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A Companhia aérea Alitalia cancelou 60% dos voos programados para esta quarta-feira (5), em meio a uma paralisação de 24 horas dos funcionários em protesto contra o plano da companhia aérea deficitária de cortar 16% de seu pessoal e reduzir salários dos tripulantes de voos em um terço.
A principal companhia aérea da Itália, na qual a Etihad Airways detem uma fatia de 49%, registrou lucro anual apenas algumas vezes em 70 anos de história. É uma corrida contra o tempo para conquistar o apoio do sindicato para o mais recente plano de recuperação, enquanto busca desbloquear financiamentos e evitar ter que manter aviões em terra.






“Nós estamos em greve pela centésima vez por causa dessa crise na Alitalia, todas as crises, e o plano industrial ... são sempre contra os trabalhadores,” disse o representante do sindicato USB Paolo De Montis do lado de fora do aeroporto Fiumicino, em Roma, onde centenas de trabalhadores se reuniram.
O presidente-executivo da Alitalia, Cramer Ball, disse que os cortes são “dolorosos mas necessários”. Apesar de várias revisões e injeções de capital ao longo dos anos, Alitalia está perdendo ao menos meio milhão de euros (533 mil dólares) por dia e pode ficar sem dinheiro nas próximas semanas, a menos que os acionistas concordem em investir mais dinheiro, disseram fontes.
Alitalia disse no mês passado que espera voltar a lucrar no final de 2019 por meio da redução de 1 bilhão de euros em custos ao longo dos próximos três anos e com a renovação de seu modelo de negócios para voos de curta e média distâncias.
Após comprar a Alitalia em 2014, Etihad prometeu que a companhia aérea italiana voltaria a gerar lucro em 2017, mas a recuperação não foi bem-sucedida diante da concorrência de companhias aéreas de baixo custo, como a Ryanair , e serviços ferroviários de alta velocidade, enquanto ataques fatais ao redor da Europa têm reduzido a demanda por voos.








O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, assinou nesta quarta-feira (5) os decretos que criam a Comissão da Verdade e a Unidade de Desaparecidos do conflito armado no país, previstas no acordo de paz com a guerrilha das Farc.
Os dois componentes são as primeiras instâncias regulamentadas do sistema de justiça acordado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, principal e mais antiga guerrilha do país, e aprovado em meados de março pelo Congresso após a assinatura do acordo de paz em novembro.
"Hoje assinamos os decretos-leis" que criam a Comissão para o Esclarecimento da Verdade e a Unidade Especial para a Busca de Pessoas Dadas por Desaparecidas durante a guerra interna de meio século na Colômbia, disse o presidente durante um ato público em Bogotá.




"São uma garantia para todas essas milhares de vítimas que levam anos ou décadas esperando uma resposta", apontou Santos.
Pela lei, comissão é um órgão temporário, autônomo e de caráter extrajudicial "que busca conhecer a verdade do que ocorreu durante o conflito e contribuir com o esclarecimento das violações e infrações cometidas no mesmo".
A unidade terá caráter humanitário e extrajudicial para dirigir, coordenar e contribuir para implementar ações para localizar desaparecidos que se encontrem com vida ou identificar e entregar os corpos daqueles morreram.







O ex-presidente peruano Alberto Fujimori reivindicou da prisão, nesta quarta-feira (5), o golpe de Estado de 25 anos atrás contra o Congresso, e se autoproclamou o "arquiteto da democracia moderna", enquanto o fujimorismo liderado por seus filhos se destaca como a principal força política do país.
"O arquiteto da democracia moderna, desculpem-me lhes dizer, fui eu. Eu que gerei a Constituição que hoje todos respeitam", afirmou Fujimori por meio do seu Twitter, administrado por um familiar próximo, ao defender que sua decisão de 5 de abril de 1992 de dissolver o Parlamento serviu para reconstruir o país e derrotar a guerrilha maoísta Sendero Luminoso.




"No dia 5 de abril de 1992 não se matou a democracia, ela foi salva. 80% dos peruanos aprovaram a medida. Perguntem aos mais velhos", argumentou Fujimori ao recusar as acusações que o responsabilizam por ter prejudicado as instituições do país.




