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Com o orçamento apertado e despesas de pessoal cada vez mais pesadas, o governo federal desligou 50.364 funcionários das estatais nos últimos anos com programas de demissão voluntária e aposentadoria incentivada. O levantamento foi feito pelo Estadão/Broadcast com dados do Planejamento e das próprias estatais.

O número representa 77% do público-alvo dos programas autorizados pela Pasta nos últimos três anos, definido pelos servidores que atendem as condições de ingressar nos planos.

O porcentual é comemorado pelo governo. A estimativa oficial era de que, com 100% de adesão, a economia seria de R$ 7 bilhões por ano - sem contar a Petrobras. O Planejamento não divulgou os dados da redução de gastos efetiva.





"É o que estávamos esperando. Um plano de PDV que realiza 50% é completamente bem sucedido. Esse é um dos elementos para sanear as contas das estatais", disse o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Soares.

Os desligamentos representam 9,6% do total de funcionários das estatais federais atualmente. Desde 2014, o número de servidores nessas empresas vem caindo, depois de anos de crescimento. No primeiro trimestre de 2017, o total chegou a 523.087, uma redução de 2% ante igual período de 2016.

O número de desligados deverá crescer ao longo do ano já que diversos programas ainda estão em aberto, como os da Dataprev e Eletrobrás. A estatal do setor elétrico tem aberto um PAE (Programa de Aposentadoria Extraordinária), para empregados em condições de se aposentar ou já aposentados pelo INSS.

A meta da companhia é a adesão de 2.500 servidores. Um segundo plano deverá ser aberto até o início do próximo ano, voltado para o pessoal administrativo, com meta de adesão de 2.700 funcionários.

A Petrobras foi a empresa que mais reduziu seu quadro de funcionários, com a adesão de 15 mil empregados aos dois programas de PDV da empresa, superando com folga a meta de 12 mil.

Com isso, a estatal, que é a quarta maior em número de servidores, reduziu o correspondente a 30% dos funcionários que tem hoje, 49.385 segundo o Planejamento. Em 2014, esse número chegava a quase 57 mil.

"Com os dois programas, a Petrobras prevê um retorno financeiro de R$ 18,9 bilhões até 2021 frente a um investimento de R$ 3,7 bilhões", respondeu a companhia. Por lei, a Petrobras não precisa de autorização do Ministério do Planejamento para lançar PDVs.

Segunda estatal em número de servidores, o Banco do Brasil também foi o segundo que mais diminuiu o tamanho de seu corpo funcional.

Foram 14.285 trabalhadores desligados em dois programas autorizados em 2015 e 2016, número que corresponde a 89% do público-alvo. O enxugamento representa 14% do total de funcionários do banco hoje.

A Caixa desligou 9.749 servidores em dois PDVs, 62% da meta. O número corresponde a 10% do efetivo atual da caixa. O segundo PDV, no entanto, só foi aberto neste mês e vai até agosto. O banco estatal espera a adesão de 5.480 funcionários.

Os Correios, empresa que tem a maior folha de pagamentos, tiveram a adesão cerca de 6 mil funcionários, de uma meta de 8.200 (74%). O total representa pouco mais de 5% do quadro da empresa.

A empresa abriu um Plano de Desligamento Incentivado (PDI) em fevereiro de 2017. Depois, o período de adesão foi reaberto por duas vezes, em maio e junho.

Porcentualmente, a Infraero foi a estatal com maior número de desligados. Foram 2.646, acima da meta de 2.218 (119%). Já o programa do BB Tecnologia teve o pior desempenho, com a adesão de apenas 11 servidores ante a meta de 108 (10%).

Os benefícios para quem aderir aos programas de desligamentos voluntários variam de acordo com a empresa. São oferecidas desde vantagens como o adiantamento de remunerações e pagamentos de indenizações por até 35 anos até valores em dinheiro. Também são dados outros benefícios como manutenção do plano de saúde.

