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As demandas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por reformas no sistema multilateral da ONU (Organização das Nações Unidas) e por maior engajamento global no combate às mudanças climáticas durante a cúpula do G7 não tiveram atenção na mídia internacional no final de semana.

Os principais jornais do grupo dos 7 (formado por Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Itália e Japão) deram ênfase à missão do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em atrair o brasileiro e outros líderes emergentes à agenda de sua “fórmula da paz” para encerrar a guerra na Ucrânia. A proposta brasileira de criar um clube de países “neutros” para mediar o diálogo com a Rússia foi ignorada.




Havia expectativa de que Lula e Zelensky se reunissem à mesa em Hiroshima no último dia de encontros da cúpula. Por desencontro de agendas entre os governos, a reunião não ocorreu, e o brasileiro ficou de fora das conversas articuladas pelo ucraniano com outros países do Sul Global, como Índia e Indonésia.







Um editorial do jornal chinês Global Times publicado nesta 2ª feira (22.mai.2023) criticou o comunicado oficial da cúpula do G7 e definiu o encontro como um “grupo de trabalho anti-China”. O G7 se reuniu em Hiroshima, no Japão, de 6ª feira a domingo (19-21.mai). 

Segundo o jornal, o comunicado “parece despertar pouco interesse do mundo exterior”, já que o grupo estaria em “grave crise existencial” nos últimos anos por perder o protagonismo na economia global. “Parece que a única forma de o G7 chamar a atenção das pessoas e mostrar sua presença é especular sobre as questões relacionadas à China”, diz o periódico.

O Global Times lembra que os encontros de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão eram realizados fora dos seus territórios por causa de “divergências internas e desentendimentos”. No entanto, desde 2021 a China passou a ser visada como possível sede da cúpula. 

O periódico diz que, apesar de o G7 se chamar “grupo das 7 potências industrializadas”, agora “funciona como uma pequena oficina especializada na produção em massa de ‘produtos de má qualidade'” e anti-China.

Para o editorial, o comunicado mostra que os EUA “estão se esforçando para tecer uma rede anti-China no mundo ocidental”. Também diz que o documento bateu recorde de menções à China (20) e quase “exagerou em todos os tópicos que pôde encontrar”. 







Documentos vazados revelaram o bunker ultrassecreto de Vladimir Putin possivelmente localizado no Mar Negro.

Os registros expuseram um suposto bunker fortificado que fica sob seu luxuoso Palácio Gelendzhik e indicam que o líder russo tem um covil ‘’digno de um vilão de James Bond’’.

Plantas publicadas online pela extinta construtora russa ‘Metro Style’ mostram uma intrincada rede de túneis envoltos em concreto espesso e materiais resistentes à umidade.




Duas passagens separadas são conectadas por um elevador que desce 50 metros abaixo do solo, com rotas de fuga que levam ao penhasco onde fica a propriedade.

Os túneis são abastecidos com água potável e ventilação suficientes para sustentar os ocupantes VIP por semanas a fio.

O engenheiro estrutural Thaddeus Gabryszewksi diz que o palácio do chefe de Estado tem "todos os tipos de proteção e segurança", o que significa que eles são "destinados a alguém para sobreviver ou escapar".

A mansão foi apelidada de "o lugar mais vigiado da Rússia e o maior segredo de Putin" pelo líder da oposição preso, Alexei Navalny.

O local supostamente conta com piscina, spa, saunas, bar, teatro, cinema, garrafeira, cassino, casa de hóspedes e ainda posto de gasolina.







Ao menos 19 jovens morreram, e outros 21 ficaram feridos, em um incêndio em uma residência escolar na pequena cidade de Mahdia, na Guiana, na noite de domingo (21) — informou o corpo de bombeiros nesta segunda-feira (22), depois do anúncio anterior do governo sobre 20 óbitos.

O incêndio ocorreu na noite de domingo no dormitório da residência estudantil de Mahdia, no centro deste pequeno país, localizado ao norte do Brasil e que também faz fronteira com Venezuela e Suriname.



