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Estados Unidos, Reino Unido e outras nações importantes fecharam um acordo neste sábado para buscar uma taxação maior a multinacionais como Google, Facebook, Apple e Amazon.

Em uma medida que pode levantar bilhões de dólares para ajudar governos a lidar com os impactos da Covid-19, o G7 concordou em apoiar um imposto corporativo global de pelo menos 15%. As empresas também terão que pagar mais taxas nos países onde fazem suas vendas.

"Os ministros das Finanças do G7 fecharam um acordo histórico para reformar o sistema fiscal global e adequá-lo à era digital global", disse o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, após presidir uma reunião de dois dias em Londres.

A reunião, realizada em uma mansão do século 19 próxima ao Palácio de Buckingham, foi a primeira vez que os ministros das Finanças se encontraram em pessoa desde o começo da pandemia.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que o “compromisso significativo e sem precedentes” encerraria o que ela chamou de corrida de desregulamentação da taxação global.

O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, disse que o acordo era uma “notícia ruim para paraísos fiscais ao redor do mundo”.

“Empresas não estarão mais em uma posição de evitar as suas obrigações fiscais registrando seus lucros em países com impostos menores”, acrescentou.

Os países ricos lutam há anos para chegar a um acordo sobre uma maneira de arrecadar mais receita com as grandes multinacionais, que podem pagar poucos impostos sobre os bilhões de dólares em vendas que fazem em países ao redor do mundo, drenando as finanças públicas.

A administração do presidente dos EUA Joe Biden deu às negociações paralisadas um novo ímpeto, no entanto, ao propor uma taxa de imposto corporativa global mínima de 15% para dissuadir as empresas de registrar lucros em outros lugares.

Os 15% estão acima do nível de países como a Irlanda, mas abaixo do nível mais baixo do G7. A Amazon e o Google disseram que receberam bem a notícia, e o Facebook disse que provavelmente pagaria mais impostos. Grupos de campanha condenaram a falta de ambição.




O negócio, que levou anos para ser feito, também promete acabar com os impostos nacionais sobre serviços digitais cobrados pela Grã-Bretanha e outros países europeus que os Estados Unidos disseram que visavam injustamente os gigantes da tecnologia dos EUA.

Mas as medidas precisam primeiro encontrar um apoio mais amplo em uma reunião do G20 - que inclui uma série de economias emergentes - que deve ocorrer no próximo mês em Veneza.

"É complicado e este é um primeiro passo", disse Sunak.

Exatamente quais grandes empresas serão cobertas e como os governos dividem a receita tributária ainda não foi acordado.








Neste domingo (5), os peruanos irão às urnas para escolher um novo presidente para o país em meio a uma crise política que se intensificou desde o ano passado. Na disputa, estão o candidato da esquerda, Pedro Castillo, e a líder da direita, Keiko Fujimori - filha do ex-ditador Alberto Fujimori.

    As pesquisas de intenção mostram que o postulante do Peru Livre tem cerca de dois pontos percentuais a mais do que a representante do Força Popular, o que torna o resultado da disputa bastante incerto.

    Na noite desta sexta-feira (4), os dois encerraram suas campanhas e, mesmo com a proibição de aglomerações por conta da pandemia de Covid-19, ambos reuniram uma grande quantidade de pessoas nos eventos.




    Castillo tem 51 anos e foi o mais votado no primeiro turno, com 19,1% dos votos. Sua força está localizada mais no interior do país e nas comunidades pobres da capital. Já Keiko conseguiu chegar ao segundo turno com apenas 13,36% dos votos. Aos 46 anos, ela é a "preferida" das faixas mais ricas dos centros urbanos.

    A candidata, inclusive cumpre o regime de prisão domiciliar por conta de diversas investigações de crimes, incluindo o recebimento de US$ 1,2 milhão de forma ilegal da construtora brasileira Odebrecht durante a sua campanha à Presidência em 2011. Mas, ela recebeu autorização especial para concorrer.

    Neste sábado, o Ministério da Defesa publicou um comunicado oficial em que rechaça que as Forças Armadas "tomarão medidas" caso Castillo vença a disputa.

    "A Defesa reitera seu compromisso fiel com a Constituição Política, a democracia e o princípio de neutralidade assumido pelo governo de transição e emergência. Assim reafirmamos o compromisso de respeitar a vontade que o povo expressará nas urnas neste domingo", diz a nota oficial.

