GIRO DE NOTICIAS













Atentado a ônibus de guarda na Tunísia deixa ao menos 12 mortos





Um ônibus da guarda presidencial explodiu nesta terça-feira (24) no centro de Túnis, capital da Tunísia. Segundo o porta-voz da Presidência do país, Moez Sinaoui, ao menos 14 pessoas morreram, e outras 11 ficaram feridas, informou a France Presse. Ele afirmou que se trata de um "atentado".
Já a agência EFE, citando fontes da área de Segurança, afirma que são 12 mortos, mas que o número pode aumentar nas próximas horas. Ainda segundo a EFE, a maior parte das vítimas são agentes da guarda presidencial.
Em um comunicado, o Ministério do Interior confirmou apenas que se trata de um ataque terrorista que causou um número elevado de mortos e feridos, diz a agência.






A explosão do ônibus aconteceu na Avenida Mohammed V, uma das principais da capital do país. O local está cercado por policiais, que apuram as causas do ocorrido.
Estado de emergência
O governo da Tunísia decretou estado de emergência em todo o país, com toque de recolher na capital, onde o ocorreu o atentado, informou a EFE. Essa é a segunda vez que o país adota essa medida. 
Na primeira vez, o estado de emergência durou dois meses e meio, após ataque do grupo terrorista Estado Islâmico a um resort de praia que deixou 39 mortos – a maioria estrangeiros.
As forças de segurança da Tunísia tem anunciado, no último mês, a descoberta de mais de uma dezena de supostas células de jihadistas e a detenção de suspeitos em todo o país, diz a EFE.









Derrubada de avião russo na Turquia foi 'facada nas costas', diz Putin




O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a derrubada de um avião russo pelas forças de segurança turcas terá graves consequências nas relações entre os dois países.

"A perda de hoje é uma facada nas costas que foi dada pelos cúmplices dos terroristas", declarou Putin em coletiva de imprensa na presença do rei da Jordânia, Abdullah II.
"Certamente, vamos analisar o que aconteceu. E os eventos trágicos de hoje vão ter consequências sérias nas relações russo-turcas", acrescentou.
"Nosso avião, nossos pilotos, não ameaçavam a Turquia", disse ainda.

Ancara afirma que a aeronave violou o espaço aéreo turco. Moscou admitiu que o avião foi derrubado, um caça do tipo Sukhoi Su-24, mas garantiu que o aparelho sobrevoava o espaço aéreo sírio.
Como resposta, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, suspendeu nesta sua visita à Turquia. Lavrov também recomendou aos russos que não viajem ao país devido à crescente ameaça terrorista, de acordo com a imprensa local.

Após o incidente, a Turquia entrou em contato com a Otan, que convocou uma reunião extraordinária de seus 28 representantes permanentes para informar aos Aliados sobre o ocorrido. A reunião deve ocorrer durante a tarde
A Aliança Atlântica afirmou anteriormente que estava em contato com a Turquia a respeito do incidente.
"A Otan segue de perto a situação. Estamos em contato com as autoridades turcas", afirmou a fonte.
O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu, por sua vez, justificou a decisão de suas forças armadas de abater o avião militar russo que, segundo Ancara, violou seu espaço aéreo, ao afirmar que a Turquia tem o dever de fazer de tudo para proteger suas fronteiras.
"Todo mundo deve saber que é nosso direito internacional reconhecido e nosso dever adotar todas as medidas necessárias contra qualquer coisa que viole nosso espaço aéreo ou nossas fronteiras", declarou Davutoglu à imprensa.
O Su-24 caiu no extremo noroeste do território sírio, ao oeste da cidade de Idleb, cenário há alguns dias de violentos combates entre o exército leal ao presidente Bashar al-Assad, apoiado pelos russos, e os rebeldes.







Dono de apartamento onde Abaaoud morreu é acusado de terrorismo



O homem que emprestou seu apartamento para Abdelhamid Abaaoud, o mentor dos ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, foi oficialmente acusado de crimes ligados a terrorismo nesta terça (24) pela justiça francesa

Jawad Bendaoud, de 29 anos, foi indiciado por associação criminosa e posse de substâncias explosivas ou incendiárias ligadas a uma iniciativa terrorista. Ele está sob custódia, mas irá apelar.

Bendaoud afirma que, a pedido de um amigo, cedeu seu apartamento em Saint Denis para que dois belgas pudessem se hospedar, mas não sabia quem eram eles ou o que planejavam. Foi nesse apartamento que a polícia matou Abdelhamid Abaaoud, a suposta prima dele, Hasna Ait Boulahcen, e uma terceira pessoa ainda não identificada, em uma ação na madrugada de 18 de novembro.

Também na terça a polícia belga divulgou fotos de Mohamed Abrini, alvo de uma ordem internacional de prisão. Em 11 de novembro, dois dias antes dos atentados, ele foi filmado pelas câmeras de segurança de um posto de gasolina em Ressons, a caminho de Paris.
Na ocasião, Abrini dirigia um Renault Clio preto que posteriormente foi usado nos ataques, e estava acompanhado de Salah Abdeslam, apontado como o organizador da logística dos atentados e ainda foragido.

A procuradoria da Bélgica revelou ainda a identidade de mais dois homens acusados de participação nos atentados por terem ajudado Abdeslam. No total, quatro já estão presos no país por acusações semelhantes.

