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PF encontra mais de meia tonelada de cocaína em veleiro holandês




A Polícia Federal informou, nesta segunda (10), que encontrou mais 531 kg de cocaína durante nova vistoria no veleiro holândes Rody apreendido no dia 1º deste mês, após passagem por Fernando de Noronha. A droga foi achada no tanque de combustível da embarcação. No dia da apreensão do barco, os policiais haviam encontrado 11,5 kg do entorpecente durante inspeção no arquipélago. No último sábado (8), com a ajuda de cães farejadores, foram achados mais 71 kg. Somadas, as pesagens totalizam 613,5 kg de cocaína, a maior registrada pela PF em Pernambuco.

O homem que comandava o veleiro, um holandês de 48 anos, continua preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Se condenado, ele deve cumprir pena na capital pernambucana. O barco foi abordado na altura da costa do Rio Grande do Norte em 1º de agosto, após ter passado por Noronha. O alerta para tráfico internacional foi emitido pela Agência Britânica para a PF, que conseguiu localizar a embarcação.
A suspeita é que o estrangeiro tenha pego a droga na Colômbia. De acordo com a polícia, o suspeito não chegou a atracar na costa colombiana. A cocaína teria sido arremessada, por meio de paraquedas, para o veleiro em alto-mar. Ainda não se sabe se ele deixou alguma substância em Noronha. Ele já estava voltando para a Europa quando foi interceptado pelos policiais federais.
Ainda conforme a PF, uma forte ventania registrada no dia da apreensão impediu uma inspeção minuciosa no valeiro. A embarcação saiu de Noronha na quinta (6) e chegou ao Porto do Recife no sábado (8). O barco tem cerca 15 metros de comprimento e conta com equipamentos modernos de navegação e placa solar para geração de energia. O barco está avaliado em mais de R$ 1 milhão.










Mais de 5.700 alunos têm aulas suspensas em Costa Barros, no Rio





Mais de 5.700 alunos matriculados em escolas da região de Costa Barros, no Subúrbio do Rio, começaram a segunda-feira (10) sem aulas. A medida visa proteger crianças e professores de possíveis confrontos com a ocupação pela polícia do Morro da Pedreira, após a morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy.
A Secretaria Municipal de Educação informou que, de acordo com a 6ª Coordenadoria Regional de Educação, nove escolas, três creches e cinco Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) em Costa Barros estão sem atendimento.


Segundo a Polícia Militar, homens do Comando de Operações Especiais (COE) ocupam o morro por tempo indeterminado, enquanto policiais do 41º BPM (Irajá) fazerm o patrulhamento ostensivo das regiões do entorno da favela.


Playboy foi morto no sábado (8) durante uma operação das polícias Federal, Civil e Militar. No domingo (9), parentes e amigos acompanharam o cortejo e o enterro de Playboy no Cemitério do Catumbi, no Centro. O traficante também chefiava a principal quadrilha de roubo de cargas e veículos no estado.
Em abril, a quadrilha dele foi flagrada roubando um caminhão de eletrônicos -- carga avaliada em R$ 600 mil. No ano passado, o bando roubou 193 motos apreendidas, que estavam dentro de um galpão. As motos foram devolvidas dias depois por ordem do traficante.
Celso Pinheiro Pimenta ganhou o apelido de Playboy porque foi criado em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, numa família de classe média. Ele tinha 33 anos. Era remanescente da quadrilha de outro criminoso criado na classe média, Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom.











Polícia identifica homem que tentou roubar bicicleta com criança em SP




A Polícia Civil identificou um dos homens flagrados durante uma tentativa de assalto em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no último domingo (9). De acordo com a polícia, Bryan Fellipe, de 20 anos, aparece correndo nas imagens registradas por um cinegrafista amador.

O caso aconteceu no bairro Balneário Maracanã, por volta das 11h30. A família é de São Paulo e decidiu ir ao litoral para comemorar o Dia dos Pais. Durante um passeio na ciclovia, a mulher, que pedalava mais à frente, foi abordada por assaltantes. Em seguida, eles avançaram na bicicleta onde estavam o pai e a criança. O homem, desesperado, tentou tirar filho da cadeira, até que os criminosos desistiram do roubo.
Após denúncia anônima, a polícia recebeu informações sobre o endereço onde Bryan Fellipe morava. No entanto, ao chegarem no local indicado, foram informados que o rapaz não estava na residência. Um adolescente que também é suspeito de participação no assalto foi apreendido na tarde deste domingo (9). 
O crime é investigado pela Delegacia Sede do município. De acordo com delegado Alexandre Comin, a prisão preventiva de Fellipe será pedida.