    O Peru vive em um grave crise política há cerca de 20 anos, mas o clima piorou desde novembro do ano passado, quando o Congresso votou o impeachment do então presidente Martín Vizcarra por "incapacidade moral" de liderar o país.

    Depois dele, outros dois políticos assumiram a função: Manuel Merino ficou apenas cinco dias no cargo e Francisco Segasti assumiu de maneira interina entre 15 de novembro e as novas eleições.









Uma porção cada vez maior de terra úmida se projeta no Lago Tláhuac-Xico, na Cidade do México. Fazia parte dessa massa de água, que seca irremediavelmente pela ação humana.

Localizado em uma área agrícola no sudeste da capital, o lago ocupava 513 hectares, mas parte agora é terra e outra está com a metade do nível que costumava ter, segundo ambientalistas e moradores.

O fenômeno vem de uma década e é atribuído à sobreexploração - pela abertura indiscriminada de poços - e ao despejo de resíduos.

Patos, garças, pelicanos e outras espécies nativas como mergulhadores e galeirões nadam sobre o espelho d'água esverdeado.

Também hospeda aves migratórias que viajam no inverno do extremo norte do continente americano.

O Tláhuac-Xico existe desde os tempos pré-hispânicos, mas foi modificado pelo terremoto que abalou o país em 1985 e deixou mais de 10.000 mortos.

Fazia parte do sistema de lagos da Grande Tenochtitlán, berço da cultura asteca, comunicado por extensos canais. 

Outro terremoto em 2017, que deixou 370 mortos, marcou sua deterioração, ao transformá-lo em um "depósito de entulho", disse à AFP Pedro Moctezuma, economista e urbanista que há anos estuda a área.





O lago compartilha seu nome com um vulcão vizinho e se alimenta de água da chuva e pequenos escoamentos. 

No entanto, a área onde antes as aves faziam ninhos é hoje um "depósito de entulho e lixo", onde também se mistura esgoto, acrescenta o pesquisador e ativista ambiental.

A isso se acrescenta que o terreno afunda cerca de 35 cm por ano porque há três décadas vem sendo extraída água para a crescente população da região, inclusive por autoridades, diz o especialista.

Embora os moradores afirmem estar cientes dos estragos que afugentam as aves, veem com bons olhos a expansão da área cultivável com o ressecamento do lago.

"A prioridade é a recuperação dessas terras (para o plantio). No entanto, temos que 'verificar' a quantidade de pássaros que chegam para levá-los em consideração e cuidar deles", diz Amín Cruz, agricultor do município de San Pedro Tláhuac ejido.

No entanto, seu vizinho Jorge Martínez, de 65 anos, alerta que a água "não é mais saudável para as plantas". 

Moctezuma afirma que o lago pode abastecer a zona leste da capital, que tem nove milhões de habitantes, mas de forma ordenada e utilizando estações de tratamento de água.

"Estamos interessados no resgate da natureza e ao mesmo tempo em benefício dos habitantes", afirma. 

A prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, informou recentemente que seu governo está trabalhando em um projeto para recuperar a reserva.








A Itália registrou 57 mortes e 2.436 casos novos de Covid-19 nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde neste sábado (5). Com isso, são 126.472 vítimas e 4.230.153 contágios desde o início da crise sanitária.

    Os dados mantêm a queda constante tanto nas contaminações (está em 2.444) como nos óbitos (67) nos últimos sete dias. Outro índice positivo é que, pela primeira vez desde 23 de outubro, o país tem menos de 200 mil casos ativos, número que desconsidera os falecimentos e as curas.

    Conforme o boletim, são 195.369 pessoas que lutam contra o coronavírus Sars-CoV-2 atualmente. Destes, 189.388 estão em isolamento domiciliar, 5.193 internados em departamentos de menor gravidade e 788 em unidades de terapia intensiva (UTIs).

    Ainda foram 7,2 mil pacientes considerados recuperados, elevando para 3.908.312 os curados da doença.

    A quantidade de testes realizados para detectar a Covid foi de 238.632, cerca de 18 mil a mais do que na sexta-feira (4). A taxa de positividade está em 1%.

    Por conta dos bons números de controle da pandemia, mais quatro regiões italianas vão passar para a "faixa branca" a partir da próxima segunda-feira (7).

