OLÍMPIADAS 2016





















Dividindo a liderança do grupo A com mais três equipes, a Seleção Brasileira feminina de handebol foi às quadras da Arena do Futuro e venceu a Angola por 28 a 24. Com o resultado, as brasileiras chegaram à terceira vitória e encaminharam a classificação no primeiro lugar do grupo.

A primeira etapa da partida foi duríssima, com o ataque brasileiro muito mal e as angolanas aproveitando suas chances. A armadora central Natalia Bernardo liderou as ações do time africano e venceu a defesa brasileira em diversas chances, anotando cinco gols na etapa.

Atrás do placar durante praticamente toda a parcial, o Brasil conseguiu passar à frente apenas no último minuto do tempo, mas cedendo o empate logo depois. O apito de intervalo soou com 13 a 13 no placar e destaque para Deonise e Ale, com três gols cada.

Campeãs mundiais em 2013, as brasileiras voltaram melhor, mas ainda com problemas no passe. Uma defesa espetacular de Babi e uma bola na trave das angolanas contribuíram para as donas da casa abrirem vantagem de 15 a 13.





Com 11 minutos da segunda etapa, as brasileiras conseguiram abrir 20 a 16 e começaram a tomar conta da partida. Em três embates diretos com as atacantes rivais, Babi fechou o gol e segurou a reação das angolanas.

Resolvendo o problema dos passes e realizando boas trocas, o Brasil sobrou no restante da partida. Ana Paula e Jéssica entraram no jogo e fizeram muitos gols e a defesa brasileira voltou a se encaixar. Com um belo arremesso da linha dos nove metros, a Angola diminuiu e o placar terminou em 28 a 24.

O último compromisso do Brasil na fase de grupos será neste domingo, às 9h30 (de Brasília) contra a seleção de Montenegro, última colocada do grupo A. Com a vitória sobre a Angola, as donas da casa chegaram aos seis pontos e dependem apenas de si mesmas para conquistar a primeira colocação.












Pelas oitavas de final do vôlei de praia feminino, a dupla brasileira Agatha e Barbara não teve dificuldades em bater as chinesas Yuan Yue e Fan Wang por 2 sets a 0, parciais de 21/12 e 21/16, e se classificar para as quartas de final da competição.

Na primeira etapa, as brasileiras foram muito superiores, abrindo 16 a 8 e mantendo a vantagem de oito pontos até o tento final, conquistado em mais um forte ataque de Agatha.

A força dos ataques, inclusive, foi o grande diferencial da partida. Apesar de poucos erros, as asiáticas não conseguiam ser efetivas ofensivamente, conquistando apenas 28 pontos em 46 tentativas diretas de pontuação.






A parada do intervalo deu fôlego para as visitantes, que deram mais trabalho na segunda etapa. Disputando ponto a ponto no começo da parcial, Yue e Wang aguentaram até meados do décimo ponto, quando as brasileiras começaram a deslanchar.

Com cinco pontos de vantagem, Agatha e Barbara fecharam o segundo set em 21 a 16 e carimbaram a vaga nas quartas de final. Ao fim da partida, quatro aces para as brasileiras e nenhum para suas rivais.

Agora, Agatha e Barbara esperam as vencedoras do confronto entre Rússia (Evgeniya Ukolova e Ekaterina Khomyakova) e Espanha (Elsa Baquerizo e Liliana Fernandez), que jogam ainda nesta sexta-feira, às 19h (de Brasília). A próxima fase acontece neste domingo.








Medalhista de bronze em Londres 2012, Adriana Araujo não conseguiu confirmar seu favoritismo diante da finlandesa Mira Potkonen e deu adeus às chances de uma nova medalha olímpica ao ser superada em sua primeira luta no peso ligeiro feminino (57-60kg).

Adriana Araújo ficou com o único convite no feminino da Confederação Brasileira de Boxe para defender o país as Olimpíadas. Tendo como base na escolha os atletas que julgava ter mais chances de uma conquista de medalha, e entidade que regula o boxe no Brasil não viu sua aposta se tornar realidade.




Adriana até começou bem o duelo contra Potkonen e mais agressiva conseguiu levar a melhor, ainda que o primeiro round tenha sido muito equilibrado. No entanto, a adversária manteve a calma e conseguiu crescer no ringue para dominar a brasileira e acabar ficando com a vaga para as quartas de final.