Ali O., de 31 anos, foi detido durante uma das operações policiais em Bruxelas, no dia 22. Ele teria dado uma carona a Abdeslam pouco depois dos ataques, quando este voltou à Bélgica. Segundo a polícia, ele teria transportado o terrorista depois que Hamza Attou e Mohammed Amri o trouxeram de Paris e atravessaram a fronteira. Attou e Amri estão presos desde o dia 17.

Outro homem detido nas ações desta semana foi A. Lazez, de 39 anos, também acusado de ajudar Abdeslam em Bruxelas, embora a polícia não tenha detalhado como. Lazez foi preso quando dirigia um carro no qual foi encontrada uma arma e manchas de sangue de origem desconhecida. Segundo o jornal belga “La Derniere Heure”, um irmão dele participou de combates na Síria e ele já era conhecido pela polícia local, mas não por conexões com terrorismo.








Tempestade tropical Sandra se forma no Pacífico e pode atingir México




A tempestade tropical Sandra se formou nesta terça-feira (24) no Pacífico e embora esteja previsto que ela se transforme em furacão na quarta-feira, deve perder força antes de atingir a costa do México, informaram os serviços de meteorologia norte-americanos.
Sandra possuía ventos de 85 quilômetros por hora quando estava a 890 quilômetros ao sudoeste de Manzanillo, México, informou às 13h (de Brasília) o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, em inglês), com sede em Miami.
"Esperamos que ele continue se fortalecendo durante as próximas 48 horas e que Sandra torne-se um furacão na quarta-feira", informou o NHC.
A tempestade se desloca rapidamente a 20 km/h para o oeste e depois deve virar para o nordeste, rumo às costas da Baja California Sur, no México.
O ciclone deverá ter perdido a maior parte de sua força ao chegar no México, segundo as projeções do NHC.
Não foram emitidos alertas para as zonas povoadas.
A temporada de furacões no Pacífico, que vai de maio até o final de novembro, registrou 18 tempestades, das quais 12 chegaram a ser furacões.
Patrícia, um dos furacões mais poderosos na história da meteorologia, atingiu a costa mexicana em outubro como categoria 5, a máxima na escala Saffir-Simpson, mas embora tenha destruído dezenas de casas não causou perdas humanas.






Tiroteio durante protesto contra morte de jovem deixa feridos nos EUA




Cinco pessoas ficaram feridas durante um tiroteio em Minneapolis, Estados Unidos, anunciou a polícia local, enquanto a imprensa informou que o incidente aconteceu durante um protesto contra a morte de um jovem negro por em ação das forças de segurança.
A polícia indicou que cinco pessoas foram atingidas por tiros e que está à procura de "três homens brancos". Os feridos foram hospitalizados e estão fora de perigo.

No domingo, 16 pessoas ficaram feridas em um tiroteio em Nova Orleans, durante um evento não autorizado em um bairro desta cidade da Louisiana, sul dos Estados Unidos.
Centenas de pessoas estavam reunidas no bairro Ninth Ward para filmar um vídeo musical. A polícia foi enviada ao local para dissolver o encontro, um evento não autorizado.
Mas quando a polícia chegou ao local, tiros foram disparados a partir da multidão por razões ainda desconhecidas.








Viagem do Papa à África é cercada de medidas de segurança extremas




As forças de segurança do Quênia, Uganda e República Centro-Africana, países abalados pela violência, finalizam as medidas de segurança para a visita de alto risco de cinco dia do papa Francisco, que começa na quarta-feira (25).
Quênia e Uganda, que integram a AMISOM (Força da União Africana na Somália), são alvos dos islamitas somalis shebab, aliados da Al-Qaeda.
Os governos dos dois países anunciaram a mobilização de quase 10.000 policiais em Nairóbi e Kampala, as capitais, cidades nas quais o pontífice celebrará grandes missas ao ar livre.

"Adotamos todos os dispositivos de segurança, que serão aplicados a partir de sua chegada", disse o chefe de polícia do Quênia, Joseph Boinett.
"Envolvem as estradas por onde circulará e os locais de visita e alojamento", completou.
Mais de 400 pessoas morreram nos atentados executados pelos shebab no Quênia desde setembro de 2013, quando aconteceu o ataque contra o shopping Westgate de Nairóbi, que deixou 67 mortos.
Mais de 100 pessoas morreram em vários ataques contra localidades da costa e 148 foram assassinadas por um comando na Universidade de Garissa (leste) em abril de 2015.
Em alguns casos, os criminosos liberaram os muçulmanos e mataram apenas os não muçulmanos.
Em Uganda, dois atentados mataram 76 pessoas em um restaurante e um bar de Kampala durante a final da Copa do Mundo de 2010.




A ONU anunciou que 300 capacetes azuis baseados na Costa do Marfim serão enviados à República Centro-Africana para apoiar os 12.000 integrantes da MINUSCA (Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana), responsáveis pela segurança durante a visita papal.
A República Centro-Africana, que terá eleições no fim de dezembro, está em guerra civil desde 2013, um conflito que opõe cristãos e muçulmanos.
A segurança continua sendo precária, sobretudo na capital Bangui, onde Francisco deve realizar uma visita de 24 horas e que, de acordo com as circunstâncias, pode ser cancelada.
"Veremos, em função da situação no local, se a viagem a Bangui será mantida", declarou recentemente o cardeal Pietro Parolin, número dois do Vaticano.
A França alertou que a visita seria "arriscada" e que os 900 soldados franceses presentes no país não teriam condições de garantir a segurança do papa.
No Quênia, o momento de maior risco será a visita do pontífice ao subúrbio de Kangemi, ao noroeste de Nairóbi, onde 200.000 pessoas moram em condições de miséria.
"Ao contrário da visita de Barack Obama (em julho), durante a qual o governo pediu aos quenianos que permanecessem em casa, estimulamos os quenianos a viajar até a cidade para receber o papa e participar na missa", disse o porta-voz do governo, Manoah Esipisu.
"Esperamos que 10% dos católicos quenianos, ou seja, quase 1,4 milhão de pessoas procedentes de todo o país, assistam à missa de Nairóbi", disse o coordenador da visita papal, monsenhor Alfred Rotich.
As autoridades ugandesas calculam que 100.000 pessoas comparecerão ao Parque da Independência de Kololo, em Kampala, para ouvir o papa Francisco.