    Com isso, serão sete das 20 regiões que estão na zona menos restrita das regras sanitárias anti-Covid. As demais estão na zona amarela, a segunda mais branda.








O projeto de reforma da Acrópole de Atenas, patrimônio mundial da Unesco, está atraindo muitas críticas e o governo grego é acusado de danificar uma herança histórica de valor inestimável.

O principal centro da polêmica é uma nova passarela de concreto inaugurada em dezembro como parte de uma reforma mais ampla para receber milhões de visitantes a cada ano, incluindo pessoas com mobilidade reduzida. 

O arquiteto Tasos Tanoulas, ex-membro da equipe de restauração da Acrópole, chamou a nova rampa de "incongruente" e "sufocante" para este monumento do século V a.C., enquanto o principal líder da oposição, Alexis Tsipras, falou em "maus tratos" ao sítio arqueológico mais famoso da Grécia.

As obras terminaram há pouco mais de um ano e os críticos dizem que foram feitas sem os devidos cuidados para a salvaguarda do monumento.

O governo responde que todos os cuidados foram tomados e que as críticas são alimentadas pela oposição. 

Mais de 3,5 milhões de pessoas visitaram a Acrópole em 2019, antes da pandemia. 

O Ministério da Cultura anunciou esta semana novos dispositivos na Acrópole para visitantes com deficiência, fruto, segundo disse, de conversas com as principais associações deste coletivo.

Serão instalados sinais em Braille para visitantes com deficiência visual, além de corrimão e sinalização para acessos em declive. Mas os riscos permanecem.




No dia em que visitou a Acrópole, uma mulher tropeçou em um buraco no meio da nova passarela, um dos muitos buracos projetados propositalmente para que a antiga rocha abaixo pudesse ser vista.

Um funcionário naquele dia estava varrendo a terra em direção a outro buraco após a passagem de um grupo de visitantes.

"Este é um planalto acidentado. As saliências estão longe de ser seguras", declarou a guia turística Smaragda Touloupa, que recentemente visitou seus pais idosos.

A reforma da Acrópole, que custou cerca de 1,5 bilhão de euros (1,82 bilhão de dólares) e inclui iluminação noturna, um elevador para deficientes e drenagem melhorada, foi financiada pela Fundação Onassis.

As obras, destinadas a favorecer o afluxo de público, foram realizadas por "especialistas de renome mundial" com quatro décadas de experiência, afirmou a ministra da Cultura, Lina Mendoni.

Mas Smaragda Touloupa, autora de artigos sobre gestão do patrimônio e guia da Acrópole desde 1998, lamenta que este grande projeto tenha sido decidido por um pequeno círculo, formado em sua maioria por arqueólogos. "É uma abordagem totalmente tecnocrática", disse.

Até a Unesco soube, por "terceiros", das "intervenções" na Acrópole de Atenas, disse Mechtild Rossler, diretor do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco.

Como signatária da Convenção do Patrimônio Mundial da Unesco, a Grécia deve avisar "antes de tomar qualquer decisão difícil de reverter", acrescentou.

Lina Mendoni garante que não havia obrigação de informar a Unesco sobre essas mudanças "menores" e "totalmente reversíveis". 

Segundo as autoridades, a reforma era necessária porque as trilhas ao redor da Acrópole, projetadas há 50 anos e reformadas pela última vez em 2012, causam centenas de acidentes a cada ano.

O gerente do projeto, Manolis Korres, um arquiteto respeitado que está envolvido na obra desde 1975, garantiu que o concreto repousasse sobre uma membrana protetora que pode ser removida rapidamente se necessário.

O pavimento sólido também era essencial para que o maquinário pesado pudesse mover as placas de várias toneladas.








Depois de ser preso no Cairo, capital do Egito, por assediar verbalmentente uma vendedora egípcia em Gizé, o médico e influenciador de Porto Alegre, Victor Sorrentino, divulgou nas redes sociais um vídeo pedindo desculpas ao lado da vítima do assédio. "Meu nome é Victor Sorrentino, eu estou gravando esse vídeo para pedir desculpas por ter errado em gravar um vídeo sem autorização da senhorita e falando palavras feias. Quero deixar claro que tenho o maior respeito pelo povo egípio em geral, especialmente as mulheres egípcias", declarou o médico, que era acompanhado de um tradutor em árabe. "Eu peço a minha mais sinceras desculpas a senhorita Him", acrescentou.