Segundo as vítimas, que preferiram não se identificar, embora o vídeo mostre dois homens próximos à bicicleta, pelo menos quatro teriam participado da ação. O grupo só não concluiu o roubo porque algumas testemunhas gritaram por ajuda. Assustados, os criminosos saíram correndo.
Uma moradora de um prédio gravou a ação dos criminosos e o desespero do pai em retirar a criança da cadeirinha. A mãe da criança tentou ajudar o marido e o filho, mas um deles levantou a camisa mostrando que estava armado. "Eu estava tentando tirar o cinto e eles mostraram que estavam com revólver no calção. Fiquei assustado", conta o pai.










Vídeo mostra mulher sendo agredida por policial militar em Jacarezinho



Uma mulher de 32 anos deve denunciar um policial militar de Jacarezinho, no norte do Paraná, à Polícia Civil nesta segunda-feira (10) após ser agredida por ele na madrugada de sábado (8). Um vídeo gravado durante a confusão mostra quando a auxiliar administrativa é agredida com chutes por um cabo da PM. Ela fez o exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal pela manhã, e a tarde vai prestar depoimento sobre o caso ao delegado.
O vídeo mostra quando ela é retirada pelo policial de cima do namorado e recebe um chute. Um segundo policial se aproxima e a algema.
A auxiliar administrativa conta que a confusão começou após ela e o namorado se desentenderem com um casal em uma festa. Os dois casais começaram a discutir na rua, e os homens começaram a se agredir. Neste momento, a polícia chegou e rendeu o namorado dela.
“Fiquei apavorada quando vi o meu namorado jogado e tentei intervir com os policiais. Um dos deles chutou a minha perna e bateu com o cassetete. Fique apavorada e fui para cima do grupo de policiais, foi aí que recebi um chute na boca. Fui algemada, me colocaram no camburão e me bateram mais uma vez dentro do carro”, diz a mulher.
Segundo a auxiliar administrativa, o caso foi relatado ainda no sábado para o escrivão que estava de plantão na delegacia, mas só foi feito um Boletim de Ocorrência (BO) sobre a briga que ela e o namorado se envolveram.
“No sábado não deu para fazer o BO contra o policial, e no domingo a delegacia estava fechada. Mas, não vou deixar isso de lado. Esse soldado não podia ter me contido dessa forma, ele é instruído para agir da forma correta. Não me conformo com a atitude que ele teve”, declara a auxiliar.
O Comando da Polícia Militar em Jacarezinho informou que vai abrir um inquérito para investigar o caso. O Boletim de Ocorrência ainda não foi enviado à Companhia, mas assim que chegar todos os envolvidos serão ouvidos. Por enquanto, o policial envolvido continua trabalhando normalmente.














Suspeitos de matar estudante, irmãos são indiciados por crime hediondo




Os irmãos Rony Santos e Fernando Santos, suspeitos de matar a estudante de Direito Isabella Cazado, de 22 anos, em São José do Rio Claro (cidade a 325 km de Cuiabá), foram indiciados pela Polícia Civil no último sábado (8) pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e por não oferecer qualquer chance de defesa à vítima. O crime atribuído a eles também deverá ser enquadrado como hediondo devido à nova lei do feminicídio, sancionada em março pela presidente Dilma Rousseff (PT).
Conforme a nova lei, o crime de homicídio contra a mulher motivado por questão de gênero passa a ser caracterizado como feminicídio, incluído no rol de crimes considerados hediondos. A modificação dificulta a possibilidade de o condenado obter liberdade condicional ou progressão de regime na pena, que varia de 12 a 30 anos de prisão.
Isabella Cazado foi morta na noite do dia 31 de maio em São José do Rio Claro atingida por três tiros de arma de fogo dentro do carro do namorado Rony, que encontra-se foragido desde então com mandado de prisão em aberto. A estudante estava no banco do passageiro enquanto o namorado estava na condução do veículo. Por sua vez, Fernando, irmão de Rony, estaria no banco de trás do carro.