“Meus golpes foram mais contundentes, não achei que seria nem empate, que dirá dar a vitória a ela. Fico triste pelo resultado, queria dar muito mais alegria ao meu país, mas não estou frustrada, sou uma atleta que fez história”, comentou Adriana após sua luta.








Robson Conceição conquistou uma importante vitória nesta sexta-feira diante de Hurshid Tojibaev. Superando o atleta do Uzbequistão por 3 a 0, o brasileiro já garantiu uma medalha de bronze para o Brasil caso não avance à grande final do peso ligeiro (até 60kg). Para assegurar o ouro, Robson terá de vencer o cubano Jorge Lazaro Alvarez, tricampeão mundial, na semifinal e também triunfar na grande decisão.

Robson Conceição dominou o combate contra Hurshid Tojibaev. Mais ágil e fugindo bem dos contragolpes do adversário do Uzbequistão, o brasileiro manteve boa regularidade no primeiro round e ganhou mais confiança para o restante do confronto.

No segundo round mais uma vez Robson Conceição foi melhor que seu oponente e levantou a galera que compareceu no pavilhão 6 do Riocentro. Em nenhum momento o atleta anfitrião teve dificuldades dentro do ringue e neutralizou bem Tojibaev.





Bastou ao pugilista baiano administrar a luta para assegurar o importante triunfo que garantiu, ao menos, uma medalha de bronze ao atleta. Classificado para a semifinal, Robson Conceição agora tentará ir à grande decisão e realizar o sonho de pendurar o ouro olímpico sobre seu pescoço.

Na próxima fase, Robson tem pela frente o cubano Jorge Lazaro Alvarez, tricampeão mundial. O confronto que acontece neste domingo, às 12h30 (de Brasília), definirá se o brasileiro lutará pelo bronze ou pelo ouro. Questionado sobre a dificuldade do próximo confronto, o baiano de Salvador parece não dar muita atenção ao retrospecto do rival.








Nas eliminatórias dos 50m livre, as brasileiras Etiene Medeiros e Graciele Herrmann tiveram destinos diferentes. A primeira, mesmo sem fazer uma grande prova, se garantiu nas semifinais. Herrmann, por sua vez, ficou longe de uma vaga na próxima fase.

Graciele nadou primeiro, na bateria 10. Ela não conseguiu um grande desempenho, terminando em último na sua prova, com 25s60. Com este resultado, a brasileira terminou em 40º, e não alcançou a classificação para a próxima fase dos 50m livre.




Na sequência, na 11ª etapa, foi a vez de Etiene entrar em ação. A pernambucana foi a sexta colocada, com 24s82. No limite, ela finalizou as eliminatórias em 16º, e garantiu o último lugar entre as 16 semifinalistas.

As semifinais da prova acontecem ainda nesta sexta-feira, por volta das 23 horas (de Brasília). Caso conquiste um lugar na decisão, Etiene volta a nadar no sábado, lutando por uma medalha olímpica.






Nesta sexta-feira, Andy Murray, vice-líder do ranking mundial e atual campeão olímpico, avançou à semifinal de simples dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O britânico derrotou o norte-americano Steve Johnson, 22º do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/0, 4/6 e 7/6 (7-2).

No primeiro set, a impressão que ficou foi a de que só Murray entrou em quadra. Soberano, o britânico se aproveitou dos erros de rival e sobrou. Dos 34 pontos vencidos, 26 foram de Andy. Assim, o atual campeão olímpico quebro todos os serviços de Johnson e aplicou um pneu.





Contudo, na segunda parcial, Steve encontrou seu jogo e complicou a vida do oponente. Com um break logo no primeiro game, o norte-americano abriu vantagem e administrou-a durante todo o set, igualando o duelo.

A etapa final começou equilibrada. No sétimo game, Johnson chegou à quebra e ficou em vantagem. Porém, Murray se recuperou na sequência e devolveu a quebra. A definição foi para o tie-break. No desempate, o dono da medalha de ouro em Londres 2012 foi superior e confirmou o favoritismo.

