GIRO DE NOTICIAS
Governo editará MP para endurecer punição a quem bloquear rodovia
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou na noite desta terça-feira (10) que o governo editará uma medida provisória para endurecer as penalidades aos caminhoneiros que mantiverem os bloqueios de rodovias no país.
A multa para quem fizer os bloqueios aumentará de R$ 1.915 para R$ 5.746. Os organizadores de manifestações com bloqueio poderão ser multados em R$ 19.154.
Na manhã desta terça, atos foram registrados em BA, GO, MG, MT, PR, RS, SC, SP e TO. Na segunda, ao menos 14 estados foram alvos dos protestos. Os manifestantes que fizeram os últimos bloqueios dizem ser autônomos e se declaram independentes de sindicatos.
Eles são contra o governo Dilma Rousseff, pedem o aumento do valor do frete, reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre outras reivindicações.
"Estamos criando uma nova situação [ao publicar a medida], com a introdução de um novo artigo no Código Nacional de Trânsito: 'Usar veiculo para deliberadamente interromper, restringir ou perturbar a circulação na via, se classifica como infração gravíssima, e será aplicada multa de R$ 5.746", adiantou o ministro. Em caso de reincidência, o valor será dobrado.
Segundo Cardozo, a medida será publicada na edição desta quarta (11) do "Diário Oficial da União". "Entendemos como inaceitável, no estado democrático, que pessoas utilizem veículos para bloquear estradas", disse o ministro.
Pela legislação atual, a multa prevista tanto para quem obstrui vias quanto para quem organiza atos com bloqueio é de R$ 1.915. Em caso de reincidência, o valor da multa é dobrado.
Com a medida provisória, também serão diferenciados aqueles que bloqueiam as vias daqueles que organizam os atos. No caso dos organizadores, a multa cobrada passará a ser de R$ 19.154.
Entre as sanções que serão endurecidas, também estão a proibição, por dez anos, de o grevista reincidente receber incentivo de crédito para adquirir veículos. Outros pontos, como a suspensão do direito de dirigir por 12 meses e apreensão do veículo, que já estão previstos no Código Nacional de Trânsito, continuam valendo.
Outro trecho incluído no texto permite que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contrate guinchos particulares para remover os veículos que bloquearem vias. O custo com os guinchos será pago pelo próprio motorista. De acordo com o ministro, entre segunda e terça-feira foram aplicadas mais de 100 multas a caminhoneiros por bloqueios.
Além disso, Cardozo autorizou que a Força Nacional auxilie a PRF na desobstrução das estradas. "Não se trata de uma ação governamental para calar opositores. Há uma tentativa de atender ao interesse público", explicou o ministro.
Manifestantes fazem protesto no escritório da Samarco, em BH
Integrantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel-MG) fizeram, nesta terça-feira (10), um ato no escritório da Samarco na Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os manifestantes entraram no prédio e se reuniram com representantes da empresa.
Do lado de fora do escritório, os manifestantes pregaram cartazes com palavras de protesto contra a mineradora, proprietária das barragens Fundão e Santarém, que se romperam em Mariana e destruíram o distrito de Bento Rodrigues. Um dos cartazes dizia: “Tragédia de Bento Rodrigues, Samarco a culpa é sua”. Em uma faixa afixada na porta do prédio os manifestantes escreveram: “Samarco mata e demite. Punição já”.
Estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto e da Universidade Federal de Minas Gerais estavam presentes no protesto. Alguns dos manifestantes foram para uma varanda do prédio e explicaram o ato: “Viemos cobrar da Samarco que assuma a responsabilidade da tragédia. A diretoria e os acionistas são os culpados. Vamos ficar aqui exigindo respostas”.
Cerca de 30 pessoas ocuparam o imóvel, segundo os estudantes. Por volta das 18h30, os manifestantes deixaram o prédio. Segundo a estudante Izabella Lourença, representantes da empresa se comprometeram a participar de uma audiência pública em Mariana, para discutir a situação dos atingidos pela tragédia.
Às 20h15, a Samarco respondeu que os manifestantes estiveram no escritório, e a mineradora recebeu as solicitações do grupo.
Seis mortos são confirmados em Mariana; 2 não foram identificados
O comando de operações em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, confirmou no início da noite desta terça-feira (10) que dois corpos resgatados e ainda não identificados são de pessoas mortas em consequência do rompimento das barragens de Fundão e de Santarém, da Mineradora Samarco. Com os dois corpos não identificados, seis mortes já estão confirmadas.
De acordo com o boletim do comando de operações, um dos corpos está no Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte e foi localizado no sábado, na cidade de Rio Doce, a cerca de 100 quilômetros do local da tragédia. O outro corpo foi localizado na barragem de Fundão nesta terça-feira (10). Segundo o boletim, o corpo vai ser levado para o necrotério em Mariana.
