parte do time verde e amarelo frente ao forte sistema defensivo das rivais. Precisando vencer após a derrota para a Romênia, o mesmo adversário que o Brasil atropelou, a Espanha contou com um dia em que tudo deu certo dentro de quadra e acabou conquistando o triunfo.

Faltando apenas mais dois jogos antes do fim da fase de grupos, a seleção espanhola deverá brigar pela primeira posição do Grupo A contra o Brasil. Ambas as equipes somam uma derrota e miram o topo da tabela da chave para chegarem confiantes às quartas de final do handebol olímpico.

Maria Portela começou bem sua quarta-feira de competição e conseguiu vencer Assmaa Niang na estreia da categoria até 73kg no feminino. Na fase seguinte, precisando de uma nova vitória para chegar às quartas de final, a brasileira encarou Bernadette Graf e até conseguiu repetir o desempenho inicial no tatame, lutando de igual para igual com a rival austríaca, no entanto, Portela acabou pecando no golden score (morte súbita), quando na tentativa de golpear a adversária realizou um movimento proibido e com isso acabou desclassificada.

Maria Portela deixou o tatame aos prantos. Tentando a redenção após Londres 2012, quando foi eliminada de maneira extremamente rápida pela colombiana Yuri Alvear, a brasileira mais uma vez não conseguiu se manter viva na disputa por uma medalha e deixou para Tiago Camilo representar o Brasil no judô desta quarta-feira na Arena Carioca 2.

Tiago Camilo também não conseguiu avançar para as quartas de final. O brasileiro começou muito bem a luta e sufocou Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão. Apesar do bom desempenho, o brasileiro sofreu com os contragolpes do rival, que manteve a calma apesar da pressão da torcida e garantiu sua classificação para a próxima fase da disputa até 90kg do judô masculino.

Desde o início de sua luta Tiago Camilo já tentava estabelecer a pegada e se impor no tatame. O brasileiro dominou o rival do Azerbaijão, mas sofreu um shido como punição dos juízes por conta do combate truncado que aos poucos o duelo se transformou. Posteriormente Mehdiyev também foi punido com um shido e logo em seguida acabou sofrendo um yuko. Foi aí que o atleta do Azerbaijão deu a volta por cima e emplacou um yuko e um waza-ari para virar o confronto e administrar a vantagem até o estourar do cronômetro.

Após o incidente que acabou assustando os profissionais da imprensa que trabalham na cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, as autoridades responsáveis pela segurança do evento atenderam os jornalistas nesta quarta-feira para prestar esclarecimentos sobre o que, de fato, aconteceu com ônibus que teve uma de suas janelas estilhaçada.

A grande dúvida que paira sobre o ocorrido é o que atingiu o ônibus. Temerosos quanto uma possível bala perdida, a imprensa internacional procurou se certificar de que a janela do ônibus foi danificada por algum outro objeto.

“Foi pedra. Estamos falando de um ambiente urbano, densamente povoado. Seria impossível fazer um perímetro que tirasse as pessoas ao redor do caminho dos ônibus. Não podemos afirmar a autoria, mas tudo indica que foi um ato de vandalismo, não criminoso”, disse o diretor de segurança do Rio 2016, Luiz Fernando Correa.

Uma das jornalistas que estava a bordo do ônibus quando o veículo foi atingido contestou a atitude do motorista, que seguiu dirigindo mesmo após o ocorrido. Quem se posicionou sobre essa questão foi o diretor de comunicação do Rio 2016, Mario Andrada.

“Entendemos que o ônibus tinha sido escoltado e o atendimento tinha sido feito. Se não foi feito, nós nos desculpamos. Não acontecerá de novo”, afirmou, admitindo desconhecer os procedimentos de um dos voluntários. “O critério para selecionar motoristas é a experiência e o conhecimento. O fato de ele ser pago ou voluntário é irrelevante para a questão. Temos que respeitar algumas normas para escolher um motorista para levar pessoas para os lugares da Olimpíada”, finalizou.