Laudo de necropsia apontou que a vítima foi atingida por um disparo no peito, o qual, pela posição, deve ter partido de uma arma usada por Rony. Já os demais dois tiros acertaram Isabella no maxilar e na nuca. Pela posição em que a vítima foi atingida, o delegado concluiu que esses dois tiros foram disparados por trás – ou seja, da arma de Fernando, preso no dia 11 de junho.
A Polícia Civil também leva em consideração nas investigações indícios de que Isabella vinha sendo ameaçada por pelo menos três meses antes de morrer. Irmão do namorado da vítima, Fernando teria ameaçado a estudante, o que consta do inquérito. Além disso, amigos já relataram ao pai da vítima outros episódios de ameaças. Os relatos reforçam a certeza da Polícia Civil sobre a autoria do homicídio.
Além de terem sido indiciados, o delegado Nilson Farias, que investiga o caso, informou que foi notificado nesta segunda-feira (10) da decisão da Comarca de Nova Mutum (município a 269 km da capital) que converteu as prisões temporárias dos dois irmãos em prisões preventivas. Isso significa que Fernando, já preso, deverá permanecer desta forma por tempo indeterminado até ser julgado, assim como seu irmão, caso seja capturado. O mandado de prisão preventiva tem validade de 20 anos.
Agora, o Ministério Público deverá analisar as provas colhidas pela investigação da Polícia Civil e decidir se oferece ou não à Justiça denúncia contra os dois irmãos pelos crimes relatados no inquérito. Enquanto isso, esclareceu Farias, a Polícia Civil continua investigando o paradeiro de Rony. Seu irmão, Fernando, tem se recusado a falar quando interrogado por orientação dos advogados de defesa, que também têm se recusado a falar com a imprensa sobre o caso.











Pedi que não fizessem isso comigo', diz vítima de estupro coletivo em Natal





"Pedi pelo amor de Deus que eles não fizessem isso comigo, mas aí ele disse que ia fazer e mandou eu ficar calada senão ele ia me matar. Depois eu perguntei se podia vestir a minha roupa e ele disse que não, que ainda tinha os parceiros dele". Foi assim que uma jovem de aproximadamente 20 anos, vítima de estupro coletivo no último sábado (8), relatou a agressão dos bandidos. O crime aconteceu no conjunto San Vale, no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal, por volta das 19h30. Ninguém foi preso.

De acordo com a PM, os três criminosos fizeram uma armadilha com arame farpado para parar um motociclista que levava a mulher na garupa. Os bandidos colocaram um arame farpado estirado de um poste até uma árvore, atravessando a pista. O rapaz que conduzia a moto não viu o arame, foi atingido no peito e acabou perdendo o controle do veículo. O casal caiu e, em seguida, foi arrastado para dentro de uma região de mata fechada. O jovem foi agredido e a garota, violentada.
Segundo o sargento Robson Lima, do 5º Batalhão da PM, os bandidos chutaram o rapaz e o imobilizaram. Depois do abuso sexual, os três criminosos queimaram a motocicleta e fugiram. Ainda de acordo com a PM, um dos criminosos foi reconhecido pela vítima.


"A moça achou um dos homens muito parecido com o retrato falado feito pela polícia no mês passado", disse o sargento, se referindo a um caso semelhante que aconteceu no dia 17 de julho no mesmo conjunto. Na ocasião, uma mulher também foi estuprada por três homens enquanto o marido dela foi amarrado.
"Depois eles ficaram fazendo pouco, dizendo que era 'Jack', 'Mãozinha' e o outro eu não consigo lembrar o nome. Ele disse que era para falar mesmo, que era para irem buscar eles lá", finalizou a jovem.
A polícia informou que fez buscas pela região, mas não encontrou nenhum suspeito. O Disque-Denúncia da Secretaria Estadual de Segurança Pública atende pelo número 181.












Hildebrando Pascoal é encaminhado para hospital em Rio Branco




O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, preso no presídio de segurança máxima, Antônio Amaro, foi encaminhado na manhã desta segunda-feira (10) para o Hospital de Urgência e Emergência, em Rio Branco. O também ex-coronel da PM é acusado de liderar um grupo de extermínio que atuou no Acre durante a década de 90.
"Meu pai tem pressão alta, hérnia de disco, osteoporose, é tanta coisa que fica complicado saber o que de fato pegou agora. Como eu estava na estrada, não soube na hora, mas agora que cheguei fui informado pela minha mãe e ela me disse que já está tudo bem. Vamos ver, porque a situação dele é muito delicada, inclusive está andando com dificuldade", disse o filho, Hildegard Gondim.


Pascoal voltou a ser destaque na mídia na semana passada quando conseguiu, na terça-feira (4), ter o pedido de progressão de regime do fechado para o semiaberto aceito. Após a juíza Luana Campos conceder o benefício ao ex-deputado, o desembargador da justiça, Roberto Barros, aceitou um mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) e cassou a saída de Pascoal do presídio.
A advogada de defesa, Fátima Pascoal, informou que deve recorrer da decisão. O processo deve ser julgado pela Câmara Criminal ainda esta semana.