As quatro vítimas já identificadas são: Emanuely Vitória, de 5 anos; Waldemir Aparecido Leandro, de 48 anos; Sileno Narkievicius Lima, de 47 anos, e Cláudio Fiuza, de 40. A Criança era moradora do distrito de Bento Rodrigues, os outros três homens eram funcionários de empresas terceirizadas da Samarco.
Vinte duas pessoas seguem desaparecidas: 11 moradores dos distritos Bento Rodrigues e Camargos e 11 trabalhadores da Samarco e de empresas terceirizadas. Quatro pessoas foram localizadas com vida: três homens e uma mulher.
Polícia prende casal suspeito de matar universitária no interior de MG
A Polícia Civil prendeu o casal suspeito de executar a jovem Larissa Gonçalves de Souza, de 21 anos, em Extrema (MG). Segundo a polícia, o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos (conhecido como "Henrique") e a enfermeira Rosiane Rosa da Silva (a "Rosa"), foram presos em São Paulo na noite desta segunda-feira (9) e depois levados para o Presídio de Pouso Alegre (MG).
Um dos suspeitos está sendo ouvido na tarde desta terça-feira (10) na delegacia regional da cidade junto com o comerciante José Roberto Freire e o sobrinho dele, Wellington Luiz Freire Cordeiro, que já estavam presos. Policiais Civis de São Paulo também devem ouvir o comerciante sobre outros crimes pelos quais ele é acusado. Mais cedo, a polícia havia informado que três suspeitos tinham sido detidos, o que foi corrigido pouco depois.
As investigações apontam que a morte da jovem, com requintes de crueldade, teria sido encomendada por RS 1 mil pelo comerciante, que teria um caso com Lucas Gamero, namorado dela. Três suspeitos já cumpriam prisão temporária: o comerciante José Roberto Freire; o namorado de Larissa: Lucas Gamero e Wellington Luiz Freire Cordeiro, sobrinho do comerciante. José Roberto disse à polícia que quem teve a ideia e pagou pelo sequestro foi o namorado da menina. Em depoimento, ele afirmou ter uma relação amorosa com Lucas. O jovem nega tudo.
"Ele negou participação, negou envolvimento com José Roberto, negou ter dado dinheiro, negou ser o mentor intelectual do crime", disse o delegado Valdemar Lídio Gomes Pinto.
José Roberto Freire morava há dois anos em Extrema. Ele é dono de uma loja de roupas e contratava jovens para desfiles de moda. Lucas Gamero já havia desfilado para ele. Clientes descrevem o comerciante como uma pessoa discreta, mas a polícia descobriu que ele já tinha outras passagens pela polícia. Ele é investigado por desviar R$ 60 mil da Prefeitura de Avaré (SP) e também é suspeito de matar um ex-companheiro em 2012.
Uma tia de Larissa contou que a jovem já tinha reclamado do comportamento de José Roberto anteriormente. "Ele não gostava dela, isso ela sempre falou", disse a tia, Nadir da Fonseca Oliveira.
Larissa morava na zona rural de Extrema. Segundo a família, Lucas, o namorado que está preso, ia até a casa dela com frequência. A família diz que nunca suspeitou do rapaz. Larissa e Lucas se conheciam há 4 anos e já tinham sido vizinhos anteriormente. Lucas era modelo e estudava administração na mesma faculdade que ela. Eles começaram a namorar no ano passado. No velório da namorada, o rapaz, que agora está sob suspeita, chorou de joelhos na frente da mãe da jovem.
O corpo de Larissa foi encontrado na terça-feira (3) na Serra do Lopo, ponto turístico da cidade, após ser jogado de uma ribanceira de cerca de 30 metros. Segundo a médica legista que atendeu o caso, o corpo estava em estado avançado de decomposição e apresentava diversos sinais de violência.
"Ela estava com o corpo amarrado. Os punhos estavam amarrados aos tornozelos com fios elétricos. Pelos sinais, tudo indica que ela foi amarrada em vida. A cabeça foi toda envolta com uma fita adesiva e o corpo foi encontrado dentro de uma sacola de transporte", disse a legista Tatiana Telles Koeler de Matos.
Ainda segundo a médica legista, o estado em que o corpo foi encontrado dificultou a avaliação técnica e não permite precisar como ela foi morta.
"Como a cabeça estava envolta em fita adesiva, eu não tinha elementos técnicos para dizer se a morte se deu pela asfixia por obstrução das vias áreas pela fita adesiva ou se ela morreu pelo estrangulamento", afirmou Tatiana Koeler.
O corpo da jovem foi velado ainda durante a noite de terça-feira (3) e enterrado na madrugada de quarta-feira (4) no Cemitério Municipal de Extrema. Centenas de pessoas acompanharam o velório e o sepultamento. Na noite de quarta-feira, amigos e familiares se reuniram no Santuário de Santa Rita de Extrema para prestar as últimas homenagens para a estudante.