Enxugamento

De acordo com o último Boletim das Empresas Estatais Federais, divulgado pelo Planejamento no fim de junho com dados do primeiro trimestre, o número de funcionários nessas empresas caiu 5% desde 2015. Foram reduzidos 3% dos empregados com mais de 56 anos e 5% daqueles com mais de 26 anos de empresa.

"Essa redução decorreu, em sua quase totalidade, de programas de desligamento voluntário que visam adequar a força de trabalho à estratégia empresarial", afirma o texto.

Atualmente, o País tem 151 empresas estatais, sendo 48 com controle direto da União e 18 dependentes do reforço orçamentário do Tesouro Nacional.









O fundador do Grupo de Comunicação Três e da revista Istoé, Domingo Alzugaray, morreu nesta segunda-feira (24) em São Paulo aos 84 anos. Ele estava internato no Hospital Sírio Libanês. As razões da morte não foram divulgadas.

O empresário e publisher é reconhecidamente uma referência para o jornalismo brasileiro. Além da IstoÉ, também é responsável pelo nascimento das revistas IstoÉ Dinheiro, Dinheiro Rural, IstoÉ Gente, Planeta, Menu, Motor Show, Status, entre outras publicações.





O presidente Michel Temer (PMDB) emitiu nota oficial por meio da qual afirmou que, "com a morte de Domingo Alzugaray, a imprensa e a democracia perdem um de seus baluartes".

Temer disse que "sua atuação foi marcante" que "em todos os setores em que atuou, sempre ocupou posição de liderança". Destacou também papel relevante de Alzugaray para "fortalecer a cultura brasileira".

Em nota, a Prefeitura de São Paulo lamentou a morte do jornalista, a quem chamou de "empreendedor de talento", responsável por construir "um dos principais e mais respeitáveis grupamentos de mídia". A gestão Doria também destacou a luta de Alzugaray pela "democracia e o jornalismo de qualidade".

O velório será realizado nesta terça-feira (25) nocrematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP), a partir das 11h, com cerimônia de cremação às 14h.








Das telas do cinema para a vida real: um dos suspeitos do assassinato do sargento Hudson Silva de Araújo, fez papel de traficante no filme "Cidade de Deus" e hoje aterroriza a comunidade do Vidigal, na Zona Sul do Rio.
Ivan da Silva, apelidado de Ivan, o terrível, já tem cinco passagens pela polícia. Ele seria o atual chefe do tráfico na comunidade.






Ivan da Silva Martins atuou como figurante e aparece numa das imagens mais conhecidas do filme, que conta a história da formação da Cidade de Deus e do surgimento do crime organizado na comunidade.




No Vidigal, Ivan da Silva, de 34 anos, que era chamado de Ivanzinho quando participava de projetos sociais, agora é conhecido como Ivan, o terrível.
Essa é a primeira vez que um policial é morto no Vidigal, desde a instalação da UPP, em janeiro de 2012. Com a morte do sargento Hudson, sobe para 91 o número de policiais assassinados, este ano, no Rio de Janeiro.








A família da bióloga Viviane Magalhães Andrade, de 33 anos, que morreu após o carro que dirigia ser atingido pelo veículo do ex-jogador Liedson, na BA-887, perto da cidade de Valença, na Bahia, deve entrar com um processo na Justiça contra o ex-atleta. Outra ação deve ser movida contra montadora do carro de Viviane, porque, segundo o advogado dos parentes da vítima, os airbags não foram acionados no momento do acidente.
Viviane, que morava com os familiares no bairro da Boca do Rio, era a caçula de três irmãos. Ela dirigia o veículo no momento da batida. O marido dela, Daniel Porto Cabral, também estava no carro, mas sobreviveu. Ele ainda não chegou a ser ouvido pela polícia, por estar bastante abalado, assim como os demais familiares.
"Todos os elementos colhidos com a outra vítima, que é o esposo de Viviane, levam a crer que houve uma ultrapassagem indevida com um excesso de velocidade por parte do jogador. E a perícia vai confirmar isso", destacou o advogado Diego Benevides.