"Quatorze jovens morreram no local, enquanto cinco morreram no hospital do distrito de Mahdia. Dois menores permanecem em estado crítico, enquanto quatro sofrem ferimentos graves", disse o corpo de bombeiros em um comunicado na manhã desta segunda-feira (22). 

Os seis feridos "foram transportados de avião para Georgetown", enquanto "outros cinco permanecem hospitalizados em Mahdia, e outros dez estão sob observação", acrescentou a mesma fonte. 

Em um relatório anterior, o governo havia relatado 20 mortes neste incêndio, cuja origem ainda é desconhecida. 

Na residência havia crianças e adolescentes de "11-12 aos 16-17 anos", segundo uma fonte que acompanhou os esforços de socorro e pediu para não ser identificada.

O prédio foi consumido pelas chamas. O teto, que era feito de estanho, desabou. Apenas as paredes enegrecidas ficaram de pé.

O governo disse que cinco aviões foram enviados para Mahdia para ajudar a proporcionar atendimento médico adicional.

"O presidente e outras autoridades apoiam os esforços desenvolvidos em Ogle (aeroporto de Georgetown, capital) para receber pacientes em estado crítico e coordenar um plano de ação de emergência", disse o governo, que pediu que as pessoas "continuem rezando por essas crianças, suas famílias e suas comunidades".

"É uma grande catástrofe. É terrível, doloroso", declarou o presidente, Irfaan Ali, no aeroporto.

- "Investigação aprofundada" -

"Iniciamos serviços de resgate médico em grande escala [...] Também ordenei dispositivos especiais" para os dois grandes hospitais da capital, "para que todas as crianças que precisam de ajuda recebam os melhores cuidados possíveis", acrescentou.

Uma fonte das forças de segurança explicou à AFP, sob anonimato, que há "muitos mortos e feridos", destacando que as vítimas eram "crianças". 

Mahdia está localizada a cerca de 200 quilômetros ao sul da capital da Guiana, e sua região foi afetada por fortes chuvas.

"Estamos, de todo o coração, com as famílias e parentes daqueles que foram afetados por esta tragédia", disse Natasha Singh-Lewis, deputada da oposição. 

"Pedimos às autoridades que façam uma investigação aprofundada sobre as causas do incêndio e um relatório detalhado do que realmente aconteceu", acrescentou. 

"Precisamos entender como esse evento horrível e mortal ocorreu e tomar todas as medidas necessárias para evitar que tal tragédia aconteça novamente", completou. 

Ex-colônia holandesa e britânica, a Guiana é uma pequena nação de língua inglesa de 800.000 habitantes. 









O governo da Ucrânia afirmou nesta segunda-feira (22) que impediu um bombardeio russo sem precedentes, com mísseis e drones, durante a noite contra a cidade de Dnipro, no centro-leste do país. 

As autoridades locais afirmaram que sete pessoas ficaram feridas. 

"Durante o ataque noturno, a Rússia lançou 16 mísseis de diferentes tipos e 20 drones Shahed", informou o exército ucraniano em um comunicado publicado no Facebook.

A nota afirma que "quatro mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh-555 e todos os 20 drones foram destruídos pela defesa antiaérea". 




As forças de Kiev não informaram as consequências dos 12 mísseis que conseguiram superar os sistemas de defesa do país. 

O prefeito de Dnipro, Boris Filatov, afirmou no Telegram que, "desde o início da guerra, nunca havia acontecido um bombardeio de tal intensidade" contra a cidade.  

Dnipro, uma cidade que tinha quase um milhão de habitantes antes do início da invasão russa, fica a 125 quilômetros da linha de batalha. 

O governador da região, Sergiy Lisak, informou que "sete pessoas ficaram feridas e duas mulheres, 52 e 70 anos, foram hospitalizadas". 