Cartilha argentina guia estudantes que ocupam escolas paulistas




Um manual com sugestões práticas para a ocupação de escolas como forma de protesto, criado por estudantes argentinos em 2012, está orientando a atuação dos adolescentes que ocupam pelo menos 110 colégios estaduais em São Paulo.

O guia "Cómo Tomar un Colegio" (ou "Como Ocupar um Colégio", em tradução livre) foi lançado em Buenos Aires logo após o anúncio de um plano de reorganização das escolas técnicas locais – situação semelhante à que ocorre agora em terras paulistas, onde os estudantes reagem ao projeto que prevê fechamento de 92 colégios e transferência de pelo menos 300 mil alunos pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB).
Lá, como cá, adolescentes decidiram ocupar seus colégios alegando não terem sido consultados durante a elaboração do projeto, com o qual discordavam.
Segundo os estudantes brasileiros, a cartilha criada pelos vizinhos sul-americanos tem ajudado principalmente na organização de comissões dentro das escolas, como as que tomam conta de limpeza, segurança e relações com a imprensa.
De acordo com o governo paulista, parte das escolas será fechada e terá futuro incerto, podendo dar lugar a creches ou colégios de ensino técnico e adulto. Outras passarão a oferecer apenas um ciclo de ensino (Fundamental 1 e 2 ou Médio) – o que resulta na transferência de estudantes de outras etapas.
O objetivo, diz a Secretaria Estadual de Educação, é evitar que salas de aula sejam subutilizadas.
Alunos entrevistados pela BBC Brasil contaram que o manual foi impresso e distribuído durante manifestações de rua realizadas em outubro contra a reorganização.
Em seu texto de apresentação, o guia traduzido se propõe a "tentar deixar mais fácil o caminho dos companheiros que estão começando suas lutas agora". Seus criadores dizem que o manual não traz regras definitivas, mas sugestões e "princípios básicos".
"Não existe fórmula secreta nem perfeita para ocupar um colégio. Simplesmente é necessário seguir alguns princípios básicos, ter clareza sobre como se organizar e ajeitar o que foi planejado.





O guia de ocupação escolar, traduzido pelo coletivo de estudantes secundaristas O Mal Educado, no final de 2013, voltou a circular em blogs e redes sociais às vésperas das primeiras ocupações de escolas paulistas, quando os estudantes protestavam nas ruas contra a medida.
"Já pensou se fizéssemos igual em São Paulo?", dizem as postagens anteriores às ocupações paulistas. "Para aprendermos com nossos companheiros de outros países, traduzimos alguns trechos."
"É necessário seguir alguns princípios básicos, ter clareza sobre como se organizar e ajeitar o que foi planejado", diz a cartilha traduzida
Para uma aluna do terceiro ano do ensino médio, porta-voz do Grupo Autônomo de Secundaristas (GAS), a cartilha ajuda "os estudantes no sentido de como dar os primeiros passos de organização, que são essenciais para a ocupação se manter".
"Eles também dão dicas de preservar o espaço limpo e organizado, porque isso é algo que ajuda a legitimar o movimento", afirma a porta-voz do GAS.
Outra estudante, representante de O Mal Educado, diz acreditar que o guia contribuiu "bastante para a preparação das ocupações em alguns colégios".
A BBC Brasil também conversou com membros da Frente de Estudiantes Libertarios, que criou o manual em 2012 e se define como "organização político-social, composta por estudantes, cujo norte é a revolução social".
À reportagem, eles se mostraram surpresos com a internacionalização do material.
"Sério (que estão utilizando o guia)? Não sabia!". "Está sendo útil?". "Como estão indo as ocupações?".

Descritas como "órgão mais importante durante uma ocupação", as assembleias de discussão são descritas em detalhes – às vezes divertidos.
"Se o conjunto de assuntos é extenso e os debates são chatos e longos, o melhor é colocar um limite de tempo (3 a 5 minutos) para cada intervenção", diz o texto.
No trecho que explica a necessidade de atas que descrevam por escrito as decisões da assembleia, os alunos fazem a ressalva: "como é chato e entediante, esse posto pode ser rotativo".
"É importante que se incentive a participação de todos os estudantes, e não só dos mais experientes", lembram os estudantes. "As decisões mais importantes devem passar por ela (assembleia) e ser discutidas nela."
Seis comissões básicas são propostas: comida, segurança, imprensa, informação, limpeza e relações externas.
A segurança, "carregada de cuidar do patrimônio da escola e dos ocupantes", é descrita como "das mais importantes".
O texto prega a proibição "do uso de álcool, drogas, armas ou qualquer outro elemento proibido pela assembleia" e o "uso de métodos fraternais" para apartar eventuais discussões entre ocupantes.
Segundo a imprensa brasileira, um possível acordo entre estudantes e governo estadual poderia dar fim às ocupações escolares nesta terça-feira. À BBC Brasil, no entanto, a secretaria de educação e a Procuradoria-Geral do Estado disseram que nenhum consenso foi atingido.