Na semifinal, Andy enfrenta o vencedor do confronto entre o japonês Kei Nishikori, sétimo melhor do mundo, e o francês Gael Monfils, 11º do ranking.












A seleção norte-americana entrou em campo na tarde desta sexta-feira não considerando outra alternativa a não ser se classificar para as semifinais do futebol feminino do Rio 2016. Atuais medalhistas de ouro, as jogadoras dos EUA só não contavam com a forte resistência da Suécia no Mané Garrincha, que após empate no tempo regulamentar, por 1 a 1, e na prorrogação, acabou vencendo as favoritas nos pênaltis, por 4 a 3, para avançar à próxima fase.

Cientes da superioridade das adversárias, a Suécia procurou se manter firme na defesa antes de qualquer tentativa no setor ofensivo desde o começo da partida. Cautelosas na marcação, a seleção europeia conseguiu conter o ímpeto dos EUA, que tiveram dificuldades para encontrar espaços e criar boas chances de gol.

A tônica do primeiro tempo se repetiu na etapa complementar e a Suécia seguiu exigindo muita paciência das norte-americanas. As tentativas da equipe favorita não surtiram efeito e após muita insistência passaram a apelar para as jogadas de bola aérea. Aproveitando a situação, as suecas encaixaram bom contra-ataque e conseguiram realizar o propósito inicial, que era explorar os espaços deixados pelos EUA para balançar as redes com Blackstenius.





Apesar de abrir o placar, a seleção sueca não durou muito tempo à frente do marcador. Mesmo contando com o apoio da torcida que compareceu ao Mané Garrincha, elas acabaram sofrendo o empate após a bola desviar em Samuelsson e sobrar para Morgan concluir de primeira, deixando tudo igual em Brasília.

Com o empate no tempo regulamentar, a partida acabou se encaminhando para a prorrogação, onde a igualdade se manteve. Assim, as equipes tiveram que decidir seus respectivos futuros na competição nas cobranças de pênalti. Desperdiçando duas batidas, os EUA ainda tentaram desestabilizar Dahlkvist, responsável pela última batida da Suécia. Hope Solo retardou a cobrança adversária alegando problemas com a luva, porém, mesmo assim acabou sofrendo o gol que garantiu a classificação para a Suécia.











Nesta sexta-feira, Larissa e Talita avançaram às quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A melhor dupla feminina de vôlei de praia do mundo segue invicta, e venceu as alemãs Britta Büthe e Karla Borger por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19.

No primeiro set, as alemãs começaram melhores, abrindo 4 a 1. Contudo, as brasileiras se encontraram na partida e, apoiadas pela empolgada torcida presente na Arena localizada em Copacabana, dominaram a parcial. Larissa e Talita viraram o jogo, abrindo quatro pontos: 13 a 9.

Com a vantagem, as atletas nacionais não tiveram maiores dificuldades para administrarem a vantagem e confirmarem a vitória no primeiro set por 21 a 17.






Na segunda parcial, Büthe e Borger foram para o tudo ou nada e dificultaram a vida das donas da casa. Após Larissa e Talita terem saído na frente, abrindo 7 a 5, as europeias foram buscar e passaram à frente, 12 a 9. Contudo, as brasileiras foram buscar e cresceram na partida, liderando por 15 a 14.

Aproximando-se do final do set, Larissa e Talita foram superiores no momento decisivo. Mesmo perdendo um match point, as brasileiras confirmaram o favoritismo e fecharam a partida, apoiadas pelos inflamados torcedores, que assistiram os pontos decisivos em pé.

Com o resultado, Larissa e Talita se preparam para disputar as quartas de final das Olimpíadas. Quem também atuará é a outra dupla feminina brasileira, Ágatha e Bárbara Seixas, que confirmou a classificação nesta sexta.






Thomaz Bellucci empolgou a torcida no Centro de Tênis, saiu na frente, mas acabou derrotado pelo espanhol Rafael Nadal, número 5 do mundo, e campeão olímpico em Pequim 2008. Em partida de duas horas e dois minutos, o europeu marcou 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 6/2, avançando à semifinal dos Jogos do Rio de Janeiro.

