Nove policiais acusados de tortura no caso Tayná são soltos nesta quinta Eles estavam detidos na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Dois guardas municipais ainda continuam presos.


Nove policiais civis, acusados de torturar os suspeitos de matar a menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, em junho, foram soltos nesta quinta-feira (31), após pagarem fiança. Além deles, outras cinco pessoas também estavam detidas, em função das denúncias, entre elas, o delegado Silvan Rodney Pereira e um preso de confiança.
Os policiais foram presos em julho, dias depois de a Justiça ordenar a soltura dos quatro homens apontados inicialmente pela Polícia Civil como autores da morte da menina. Em depoimentos ao Ministério Público, eles disseram que só confessaram o crime porque teriam sido vítimas de tortura por parte dos policiais.
Ainda seguem detidos na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba dois guardas civis da cidade de Colombo, onde a garota foi encontrada morta, acusados de participação na suposta tortura. O delegado Silvan e um policial militar já haviam sido soltos após pagarem fiança. O 14º acusado é um preso de confiança, que deve continuar detido em função de outros processos contra ele.

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