O autocrata recordou por meio de sete mensagens que a Constituição promulgada em 1993 segue vigente, e sobreviveu a cinco governantes adversários seus. O documento inaugurou as bases de uma economia aberta no Peru.
"Para fazer tortas é preciso quebrar ovos. Alguém tinha que fazê-lo. Da prisão, digo a vocês: valei a pena!", concluiu o ex-presidente.





Apesar das acusações de seus adversários, o fujimorismo, que atualmente tem como figura sua filha Keiko Fujimori, converteu-se desde 2006 no principal partido político do Peru. Em 2016, perdeu a presidência por uma diferença de 40.000 votos em relação ao atual chefe de Estado Pedro Paulo Kuczynski.




Alberto Fujimori foi condenado pela justiça a 25 anos de prisão em 2009, como autor intelectual responsável por violações dos direitos humanos cometidas por um grupo paramilitar durante o ápice da guerra contra Sendero Luminoso.








Os participantes na conferência internacional sobre o futuro da Síria se comprometeram em repassar US$ 6 bilhões de ajuda para 2017, anunciou nesta quarta-feira (5) o comissário europeu de Ajuda Humanitária, Christos Stylianides, ao término do encontro realizado em Bruxelas.
"As delegações presentes aqui hoje fizeram uma promessa coletiva de doar US$ 6 bilhões apenas para este ano", indicou Stylianides.
Ele destacou o "dever moral" da comunidade internacional de agir para ajudar a Síria.






Para o dirigente europeu, que não especificou se esse montante é novo ou faz parte dos fundos prometidos pela comunidade internacional anteriormente, esta conferência envia uma mensagem poderosa, de que o povo sírio não foi esquecido.
O encontro, realizado durante dois dias em Bruxelas, também tinha como objetivo fazer o acompanhamento da ajuda arrecada em uma conferência similar realizada no ano passado, em Londres, quando foi prometido um total de US$ 12 bilhões em duas parcelas de ajuda humanitária.
Além das promessas de ajuda humanitária para o povo e os refugiados sírios, a conferência co-organizada pela União Europeia (UE) e as Nações Unidas buscava também preparar a contribuição da comunidade internacional à reconstrução da Síria depois um eventual acordo de paz .
A ONU calcula que precisa em 2017 de cerca de US$ 8 bilhões para financiar seus programas de ajuda humanitária, sendo US$ 4,7 bilhões para os refugiados sírios e os países da região que os acolhem.







O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou nesta quarta-feira (5) o ataque supostamente químico que ocorreu na Síria nesta terça-feira, dizendo que o bombardeio é um "afronta horrível à humandade" e inaceitável. O presidente também disse que "atos odiosos" do regime Assad "não podem ser tolerados", atribuindo ao regime sírio a responsabilidade pelo ataque.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), mais de 70 pessoas morreram no ataque a um reduto rebelde na província de Idlib, entre elas 20 crianças. Segundo a ONG, após o bombardeio foi liberado um "gás tóxico" que a instituição não sabe identificar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta que os sintomas das vítimas são consistentes com uso de agente químico.




Nesta terça, a Casa Branca já havia culpado o governo do presidente Bashar Al-Assad pelo ataque. A Rússia, aliada da Síria na guerra, disse que a contaminação de gás venenoso foi resultado de um vazamento de gás de um depósito de armas químicas dos rebeldes atingido por ataques aéreos do governo sírio.
Trump ainda disse que o ataque ultrapassou vários limites e o impactou. Acrescentou que não gostaria de estar envolvido no conflito, mas que os EUA devem responder, sem especificar de que maneira. "Farei o que eu tiver que fazer", disse.




Mas a embaixadora americana na ONU, por sua vez, afirmou durante reunião do Conselho de Segurança sobre o incidente na Síria que os EUA poderão conduzir uma ação unilateral caso a ONU não responda de forma adequada.
"Quando as Nações Unidas fracassa consistentemente em sua tarefa de atuar de forma coletiva, há momentos na vida dos estados em que nos vemos impulsionados a atuar por conta própria", declarou a embaixadora americana ante a ONU, Nikki Haley.







Líderes da oposição venezuelana anunciaram uma nova rodada de manifestações contra o presidente do país, Nicolás Maduro, para esta quinta-feira (6), apesar do caos e da violência em Caracas, na terça-feira, em protesto que terminou com 18 pessoas presas e mais de 40 feridos.
Parlamentares da oposição venezuelana se reuniram desde a madrugada desta quarta-feira, alguns ainda com ferimentos de protestos, para pedir a demissão de juízes do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) a quem acusam de apoiar uma ditadura.
A oposição, que ganhou o controle da Assembleia Nacional no final de 2015, acusa Maduro de destruir a economia da nação-membro da Opep e esmagar a democracia.