Na gravação divulgada neste sábado, 5, ao lado do assediador, a vendedora respondeu dizendo que aceita as desculpas do médico brasileiro. "Como eu represento as mulheres e o povo egípicio, como somos um povo hospitaleiro e carinhoso que recebemos a todos os visitantes de todas as partes do mundo. Para mim é suficiente que ele peça desculpas e eu vou aceitar suas desculpas", afirma a mulher, que teve o rosto borrado na imagem.

Sorrentino foi preso no último domingo, 30 de maio, depois de publicar um vídeo em que assediava verbalmente uma vendedora local. Nas imagens divulgadas no Instagram e apagadas em seguida, o médico perguntava à mulher em português: "Elas gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?". No que a mulher sorri sem graça ao não entender o que o médico dizia.

A prisão foi fruto de um movimento iniciado por brasileiros e expandido por ativistas feministas egípcias. Essa articulação fez com que as ofensas verbais contra a vendedora de papiros chegassem a autoridades do país, que agora acusam o influenciador formalmente e estenderam sua prisão.





Diante da repercussão do caso e da prisão do médico, a família de Sorrentino no Brasil chegou a divulgar uma carta com um pedido de desculpas.

"Com relação aos recentes eventos relacionados ao caso do médico brasileiro Victor Sorrentino no Egito e aos danos materiais e morais causados a todos aqueles que foram afetados. Nós, a família de Victor Sorrentino, em nome de Victor, oferecemos um pedido de desculpas oficial à vitima, sua família e a todos aqueles que foram atingidos pelo ocorrido. A todo amado povo egipicio e a todos os oficiais do Estado do Egito nós oferecemos nossos sentimentos mais sinceros e nos comprometemos a reparar todos os danos morais e materiais. Pedimos que aceitem nosso pedido de desculpas", diz a carta.



O médico foi formalmente acusado de expor a vítima a insinuação sexual verbal, cuja pena é de 6 meses até 3 anos de prisão e multa não inferior a EGP 5.000 (cerca de R$1.643), ou uma das duas penalidades; transgressão contra os princípios e valores familiares da sociedade egípcia, com pena mínima de 6 meses de prisão e multa não inferior a EGP 50.000 (cerca de R$16.429), ou uma das duas penalidades; violação da santidade da vida privada da vítima e uso de conta digital privada para cometer esses crimes, ambas










O cineasta Paulo Thiago morreu neste sábado, 5, após sofrer uma parada cardíaca. Ele estava internado no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, desde 7 de maio, e sofria com uma doença hematológica. Ao longo de sua carreira, dirigiu diversos documentários e filmes sobre livros de grandes autores brasileiros, como Sagarana, o Duelo (1974), da obra de Guimarães Rosa, que chegou a ser indicado ao Urso de Ouro no 24º Festival Internacional de Berlim, e Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1998), inspirado no trabalho de Lima Barreto.

"A literatura tem sido uma certa obsessão da minha vida filmando. Mas, nos últimos anos, tenho caminhado mais para filmes inspirados em histórias reais. Não sei se esgotei o ciclo da literatura do cinema", analisava, em entrevista ao canal Tutaméia em 2019.

Entre outras das produções de Paulo Thiago, estão Poeta de Sete Faces (2002), que abordou a vida Carlos Drummond de Andrade, Vagas para Moças de Fino Trato (1993) e O Vestido (2003). Aos 14 anos de idade, encantou-se com a Bossa Nova ao ouvir Chega de Saudade, de João Gilberto, e passou a frequentar shows e também a estudar violão, tendo aulas com Roberto Menescal. A paixão pelo gênero rendeu Coisa Mais Linda - História e Casos da Bossa Nova (2005), um de seus últimos trabalhos lançados.




Paulo Thiago ainda foi produtor de obras marcantes como O Bom Burguês (1982), de Oswaldo Caldeira, Beijo na Boca (1981), de Paulo Sérgio Almeida e Engraçadinha (1981), de Haroldo Barbosa. Por seu primeiro filme, Os Senhores da Terra, recebeu o prêmio da FIPRESCI.

No passado, chegou a presidir o Sindicato da Indústria Cinematográfica e Audiovisual do Rio de Janeiro (Sicav) e a Associação Brasileira de Produtores Cinematográficos. Também esteve entre os fundadores da Associação Brasileira dos Cineastas.