Polícia identifica corpos de mais três vítimas de pintor em São Paulo





A polícia identificou mais três corpos que estavam enterrados na casa do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, na Favela Alba, na região do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo. No fim de setembro, a investigação havia localizado restos mortais de ao menos seis pessoas na mesma residência, após denúncia do desaparecimento de uma delas.

Com a identificação recente desses três cadáveres e como outros dois já haviam sido reconhecidos anteriormente pela perícia, agora são cinco o número de vítimas do 'serial killer'. Dois sacos contendo ossadas, aparentemente de uma outra pessoa, que também estavam no imóvel dele ainda não foram identificados.

Jorge segue preso temporariamente na carceragem do 77º Distrito Policial (DP), em Santa Cecília, região central da capital paulista, como suspeito de ter assassinado essas pessoas. De acordo com a polícia, ele confessou ter matado um homem e cinco mulheres. Na semana passada a polícia pediu à Justiça a conversão da prisão temporária em preventiva.

Além de Carlos Neto Alves Junior, de 21 anos, e de Renata Cristina Pedrosa Moreira, de 33, que já tinham sido indentificados antes, a investigação concluiu que os outros três corpos encontrados na casa do pintor são de Andreia Gonçalves Leão, 20, Paloma Aparecida dos Santos, 21, e Natasha Silva Santos 
“Por meio da investigação da Polícia Civil, ouvindo testemunhas, e através da perícia feita pela Polícia Técnico-Cientifica, por  DNA e confronto de exames com materiais genéticos de familiares de pessoas desaparecidas naquela região, foi possível identificar os cinco corpos encontrados no quarto da casa de Jorge”, disse nesta terça-feira (24) a delegada Nilze Scapulatiello, titular do 35º DP, no Jabaquara.
De acordo com a delegada, os laudos periciais comprovaram que a maioria dos assassinatos ocorreu por estrangulamento ou esganadura.





A investigação concluiu o inquérito no fim da semana passada e pediu a prisão preventiva do suspeito à Justiça para que ele responda aos crimes detido. Até a publicação desta matéria, não havia informação se esse pedido foi aceito.

A polícia indiciou Jorge por homicídio doloso qualificado (por motivo torpe, meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e feminicídio –que é morte de mulheres), ocultação de cadáveres e o agravante de ser reincidente (ele já havia cumprido pena por dois assassinatos).




O advogado André Nino, que defende Jorge, para comentar o assunto nesta terça-feira. Durante a investigação, a defesa alegou que o pintor cometeu os crimes sob efeito de drogas, mas que estava arrependido.
De acordo com a polícia, testemunhas disseram que as cinco vítimas identificadas seriam usuárias de drogas e que haviam sido atraídas pelo assassino para consumir entorpecentes.
Segundo a delegada, apesar de Jorge ter confessado, durante seu interrogatório, que matou seis pessoas, ele só se lembrava do nome de quatro delas: Carlos, Renata, Andreia e Paloma. Disse não se lembrar dos outros dois nomes.
“No interrogatório, Jorge contou que matou Carlos com uma faca para se defender e que os outros homicídios ocorreram porque ele era de uma facção rival à que atua na favela", contou Nilze.

Mas, de acordo com a delegada, “Jorge é uma pessoa que, quando consumia drogas, não podia ser contrariada. E cometia os crimes. Além disso, ele disse que não gostava de homossexuais”. De acordo com a investigação, três vítimas eram gays: Carlos, Renata e Paloma.


Vizinho de Jorge, Carlos Neto Alves Júnior, de 21 anos, foi morto na noite de 23 de setembro, uma quarta-feira, na residência do pintor, na Rua Professor Francisco Emídio da Fonseca. Júnior era homossexual e estava aposentado por conta de uma surdez de nascença.
À polícia, Jorge alegou legítima defesa para matar Carlos. Ele disse que o vizinho, acompanhado de outro jovem, entrou em sua casa com uma faca na mão. Após uma discussão, a vítima o teria esfaqueado no braço, mas ele conseguiu tomar sua faca e o atacou. O rapaz que estava com o jovem teria fugido durante a briga.
A polícia chegou ao imóvel após uma denúncia e localizou o corpo de Júnior em um cômodo. A mãe do pintor, que mora em frente, informou ter visto a vítima e o filho entrarem juntos no imóvel. Segundo ela, seu filho saiu na manhã de 25 de setembro e não voltou mais. A pedido dos policiais, a mãe e a irmã ligaram para ele e o convenceram a se entregar no mesmo dia. A descoberta do corpo levou à localização dos outros cadáveres enterrados.

O laudo pericial com a causa da morte de Carlos ainda não chegou à polícia.

Estudante carioca de 33 anos, Renata Christina Pedrosa Moreira era usuária de drogas, segundo depoimentos à polícia. Elas costumava ir até a favela para comprar entorpecentes e estava desaparecida havia nove meses. O último sinal de seu celular dela foi registrado na região em janeiro deste ano.
A identificação ocorreu em outubro, após o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica comparar o cadáver encontrado com radiografias de Renata.
Após o fim do trabalho da perícia, a mãe e a companheira de Renata compraram uma pá e uma enxada e entraram na casa do pintor em busca do corpo. Não encontraram o cadáver, mas acharam objetos e novos restos mortais que não haviam sido recolhidos. A polícia retornou ao local e o corpo da estudante foi localizado no dia seguinte. A causa da morte dela apareceu como indeterminada no laudo pericial.