No primeiro set, o brasileiro se impôs durante toda a partida. Sem ter problemas para confirmar seus saques, Bellucci alcançou duas quebras no serviço do espanhol, no terceiro e no sétimo games. Assim, sem permitir nem mesmo um break point ao Touro Miúra, Thomaz marcou 6/2, em 34 minutos.

O paulista voltou com a mesma intensidade no segundo set, mas viu Nadal crescer na partida, forçando erros do brasileiro. No quarto game, o europeu abriu 0/40 e viu Bellucci salvar. Porém, o dono da casa não conseguiu confirmar o saque, e viu Rafa marcar 3/1.





Os dois tenistas mantiveram seus serviços até o nono game, quando o espanhol sacou para fechar. Jogando bem, Thomaz conquistou a quebra e voltou ao set. Porém, no seu saque, caiu de produção e, com uma passada, Nadal fechou em 6/4, após 44 minutos de parcial.

No set decisivo, os tenistas começaram firmes, confirmando seus saques. Ao fim do terceiro game, Rafa chamou o fisioterapeuta para refazer um curativo em seu pé, mas voltou ao jogo sem problemas. Inclusive, no saque do brasileiro, o Rei do Saibro conquistou a quebra, marcando 3/1.

Depois disso, o paulista ainda complicou o game seguinte no saque do rival, mas deixou Nadal abrir 4/1. O dono da casa ainda perdeu mais um serviço, e viu o adversário marcar 6/2, fechando o confronto.

“Foi uma semana positiva, fiz um grande torneio, enfrentei caras fortes. Hoje, o Nadal saiu do buraco, saiu de seu estilo. Ele que subiu de nível, eu não baixei. Triste pela derrota, mas feliz pela campanha”, afirmou Bellucci, na saída da quadra.

Na semifinal, Nadal encara o argentino Juan Martín Del Potro, que superou o espanhol Roberto Bautista-Agut, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7-4). Ainda nesta sexta-feira, ao lado de Marc López, Rafa disputa a final de duplas, contra os romenos Florin Mergea e Horia Tecau.










Nesta sexta-feira, o Brasil conquistou sua quarta medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a terceira no judô. Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100kg (pesado), derrotou o uzbeque Abdullo Tangriev na decisão do bronze e ficou com o terceiro lugar, repetindo o feito que conquistou em Londres 2012.

Na decisão, Tangriev, medalha de prata em Pequim 2008, buscava segurar o brasileiro, demonstrando grande cansaço. Sem conseguirem muita efetividade, os atletas receberam uma punição (shido). Na sequência, o uzbeque foi advertido novamente, colocando o brasileiro em vantagem.

Faltando cerca de 20 segundos para o fim da luta, Rafael aplicou um yuko, garantindo a vitória e sua segunda medalha olímpica, fazendo a torcida presente na Arena Carioca 2 explodir.







Na repescagem, Silva garantiu a chance de disputar o bronze após derrotar o holandês Roy Meyer, terceiro melhor do mundo na categoria. O brasileiro levou apenas uma punição (shido) em comparação a duas do rival, e saiu vitorioso.

Essa foi a terceira medalha do judô brasileiro no Rio 2016. Rafaela Silva (ouro) e Mayra Aguiar (bronze) foram as responsáveis pela conquista das outras duas. Além dos judocas, Felipe Wu levou a prata na pistola de ar de 10m no tiro esportivo.






O ciclista brasileiro Kleber Ramos é o primeiro atleta brasileiro flagrado em exame antidoping, segundo relatório da União Ciclística Internacional (UCI), divulgado nesta sexta-feira. Ramos participou da prova de ciclismo de estrada no Rio 2016, porém a irregularidade foi identificada em exame realizado em outro torneio, disputado antes das Olimpíadas, no dia 31 de julho.

O resultado do exame detectou o uso da substância Cera, que aumenta o número de glóbulos vermelhos no corpo, utilizada inicialmente como medicamento para pacientes com deficiência renal.





Segundo a UCI, o ciclista brasileiro está suspenso de maneira provisória de todas as competições. Kleber Ramos poderá recorrer da decisão.

O atleta competiu na prova de ciclismo de estrada dos Jogos do Rio de Janeiro, no dia 6 de agosto, mas sequer concluiu o trajeto.