O inquérito que investiga o caso, realizado pela delegacia de Valença, deve ficar pronto em um prazo de 30 dias. Nesta terça-feira (25), será realizada a missa de sétimo dia da morte da bióloga.
Os familiares afirmaram que Viviane estava esperando o primeiro filho e aguardam que o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) confirme a gravidez. "Encontramos um teste de farmácia que ela fez e que deu resultado positivo. Ela já estava se preparando para engravidar", disse a prima da bióloga, Mariana Pinto.





Muito abalado, o marido da vítima preferiu não falar sobre o acidente. Para os familiares, agora, restam apenas as lembranças. "Ela era uma pessoa doce, que gostava de beijar. Não tinha uma pessoa que ela não beijasse. Beijava todos, todos. De meu pai, que não é de muitos abraços, ela conseguia arrancar sorrisos e abraços", diz Larissa Andrade, irmã de Viviane.









erviços públicos do Distrito Federal foram afetados, na tarde desta segunda-feira (24), por um ataque cibernético a computadores do governo. Até as 19h, o governo confirmava problemas em máquinas da Secretaria de Saúde e de administrações regionais. Segundo o GDF, não houve acesso a dados de contribuintes.
Maior unidade de saúde da rede pública, o Hospital de Base suspendeu os exames de raio X por tempo indeterminado . O mesmo também aconteceu no Hospital Regional de Samambaia.





Responsável pela tecnologia do governo, a Secretaria de Planejamento afirma que o setor está "trabalhando em regime de plantão" para resolver o problema e normalizar a rede.
Até as 19h, também havia registro de máquinas atingidas no Metrô, na Secretaria de Educação, no Detran e no DFTrans. Em contato com esses órgãos, e aguardava retorno até a publicação da reportagem.
Até o início da noite, os técnicos da Secretaria de Planejamento "não confirmavam, nem negavam" a relação do vírus WannaCry – que afetou 150 países, em maio deste ano – com o ataque desta segunda. Apesar disso, segundo eles, é provável que as máquinas afetadas não estivessem com o sistema operacional e o antivírus devidamente atualizados.
A pasta também afirmou que o "núcleo duro" do governo – Casa Civil, Casa Militar, Fazenda e Planejamento – não foi afetado pela invasão. Segundo o Planejamento, a atualização das máquinas depende diretamente do gestor de cada secretaria, órgão ou autarquia. A subsecretaria responsável pelo tema emite apenas as diretrizes, mas não faz a intervenção direta nas máquinas.

Até que o problema seja solucionado, apenas pacientes graves terão direito às radiografias no Base. Segundo a Secretaria de Saúde, uma "instabilidade na rede GDFNet" impede que as imagens produzidas sejam reveladas.
Com isso, a radiografia só pode ser visualizada no próprio computador, inviabilizando o atendimento em larga escala. "Pacientes eletivos (marcados previamente) terão o exame reagendado para a data mais próxima possível, assim que o sistema voltar à normalidade", diz o comunicado da Secretaria de Saúde.






Uma fuga foi registrada na tarde deste domingo (23), na Penitenciária Regional de Caxias de Sul, no Rio Grande do Sul. Sônia Regina Gomes, 40 anos, que já foi uma das mulheres mais procuradas pela Interpol, pulou o muro do presídio e fugiu.







No momento em que ocorria visitação no local, a presidiária aproveitou a distração dos agentes penitenciários, passou por debaixo da guarita, por volta das 12h30, e conseguiu escapar. Ela foi presa em 2013, ao apresenta documentos falsos, em São Marcos.

De acordo com o Extra, contra Sônia, havia ao menos três mandados de prisão por tráfico de drogas.