A tendência é que mais informações sobre o caso sejam dadas até o final da tarde desta quarta-feira. Segundo as autoridades, a perícia ainda não foi completamente finalizada e justamente por isso algumas investigações estão em curso.

Após Tais Rochel e Ana Beatriz Bulcão se despedirem das Olimpíadas do Rio de Janeiro, foi a vez de Renzo Agresta dar adeus aos Jogos. Nesta quarta-feira, o brasileiro foi superado pelo georgiano Sandro Bazadze por 15 a 3, e acabou eliminado.

Apesar do grande apoio da torcida presente na Arena Carioca 3, Agresta não teve uma boa atuação. Logo no primeiro período, o georgiano abriu 8 a 2. Bazadze seguiu liderando e marcou 7 a 1 no segundo período, fechando em 15 a 3, sem precisar do último tempo.

Com a derrota, Renzo, principal atleta da esgrima brasileira, acaba eliminado na estreia dos Jogos Olímpicos. Assim, o Brasil fica sem representantes no sabre individual.

Nesta quarta-feira, Michel Borges garantiu vaga nas quartas de final da categoria até 81kg (meio-pesado). O boxeador brasileiro venceu por pontos o croata Hrvoje Sep, após decisão unânime dos juízes.

No próximo domingo, Michel enfrenta o cubano Julio Cesar La Cruz, tricampeão mundial, às 13h45. Caso vença, o pugilista já garante uma medalha olímpica para o Brasil, já que não há uma disputa pelo bronze.

Em Londres 2012, La Cruz também esteve no caminho de um brasileiro nas quartas de final. Na ocasião, o brasileiro Yamaguchi Falcão levou o bronze.

Ainda nesta quarta-feira, outro brasileiro entra no ringue. Às 18 horas, Robenilson de Jesus enfrenta o argelino Fahem Hamachi na categoria até 56kg (peso galo).

Pedro Gonçalves, o Pepê, fez história na canoagem slalom. Nesta quarta-feira, o canoísta brasileiro competiu na final da categoria caiaque individual (K1) e terminou na sexta posição, com o tempo de 91s54. O vencedor da prova foi o britânico Joseph Clarke, que executou a descida com a marca de 88s53. O esloveno Peter Kauzer e o tcheco Jiri Prskavec completaram o pódio.

Com o barco de número 16, Pedro Gonçalves foi o primeiro a realizar a descida. O brasileiro completou o percurso sem sofrer penalizações e colocou pressão nos adversários. Em sexto, Pepê superou o italiano Giovanni De Gennaro, o francês Sebastien Combot, o russo Pavel Eigel e o neozelandês Mike Dawson.

O resultado do canoísta de 23 anos foi o melhor obtido por um brasileiro na categoria K1. O britânico Joseph Clarke, vencedor da prova, também fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro da Grã-Bretanha no caiaque individual da canoagem slalom.

Vindo de uma vitória e uma derrota, Alison e Bruno Schmidt tinham uma batalha difícil contra os italianos Alex Ranghieri e Adrian Carambula, que estavam invictos nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Apoiados pela torcida, os brasileiros foram firmes e garantiram a vitória por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/16, e a classificação à próxima fase.

O duelo começou equilibrado. Após os italianos saírem na frente, o Brasil igualou o marcador. Quando o placar mostrava 8 a 8, Alison subiu para o bloqueio e, ao pisar, seu pé direito retornou em cima do pé do adversário, o que fez o brasileiro ir ao chão reclamando de dor. Após ser atendido pelo médico da Seleção, o camisa 1 retornou ao jogo.

A vontade de Alison foi fundamental para o restante da partida. A garra do “Mamute” e a concentração de Bruno foram fatores favoráveis ao Brasil. Após Ranghieri e Carambula abrirem 19 a 17, a dupla verde e amarela marcou quatro pontos na sequência para fechar a primeira parcial.