Após dois bons desempenhos nas baterias desta sexta-feira, o velejador Robert Scheidt subiu na classificação geral da classe Laser. Ele assumiu a vice-liderança, apenas dois pontos atrás do primeiro colocado, o croata Tonci Stipanovic.

Nas regatas desta sexta, o brasileiro, bicampeão olímpico, em Atlanta 1996 e Atenas 2004, terminou na quarta e na quinta colocação, respectivamente. O europeu foi mal na primeira, ocupando o 28º posto. Na sequência, foi o nono. Ao fim do dia, Stipanovic teve 75 pontos perdidos, contra 77 de Scheidt.

Neste sábado, acontecem as regatas 9 e 10 da Laser. Fica a expectativa para a possibilidade de Robert assumir a liderança, em busca de seu terceiro ouro. A prova que definirá os medalhistas acontecem na segunda-feira, com início previsto para 14h05 (de Brasília).

“Tenho conseguido me manter entre os ponteiros e subir para o segundo lugar me deixa confiante para chegar bem na regata das medalhas”, afirmou Robert.





Na classe RS:X, Ricardo Winicki, o Bimba, terminou em sexto, nono e 11º nas regatas, e ocupa o sétimo lugar no geral, com 136 pontos perdidos. O líder é o holandês Dorian Van Rijsselberghe, com 29. No feminino, Patrícia Freitas ficou em nono, oitavo e nono lugares, finalizando o dia em nono no geral.

Na 49er feminina, na qual aconteceram duas regatas, com a terceira sendo postergada, Martine Grael e Kahena Kunze, esperanças de medalha, concluíram a sessão em segundo, com um nono lugar na primeira regata, e a vitória na segunda. No masculino, a dupla Marco Grael e Gabriel Borges ficaram em décimo e 11º, terminando em 12º lugar no geral.

Fernanda Decnop, na Laser Radial, é 24ª no geral. Ela encerrou as regatas de hoje em 17º e 23º. Por fim, no 470 masculino, que teve apenas uma prova nesta sexta-feira, a dupla Henrique Haddad e Bruno Bethlem ficou em 22º, sendo a 24ª colocada no geral, entre 26 competidores.












Depois de ótimos resultados no Rio 2016, a Seleção Brasileira de polo aquático entrou no Centro Aquático nesta sexta-feira como favorita para vencer a Grécia. No entanto, os gregos não se intimidaram e conseguiram acabar com a invencibilidade do Brasil, ao vencerem por 9 a 4.

Apesar da derrota, a Seleção manteve a primeira posição do Grupo A, com seis pontos, seguido pela Grécia, com a mesma pontuação. O Brasil volta a atuar no próximo domingo, dia 14 de agosto, contra a Hungria, atualmente na terceira posição.

Mesmo favorito para a partida, o Brasil sofreu no primeiro quarto. Depois de algumas boas defesas, o goleiro Slobodan Soro não conseguiu salvar o arremesso de Ioannis Fountoulis, que abriu o placar para a Grécia. Na sequência, Bernardo Oneto desperdiçou grande chance ao jogar a bola na trave. No entanto, o empate não demorou a chegar: Josip Vrlic aproveitou vacilo da defesa que o deixou livre e igualou: 1 a 1.





Com quatro minutos para terminar o primeiro quarto, no entanto, a Grécia aproveitou o vacilo da defesa brasileira e ampliou o placar, com dois chutes de fora da área, primeiro de Christos Afroudakis e Alexandres Gounas. A segunda parcial foi muito mais equilibrada, com apenas um gol para cada lado. Os gregos marcaram com Konstantinos Genidounias, enquanto o Brasil descontou com o camisa 8 Felipe da Costa e Silva.

O terceiro quarto foi um passeio dos gregos. Logo nos primeiros minutos, Dervisis marcou o quinto dos europeus. Delakas, chutando de fora da área, marcou o sexto. O Brasil descontou com o craque do time, o camisa 10 Felipe Perrone, mas viu os gregos ampliarem novamente com Gounas.

Antes do final da terceira parcial, Felipe da Costa e Silva, destaque do Brasil na partida, ainda marcou mais um: 7 a 4. No último quarto, com uma bela vantagem para a Grécia, pouco o Brasil conseguiu produzir, e ainda acabou levando mais dois gols: Dervisis e Fountoulis.