A polícia investiga o envolvimento do namorado da jovem no crime. Gamero teve a prisão temporária decretada após depoimento de Freire à polícia, que o apontou como mandante do assassinato. Segundo o delegado Valdemar Lídio Gomes Pinto, que investiga o caso, uma testemunha teria provado que o comerciante e o namorado da jovem tinham um relacionamento amoroso. O delegado também teria dito que foi o namorado quem deu o dinheiro para que um casal fosse contratado em São Paulo (SP) para a execução do crime.
"Segundo o que está preso, José Roberto, ele [Lucas Gamero] tem envolvimento no fato sim. Ele teria dado a ideia do sequestro e da morte. São declarações do José Roberto. Agora nós vamos tomar as declarações Lucas e procurar outros meios de prova para certificar dessa realidade ou não", disse o delegado. "O Lucas não queria que se tornasse pública a condição de homossexual dele", completou.
Conforme a polícia, o casal que executou o crime teria sido contratado por um garoto de programa, a pedido do comerciante que está preso.
"No dia, José Roberto entrou em contato com o garoto de programa e marcou na praça. Esse rapaz veio com uma mulher que ele [Freire] não sabe o nome e foi direto para o pátio da rodoviária. Eles já sabiam a rotina da Larissa", diz o delegado.
"Depois que ela chegou, eles já a abordaram e seguiram em direção à casa [de Freire]. Ela foi morta na casa dele. Depois, eles enrolaram o corpo e desovaram", explicou Valdemar Pinto.
Os pais de Larissa não acreditam que Gamero esteja envolvido de alguma forma no crime. "Neste momento, pra mim, o Lucas não tem participação. Até que se prove o contrário, ele é inocente", afirmou o pai de Larissa, Luís Carlos Gonçalves de Souza.
O delegado disse que pediu a prisão preventiva dele, mas não sabemos o por quê. Seria uma decepção total, porque ele participava diretamente com a minha família, mas eu não acredito nisso, eu não acredito", disse.
A mãe de Larissa também não acredita nesta versão e disse que saberia se a filha tivesse descoberto que o namorado tinha uma relação homossexual.
"Isso não, porque ela teria me falado, ela era muito confidente comigo", disse a mãe Maria Nicéia de Oliveira Souza.
Após o anúncio de que o corpo foi encontrado e o suspeito foi preso, moradores de Extrema, revoltados, depredaram a loja de roupas de Freire. A Polícia Militar chegou a isolar a área, mas o grupo de cerca de 500 pessoas passou pelo bloqueio e ateou fogo ao local, que ficou destruído.
Vídeo mostra pânico entre motoristas em tiroteio na Linha Vermelha
Mais um tiroteio na Linha Vermelha, na altura Furquim Mendes, no Subúrbio do Rio, deixou o trânsito interrompido durante 25 minutos na manhã desta terça-feira (10). Apavorados, muitos motoristas que seguim pela pista sentido Centro do Rio, abandonaram os veículos para tentar se proteger, menos de uma semana depois , uma troca de tiros na via. Dezenas de tiros foram ouvidos.
Alguns motoristas e passageiros chegaram a parar no acostamento e se jogar no chão pra esperar o tiroteio passar. Outros arriscaram voltar pela contramão da via.
"Estou debaixo dessa passarela na linha de fogo", lamentou um motorista. "A gente não sabe o que pode acontecer", acrescentou.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) era realizada na comunidade neste horário. O tráfego foi interrompido por volta das 10h30. Às 12h42, o trânsito estava liberado.
A Secretaria de Segurança Pública havia anunciado o reforço no patrulhamento em 50 locais, entre eles vias expressas e acessos a comunidades. Durante a tarde, uma equipe percorreu toda a extensão da Linha vermelha mas não viu reforço no policiamento. Somente no fim da tarde carros do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas apareceram no local.
Na semana passada, o comerciante Eduardo Robles, pegou a filha no colo e se escondeu atrás do carro durante um tiroteio na Linha Vermelha. Para ele, o fato de o tiroteio ter acontecido por volta das 17h foi surpreendente e, diante da situação, ele diz ter se sentido como um "rato acuado".
Especialistas em segurança dizem que se houver barreiras de proteção na pista, como as divisórias da Linha Vermelha, a melhor opção é se proteger atrás delas. Sair do carro e ficar atrás da roda dianteira do lado oposto aos tiros também é opção. Outra dica é deitar no chão ao lado do carro.