Natasha Silva Santos

Segundo familiares, Natasha Silva Santos entregava livros didáticos a crianças e adolescentes da favela quando desapareceu em julho. Para a polícia, no entanto, uma amiga da vendedora afirmou em depoimento que a jovem foi até à casa de Jorge para comprar droga, seguindo a indicação de uma outra colega.
O irmão de Natasha, Vagner Silva Santos, negou que a jovem estivesse na Favela Alba para comprar drogas e diz que ela trabalhava quando desapareceu. “Ela estava indo vender os livros, estava trabalhando”, rebateu.
Segundo o delegado Edilzo Correia de Lima, ela tinha passagem pela polícia por furto. O laudo da perícia não determinou a causa da morte, segundo a polícia.

“Baianinha”, como também era chamada Andréia Gonçalves Leão, morava na mesma favela do pintor. Ao ser apresentado à foto da jovem de 20 anos, ele confessou seu assassinato. O homem, porém, não ligou o nome dela à imagem, segundo a polícia. A perícia indicou no laudo da causa da morte que ela pode ter sofrido estrangulamento ou esganadura.

Paloma Aparecida dos Santos, de 21 anos, também moradora da região, foi outra a ser reconhecida pelo pintor por foto. Familiares da jovem identificaram um celular encontrado na casa do suspeito como sendo dela. O advogado André Nino, que defende o acusado, afirmou na ocasião que seu cliente alegava ter comprado o aparelho. Segundo a polícia, o laudo pericial indicou que ela foi estrangulada.

Kelvin Dondoni, de 23 anos, desapareceu no começo do ano na região da Favela Alba. Sua mãe, Maria de Fátima Dondoni, disse, segundo a polícia, que ele trabalhava com um primo na prestação de serviços e era usuário de drogas.
De acordo com a mulher, Kelvin cortava o cabelo no local e também tinha diversos amigos na região. Quando os crimes foram revelados, ela foi à delegacia em busca de informações do filho e reconheceu algumas das roupas apreendidas na casa do pintor.



Tablets são furtados de escola ocupada por alunos em Santos




Pelo menos 10 tablets foram furtados de uma escola ocupada por manifestantes em Santos, no litoral de São Paulo, na noite desta segunda-feira (23). Funcionários da escola Cléobulo Amazonas Duarte, ocupada desde a última quinta-feira (19) por estudantes contrários a reorganização escolar promovida pelo Governo do Estado, notaram a falta dos equipamentos.
Segundo relato dos funcionários ouvidos , pelo menos 10 tablets foram furtados de dentro da sala da direção. De acordo com as testemunhas, suspeitos entraram na sala desaparafusando o "miolo" da fechadura e abrindo a porta, sem deixar sinais de arrombamento.
A ação foi descoberta pois os suspeitos deixaram o "miolo" ao contrário, o que causou desconfiança por parte dos funcionários. Um boletim de ocorrência foi registrado junto a Polícia Militar. Durante o registro da ocorrência, os funcionários também relataram que parte dos manifestantes estão se alimentando com a merenda escolar.




Em Santos, manifestantes também ocuparam a escola estadual Azevedo Júnior, no bairro Vila Belmiro, nesta segunda-feira (23). Estudantes e integrantes de movimentos sociais participam da ocupação.
Já em Guarujá, também no litoral de São Paulo, cerca de 50 alunos ocuparam a escola Estadual Renê Rodrigues de Moraes na manhã desta segunda-feira (23). De acordo com a Secretaria de Educação, a reorganização do Governo do Estado de São Paulo provocará o fechamento de um total de sete escolas em Santos, Guarujá e Iguape, no litoral de São Paulo.







Gostaria de pedir perdão', diz vocalista sobre tragédia na boate Kiss



Quase dois anos e 10 meses depois, começou nesta terça-feira (24) a etapa mais esperada do processo sobre a tragédia na boate Kiss: o depoimento dos réus acusados de homicídio. Nesta tarde, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, depõe no Fórum de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul.

O grupo se apresentava na boate Kiss, no dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista usou um artefato pirotécnico, que provocou um incêndio na casa noturna. As chamas se alastram pelo forro e espalharam uma fumaça tóxica no ambiente. Como resultado, 242 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas.
“Vejo a dor de todo mundo aqui e gostaria de pedir perdão, se eu fiz alguma coisa errada. Nunca imaginei que poderia acontecer isso na minha vida. É difícil de falar. Tinha pessoas que a gente ama lá dentro. Se tinha que falar alguma coisa, é pedir perdão”, afirmou Santos durante o depoimento.
O vocalista, o funcionário da banda Luciano Bonilha Leão e os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, são acusados de homicídio e tentativas de homicídio com dolo eventual. Eles chegaram a ser presos nos dias seguintes ao incêndio, mas desde o fim de maio de 2013 respondem ao processo em liberdade.