No segundo set, a superioridade de Alison e Bruno, melhor dupla de vôlei de praia do mundo, fez a diferença. Aos poucos, os brasileiros foram abrindo vantagem e se distanciando no placar. Quando abriram 20 a 16, Alison foi bem na defesa e Bruno atacou para colocar a bola na areia adversária, confirmando a vitória no momento em que a chuva voltava à capital carioca.

Com o resultado, Alison e Bruno garantem a classificação às oitavas de final na liderança do Grupo A. Já Ranghieri e Carambula também avançaram, ficando com a segunda colocação.

Robert Scheidt teve bom desempenho nesta quarta-feira, e alcançou a quarta colocação na classe Laser, ao fim do terceiro dia de competições. Ele foi o segundo melhor na sexta regata, após ser o 11º na quinta.

Com os resultados, o atleta, medalhista de ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004, tem 68 pontos. Vale lembrar que, nesta competição, o menor número vale mais, já que a conta é por pontos perdidos. Assim, o líder é o croata Tonci Stipanovic, com 38.

Quem também ocupa o quarto lugar é a dupla Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, da classe 470, que começou hoje. Elas têm dez pontos. As líderes Ai Kondo e Miho Yoshioka, do Japão, lideram com cinco.

Na Finn, Jorge Zarif, que era o quarto no começo do dia, caiu para oitavo no geral, após terminar as baterias desta quarta-feira em 11º e 22º. Ele tem 21 pontos, enquanto o líder Giles Scott, da Grã-Bretanha, é o primeiro colocado, com cinco pontos. O europeu terminou as regatas de hoje em segundo e primeiro, respectivamente.

Henrique Haddad e Bruno Bethlem, do 470 masculino, começaram com resultados ruins. Eles terminaram o dia em 23º no geral, com 42 pontos perdidos. A liderança é da parceria croata formada por Igor Marenic e Sime Fantela, que venceu uma regata e ficou em segundo na outra.

Por fim, na classe Laser Radial, Fernanda Decnop é a 23ª, após terminar as provas de hoje em 28ª e 26ª. Ela tem 98 pontos perdidos, e está longe das primeiras posições. Quem está na ponta, após o terceiro dia, é a irlandesa Annalise Murphy, com 19.

A dupla brasileira Ágatha Bednarczuk e Bárbara Seixas conheceu nesta quarta-feira sua primeira derrota no vôlei de praia no Rio 2016. Mesmo com o apoio da torcida, que compareceu a Arena de Vôlei de Praia, as brasileiras não conseguiram superar a dupla espanhola Liliana e Elsa e acabaram derrotadas por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 22/20.

Ainda com a derrota, a dupla brasileira garantiu vaga para as oitavas de final da competição. Em segundo no Grupo B, com cinco pontos, o Brasil termina atrás da dupla espanhola, que, com três vitórias por 2 sets a 0, somou seis pontos e garantiu a liderança.

As brasileiras entraram muito nervosas no primeiro set. Com quatro erros seguidos, Ágatha e Bárbara viram as espanholas abrirem 4/0 na parcial. Durante o set, a dupla da casa chegou a equilibrar o jogo, mas como Liliana e Elsa tinham uma gordura para queimar, não conseguiram igualar o marcador, fechado em 21 a 17.

Utilizando o artifício que garantiu a vitória no último confronto da dupla, Ágatha e Bárbara abriram o set com um ace. Aproveitando alguns poucos erros das espanholas, a dupla brasileira conseguiu abrir dois pontos de vantagem. No entanto, levaram a virada em um erro bobo, e, mesmo com um jogo equilibrado e três aces marcados, acabaram derrotadas por 22/20.

A Seleção Brasileira de polo aquático segue com 100% de aproveitamento nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Enfrentando a Sérvia, nesta quarta-feira, no Centro Aquático Maria Lenk, o Brasil virou e venceu a partida por 6 a 5, garantindo vaga para as quartas de final da competição.