Uma menina de 7 anos morreu afogada após ter os cabelos sugados pelo ralo de uma piscina em um hotel do Balneário Camboriú, litoral catarinense, no último domingo, 16. A família da vítima,  Rachel Rodrigues Novaes, pretende processar o estabelecimento que, consideram, foi negligente ao não instalar um sistema antissucção no ralo da piscina e também por não manter um monitor no local em que se encontravam várias crianças. “Foi uma irresponsabilidade do hotel e eles terão de responder por isso. Já pegamos um advogado para cuidar do processo”, disse a avó da menina, Silvia Leite Rodrigues.



A família, que mora em Guarujá, litoral de São Paulo, ainda não se conforma com a morte. Segundo a avó, mãe e filha tinham viajado no fim de semana com uma excursão direcionada a um parque de diversões de Camboriú e se hospedou no Sanfelice Hotel. Quando se preparavam para retornar, elas decidiram aproveitar a estrutura de lazer do estabelecimento. Rachel brincava na piscina infantil, que é coberta e aquecida, quando mergulhou e ficou com o cabelo preso no ralo. A piscina tinha 60 centímetros de profundidade e outras mães que estavam no local perceberam que a menina se debatia.

Quando conseguiram soltá-la, ela já estava desfalecida. A garota chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Sílvia conta que, naquele momento, sua filha tinha subido para o apartamento pegar uma toalha para a neta. Quando retornou, a filha ainda estava presa no ralo da piscina. “Ela ainda tentou uma faca para cortar o cabelo da Rachel, mas não deu tempo. Não é culpa dela, as outras mães estavam olhando, mas não tinha um monitor, não tinha ninguém do hotel cuidando das crianças.” 





O corpo de Rachel foi sepultado na segunda-feira, 17, no Guarujá. A Polícia Civil de Camboriú abriu inquérito para apurar o caso. O dono do estabelecimento será indiciado por homicídio doloso, sem intenção de matar.

O Corpo de Bombeiros de Camboriú informou em nota que uma lei estadual de 2016 exige que as piscinas de uso público ou comum sejam dotadas de dispositivos antissucção, mas a medida atinge apenas as piscinas construídas a partir da data da lei. A aplicação em piscinas já construídas, como a do hotel, datada de 2008, depende de regulamentação ainda não procedida. Por essa razão, na data do ocorrido a piscina do hotel estava com o alvará em dia.

A prefeitura da cidade catarinense informou, em nota, ter interditado a piscina do hotel Sanfelice após o afogamento da menina para evitar eventual repetição do acidente. A medida foi tomada com base na lei municipal 3.908/2016, que determina a obrigação de clubes, hotéis e academias instalar dispositivos que interrompam o processo de sucção em piscinas de uso coletivo. A piscina do hotel não possuía tal dispositivo, segundo a nota.

 O advogado do hotel Sanfelice, Luiz Eduardo Cleto Righetto, disse que a Instrução Normativa 33 do Corpo de Bombeiros local não exige a presença de salva vidas ou monitor em piscinas como a do hotel, mas apenas a presença de adultos, sejam os pais ou outras pessoas. “No caso, como é sabido, a mãe da criança e a avó estavam no local, além de outras mães”, disse. Com relação à sucção, ele disse que o Corpo de Bombeiros deu alvará para o hotel por entender que o estabelecimento não estava sujeito à regulamentação posterior. “Embora haja agora uma legislação, não foi solicitado ao hotel que instalasse o sistema.”

O advogado disse que a direção do hotel se solidariza com a dor da família, mas não pode ser responsabilizado por uma fatalidade. “Só após o ocorrido, diante da repercussão do caso, a prefeitura notificou o hotel para instalar o sistema antissucção, dando ainda um prazo de 30 dias. Isso será feito no prazo. Tudo o que aconteceu é muito ruim para o hotel, pior ainda para a família, mas não houve responsabilidade jurídica do hotel. Foi uma fatalidade.”















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