O drama político está acontecendo no contexto de uma profunda crise econômica, com venezuelanos enfrentando o quarto ano de recessão, escassez generalizada de alimentos básicos e medicamentos, a pior inflação do mundo e longas filas em lojas.
Impedidos de chegar à Assembleia Nacional na terça-feira, os parlamentares se dirigiram ao edifício no centro de Caracas ao amanhecer desta quarta-feira, alguns com feridas na cabeça ou braços enfaixados após os confrontos dos últimos dias.
"Esses ferimentos não são nada", disse Juan Requesens, que recebeu mais de 50 pontos depois de ter sido atingido por uma pedra quando os defensores do governo confrontaram manifestantes no início desta semana.
"Continuaremos lutando pela mudança, opondo-nos à repressão e à ditadura, pela Venezuela e pelos venezuelanos. Exigimos eleições imediatas", acrescentou.
O grupo de direitos Fórum Penal disse que 18 pessoas ainda estão atrás das grades nesta quarta-feira depois de uma onda de detenções em todo o país, mas principalmente em Caracas. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas na terça-feira, disse o presidente do Fórum Penal à Reuters, Alfredo Romero.
O chefe da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Anistia Internacional condenaram a Venezuela por uso de repressão excessiva.








Nove homens morreram entre a noite de terça-feira (4) e a madrugada desta quarta-feira em duas chacinas que ocorreram em bairros da Zona Norte e da Zona Sul de São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública identificou que foram usadas armas diferentes nos crimes de cada localidade e considera que os autores das duas chacinas foram diferentes.
No bairro Campo Limpo, na Zona Sul, três homens com idades entre 19 e 20 anos morreram após serem baleados. No Jaçanã, na Zona Norte, foram seis mortos, com idades entre 35 e 46 anos. Um deles foi baleado na rua e os outros cinco morreram depois de fugir para se proteger do ataque no banheiro.
Veja abaixo quem são as vítimas das chacinas:



Mortos no Jaçanã





38 anos, cuidava de um pequeno comércio familiar, morava a quatro quarteirões do bar com a mãe e o irmão, deixou um filho de dez anos.




38 anos, recém-empregado como balconista no bar onde o crime ocorreu, deixou esposa e três filhos.





46 anos, marceneiro, era separado e deixou dois filhos adolescentes. Segundo a família, ele tinha ido ao bar medir um balcão.






39 anos, solteiro, trabalhava como segurança. Ele estava de folga e tinha ido ao bar.






39 anos, já cumpriu pena por tráfico de drogas, segundo a polícia.




35 anos, nenhuma informação da vitíma




Mortos no Campo Limpo






20 anos. O pai de Kayke diz que o expulsou de casa por envolvimento com o tráfico.



Wizmael Dias Correia

19 anos, estava na garupa da moto de um amigo quando foi morto.


Vinícius Aparecido Paula Guedes

20 anos, estava na garupa da moto de um amigo.









O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, nesta quarta-feira (5), um superfaturamento de R$ 544 milhões em obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras, e determinou o bloqueio de bens das empresas suspeitas de envolvimento nas irregularidades.
As empresas que tiveram bens bloqueados são: Techint Engenharia e Construção S.A., Alusa Engenharia, Skanska Brasil LTDA., Promon Engenharia LTDA., Engevix Engenharia S.A, Queiroz Galvão S.A., Iesa Óleo e Gás S.A. e Galvão Engenharia S.A.