O velório de Paulo Thiago ocorre neste sábado, 5, e será restrito a seus familiares. O cineasta deixa a mulher, Gláucia Camargos, produtora, e seus filhos Pedro Antonio, que também é cineasta, e Paulo Francisco, também músico.

Entre seus projetos que estavam em andamento constavam Rabo de Foguete, sobre o exílio de Ferreira Gullar na Argentina, e o projeto de um documentário sobre a história do grupo MPB-4, anunciado ano passado. Em ambos os casos, sua mulher, Glaucia Camargos, trabalhava na parte da produção das obras.







A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na noite de ontem (5) a importação, ainda que sob determinadas condições, das vacinas Covaxin e Sputnik V, ambas contra Covid-19. A decisão foi tomada por 4 votos a 1 em reunião da diretoria do órgão que durou cerca de sete horas.




A autorização de importação excepcional abrange apenas quantidades pré-determinadas de cada imunizante. A Anvisa não autorizou o uso emergencial das vacinas, mas apenas a utilização de quantitativos específicos sob condições controladas.

No caso da Covaxin, vacina de origem indiana, foi autorizada a importação e aplicação de 4 milhões de doses. Os imunizantes deverão ser aplicados sob condições estritas, que incluem análise laboratorial pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e novos testes de efetividade, entrou outros pontos.

O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde, que havia solicitado inicialmente autorização para trazer 20 milhões para o Brasil. A Anvisa já havia negado o pedido em votação anterior, mas reviu a posição após a fabricante indiana Bharat Biotech implementar adequações na linha de produção.

A vacina russa Sputnik V também teve pedido anterior de importação, feito por estados do Nordeste, negado pela Anvisa em abril. A agência decidiu agora emitir a autorização após ter feito novas inspeções em fábricas na Rússia e ter recebido novos documentos por parte dos estados requerentes.

A Anvisa autorizou a importação por seis estados, no quantitativo equivalente a 1% da população de cada um. O estado da Bahia foi autorizado a importar 300 mil doses; o Maranhão, 141 mil doses; Sergipe, 46 mil doses; o Ceará, 183 mil doses; Pernambuco, 192 mil doses, e o Piauí, 66 mil doses.

A agência informou que “vai analisar os dados de monitoramento do uso da vacina para poder avaliar os próximos quantitativos a serem importados”.

Os estados ficam responsáveis por monitorar as condições de utilização da Sputnik V dentro de um estudo de efetividade. A Anvisa destacou que pode suspender a importação e aplicação da vacina caso o pedido de autorização de uso emergencial no Brasil seja negado.

O pedido de uso emergencial da Sputnik V, que permitiria uma utilização mais ampla da vacina em todo o Brasil, corre em paralelo no âmbito da agência. Esse processo encontra-se com prazos suspensos, no aguardo de documentação adicional a ser encaminhada pela União Química, empresa que deve fabricar o imunizante russo no Brasil.







O caso de violência policial contra manifestantes pacíficos no Recife no sábado passado, 29 de maio, levou à queda do secretário de Defesa Social, responsável pelo comando da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), Antonio de Pádua. Ele colocou o cargo à disposição do governador Paulo Câmara (PSB) na tarde de sexta-feira, 4, e foi substituído interinamente por Humberto Freire, que é delegado da Polícia Federal (PF).

“Os fatos ocorridos no último sábado foram graves e precisam ser investigados de forma ampla e irrestrita. Minha formação profissional e humanística repudia, de forma veemente, a maneira como aquela ação foi executada. Seis dias depois do episódio, com um novo comandante à frente da PM, com todos os procedimentos investigatórios instaurados e após prestar contas à Assembleia Legislativa, à OAB e ao Ministério Público, entreguei meu cargo ao governador Paulo Câmara, com a certeza do dever cumprido e mantendo nosso compromisso com a transparência e o devido processo legal”, declarou Antonio de Pádua em nota.

Assim como o novo secretário interino da pasta, Pádua também era delegado federal e esteve à frente da Secretaria de Defesa Social (SDS) desde 1º de julho de 2017. O novo secretário fazia parte da equipe desde o início da gestão.

