CASO BIANCA CONSOLI


Promotor acompanha caso de jovem
morta em casa na zona leste de SP

Delegado confirmou que o cunhado de Bianca constituiu um advogado de defesa
A Procuradoria-Geral de Justiça designou, nesta segunda-feira (19), o promotor Antonio Nobre Folgado para acompanhar as investigações da morte de Bianca Ribeiro Consoli. A jovem foi encontrada morta em sua casa, no bairro São Mateus, zona leste de São Paulo, na última terça-feira (13).


O caso corre em segredo de Justiça. No fim desta tarde, porém, o delegado Maurício Soares confirmou que o cunhado da jovem constituiu um advogado de defesa. O delegado considerou o fato como "interessante".
- Um fato interessante. Um sujeito que não é suspeito, que não é incriminado possui advogado. Mas é um direito de qualquer um.
O cunhado da estudante prestou depoimento no DHPP na última quinta-feira (15). Segundo informações preliminares, ele falou sobre os últimos dias de Bianca e do relacionamento com a família. Após as declarações, ele foi encaminhado pare o IML (Instituto Médico Legal). Como apresentava alguns ferimentos no corpo, foi submetido a exame de corpo de delito. A polícia não o encara como principal suspeito.
A jovem foi encontrada com um saco plástico na boca e sinais de enforcamento. O corpo dela estava próximo da porta que dá acesso a uma sacada. Móveis foram revirados mas, segundo a família, nada foi roubado.
O crime
Segundo a polícia, Bianca foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir para a academia. Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada por ela, ainda molhada. A garota teria reagido e começou uma luta em que ela e o criminoso desceram as escadas. Os policiais encontraram mechas de cabelo pelos degraus.
Os dois chegaram à sala e vários objetos foram quebrados. Os investigadores também encontraram móveis fora do lugar. Neste cômodo, o criminoso terminou de enforcar a estudante e colocou um saco plástico em sua boca.

O corpo da menina foi achado pela mãe caído próximo à porta de saída da casa, na noite da última terça-feira. Para os parentes, Bianca lutou tanto para evitar uma possível violência sexual. Eles dizem acreditar que o criminoso conhecia Bianca e teve acesso à chave da casa.

Só três pessoas tinham oficialmente a chave da residência: a mãe Marta (que na manhã daquele dia saiu e esqueceu a chave), o padrasto e a própria Bianca.

Perícia

Na casa, a polícia recolheu digitais, mechas de cabelo, uma tesoura – que os parentes disseram não estar no imóvel antes do crime – e o computador da jovem. Todo o material está sendo analisado. O resultado da perícia deve ficar pronto em 15 dias. 






Comentários

Postagens mais visitadas