O resultado manteve o Brasil na primeira colocação do Grupo A, com seis pontos somados, após três vitórias (Japão, Austrália e Sérvia). A Seleção enfrenta a Grécia, na próxima sexta-feira. Enquanto a Sérvia ocupa a quinta colocação do grupo, com dois pontos, e encara a Austrália, também na sexta-feira.

O Brasil saiu atrás do placar com o craque Filip Filipovic marcando o primeiro gol da partida. Ainda no primeiro quarto, Sava Randelovic ampliou: 2 a 0. A Seleção descontou com Josip Vrlic, nascido na Sérvia, mas naturalizado brasileiro.

Na sequência, no entanto, Dusan Mandic fez 3 a 1 e complicou o jogo para a equipe da casa. Foi ai que brilhou a estrela do craque da Seleção: Felipe Perrone. O camisa 10 brasileiro arremessou de direita e deixou o Brasil colado no placar novamente. O empate veio nos segundos finais, com Adrian Baches.

O Brasil voltou muito bem para o terceiro quarto, quando marcou dois gols com Bernardo Gomes e Josip Vrlic novamente. No quarto derradeiro, no entanto, a Seleção permitiu o empate da Sérvia: 5 a 5. Com apenas 46 segundos faltando para o fim do jogo, Gustavo Guimarães sofreu pênalti e na cobrança garantiu a vitória por 6 a 5 para o Brasil.

O Dream Team dos Estados Unidos entrou em quadra nesta quarta-feira em duelo contra a Austrália. Diferente dos dois primeiros jogos dos norte-americanos, que passearam contra China e Venezuela, o melhor basquete do mundo encontrou dificuldades para vencer os australianos por 98 a 88.

Os Estados Unidos começaram o jogo comandados por Carmelo Anthony. O ala de 32 anos, que disputa sua terceira Olimpíada, procurava quebrar o recorde de Lebron James como o maior pontuador do Dream Team na história dos Jogos, com 273 pontos. Precisando de 11 pontos para igualar o companheiro, Carmelo Anthony começou com tudo e em apenas cinco minutos já havia igualado James, com três bolas de três e uma de dois pontos.

Com 31 pontos no jogo Carmelo Anthony ultrapassou James e se tornou o maior pontuador do Dream Team na história dos Jogos. De quebra, foi o cestinha da partida.

Apesar do impeto de Melo, os Estados Unidos não estavam muito aplicados à marcação, o que permitiu que a Austrália, jogando um belo basquete, abrisse oito pontos de vantagem. No final do primeiro quarto, australianos e norte-americanos empatavam em 29 a 29.

Já no segundo quarto, a Austrália mostrou que não faria jogo fácil. Com a marcação desencontrada dos Estados Unidos, os australianos conseguiam manter a vantagem, chegando a parcial de 46 a 39. O Dream Team, aproveitando os contra-ataques, encostou no marcador. Com 15 pontos de Patty Mills e 13 de Andrew Bogut no primeiro tempo, a Austrália levou o jogo para o intervalo com 54 a 49.

O Dream Team voltou ao terceiro quarto com uma outra postura. Com nove pontos anotados contra nenhum dos australianos, os norte-americanos viraram o placar. Mostrando muito vigor físico, a Austrália voltou a empatar o jogo, com Matthew Dellavedova respondendo a uma cesta de três de Kevin Durant. O jogo passou a ficar muito pegado, com algumas faltas duras em quadra. Os EUA conseguiram abrir vantagem no terceiro quarto, que terminou 70 a 67.

Nos últimos 10 minutos, no entanto, os norte-americanos mostraram que não iriam deixar a vitória escapar. Com apenas quatro derrotas na história dos Jogos, o Dream Team aumentou o ritmo no último quarto e, melhor fisicamente, finalizou a partida em 98 a 88.

A Alemanha realmente se sente em casa no Mineirão, estádio onde derrotou o Brasil pelo histórico e humilhante placar de 7 a 1 nas semifinais da Copa do Mundo de 2014. Nesta quarta-feira, o país europeu retornou a Belo Horizonte com a sua seleção olímpica e construiu uma goleada ainda maior diante do modesto time de Fiji: 10 a 0.