Vistoria em novo presídio de PMs no RJ acha churrasqueira, celular e DVD
Regalias para policiais militares presos no Rio de Janeiro voltaram a ser encontradas em uma operação nesta terça-feira (10). Desta vez, no novo presídio para onde os agentes foram levados: a Unidade Especial Prisional de Niterói, Região Metropolitana. Na inspeção, agentes da Vara de Execuções Penais (VEP), do Ministério Público junto à Auditoria Militar e a Corregedoria da PM apreenderam 37 facas, 15 celulares - sendo que dois deles entre restos de uma feijoada servida na véspera - dois aparelhos de DVD, duas tendas, uma churrasqueira e R$ 5 mil. Os presos só têm permissão para ter R$ 80, sendo que o detento que estava com a maior quantia estava com R$ 670.
A operação contou com ação do Ministério Público e da Corregedoria da PM, além do apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ.
A transferência para o local aconteceu há pouco mais de um mês e só ocorreu depois que uma juíza foi agredida em uma inspeção na antiga unidade, em Benfica. No local, churrasco, TV e violão foram algumas das regalias flagradas pela magistrada da Vara de Execuções Penais.
Cento e quarenta homens foram mobilizados para a fiscalização nas dependências do Presídio Vieira Ferreira, onde estão os policiais militares presos, aguardando julgamento.
O juiz da VEP, Eduardo Oberg, justificou a quantidade de policias - 140 homens - dizendo se tratar da primeira grande inspeção unificada e organizada. Mas disse se tratar de inspeção de rotina. Oberg disse que verificou problemas anteriores como falhas nas guaritas e disse que vai intimar a Seap para que as medidas necessárias sejam tomadas.
"Também recebemos de denúncias de irregularidades nas visitas e recolhemos cerca de um metro de documentos que serão analisados", disse Oberg, destacando que a inspeção não teve qualquer incidente e que contou com quando colaboração da Corregedoria da PM.
O corregedor, coronel Vitor Yunes enfatizou que a conduta dos 236 presos deveria ser sempre exemplar e que vai apurar com rigor as falhas. "Elas poderão resultar até em demissão. Somos policiais e temos uma disciplina, uma conduta de respeito é obrigação nossa. Essa inspeção é um marco para as próximas, com esse alinhamento que conquistamos da PM com a VEP e o MP. Agora, temos um presídio, antes era uma coisa provisória. Regalias nunca deveriam ter acontecido por que temos de agir dentro de padrões, de forma exemplar como militares que somos", disse o coronel, adiantando que, na próxima semana, a PM deverá assinar coma VEP o novo Regulamento Disciplinar de Conduta Interna da Unidade Prisional da PM.
Os promotores Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, Bruno dos Santos Guimarães, ligados à Auditoria Militar e Elisa Fraga, coordenadora da CSI acompanham a ação junto com os juízes Eduardo Oberg e Richards Fairclough, da VEP e o corregedor-geral da PMERJ, coronel Vítor Yunes.
Neste ano, a juíza esteve no batalhão para realização de visitas. Ela suspendeu temporariamente as visitas íntimas após verificar irregularidades no espaço. Daniela Souza denunciou também os privilégios dos presos que, de acordo com ela, faziam churrasco e tinham visitas íntimas sem autorização. A magistrada é considerada “linha dura” por PMs.
TJ bloqueia bens de Julio Lopes por acidente com bonde de Santa Teresa
A Justiça do Rio decidiu pelo bloqueio dos bens do ex-secretário estadual de Transportes, o deputado federal Júlio Lopes, por conta do acidente com um bonde em Santa Teresa, em 2011. Segundo a decisão, ele e outros três réus terão que indenizar em R$ 6,3 milhões o patrimônio público. Seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas na batida.
Júlio Lopes vai recorrer, segundo seu advogado.
Além dele, outros três ex-executivos da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) – empresa responsável pela operação dos bondes – também tiveram os bens bloqueados. A medida serve para garantir o ressarcimento integral dos danos causados. A quantia será dividida entre os quatro.
A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública. O magistrado determinou à Receita Federal que forneça as últimas cinco declarações de renda de cada um dos quatro réus.
“Dou provimento para decretar a indisponibilidade de bens de todos os réus, tantos quantos bastem à garantia do integral ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público já identificados, na importância, em valores históricos, de R$ 6,3 milhões”, decidiu o magistrado.
O advogado do deputado, Júlio Horta, criticou a decisão. "É incabível a ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público, tendo em vista não ter sido demonstrada qualquer responsabilidade do ex-secretário de Transportes pelo lamentável acidente com o bonde de Santa Teresa. Mais incabível ainda é a decretação de indisponibilidade de bens do ex-secretário, mais de quatro anos depois do acidente, sem que se tenha demonstrado nenhum fato novo que pudesse ensejar providência tão gravosa. O ex-secretário Júlio Lopes irá recorrer da decisão e confia que tal decisão não prevalecerá em segunda instância", disse.
Os tradicionais bondes saíram de circulação depois que um trágico acidente em 27 de agosto de 2011 deixou seis mortos, entre eles, o motorneiro.
Um laudo realizado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) apontou diversos problemas de manutenção no bonde. Os peritos constataram que a causa determinante do acidente foi a falha no sistema de freios do veículo. Desde então, os bondes estão em reforma e iniciaram a operação gradualmente em 2015.