A Sérvia se esforçou ao máximo para sair da Arena Carioca 1 com uma vitória sobre os Estados Unidos, no entanto, os vice-campeões mundiais não conseguiram superar o Dream Team, que venceu mais uma no Rio 2016: 94 a 91.

Reeditando a final do Mundial de 2014, os Estados Unidos voltaram a vencer os sérvios, só que dessa vez com muito mais dificuldade. Com três pontos de diferença, o Dream Team teve o maior desafio até então no Rio 2016. Com 25 pontos anotados, o sérvio Nikola Jokic foi o cestinha da partida.

Com a vitória, o Dream Team manteve o 100% de aproveitamento nos Jogos do Rio e segue liderando com tranquilidade o Grupo A. Já a Sérvia continua na quarta colocação, e luta contra a China, última colocada, para poder se classificar para a próxima fase do torneio.

Os Estados Unidos começaram dominando a partida no início do primeiro quarto. Com apenas dois minutos jogados, o Dream Team já havia feito 8 a 0 no placar. A seleção da Sérvia não conseguia atacar, esbarrando na forte defesa norte-americana. A primeira cesta que caiu foi, curiosamente, do único jogador que atua na NBA, liga de basquete dos EUA, o pivô Nikola Jokic, do Denver Nuggets. Perto do final do quarto, os norte-americanos passaram a atacar sem tanto capricho, mas mesmo assim mantiveram uma boa vantagem: 27 a 15.





No segundo quarto a Sérvia voltou mais ofensiva, marcando alguns bons pontos. Enquanto os norte-americanos não defendiam com a mesma força, os sérvios acertaram a mão e fizeram mais bolas cair, com destaque para Miroslav Raduljica, com 14 pontos no primeiro tempo. Com “gordura para queimar”, o Dream Team ainda conseguiu fechar a segunda parcial em 50 a 41.

Na terceira parcial, o Time dos Sonhos dos Estados Unidos foi apenas um “time”. Com muitos erros, os norte-americanos permitiram que os sérvios encostassem no placar, que chegou a ficar com cinco pontos de diferença. Com Durant no banco, os Estados Unidos ainda conseguiram manter boa vantagem ao final da parcial: 72 a 62.

A emoção tomou conta dos últimos 10 minutos. Com a Sérvia jogando muito melhor que os Estados Unidos, os europeus chegaram nos últimos 10 segundos com chance de igualar o marcador. No entanto, perderam a bola no último lance e acabaram derrotados por 94 a 91, mesmo com 29 pontos anotados no último quarto, contra 21 do Dream Team.








Rafael Nadal e Marc López garantiram mais uma medalha de ouro para a Espanha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Disputando a chave de duplas masculinas, os espanhóis derrotaram a dupla de especialistas Florin Mergea e Horia Tecau, da Romênia, por 2 sets a 1, parciais de 6/2, 3/6 e 6/4, faturando o título olímpico.

Este é o segundo ouro em Olimpíadas da carreira de Nadal. O Touro Miúra já havia subido ao local mais alto do pódio em Pequim 2008, quando derrotou o chileno Fernando González no simples. Nesta edição de duplas, o bronze ficou com a dupla americana Steve Johnson e Jack Sock.

Nadal ainda poderá conquistar o bicampeonato de simples no torneio realizado no Rio. O tenista, atual número quatro do ranking mundial, enfrentará o argentino Juan Martín Del Potro nas semifinais, em duelo marcado para este sábado, logo após a disputa da outra chave, entre o atual campeão Andy Murray e o japonês Kei Nishikori (às 12h).

No primeiro set, a dupla espanhola foi precisa em fechar os espaços contra os romenos. Nadal e López começaram forçando o Mergea e Tecau a salvarem dois break points. Porém, a primeira quebra veio no quinto game, com tranquilidade, 40-0. Os espanhóis assumiram a liderança no placar, 4/2.

Em um apagão romeno, López e Nadal venceram nada menos que cinco games consecutivos, efetuando mais uma quebra de saque, desta vez no sétimo game. Na sequência, sacando para o set, os espanhóis levaram a primeira parcial, fechando em 6/2.