Santos concordou em responder os questionamentos do juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelo caso, e da acusação. Em um dos questionamentos, ele observou que a ideia do uso do artefato durante as apresentações da banda Gurizada Fandagueira foi do gaiteiro Danilo Jacques, que morreu durante a tragédia.
“Começou com o Danilo, e o sogro dele fazia isso, bem antes da tragédia. Umas vezes a gente fazia, outras vezes não fazia. Não era aquela coisa corriqueira”, afirmou o vocalista, acrescentando que a banda começou a usar fogos de artifício em 2009.
Questionado pelo juiz se alguma vez tinha observado as instruções do produto para uso do artefato, ele negou. Disse ainda que o sócio da boate, Elissandro Spohr, o Kiko, tinha conhecimento do uso do material dentro da casa noturna. “Kiko nunca falava nada do uso do material”.
Em relação às chamas, o vocalista disse que foi avisado do fogo por seu irmão. “Ele me tocou com a baqueta e olhei para ele e perguntei ‘o que houve?’ Olhei para cima e vi chama no forro.” Em seguida, relatou ao juiz que olhou para os lados e gritou: “Fogo, fogo, fogo, sai, sai”.
Sobre os momentos seguintes ao início das chamas, Marcelo relatou que um rapaz alcançou a ele um extintor de incêndio, que não funcionou. Também percebeu que alguém jogou água nas chamas, para tentar controlar o fogo, sem sucesso.




Em seguida, conforme o relato, o vocalista olhou para pista de dança e constatou que “não tinha mais ninguém, todos correram para a porta”. Marcelos do Santos explicou que foi neste momento que tentou sair da casa noturna. No caminho para a porta, passou mal e desmaiou, no canto do palco.
“Conseguiu ver a porta?”, perguntou o juiz. “Não tinha visão perfeita, já estava baixando fumaça, não sei o que acontece com essa fumaça. Quando descia do palco, senti perder a respiração”, respondeu o vocalista.
O juiz também o indagou se ele teria tomado o microfone para avisar as pessoas para saírem da casa noturna. “Bem no início, quando meu irmão tocou a baqueta em mim”, respondeu afirmativamente.
Em um dos momentos mais marcantes do depoimento, Marcelo relatou que ainda hoje, mais de dois anos depois da tragédia, ainda tem dificuldades para falar sobre o que aconteceu e pediu perdão. Devido à declaração, alguns familiares de vítimas que acompanham o interrogatório começam a chorar. “É difícil estar sentado onde estou, minha vida mudou, mudou muito”, concluiu.
Marcelo dos Santos disse ainda que não pretende mais trabalhar com música. “Devido aos fatos que aconteceram, minha família foi sempre contra de tocar. O destino mostrou que eles estavam certo”, declarou.
No momento em que o interrogatório passou para a acusação, o advogado de Marcelo dos Santos, Marcelo Obregon, pediu para que fosse apresentado um vídeo que, segundo ele, comprova que o vocalista não saiu da casa noturna antes de todo mundo









Ex-jogador Edilson é denunciado por elo em fraude de pagamento de loteria





O Ministério Público Federal ofereceu denúncia, divulgada nesta terça-feira (24), contra o ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, conhecido como Edílson Capetinha, pelo crime de organização criminosa. Ele é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). A defesa do jogador diz que ele é inocente.
A investigação comandada pela Polícia Federal e denominada Operação Desventura aponta que Edílson era o responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.
Esta é segunda denúncia feita pelo MPF em relação à Operação Desventura. Além de Edilson, outras 10 pessoas devem responder por crimes como furto qualificado por fraude, estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
São elas: André Luiz Sandre Abraão, Eduardo Daniel Lucena dos Santos, Leonardo do Rêgo Santos, Paulo Roberto Castro Santana, Saulo Santos de Oliveira, Claudemário da Paixão Copque Costa, Jairo Dias de Souza, José Sukadolnik Filho, Ronaldo Antônio de Faria e Sílvio Felipe Dionízio.
O G1 não conseguiu contato com a defesa dos outros envolvidos até a publicação dessa reportagem.





De acordo com a denúncia, o grupo desviava recursos da loteria “com adesão de Edilson Capetinha e outros, sendo estes responsáveis pela captação, intermediação e recrutamento dos gerentes da CEF de vários estados, os quais deveriam consentir na fraude, validando bilhetes clonados, transferindo recursos federais para a organização”.
Defesa
O advogado de Edílson, Thiago Phileto, disse ao G1 que o ex-jogador é inocente e vai provar esta condição ao longo da instrução do processo. Para ele, os outros denunciados se aproveitaram da fama do atleta para se beneficiarem no esquema.
"A denúncia é equivocada. O Edílson não faz parte disso, não se beneficiou ou auferiu vantagem ou lucro. Ele é inocente. Não tenho dúvida que ficará muito claro que o Edilson não facilitou nada para ninguém. O fato é que por ele ser famoso e ser assediado pelos envolvidos, acabou sendo incluído nesse processo", disse.
Phileto afirmou ainda que já está trabalhando para colher provas e documentos e apresentar a defesa de seu cliente. Apesar da denúncia, considera a situação uma "grande vitória".
"Não que eu ache bom ele ser denunciado, mas diante das circunstâncias, com outros envolvidos denunciados por seis a oito crimes, foi uma vitória. Ele nega [o crime] com veemência. Se por acaso essa denúncia for adiante, ficará provado que não houve consciência nem dolo da parte 











Homem que se passava por milionário para roubar é preso em BH




A Polícia Civil prendeu um homem que se passava por milionário para roubar joias em imóveis de luxo em Belo Horizonte.
Segundo a polícia, Júlio César da Silva, de 39 anos, ele dizia ser um empresário de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. O homem escolhia sempre residências que estavam à venda na capital. De acordo com as investigações, o suspeito sempre marcava com os corretores no Aeroporto da Pampulha, uma vez que ele informava que chegava de helicóptero, até ludibriar as vítimas.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito visitando um apartamento, no bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul da capital. Segundo a polícia, sem desconfiar do golpe, corretores e vítimas abriam os imóveis e o suspeito roubava as joias sem que ninguém percebesse.