Homem tenta ajudar irmão e os dois morrem em tanque de combustível
Dois irmãos, de 44 e 40 anos, morreram intoxicados depois de caírem em um reservatório de combustível, neste domingo (8), no Distrito de São José do Apuí, em Nova Monte Verde, cidade a 920 km de Cuiabá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os dois irmãos faziam a manutenção e limpeza do tanque de combustível, quando um deles caiu no reservatório e desmaiou. O outro irmão tentou ajudar e também caiu, desmaiando logo em seguida.
Segundo informações da Polícia Civil, os dois foram contratados para fazer a limpeza do reservatório de diesel. As vítimas tinham uma empresa de limpeza e manutenção. A estrutura se assemelha a um poço, de aproximadamente 3 metros de profundidade. O local estaria fechado há um ano e passaria por limpeza para ser reutilizado. Um dos irmãos caiu dentro do tanque ao inalar gás e ficou desacordado. O trabalhador, ao ver o irmão desmaiado, também caiu no local e desmaiou.
Conforme a Polícia Civil, aparentemente os irmãos não usavam equipamentos de segurança, como máscaras ou oxigênio. Um inquérito policial foi aberto para investigar as causas do acidente. O proprietário da área deve prestar depoimento entre esta segunda-feira (9) e terça-feira (10).
“Eles faziam a limpeza desse tanque e um deles caiu lá dentro. O outro foi tentar auxiliar e também caiu. Não sabemos qual é o gás que existe lá embaixo. Eles caíram um 'espaço confinado', onde não tem ventilação ou nenhum tipo de ar que ventile, com isso os gases ficam retidos”, explicou o comandante e tenente do Corpo de Bombeiros, Diego Oliveira dos Reis.
O correto, de acordo com os bombeiros, é que as pessoas que trabalham nesse tipo de serviço estejam usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR).
“Se uma pessoa não estiver equipada, e tiver contato com o gás, que pode ser asfixiante ou tóxico, ela desmaia. A falta de oxigênio é rápido, algo de dois ou três minutos. Dependendo do tipo físico da pessoa, se ela respira muito rápido, acaba sufocando mais rapidamente. A pessoa desmaia, sofre uma parada respiratória e por seguinte tem uma parada cardíaca”, detalhou o tenente dos bombeiros.
Nova Monte Verde não possui um quartel do Corpo de Bombeiros. Foram acionados os bombeiros de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. Os dois trabalhadores já estavam mortos quando o socorro chegou. Os dois corpos dos irmãos foram retirados e encaminhados para uma funerária. As vítimas moravam em Alta Floresta.
Profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) devem fazer uma análise no local do acidente.
Mulher foi ameaçada antes de ser morta a mando de amante, diz polícia
A técnica de enfermagem Telma de Siqueira Pacheco, de 35 anos, assassinada na porta de casa no dia 21 de junho deste ano em Cuiabá, sofreu diversas ameaças por telefone antes de ser executada, segundo apontam as investigações feitas pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. O amante de Telma, que também é técnico de enfermagem, de 44 anos, está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde o dia 28 de outubro, suspeito de ser o mandante do crime.
Além dele, outras seis pessoas são investigadas por suposto envolvimento no caso, sendo que quatro estão presas – três homens e uma mulher, de 19 anos. Um homem, suspeito de ter emprestado a arma para a execução da vítima, está foragido e teve a prisão temporária decretada. A esposa do técnico de enfermagem apontado como o mandante do crime chegou a ser detida, mas foi liberada um dia depois por falta de elementos que a liguem diretamente ao crime.
O delegado Antônio Carlos de Araújo, que conduz as investigações, afirmou que a Telma chegou a receber diversas ameaças em seu telefone fixo meses antes de ser assassinada, razão pela qual a polícia já solicitou a quebra do sigilo telefônico a fim de rastrear a origem das chamadas.
“Ela chegou a precisar trocar o número do telefone da sua casa, porque uma mulher, ainda não identificada, ligava por diversas vezes a ameaçando e querendo saber o endereço de sua residência. Já solicitei a quebra do sigilo telefônico e aguardo a empresa de telefonia atender ao pedido”, afirmou o delegado.
De acordo com Antônio Carlos, uma jovem de 19 anos, presa porque teria ajudado a dupla de executores a reconhecer a casa da vítima, seria a principal suspeita de realizar as ligações com as ameaças. “Mas, por enquanto, sabemos apenas que se trata de um número de celular que ligava constantemente para a Telma”, disse.
O delegado deve solicitar, dentro dos próximos dias, a prorrogação dos pedidos de prisão temporária de quatro suspeitos de envolvimento com a morte: o amante da vítima, apontado como o mandante do crime; os dois homens suspeitos de serem os executores de Telma; e o suspeito de fornecer a arma do crime, que se encontra foragido.