No retorno à quadra, os especialistas em duplas trabalharam para buscar o empate. O set foi equilibrado, mas Tecau e Mergea quebraram a dupla espanhola em uma única oportunidade, no quarto game. Suficiente para administrar o resultado favorável, e encerrar a parcial em 6/3, após salvar três chances de devolução.

O último set foi recheado de emoção. Após um breve equilíbrio, a dupla romena conquistou a primeira quebra, deixando o placar em 4/3. Nadal e López não deixaram que a vantagem aumentasse, devolvendo o break na sequência e empatando em 4/4.

Os espanhóis não perderam o game seguinte, assumindo os 5/4. Na prova de fogo, onde López e Nadal apenas precisavam de uma quebra para fechar a partida e assegurar o ouro olímpico, a vitória veio. A dupla conseguiu dois match points, salvos por Mergea e Tecau. Com a vantagem, os representantes da Espanha contaram com um erro no smash final romeno, que sacramentou a vitória eletrizante da dupla.






O brasileiro Bruno Fratus, uma das esperanças de medalha, não se saiu muito bem na final dos 50m livre. Fratus, com o tempo de 21s79, acabou na sexta colocação da prova, que foi vencida pelo norte-americano Anthony Ervin, com 21s40.

Favorito para a prova, o francês Florent Manaudou, medalha de ouro em Londres 2012, foi ultrapassado nos últimos metros e terminou na segunda posição, com 21s41. Fechou o pódio outro norte-americano, Nathan Adrian, com o tempo de 21s49.

Ovacionado pelo público, Fratus não era o favorito para a prova mais rápida da natação, que possui o recorde olímpico e mundial de outro brasileiro, César Cielo, medalha de ouro em Pequim 2008. Fratus havia sido quarto colocado em Londres 2012, com o tempo de 21s61.





Aos 25 anos, a pernambucana Etiene Medeiros garantiu vaga para a final dos 50m livre feminino. Com o tempo de 24s45, Etiene terminou a primeira bateria na terceira colocação.

Em sua bateria, Etiene foi a atleta que teve o melhor tempo de reação ao cair na água, com 0s63, no entanto, foi perdendo força nos metros finais. Com o final da segunda bateria, Etiene garantiu vaga para a final, terminando na sétima colocação.










A Seleção Brasileira feminina de vôlei completou mais uma partida nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de forma arrasadora na noite desta sexta-feira. As comandadas de José Roberto Guimarães não tomaram conhecimento da equipe da Coreia do Sul, aplicando 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/13 e 27/25, mantendo os 100% de aproveitamento, sem perder nenhum set.

A equipe que defende o título olímpico divide a liderança do grupo A com a Rússia, que também não sofreu derrota na competição. Ambas as seleções se enfrentarão pelo último jogo da chave, que está marcado para este domingo, às 22h35 (de Brasília). O confronto definirá o primeiro lugar do grupo.

O primeiro ponto da partida foi sul-coreano, com Kim, na diagonal. A seleção visitante chegou a esboçar uma pressão em cima das brasileiras, com o placar em 4 a 3. Porém, o Brasil empatou, assumiu a ponta, e de lá não saiu, durante toda a parcial. Com Fernanda Garay, a seleção verde e amarela abriu 16 a 11 sobre as asiáticas.

Na sequência, seis pontos de vantagem foram abertos, em um belo bloqueio de Natália e Fabiana, 20 a 14. A central ainda foi a responsável pelo set point, bloqueando novamente. Já a ponteira carimbou o último ponto da parcial, ao cravar um belo ace, 25 a 17, em 24 minutos.





O segundo set foi ainda mais arrasador para o Brasil. Natália abriu o placar com um belo bloqueio para cima de Yang. A partida se manteve equilibrada até o empate em 7 a 7. Depois disso, só deu Brasil. A equipe de Zé Roberto chegou a abrir 13 a 7 de vantagem sobre as sul-coreanas, em um belo ataque de Sheilla.

O passeio brasileiro apenas continuava. Fernanda Garay, em boa jogada, cravou tranquilos 17 a 10 no placar. A ponteira voltou a marcar no bloqueio, enquanto Sheilla caprichava no saque. O ponto do set veio com Thaísa, no meio da rede. Em um erro de ataque de Jeongah Park, a Seleção Brasileira fechou em 25 a 13, em rápidos 22 minutos de disputa.