A Rússia intensificou os bombardeios noturnos desde o início de maio e a Ucrânia afirma que suas defesas antiaéreas, reforçadas pela ajuda militar do Ocidente, conseguiu derrubar a maioria dos drones e mísseis.







Depois de quase cinco meses de previsões semanais negativas para a economia, os analistas de mercado projetam, no Boletim Focus desta semana, inflação menor e crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) para 2023.

Divulgado nesta segunda-feira, 22, pelo Banco Central, o boletim mostra projeção de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2023 em 5,8%, ante a projeção de 6,03% na semana anterior. Este é o segundo boletim do ano em que os analistas projetaram queda inflação em 2023.



Apesar da queda nesta semana, a estimativa segue acima da inflação oficial em 2022 (5,78%) e está bem acima do teto da meta (4,75%). Além disso, a inflação acumulada do Brasil, de janeiro a abril, foi de 2,7%, o quintomaior porcentual entre os países do G20, com exceção da Austrália, que tem dados trimestrais.

A estimativa também é de queda da inflação em 2024 para 4,13%, ante 4,15% na semana anterior. Para 2025, os analistas mantiveram a projeção de IPCA de 4%.

Quanto ao crescimento do PIB, o Focus mostra perspectiva de crescimento de 1,02%, na semana anterior, para 1,2% nesta semana. Já para 2024, a previsão é de queda no crescimento da economia, de 1,38% na semana anterior para 1,3% agora.

Divulgado toda segunda-feira, o Boletim Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

Em relação à taxa de câmbio, os analistas também projetaram uma queda — a primeira depois de várias semanas de estabilidade. O dólar deve fechar o ano valendo R$ 5,15.

Já em relação à taxa de juros, o mercado manteve a estimativa da semana passada, de 12,5%. Atualmente a Selic está em 13,75%, com forte pressão do governo para que o Banco Central aprove sua diminuição. Para 2024 e 2025, os analistas mantiveram a projeção da taxa de juros em 10% e 9%, respectivamente. 







O Ministério do Planejamento e Orçamento aumentou de R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões a projeção para o deficit primário –quando desconsiderado o pagamento de juros da dívida pública– de 2023. O governo bloqueou as despesas do Orçamento em R$ 1,7 bilhão. Eis a íntegra (743 KB) do relatório divulgado nesta 2ª feira (22.mar.2023). 
Em termos percentuais, o rombo nas contas públicas esperado para este ano passou de 1% para 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, em janeiro, que queria reduzir o rombo fiscal para menos de 1% do PIB neste ano.






O governo reduziu de R$ 2,375 trilhões para R$ 2,367 trilhões a estimativa para as receitas primárias, uma queda de R$ 8,5 bilhões. Já as despesas aumentaram de R$ 2,023 trilhões para R$ 2,048 trilhões, uma alta de R$ 24,2 bilhões. 

Segundo o governo, o aumento das despesas obrigatórias indica a necessidade de bloquear os gastos discricionários –que não são obrigatórios– em R$ 1,7 bilhão. Paulo Bijos, secretário de Orçamento Federal, disse que ainda não tem o detalhamento de quais serão os ministérios do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que terão redução dos gastos. 

Segundo ele, o decreto será publicado em 30 de maio com os cortes. “O excesso representa 0,09% em relação ao limite total do Teto de Gastos (R$ 1.945,3 bilhões) e 0,87% em relação ao total de despesas discricionárias do Poder Executivo (R$ 193,9 bilhões)”, diz o relatório. A meta do governo federal é de um deficit primário de até R$ 238 bilhões, o que corresponde a 2,2% do PIB.


Leia os motivos para a expectativa de menor receita em relação à projeção de março: 

* exploração de recursos naturais – queda de R$ 5,6 bilhões;

* arrecadação com o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) – queda de R$ 4,2 bilhões; 

*arrecadação com o RGPS (Regime Geral de Previdência Social) – queda de R$ 4,1 bilhões; 

*arrecadação com o Imposto de Importação – queda de R$ 3,8 bilhões.