Em contato com a Promon, Queiroz Galvão e Alusa, mas não recebeu resposta até a última atualização deste texto. A reportagem não conseguiu contato com a Techint, Skanska, Engevix, Galvão Engenharia e Iesa.
A corte informou que uma das envolvidas, a construtora Andrade Gutierrez, não foi atingida pela determinação porque fez um acordo de delação premiada dentro da Operação Lava Jato e colabora com as investigações.
O bloqueio de bens visa garantir recursos para ressarcir a Petrobras, casos as irregularidades fiquem comprovadas. O processo, portanto, ainda está em andamento no TCU, que deu 15 dias para que as empresas com bens indisponibilizados apresentem defesa.
Só após concluído o processo, o que não tem prazo para ocorrer, é que o tribunal pode adotar medidas contra as empresas cujas suspeitas de envolvimento em irregularidades ficarem comprovadas.
A auditoria verificou os contratos de obras de implantação das unidades de Destilação Atmosférica e a Vácuo, de Hidrocraqueamento Catalítico e de Coqueamento Retardado do Comperj, estruturas usadas no refino de petróleo.
Segundo o relator do processo, ministro Vital do Rêgo, o valor do prejuízo, de R$ 544 milhões, é em preço de 2010, quando foi feita a auditoria. Em 2015, houve uma nova inspeção nas obras citadas.







Após se entregar à polícia nesta quarta-feira (5), o jovem Geovane de Santana Rocha, de 21 anos, confessou ter participado do assalto que resultou na morte do estudante Claudson Alberto Silva Júnior, de 15 anos, no bairro da Barra, em Salvador. A informação foi divulgada pela delegada Carmen Dolores, titular da 14ª Delegacia da Barra, que está à frente da investigação.
Segundo a delegada, Geovane demonstrou frieza, não aparentava estar arrependido e culpou o comparsa de 17 anos pelo assassinato do rapaz. O menor já foi apreendido pela polícia e confessou ter deflagrado os disparos que mataram Claudson.
Geovane prestou depoimento no Centro de Observação Penal, localizado no Complexo da Mata Escura, para onde foi levado após se apresentar.





"Ele assumiu que participou da ação, mas disse que foi o menor que atirou na vítima. Demostrou certa frieza e estava mais preocupado com a moto [usada no crime] dele que está aprendida do que com a situação. Durante o depoimento, ficava sempre perguntando se a moto iria ou não ficar apreendida. Sobre o crime, não demonstrou arrependimento", disse a delegada.
Geovane disse à polícia que, após o crime, foi para a Ilha de Itaparica, onde estava com a esposa e o filho, mas resolveu se entregar. Além de latrocínio (roubo seguido de morte), Geovane ainda vai ser indiciado por corrupção de menores, segundo a delegada. A polícia apura o envolvimento dos dois em outros assalto ocorrido na capital baiana. A polícia não divulgou detalhes do crime.
A delegada informou que Geovane ainda não possuía antecedentes criminais, mas o adolescente já foi apreendido outras quatro vezes pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), por envolvimento em roubos e tráfico de drogas.







O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta quarta-feira (5), por 13 votos a zero (uma abstenção), "censura por escrito" ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por ele ter cuspido em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no plenário. O parlamentar pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça .




No ano passado, quando a Câmara analisava o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, após votar contra o afastamento da petista, Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro, e o Conselho de Ética abriu um processo para apurar o caso.
Relator do processo, o deputado Ricardo Izar (PP-SP) havia proposto como pena a suspensão do mandato de Jean Wyllys por 30 dias, mas o parecer foi rejeitado por 9 votos a 4.
Após a rejeição do relatório, a comissão aprovou um parecer alternativo, apresentado por Julio Delgado (PSB-MG), que recomendou a advertência ao deputado do PSOL. Para Delgado, o cuspe representou uma "ofensa moral", mas não foi premeditado.
Entre os integrantes do conselho, há divergência sobre se, após a advertência ser enviada ao deputado, o caso será encerrado ou seguirá para plenário.

Durante a sessão desta quarta, diversos deputados saíram em defesa de Wyllys, argumentando que não houve premeditação na ação dele, mas, sim, uma reação às provocações que ele diz ter sofrido de Bolsonaro.
Enquanto os deputados discutiam o caso, Sérgio Moraes (PTB-RS), que defendeu uma pena mais branda, chegou a dizer que, se ele tivesse sido alvo do cuspe, resolveria a situação "de homem para homem", sem levar o caso ao Conselho de Ética.
"Na verdade, foi uma discussão ali que eu teria resolvido de outra maneira, porque, se tivesse cuspido em mim, eu e ele teríamos mudado aquelas cadeiras naquele lugar, porque nós íamos nos pegar, mas eu não traria ele para o Conselho de Ética. Era uma coisa de homem para homem, ia ficar pouca cadeira ajeitada naquele plenário", disse. Em 2009, Sérgio Moraes ficou conhecido por dizer que estava "se lixando para a opinião pública".
Na sequência, o deputado Éder Mauro (PSD-PA) defendeu que Jean Wyllys fosse punido por considerar que a cuspida "é mais do que uma agressão física" e que o parlamento não poderia deixar passar o episódio batido. "É um péssimo exemplo para a nossa juventude", afirmou.