Acusado de chefiar um grupo de extermínio no Acre, Pascoal cumpre pena em Rio Branco por tráfico, tentativa de homicídio e corrupção eleitoral. Em 2009, ele foi condenado pela morte de Agilson Firmino, o 'Baiano', caso que ficou conhecido popularmente como 'Crime da Motosserra'. As condenações todas somam mais de 100 anos.
Hildebrando Pascoal Nogueira Neto nasceu em 17 de janeiro de 1952 em Rio Branco, no Acre. Fez carreira na Polícia Militar e chegou a ser comandante.
Em 1994, elegeu-se deputado estadual pelo PFL e exerceu o mandato entre 1995 e 1999. Nas eleições de 1998, conquistou o cargo de deputado federal, mas não chegou a cumprir nem um ano do mandato.
Após diversas denúncias contra Hildebrando Pascoal na Justiça do Acre, o Congresso formou uma comissão parlamentar de inquérito em abril de 1999, chamada CPI do Narcotráfico.

A CPI e o Ministério Público investigavam a existência de um grupo de extermínio no Acre, com a participação de policiais, e que seria comandado por Hildebrando Pascoal. O grupo também era acusado de tráfico de drogas.












Sem acordo, greve dos policiais civis no MA completa uma semana




A greve dos policias civis do Maranhão completa uma semana sem previsão de acordo. Desde a última segunda-feira (3), a categoria está de braços cruzados. Nesta segunda-feira (10), o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol-MA) realiza uma nova assembleia geral, às 16h, no antigo Plantão Central da Rffsa, no Centro de São Luís, para definir os rumos da paralisação.
No fim de semana, a categoria se concentrou no Plantão Central de polícia do Parque do Bom Menino, no Centro de São Luís. Sem resposta favorável do governo às solicitações, eles decidiram permanecer em greve. Os policiais civis reivindicam melhores condições de trabalho e pleiteiam a reestruturação do subsídio com base nas tabelas apresentadas pelo governo do Maranhão. Também estão na pauta assunto como aumento do efetivo, tecnologia, inteligência policial e melhores condições de trabalho. Durante o movimento, apenas 30% do efetivo nas delegacias e regionais dão continuidade ao atendimento à população, conforme previsto em lei. Peritos e delegados não aderiram à greve. No Estado, são 2.116 policiais civis e, pelos dados do Sinpol-MA, mais de 80% da categoria aderiu à paralisação.


Na sexta-feira (7), em uma reunião no Palácio dos Leões – sede do governo estadual –, os secretários de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, e de Articulação Política, Márcio Jerry, orientaram os representantes da categoria a suspender a paralisação e manter a mesa de negociações com o governo, conforme informou ao G1 o presidente do Sinpol-MA, Heleudo Moreira.
Por meio das redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), descartou qualquer possibilidade de negociação em 2015 com os policiais civis do Maranhão. "Concedemos aos policiais o maior aumento de remuneração do Brasil neste ano. Os policiais civis tiveram reajustes de 20% a 38%. Já fizemos o máximo possível neste ano. Não posso e não vou 'quebrar' o Estado. Vamos fazer novas negociações no próximo ano", escreveu.



O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) determinou, na terça-feira (4), que o Sinpol-MA suspendesse o movimento grevista. A sentença do desembargador Kleber Carvalho ordena que o órgão sindical deixe de "promover, divulgar ou incentivar qualquer medida que impeça ou embarace a regular e contínua prestação do serviço público inerente à atividade policial desempenhada pelos policiais civis do Estado do Maranhão".
A decisão prevê multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento da determinação judicial, além de desconto salarial dos dias não trabalhados pelos servidores que continuarem em greve.
A medida é resultado de ação civil pública com pedido de antecipação de tutela ajuizada pelo Estado do Maranhão após o anúncio da greve. O sindicato tem 15 dias para apresentar contestação.