“Temos indícios suficientes que provam que o amante foi quem articulou tudo, assim como não tenho dúvida quanto à participação dos executores. Esses dois últimos, aliás, já foram indiciados pelo crime. Mas precisamos que esse pedido [de prorrogação da prisão] seja feito para que possamos amarrar as investigações. Agora é que eles estão sentindo os efeitos da prisão. Precisamos provar bem o vínculo que há entre eles”, afirmou.
O amante de Telma Pacheco é descrito pelos investigadores da polícia como um homem “frio e dissimulado”. Segundo o delegado, durante todos os interrogatórios já feitos, o técnico de enfermagem – que também trabalhava na área de necropsia – sempre negou ter qualquer envolvimento com a morte da amante, mas não soube explicar a razão pela qual desapareceu após sua morte e porque não levou a mulher para o hospital ao ser chamado para socorrê-la no dia do homicídio.
No dia em que Telma foi baleada, ele foi chamado para socorrê-la. Segundo a filha da vítima, Telma chegou a dar um tapa no amante, que se recusava a levá-la para o hospital. Ele fez isso porque todos no hospital já sabiam do caso entre eles e ele não queria chamar mais atenção para o fato. O carro dele, inclusive, foi apreendido pela polícia, porque estava sujo de sangue”, contou o delegado.
As investigações apontam que a intenção inicial do amante era apenas provocar um “susto” em Telma, para forçar a vítima a colocar um fim no relacionamento. A técnica de enfermagem, aliás, já havia sido atropelada em janeiro deste ano, por um carro em alta velocidade cujo motorista se negou a prestar socorro. A polícia não descarta que o acidente e o homicídio estejam interligados.
“Foi dado um único tiro, que acreditamos que tenha sido dado para assustar a vítima. Só que o tiro foi fatal e as coisas saíram do controle dele”, disse.
De acordo com o delegado, logo após a morte da amante, o técnico de enfermagem ficou “rodando a esmo pela cidade durante a noite”, entrando em contato com a esposa apenas para pedir a ela para que arrumasse as malas, porque ambos iriam para Mirassol D'Oeste, a 329 km de Cuiabá, no dia seguinte.
Ele chegou a registrar um boletim de ocorrência mentiroso lá, dizendo que estava sendo ameaçado pelo irmão da vítima, mas isso não existiu. Foi apenas uma forma que ele encontrou de tentar justificar a sua saída da capital. E, quando voltou para Cuiabá, alugou uma casa em um condomínio fechado, se negando a retornar para a sua residência. Se ele não tinha envolvimento algum, estaria com medo do quê?”, questionou.
De acordo com a polícia, a esposa do técnico chegou a afirmar que queria ir embora para outro estado e o marido apenas não aceitou por já estar sendo orientado por advogados a permanecer na capital.
Segundo o delegado, Telma e a esposa do técnico de enfermagem chegaram a discutir por meio de mensagens no celular após a vítima e sua filha tentarem contato com a mulher via rede social, a fim de saber como era o seu relacionamento com o suspeito. Isso chegou a fazer com que ela fosse suspeita de participação no caso, o que agora encontra-se temporariamente descartado pelos investigadores.
“Foi provado que ela chegou a entrar em contato com amigas da vítima, pedindo para que fosse deixada em paz. Ela é uma pessoa debilitada, inclusive estava afastada do trabalho por estar doente. A verdade é que ela também foi vítima. Ele enganava as duas, inventava uma série de coisas para a esposa e para a Telma”, afirmou.
Telma de Siqueira Pacheco foi morta na porta de casa com um único tiro que a atingiu do lado esquerdo do tórax. Ela chegou a ser socorrida e posteriormente encaminhada ao Pronto-Socorro de Cuiabá, mas não resistiu. Uma testemunha afirmou ter visto dois homens se aproximarem da casa da vítima em uma moto e ajudou a polícia na identificação da dupla.
Um dos executores – responsável pelo tiro – foi preso em agosto deste ano, por tráfico de drogas e, entre os bens apreendidos com ele, estava a motocicleta utilizada no crime. Já o rapaz que pilotava a moto também teve o mandado de prisão cumprido. De acordo com o delegado, a dupla morava próximo do local do crime, na região do Coxipó, e chegou a fazer rondas pelo bairro, contando com a ajuda de uma jovem de 19 anos para identificar a residência da vítima.
Forças policiais iniciam operação de desocupação de garimpo ilegal
A área de garimpo ilegal explorada na região da Serra da Borda, em Pontes e Lacerda (cidade a 483 km de Cuiabá), começou a ser desocupada nesta terça-feira (10) por homens das polícias Federal (PF), Militar (PM), Civil e Rodoviária Federal (PRF). A operação, que conta com até 150 policiais, foi determinada pela Justiça Federal diante da ilegalidade da exploração de ouro no local. A operação na serra estava programada para quarta-feira, mas foi adiantada porque sobrevoos constataram a permanência de poucos garimpeiros.