A bebê Luísa Vitória, de quase dois meses, que nasceu depois de um mal súbito da mãe, grávida de 9 meses, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, deixou o hospital nesta quarta-feira (5) e ganhou um ensaio fotográfico. Luísa nasceu no dia 17 de fevereiro em um parto de emergência em uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada. Com brinquedos, acessórios e enfeites ela posou para o ensaio.
Luísa Vitória ficou internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e agora vai morar com o pai, Cristian Ribeiro Galvão. A mãe dela, Iolanda Pimentel, morreu ao passar mal em casa.
As fotos foram feitas durante a estadia da bebê no hospital. Segundo Cristian, ela ficou 48 dias na unidade hospitalar. O ensaio foi um presente da unidade e do proprietário de um estúdio naquela cidade.




“É de encher o coração poder participar de projetos como este”, afirmou o fotógrafo Macus Bordado. Ele a mulher foram responsáveis pela ensaio. As fotos, segundo eles, foram feitas a cada melhora no quadro médico de Luísa.
No ensaio, Luísa posa com enfeites, binquedos e acessórios. Um deles é a tiara da Mulher Maravilha, super-heroína das histórias em quadrinho.
A bebê está sob os cuidados do pai, que comemora a alta da filha. “Estou mui feliz. Agora posso ter ela perto de mim e está bem, sem nenhuma sequela. Apesar de tudo que aconteceu, ser pai é melhor experiência da vida. Vou cuidar dela e dar todo amor e carinho”, declarou.
O nome de Luísa já havia sido escolhido pela mãe. “O nome já estava definido, não quis mudar, só acrescentamos o Vitória, por causa de tudo que aconteceu”, contou Cristian.







Junto com os 14 livros criptografados deixados no quarto, o estudante de psicologia Bruno Borges, de 24 anos, desaparecido desde o último dia 27 de março, em Rio Branco, também deixou as "chaves" que servem como guia para a decodificação. De acordo com a família, os escritos foram feitos com a utilização de pelo menos quatro códigos diferentes.
A investigação do caso é feita pela Polícia Civil do Acre de maneira sigilosa. O coordenador da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), delegado Fabrizzio Sobreira, afirmou que todas as possibilidades estão sendo consideradas para apurar o paradeiro do acreano.
Alguns dos livros do estudante foram escritos à mão em apostilas e outros espalhados - de forma organizada e totalmente simétrica - nas paredes, teto e chão do quarto. Além do material, também foi colocado no cômodo uma estátua do filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600), por quem tem grande admiração, orçada em R$ 7 mil.




A irmã mais velha de Bruno, a empresária Gabriela Borges, de 28 anos, explica que as chaves estavam em uma pasta em um lugar visível. "Não estava em difícil acesso, ele não deixou muita coisa no quarto, além do que foi feito. Só não encontrei uma das criptografias, mas a maioria está lá", conta.

Até o momento, os familiares conseguiram decifrar pouco conteúdo. "Algumas coisas já conseguimos traduzir, mas é muito conteúdo. Alguém que fosse especializado talvez pudesse tentar fazer de uma forma mais rápida, mas tem muita gente nos procurando e estamos com dificuldade de distinguir quem realmente entende e quem é curioso", fala a irmã.

Gabriela cita um pouco sobre o que já foi traduzido. Um dos livros, conforme ela, chama-se "A teoria da absorção do conhecimento". "Tem um que fala sobre a busca da verdade absoluta. Não temos nenhum texto completo. Acreditamos que vai aparecer alguém que sintamos essa confiança. Não queremos divulgar imagens para as pessoas tentarem decifrar", acrescenta.
Sobre a procura por Bruno, a irmã diz que as informações policiais são sigilosas até mesmo para a família. "A polícia nos fala que continuam procurando. Todos os dias temos falado com o delegado. Eles não divulgam o que estão fazendo, porque dizem que pode atrapalhar o rumo das investigações", ressalta.














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