No terceiro set, o nível de dificuldade subiu. Precisando vencer, as sul-coreanas apertaram a disputa. Fabiana encontrou um espaço, empatando o placar em 9 a 9. A diferença na pontuação não passava de dois pontos para um lado ou para o outro, até que Dani Lins arriscou de segunda, ampliando em 16 a 12.

O Brasil chegou a deslanchar, abrindo na sequência 19 a 14. Porém a Coreia do Sul correu atrás do jogo mais uma vez. Em um ace de Lee, a equipe asiática empatou o placar em 21 a 21, virando na sequência, em um erro de Jaqueline, 23 a 22. Ponto a ponto, a Seleção Brasileira chegou ao match point, com um ace da ponteira, mas novamente sofreu o empate. A vitória veio das mãos da central Thaísa. No bloqueio, a brasileira segurou Lee, fechando em 27 a 25.






A dupla formada por Marcelo Melo e Teliana Pereira não conseguiu avançar às semifinais da chave de duplas mistas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os brasileiros sofreram a derrota nesta sexta-feira, para os americanos Jack Sock e Bethanie Mattek-Sands, por 2 sets a 0, duplo 6/4.

Logo no primeiro game de partida, os americanos quebraram o saque de Melo e Teliana. Porém, a dupla brasileira segurou o saque dos adversários, conquistando a devolução na sequência, em 1/1.

A disputa se manteve equilibrada, até o sétimo game, quando os americanos quebraram novamente o saque brasileiro. Com a vantagem, Sock e Mattek-Sands chegaram a ter dois sets points no serviço de Teliana e Melo, mas o set só foi definido no décimo game, vencido por 6/4 em 37 minutos.

Na segunda parcial, a dupla brasileira chegou a ter o empate nas mãos.  No quarto game, o saque americano foi quebrado, levando os representantes do Brasil a abrir 4/1 de vantagem. A consistência dos jogadores não se manteve a mesma.






No sétimo game, Mattek-Sands e Sock devolveram a quebra. Na sequência, empataram em 4/4. Vencendo seis games consecutivos, os americanos aplicaram mais uma quebra de serviço. Dependendo de apenas uma confirmação, a dupla fechou a parcial e o jogo em 6/4, após um fácil 40-0.

Os adversários da dupla americana sairão do duelo entre Lucie Hradecka e Radek Stepanek, da República Tcheca, e Irina-Camelia Begu e Horia Tecau, da Romênia. A partida será finalizada nesta madrugada, e a semifinal está marcada para a tarde deste sábado. Na outra semifinal, estão Venus Williams e Rajeev Ram, dos Estados Unidos, e os indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna.












A Seleção Brasileira feminina entrou em campo nesta sexta-feira e se garantiu nas semifinais dos Jogos Olímpicos. Em partida emocionante realizada no Mineirão, o Brasil dominou a Austrália, mas não conseguiu sair do 0 a 0 durante o tempo de bola rolando e garantiu a vitória nas cobranças de pênaltis. Marta foi a única brasileira a desperdiçar, mas Bárbara estava em noite inspirada e defendeu duas cobranças

Os primeiros minutos do jogo foram marcados por bastante equilíbrio, com as brasileiras conseguindo evoluir e mostrar grande volume de jogo no decorrer da primeira etapa, mas sem conseguir desequilibrar, apesar de ter criado algumas chances. Já a segunda etapa foi totalmente da equipe verde-amarela: Mais posse de bola, mais criatividade, mais organização na defesa. A única coisa que faltava era o gol, que não veio e fez com que o embate fosse decidido na prorrogação.






Com a defesa novamente superando o ataque, houve novamente a manutenção da igualdade no tempo extra. Nas penalidades, o improvável aconteceu, Marta desperdiçou, mas a goleira verde-amarela conseguiu defender outras duas cobranças e manteve o país-sede dos Jogos no caminho do ouro.

Com o resultado, o Brasil garantiu vaga no confronto contra a Suécia, que eliminou as norte-americanas, principais favoritas, também nesta sexta. O duelo da semifinal será disputado no mesmo palco desta noite, na próxima terça-feira, às 13h (de Brasília).







































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