Homem atropela pedestre após se desentender com ex na Serra do RS






Um desentendimento entre um homem e sua ex-companheira terminou em confusão generalizada na noite de domingo (9), no Centro de Flores da Cunha, na Serra do Rio Grande do Sul. Conforme a Brigada Militar, após agredir a mulher, ele saiu do local e voltou de carro, atropelando um pedestre. Depois de bater em um poste, foi agredido por populares na rua.
Quando a guarnição da BM chegou à Rua Borges de Medeiros o motorista já estava caído no chão, machucado. Havia, no meio da rua, um outro homem, vítima do atropelamento. Os dois estavam feridos e foram levados ao Hospital Fátima, em Flores da Cunha, de ambulância.
O autor do atropelamento, de 33 anos, tem antecedentes por homicídio doloso e desobediência, vias de fato, lesão corporal, disparo de arma de fogo, entre outras e, segundo a Brigada Militar, entrou em liberdade provisória no dia 16 de julho deste ano. Ele estava preso no Presídio de Nova Prata. Após receber alta do hospital, ele será apresentado pela BM na delegacia.
O homem atropelado está internado em Caxias do Sul. O hospital não informou o estado de saúde.
Os policiais conversaram com a mulher, que afirma ter sido agredida pelo ex-companheiro. O carro que ele dirigia, e com o qual atropelou o pedestre, um homem de 45 anos, era de sua propriedade. Segundo a BM, estava com o licenciamento vencido desde 2013.
A Delegacia de Flores da Cunha vai investigar o caso.










'Foi erro na construção', diz delegado sobre casa que desmoronou em SC





O Instituto Geral de Perícias concluiu o laudo sobre o desabamento de uma casa que deixou três mortos em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, em maio. O documento entregue à Polícia Civil nesta segunda-feira (10) aponta problemas na construção. "Foi erro na construção", disse o delegado João Loss, responsável pelo caso.

O desabamento aconteceu no bairro Maria Céu por volta das 2h da madrugada do dia 6 de maio. Morreram o casal Daiane Osório, de 32 anos , e Adriano de Souza, de 41, além de Valdete de Souza, de 65 anos, mãe de Adriano.


"Não havia licença da obra e nem responsável técnico. Houve utilização de materiais indevidos. A espessura das ferragens utilizadas era inferior ao que a obra exigia. Foi uma soma de fatores", afirmou o delegado.
Segundo Loss, a obra tinha projeto arquitetônico, mas foi executada por uma pequena construtora. "Um engenheiro tinha que fazer cálculo estrutural. Não teve este responsável técnico e não há registro da obra na prefeitura", diz.
O laudo do IGP apontou problemas que podem ter feito a casa ruir. "Foi constatada uma descontinuidade em uma das colunas, pequena, mas que pode ter provocado infiltração e corrosão da ferragem. A emenda de cimento na coluna não ficou bem feita. Também havia marca da batida de carro em uma das colunas", afirma o delegado.








Com a entrega do laudo do IGP, a Polícia Civil deve ouvir a construtora responsável pela obra nos próximos dias. "Não sei se será nesta semana, mas iremos ouvi-los em breve e concluir o inquérito. Já tivemos acesso ao contrato para construção da casa", diz o delegado.


O laudo entregue nesta segunda-feira (10) à Polícia Civil é resultado de uma perícia realizada por engenheiros engenheiros civis do IGP da Grande Florianópolis que estiveram no local. Eles fizeram um levantamento fotográfico e conversaram o dono da casa, Élio de Souza, de 70 anos, pai de Adriano.


Os peritos da capital pegaram documentações do imóvel no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura, Agrônomia (Crea), sobre a execução das obras para a construção da casa, e na prefeitura. Segundo a coordenadora de Defesa Civil de Criciúma, Ângela Melo, existe a matrícula do imóvel na prefeitura. Porém, não há registro de habite-se ou alvará da residência.
Os peritos também acompanharam a etapa de remoção dos entulhos da casa, em maio.  Segundo o IGP, o laudo foi concluído na quarta-feira (5).


Não deu tempo para nada. Eu perdi a minha família. A minha casa. Tudo", contou Élio de Souza, de 70 anos, que sobreviveu ao desabamento. O homem perdeu o filho, a nora e a mulher. Um adolescente de 15 anos, filho da nora, também sobreviveu.


No momento da queda, Élio estava no banheiro da residência, devido a um problema de saúde que o faz levantar diversas vezes na madrugada. O local fica próximo a uma edícula e não foi atingido pelos escombros.
"Tinha muita poeira, não dava para ver muita coisa. Eu ouvia gritos", disse. Elio escutava a voz do adolescente de 15 anos, que teve apenas ferimentos leves, no tornozelo. O menor estava em um quarto nos fundos da casa.
A residência, que fica em uma região plana, era de alvenaria com dois andares. O segundo andar da casa desmoronou sobre o primeiro. A construção tinha quase 7 anos, conforme o delegado Loss. Nenhuma outra residência da região foi afetada.
Adriano trabalhava há 18 anos na Cooperativa de extração de carvão mineral dos trabalhadores de Criciúma (Cooperminas) como supervisor de superfície na mina 2, que fica em Forquilhinha. Já Daiane era manicure e atendia em um salão de beleza no Centro de Criciúma, que era de propriedade dela e de outras duas irmãs.


















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