O resultado assegurou a classificação da Alemanha, que só havia empatado até então, para as quartas de final das Olimpíadas do Rio de Janeiro. A equipe ficou com 5 pontos no grupo B, atrás apenas da Coreia do Sul, que chegou a 7 ao derrotar o atual campeão olímpico México (eliminado, com 4) por 1 a 0 no Mané Garrincha, também nesta quarta-feira. O gol da partida foi marcado por Changhoon Kwon, aos 32 minutos do segundo tempo.

Já no Mineirão, Sergel Nabry, Nils Petersen (4), Maximilian Meyer (4), Serge Gnabry foram quem testaram a resistência das redes. Mais da metade dos gols alemães saíram já no primeiro tempo.

Nas quartas de final, a Alemanha terá um desafio bem mais complicado. Enfrentará Portugal, que liderou o grupo da eliminada Argentina, às 13 horas (de Brasília) de sábado, no Mané Garrincha. O Mineirão receberá o duelo entre Coreia do Sul e Honduras no mesmo dia, mas às 19 horas (de Brasília).

Já virou rotina. Se tem 200m medley em Olimpíada, tem Michael Phelps, Ryan Lochte e Thiago Pereira na piscina. É assim desde Atenas 2004. E na tarde desta quarta-feira, no Estádio Aquático da Barra da Tijuca, os três veteranos iniciaram a disputa da prova juntos pela última vez. Em busca de um inédito tetracampeonato olímpico, Phelps caiu na água pouco mais de 14 horas depois dos dois mais recentes ouros de sua histórica coleção de 25 medalhas.

Evitando se desgastar, nadou em um ritmo relativamente leve e avançou às semifinais na terceira colocação (1m58s41). Nadando exatamente ao lado do americano, Thiago Pereira fez boa prova, manteve a mesma toada e ficou com o quinto tempo (1m58s63). Ao fim, os dois conhecidos de longa data trocaram algumas palavras e, segundo o brasileiro, Michael está impressionado com o público na Rio 2016.

A Seleção Brasileira feminina de vôlei segue com 100% de aproveitamento nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Defendendo o bicampeonato olímpico, o Brasil derrotou o Japão, em duelo válido pelo Grupo A, por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/18 e 25/22.

A equipe segue mais líder do que nunca da chave, já que não perdeu nenhum set, com nove pontos conquistados em três partidas. O Brasil é seguido de perto pela Rússia, que possui a mesma pontuação, mas atrás por terem perdido um set, contra a Coreia do Sul.

As sul-coreanas serão as próximas adversárias das brasileiras nos Jogos. A partida será nesta sexta-feira, às 22h35 (de Brasília), novamente no Maracanãzinho.

“O campeão voltou.” Foi o que a torcida presente na Arena Fonte Nova, na noite desta quarta-feira, gritou para a mesma Seleção Brasileira vaiada em suas duas primeiras partidas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro – os frustrantes empates por 0 a 0 com África do Sul e Iraque, no Mané Garrincha. Desta vez, o time nacional fez 4 a 0 sobre a Dinamarca, com gols de Gabriel (2), Gabriel Jesus e Luan, e assegurou a sua classificação às quartas de final.

O resultado deixou o Brasil com 5 pontos ganhos e com a primeira posição do grupo A do torneio olímpico de futebol masculino. A Dinamarca ficou com 4 e avançou como segundo colocada da chave. Iraque e África do Sul, que empataram por 1 a 1 em Itaquera também nesta quarta-feira, despediram-se contabilizando 3 e 2 pontos, respectivamente.

A Colômbia será a adversária da Seleção Brasileira nas quartas de final, às 22 horas (de Brasília) de sábado, em Itaquera. A Dinamarca retornará a campo no mesmo dia, mas às 16 horas (de Brasília), contra a Nigéria, novamente na Fonte Nova.