Aparentemente foi acidente', diz delegada sobre queda de menino





É muito cedo para a polícia dizer o que aconteceu. Aparentemente foi um acidente”. Essa foi a declaração da delegada Maria Dail Rodrigues, titular da 6ª delegacia de Brotas, em Salvador, sobre a morte de Guilherme Yokoshiro, de 5 anos, após queda do sexto andar do prédio onde morava, na madrugada desta terça-feira (24). O garoto estava sozinho em casa quando caiu do apartamento. O sepultamento vai ser na tarde desta terça.

Segundo Maria Dail, Rafael Yokoshiro saiu de casa por volta de 1h40 e volta duas horas depois. "[O pai] Não disse porque saiu. A gente vê na imagem que ele chega em casa e dois minutos depois ele volta depressa. O elevador [a câmera] mostra ele já desesperado, quando ele vê a criança já no solo e vem com ela no elevador e vai para o apartamento. É aí que os vizinhos ouvem os gritos de socorro: meu filho, meu filho. Os vizinhos acordam e veem o que está acontecendo. Mas ninguém vê a criança caindo, exatamente. Infelizmente, a câmera não mostra. A gente ficou lá de manhã [terça] com o técnico do prédio tentando melhorar as imagens para ver se mostra o momento em que a criança cai", relatou a delegada.
De acordo com ela, aparentemente a criança cortou a tela. "Isso aí não sabemos [se o pai já tinha o costume de sair e deixar o filho só], porque os moradores dizem que eles [pais] eram pessoas reservadas. Não eram de muita conversa. A gente vê que o menino era tranquilo. A imagem mostra ele mais cedo descendo com a criança na academia, por volta de 21h30. Ele desce, a criança fica no parquinho e ele na academia. Depois, ele sobe. Aí é que ele tem que dizer o que é que ele foi fazer nesse horário", contou.

Para Maria Dail, as investigações indicam que a criança pode ter acordado e, vendo que estava sozinha, se desesperou. Segundo informações de moradores, o menino gostava de brincar de super-herói, dizia que era Batman e voava.
"Ninguém sabe se ele tentou quando se viu sozinho no apartamento, pegou a tesourinha e tentou cortar", relata. Segundo Maria Dail, a perícia levou a tesourinha e o perito está analisando. "Parece que a cama [da criança] ficava próxima da janela", conclui. A delegada informou que deve ouvir os pais, moradores e porteiro do prédio ainda nesta terça. Segundo ela, o pai do garoto estava abalado e pediu tempo para se apresentar.









O bar também deve responder’, diz motorista que teria recebido banana





Questionado sobre a demissão do gerente do restaurante Garota da Tijuca, Leonardo Valentim, motorista do caminhão de entrega de bebidas que teria recebido bananas com outros dois entregadores, afirma que o desligamento do funcionário não pode se tornar uma maneira do estabelecimento fugir à responsabilidade.
“Mesmo sendo demitido, o bar não pode deixar de ser responsabilizado, porque ele era funcionário do bar no momento que ele nos ofereceu as bananas”, conta Leonardo Valentim.
Ele afirma que a justiça tem que ser feita e teme que seja uma manobra para livrar a empresa da responsabilidade. “Não pode ser assim. Isso não é justiça”, afirmou o motorista
Na tarde desta terça-feira (24), o bar emitiu um comunicado oficial informando que Ascendino Correia Leal foi demitido do restaurante. Ele teria oferecido bananas a três entregadores de bebidas negros como "homenagem" ao feriado da Consciência Negra. As vítimas acionaram a polícia e o gerente foi levado para a 19ª DP (Tijuca).
A nota informa que a atitude do funcionário é “independente” em relação a empresa e que este tipo de situação é “inadmissível. Na mesma nota, a direção do restaurante repudia atitudes ofensivas contra o estabelecimento e seus funcionários que, de alguma maneira, compactuam com algum tipo de comportamento discriminatório. O texto é encerrado com um pedido de desculpas.





Ascendino pagou fiança de R$ 800 e foi liberado no mesmo dia. Ele pode pegar de um a três anos de prisão e mais multa. No registro de ocorrência, os dois entregadores afirmaram que não conheciam o gerente.
Leonardo afirma que relembrar o caso faz mal a ele e que chegou a pensar em agredir o homem, mas pensou melhor e viu que isso iria transformar o autor em vítima.
"A gente vê isso acontecendo pela TV, com jogadores de futebol, e até com artistas, como a Taís Araújo, e não imagina que uma coisa dessas vai acontecer com a gente", afirma Leonardo.




A direção do Restaurante Garota da Tijuca, perante a atitude independente e comprovada de um funcionário comunica que o mesmo foi demitido da empresa.
Reiteramos que situações como essas são inadmissíveis !
Repudiamos também as atitudes ofensivas contra o estabelecimento e seus funcionários que, de maneira alguma, compactuam com qualquer tipo de comportamento discriminatório.
Pedimos desculpas a nossos clientes e fornecedores por esse fato isolado, certos de que isso não se repetirá.