Segundo a observação em sobrevoos na área, aproximadamente 80 garimpeiros apenas permaneciam no local e não chegaram a oferecer resistência quando as forças policiais iniciaram a ocupação, na manhã desta terça-feira. Com a entrada dos policiais, os garimpeiros são obrigados a sair, podendo levar apenas ferramentas e objetos pessoais, deixando para trás qualquer quantidade em ouro encontrada.
De acordo com as forças policiais envolvidas na operação, as galerias abertas pelos garimpeiros ainda deverão passar por uma perícia nesta quarta-feira para verificar se há mais pessoas escondidas na região.
E, a partir de quinta-feira, uma empresa já contratada deverá implodir as galerias, túneis e buracos abertos durante a exploração de ouro. Mesmo após a retirada dos garimpeiros e a implosão das galerias, parte das forças policiais deverá permanecer na região para impedir novas invasões.
No dia 16 do mês passado, a Justiça Federal determinou o fechamento imediato das atividades de extração de minério da Serra da Borda, área de preservação permanente (APP) localizada a 18 km do centro urbano de Pontes e Lacerda. O processo de desocupação ocorre na semana seguinte à operação que desarticulou uma quadrilha, que, segundo a Polícia Federal, comandava o garimpo e extorquiam garimpeiros, comerciantes e até prostituas que também estavam na área.
Alunos decidem manter ocupação em escola estadual de Pinheiros, em SP
Os estudantes que ocuparam a Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo decidiram, por volta das 19h em assembleia, que continuariam dentro da escola sem prazo determinado. Alunos de dentro do prédio disseram que a água foi cortada. Um grupo de cerca de 200 pessoas ainda estava em frente ao colégio prestando apoio aos manifestantes que ainda estão dentro do espaço da escola.
Os alunos ocuparam a escola na manhã desta terça-feira (10). O protesto é contra o fechamento de escolas para a reorganização da rede de ensino estadual. Um grupo também entrou em outra escola estadual em Diadema, no ABC, na noite desta segunda-feira (9).
A escola Fernão Dias Paes não será fechada. Atualmente ela tem ensino fundamental dos anos finais (6º ao 9º ano) e ensino médio. Com a reorganização do ensino, em 2016, a escola passará a ter apenas o ensino médio. Os alunos do ensino fundamental serão transferidos para outra escola, segundo a Secretaria da Educação.
Por volta das 16h40, houve um princípio de confusão porque a Polícia Militar tentou levar para a delegacia duas estudantes que deixavam a escola. Uma delas tem 18 anos e a outra, 17. Um grupo cercou os policiais, começou a gritar "é uma aluna, não é bandido" e houve um tumulto. Policiais chegaram a usar cassetetes para dispersar o grupo.
Segundo as primeiras informações, os PMs pretendiam levar as jovens para participar do registro do boletim de ocorrência sobre o caso. Às 16h50, uma delas continuava em uma base comunitária, conversando com os policiais. A jovem de 18 anos havia sido liberada.
A PM diz que os estudantes começaram a manifestação na Zona Oeste de São Paulo às 6h55 e impediram a entrada de funcionários. A escola não está na lista das unidades que serão fechadas no estado. A PM cercou a escola.
Mesmo os alunos que chegaram pela manhã para assistir às aulas, sem participar do protesto, precisam esperar a chegada dos familiares para a liberação da saída pela Polícia Militar.
De acordo com estudantes que estavam no local, outras escolas da região serão fechadas e, por isso, haverá um remanejamento na quantidade de alunos na escola Fernão Dias Paes. Os alunos reclamam que poderá ter pelo menos mais 10 pessoas por sala e que estudantes que moram em outros bairros podem ser obrigados a sair do colégio.
A Defensoria Pública informou que dois defensores estiveram no local para "garantir o direito de manifestação" e para que o protesto ocorresse de forma "pacífica e tranquila".
"É preciso saber o que houve lá dentro para saber exatamente o nível de responsabilidade de cada um. Se houve dano é tudo mais, devem ser responsabilizados pelos danos. Se são menores, qualificados e liberados ao Conselho Tutelar", disse o Coronel Claudino Roberto Teixeira de Miranda.
Walter Foster Junior, ouvidor da Polícia Militar, disse que conversou com o comando e informou que, por enquanto, a PM não deve invadir a escola para a retirar dos manifestantes. "Vão dormir [na escola], vão aprendendo. É assim que se faz a democracia", disse.
Mulher é espancada em festa e diz que ataque ocorreu após 'esbarrão'
Uma jovem de 22 anos teve o rosto desfigurado após confusão em uma festa no município de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
Com cortes suturados na cabeça e olhos inchados, a vítima prestou denúncia na 2ª Delegacia de Polícia na segunda-feira (9), dois dias após as agressões.