Pádua afirmou que jamais deixou de assumir suas responsabilidades como coordenador das forças de seguranças do Estado. “Tenho a plena consciência de que as instituições são mais importantes que as pessoas. E devem seguir, cada vez mais fortes e sintonizadas com os anseios de todos. Finalizo meus trabalhos neste cargo com a tranquilidade do dever cumprido e com a certeza de que a política pública de segurança do Estado seguirá vitoriosa”, disse.

Na manhã da última sexta-feira, Paulo Câmara empossou o novo comandante da PMPE, o coronel Roberto Santana, que assume o posto do coronel Vanildo Maranhão. "A missão dada ao secretário Freire e ao comandante Roberto é que o episódio do último sábado não seja esquecido, para que nunca se repita. Os protocolos precisam ser revistos para que um comando de tropa na rua não possa se sentir autônomo a ponto de agir da maneira que agiu”, disse o governador.

No último sábado, 29, uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro no Recife terminou em tumulto. A polícia interrompeu o ato que, segundo participantes, acontecia de maneira pacífica, e atirou com balas de borracha e lançou bombas de gás lacrimogêneo contra os presentes. Dois homens foram gravemente feridos pelos tiros e perderam parte da visão. O governo garantiu que iria indenizar as vítimas e, no mesmo dia, Câmara ordenou a abertura de inquérito para apurar o caso. Segundo especialistas, a ação expõe o risco de radicalização política nas PMs.







A Prefeitura de Belo Horizonte abriu o cadastramento para que os caminhoneiros possam se vacinar contra a COVID-19. O cadastro foi aberto neste sábado (5/6) e se encerra na segunda-feira (7/6), às 23h59. A vacinação será realizada no sábado (12/6). O cadastro pode ser feito por meio deste formulário. De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNOV), são considerados, para fins de vacinação prioritárias nesse grupo, o “motorista de transporte rodoviário de cargas". A regulamentação da categoria é feita por uma lei federal de março de 2012 (Lei 13.103). A PBH ressalta que o caminhoneiro precisa, no ato da vacinação, apresentar documento que comprove o exercício efetivo da função.




Também serão vacinados na próxima semana moradores de Belo Horizonte que possuem entre 56 e 59 anos completos até 30 de junho. A nova etapa começa na segunda-feira (7/6), com as pessoas de 59 anos. 

Para a vacinação por faixa etária, o cidadão precisa apresentar comprovante de residência em BH e documento de identificação. É necessário não ter sido imunizado previamente contra a COVID-19, não ter tido sintomas da infecção no último mês e não ter recebido a injeção antigripal nas duas semanas anteriores.



Agenda de vacinação em BH de 7/6 a 12/6

Segunda (7/6): pessoas de 59 anos, completos até 30 de junho;

Terça (8/6): pessoas de 58 anos, completos até 30 de junho;

Quarta (9/6): pessoas de 57 anos, completos 30 de junho;

Quinta (10/6): trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros (motoristas e cobradores); trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;

Sexta (11/6): pessoas de 56 anos completos até 30 de junho;

Sábado (12/6): caminhoneiros cadastrados.









O Governo de São Paulo promove, neste sábado (5), o “Dia D” para a imunização contra a Covid-19. A iniciativa ocorre em todo o estado para vacinar todas as pessoas que estão com a segunda dose atrasada.

No estado, 442 mil pessoas já deveriam ter tomado a segunda dose dos imunizantes, de acordo com o levantamento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na última quinta-feira (3).

Ao todo, mais de cinco mil pontos de vacinação estarão disponíveis aos paulistas. Logo após ser imunizado definitivamente, João Doria (PSDB) convocou todos os prejudicados pelo atraso a se vacinarem. “Por favor, os que podem, se vacinem. É isto que garante a vida e sua proteção”, disse o governador

A Coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI) Regiane de Paula também se pronunciou: “Esta será uma grande mobilização com todos os municípios para buscar as pessoas que ultrapassaram o prazo de tomar a dose dois da vacina.”

“A Secretaria de Estado da Saúde ainda disponibilizará um recurso (etapas) para os profissionais de saúde dos municípios para que todos possam abrir suas unidades e ter uma equipe completa para a vacinação da população. As cidades que eventualmente não tiverem segundas doses atrasadas, poderão utilizar a data e os recursos para atualizar o sistema VaciVida e inserir imunizados que eventualmente ainda não foram registrados”, garante o Governo em nota.










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