 *dividendos e participações – alta de R$ 5 bilhões; 

*arrecadação com o CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) – alta de R$ 3,1 bilhões.


O governo estima uma alta de R$ 7,3 bilhões em complementação para o piso da enfermagem, R$ 6 bilhões com benefícios previdenciários e R$ 3,9 bilhões do abono e seguro desemprego em relação à estimativa de março.







No dia 15 de maio, o Brasil identificou os primeiros casos confirmados de cinco aves contaminadas com a Influenza Aviária (H5N1). Até o momento, nenhum animal contaminado faz parte da indústria avícola brasileira e não também há evidências de transmissão para humanos.

As aves infectadas identificadas no Brasil são migratórias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de contaminação entre humanos é muito baixo.




A infecção com Influenza Aviária pode ocorrer pelo contato com aves contaminadas, vivas ou mortas. Por isso, é recomendado evitar o manuseio ou coleta de aves doentes.

É importante destacar que a Influenza Aviária não é transmitida por meio do consumo de carne de aves ou ovos. Os produtos avícolas, como frangos e ovos disponíveis nos supermercados, não foram afetados.

Até o momento, não há relatos de pessoas contaminadas. O Ministério da Saúde informa que casos suspeitos têm sido monitorados, e recentemente, 33 funcionários de um parque municipal no Espírito Santo estiveram expostos ao vírus e testaram negativo para a doença.

Uma das aves contaminadas foi encontrada nesse local, conhecido como “Refúgio da Vida Silvestre da Mata Paludosa”, em Jardim Camburi.






O saldo da balança comercial de abril deste ano foi de U$ 8,2 bilhões, igualando-se com o número de abril do ano passado, segundo divulgou a Fundação Getúlio Vargas no Indicador de Comércio Exterior (Icomex). Na comparação entre os anos, o valor exportado recuou 5,5%, puxado pela queda de 9,5% nos preços, visto que o volume aumentou em 4,1%. Já a variação nas importações também foi negativa, com uma queda de 7,7%, explicada pela queda de 10,6% nos preços, pois o volume aumentou 3,2%.

No acumulado do ano até abril, o valor exportado cresceu 1,6%, com aumento de 4,4% no volume e queda de 2,3% nos preços. Já as importações no mesmo período tiveram recuo de 1,2% nos preços, 1,3% no volume e 2,3% no valor. 

Commodities
As exportações de commodities correspondem a 68,3% das exportações totais e recuaram, na comparação mensal do mês de abril, em 7,4%. A queda dos preços em 10,4% explica esse recuo, pois o volume aumentou em 3%. As variações dos preços, volume e valor para as não commodities foi negativa. No acumulado do ano, a participação das commodities foi de 66,8% nas exportações totais.

Já no quesito importações, as não commodities responderam por 89,5% em abril, um aumento de 2,8% de volume e queda de 8,2% nos preços. Já as commodities tiveram um recuo de 27,7% nos preços e crescimento de 7,1% no volume.

Agropecuária
O setor da agropecuária foi o único setor que registrou variação positiva no valor exportado, de 10,6%, na comparação mensal do mês de abril, explicada pelo aumento de 20,1% no volume exportado, já que os preços recuaram 8,2%. As exportações do setor responderam por 32% do valor total de exportações brasileiras em abril deste ano. Em abril do ano passado, esse percentual era de 27%.

Entre as 23 principais commodities exportadas pelo Brasil, a participação da soja em grão foi de 41,6% no grupo de commodities e 28,3% no total das exportações brasileiras. 

O analista da Safras e Mercado Luiz Fernando Gutierrez Roque explica sobre a situação  da soja neste ano.

A agropecuária é a principal fonte de dinamismo das exportações brasileiras  até o momento, liderada pelo aumento do volume. A soja lidera no primeiro semestre do ano, e a continuação desse papel central depende das outras exportações agrícolas no segundo semestre.

 







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