Conforme a delegada Ludmila Vilas Boas, em contato na manhã desta terça-feira (10), a jovem relatou que estava em uma festa em um barzinho no bairro de Santo Antônio dos Prazeres, acompanhada da mãe e irmã, quando acabou se esbarrando em uma mulher. "A vítima conta que começou a ser agredida por ela [mulher com quem esbarrou] e depois pelo marido da agressora", detalha.
A delegada acrescenta que a mãe e irmã da jovem, que também estavam na festa, tentaram intervir na confusão e também foram agredidas. Ambas apresentam escoriações, porém sem gravidade. Em depoimento, a jovem de 22 anos afirmou que não conhece os agressores.
A delegada Ludmila Vilas Boas conta ainda que uma equipe de investigadores está em busca de indícios que levem aos autores do crime. Após depoimento da jovem, a delegada relatou que foi emitida uma guia de lesão e a vítima deve passar por exames de corpo delito.
Calypso anuncia primeiro show com Thábata no vocal para janeiro no PA
A assessoria do guitarrista Chimbinha anunciou para o dia 3 de janeiro sua primeira apresentação ao lado da cantora Thábata Mendes, nova vocalista do Calypso, na programação do aniversário do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O guitarrista se mantém afastado das apresentações da banda até o dia 31 de dezembro, data em que a atual vocalista Joelma se despede do grupo. A assessoria confirma ainda que o nome "Calypso" será mantido para a apresentação, já que a empresa que tem como nome de fantasia "Banda Calypso" é disputada judicialmente pelo ex-casal. A Prefeitura de Ananindeua informou que negocia o show da dupla no evento, mas ainda não confirma a programação.
Thábata foi apresentada oficialmente como a nova vocalista do grupo no dia 31 de outubro. A cantora natural de Mossoró (RN) tem um EP lançado em 2011 e já interpretou músicas sertanejas, além de ter se apresentado em festivais de axé music no nordeste.
O primeiro álbum do Calypso com a cantora Thábata é gravado atualmente em Recife, com um repertório ainda mantido em segredo. Chimbinha afirmou que essa é uma nova fase na sua vida, uma que não imaginava que iria viver.
A crise na banda se tornou pública quando Joelma registrou um boletim de ocorrência na delegacia do bairro Jaderlândia, em Belém, alegando que se sentia ameaçada pelo ex-marido. A medida judicial foi cancelada por uma liminar da Justiça, que permitiu posteriormente que Chimbinha tocasse com a ex-mulher.
A informação de que Chimbinha não iria aos próximos shows do Calypso foi divulgada no dia 7 de outubro pela assessoria do guitarrista. “Não se preocupem: a gente se reencontra em breve. Ainda falta muito tempo para que alguém faça a minha guitarra calar. Amo cada um desses fãs que respeitam a Calypso e sua história”, diz um trecho.
Ainda em Recife, a cantora Joelma gravou na quarta-feira (4) o primeiro clipe de sua carreira solo, que deve ser lançado em janeiro de 2016. Fotos divulgadas pela artista nas redes sociais mostram os bastidores da produção. A assessoria da cantora informou que a música é em espanhol, chamada 'Pa’Lante', e faz parte do CD solo de Joelma.
Joelma e Chimbinha oficializaram o divórcio na segunda-feira (9), na 10ª Vara da Família, que fica no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, região central do Recife. A escolha da cidade foi feita para facilitar questões administrativas, já que a sede da Banda Calypso fica no Recife. O processo corre em segredo de justiça.
Chimbinha e Joelma foram casados por dezoito anos. Trabalhavam juntos à frente da banda Calypso, que fez fama no Brasil inteiro com o ritmo dançante. Agora, os dois vão seguir com trabalhos independentes. O casal tem apenas uma filha, Yasmim, de 11 anos. A guarda da menina ainda vai ser definida segundo o músico. Além dela, Joelma tem mais dois filhos de outro relacionamento.
Corpo de triatleta que se afogou em represa do interior do PR é achado
O corpo do triatleta Paulo Sérgio Hulmann, 35 anos, foi encontrado na tarde desta terça-feira (10) na represa do Alagados em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. Ele se afogou no sábado (7) quando treinava natação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem foi localizado por volta das 14h perto da sede do Iate Clube Alagados. O Instituto Médico-Legal (IML) foi ao local para encaminhar o corpo para necropsia.
As buscas aquáticas ocorriam desde sábado e foram interrompidas apenas durante as noites. Testemunhas contaram aos bombeiros que o triatleta estava com quatro colegas quando se afogou.
O triatleta treinava para o Circuito Pro Adventura – Cros Triathlon Series, marcado para dia 29 de novembro, no Iate Clube Alagados, em Ponta Grossa. A prova inclui natação, corrida e pedalada.
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