Suspeito de matar mulher e vice no Ceará confessou crime em carta





O corpo da técnica de enfermagem Maria Elisângela Gomes Lemos, encontrado na casa onde ela morava com o suspeito de matar o vice-prefeito de Choró, nesta terça-feira (24), estava há pelo menos três dias dentro de um freezer. O suspeito confessou o crime em uma carta, segundo o delegado Leonardo Barreto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Leonardo Barreto esteve no local, em um condomínio do Bairro Parangaba, em Fortaleza, e falou sobre os primeiros indícios do crime. “O corpo da vítima estava congelado, supostamente desde sábado, que foi a data do crime e sem aparentes marcas de violência, mas tudo isso será aprofundado tanto pela perícia quanto pelas investigações”, conta.

Ainda de acordo com o delegado, no local, foi encontrada uma carta que teria sido escrita por Francisco Roberto Oliveira, 46 anos, que confessou o crime por ciúmes motivado por um suposto caso entre a mulher e o vice-prefeito de Choró, Sidney Cavalcante, morto na tarde desta terça-feira após ser mantido refém por mais de duas horas. “Recolhemos alguns vestígios, entre eles até mesmo um caderno com anotações, uma espécie de carta de despedida e que nos remete a um primeiro momento a um crime passional e premeditado, mas ainda temos que confirmar no decorrer das investigações.
Segundo vizinhos, Elisângela deixa um casal de filhos. Ela trabalhava como técnica de enfermagem em um hospital particular de Fortaleza. O suspeito era conhecido como um comerciante de queijos no bairro. Ele ficou gravemente ferido e levado para o hospital Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza, após dar um tiro na própria cabeça depois de assassinar o manter refém o vice-prefeito de Choró. Ele está internado em estado gravíssimo no Instituto Doutor José Frota, em Fortaleza.
O corpo da mulher foi encontrado dentro de um freezer na casa do suspeito de assassinar o vice-prefeito do município de Choró, a 155 quilômetros de Fortaleza, Sidney Cavalcante, na tarde desta terça-feira.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o homem identificado como Francisco Roberto Oliveira, 46 anos, disse à polícia que assassinou a mulher e pôs o corpo dentro de um freezer em uma casa em Fortaleza antes de ir a Choró, onde manteve o vice-prefeito refém por mais de duas horas na sede da prefeitura.

Segundo a polícia Sidney Cavalcante (PT) foi rendido por um homem armado no fim da manhã desta terça-feira. O homem manteve o vice-prefeito refém por mais de duas horas em uma das salas do prédio da Prefeitura de Choró. Policiais tentaram negociar a libertação do refém, mas encontrou os dois mortos dentro da sala quando invadiu o local.

Durante as negociações, o prédio havia sido isolado pela Polícia Militar e equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) enviadas ao local para conduzir a tentativa de liberação do refém.
No início da tarde desta terça, policiais militares tentaram invadir a sala onde o vice-prefeito era mantido refém, mas recuaram após ouvirem oito disparos de armas de fogo. Após a invasão, os dois foram encontrados mortos.








Com 24,5 toneladas, PRF confirma maior apreensão de maconha do país





Após pesagem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que 24,5 toneladas de maconha foram apreendidas na rodovia BR-487, no distrito Porto Camargo, em Icaraíma, no noroeste do Paraná.  De acordo com a PRF, é a maior apreensão de droga feita em toda sua história no país. A apreensão foi feita na segunda-feira (23), e a pesagem foi concluída no começo da madrugada desta terça-feira (24).
Ainda conforme a polícia, a maior apreensão havia sido registrada em 2010, quando 21,5 toneladas de maconha foram apreendidas em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná.
Na apreensão feita em Icaraíma, a maconha estava escondida em meio a uma carga que era transportada por um caminhão bitrem. À polícia, o motorista disse que carregou o veículo em Amambai (MS) e deixaria o caminhão próximo a Paranavaí.




Os policiais rodoviários federais suspeitaram da carga após examinarem a nota fiscal entregue pelo condutor. No documento, constava que o caminhão deveria transportar soja. Todavia, ao abrir a lona da carreta, grãos de milho começaram a cair no chão.
Nesse momento, os cães farejadores da PRF foram acionados para averiguar a carga. Dois deles atestaram a possibilidade de haver drogas na carreta. Ao mexer no milho, os policiais logo encontraram a carga de maconha.
O motorista reconheceu que sabia da droga e acabou preso. Ele disse que esperou começar a chover para tentar passar pelo posto de fiscalização da PRF. Ele acreditava que nenhum agente estaria na pista.
O caminhão com a droga foi levado para a cidade de Guaíra, no oeste do Paraná, onde a carga será analisada em detalhes na delegacia da Polícia Federal.

Há duas semanas, no dia 11 de novembro, a PRF encontrou cerca de 6,5 toneladas de maconha em outra carreta. A apreensão aconteceu na cidade de Bauru, em São Paulo. A droga também estava escondida sob uma carga de milho. Dois homens, de 30 e 40 anos, estavam na cabine do caminhão.
Os dois foram parados ao apresentarem nervosismo quando viram os policiais. Ao serem presos, disseram que a maconha seria entregue na cidade de Amparo, também em São Paulo. Segundo os dois, a droga foi carregada na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do sul.












Comentários

Postagens mais visitadas