MINUTO PAN


Sheilla, da seleção de vôlei, causa furor
e vira musa dos asiáticos

Oposto curte assédio: "Sou reconhecida pelo o que gosto de fazer"

A seleção brasileira feminina de vôlei já passou por três países nesta edição do Grand Prix. E, na Coreia do Sul, no Cazaquistão e na Tailândia, a campeã olímpica Sheilla teve a função de embaixadora do time verde-amarelo. O rosto da atacante estava exposto por toda a parte. Nos ginásios, ela é sempre uma das mais assediadas. Tirar Sheilla de quadra após os jogos não é tarefa das mais fáceis.

Para se ter uma noção da popularidade da brasileira, em Almaty, no Cazaquistão, o Comitê Organizador Local pediu uma autorização especial à FIVB (Federação Internacional de Voleibol) para ter a presença da jogadora na coletiva de imprensa após as partidas. Segundo as regras da entidade, somente a capitã e o técnico precisam estar na conferência.

Nesta sexta-feira, o Brasil estreará na terceira fase da competição contra Cuba, às 4h (horário de Brasília). As brasileiras, que estão invictas no torneio com seis vitórias em seis jogos, formarão o grupo K, com as cubanas, as argentinas e as tailandesas.

Para Sheilla todo o reconhecimento no esporte veio depois de anos de muita dedicação. O carinho dos fãs e o interesse da mídia ao redor do mundo deixam a atleta lisonjeada.

- Isso é muito legal. Um reconhecimento do meu trabalho. Tenho alguns anos de seleção. Desde 2002, faço parte do grupo. Ontem, um fã tailandês disse que se lembrava de um jogo nosso contra as tailandesas de 2002 quando entrei e fiz seis pontos de saque. Isso tem muito tempo. Então as pessoas acompanham meu trabalho há alguns anos. Por isso eles têm esse carinho.

Já sobre a responsabilidade de levar o nome do Brasil para os quatro cantos do planeta, a jogadora garante que tenta fazer o melhor possível, dentro e fora das quadras.

- Eu me sinto honrada em representar o Brasil. Nós temos uma das melhores seleções do mundo. E ainda sou reconhecida pelo o que gosto de fazer.

De acordo com Sheilla, o Brasil teve um bom desempenho nas duas primeiras fases da competição.

- Até agora o time jogou bem. Tivemos alguns jogos que apresentamos alguns momentos de desconcentração. Mas, no geral, a equipe está indo bem. Acho que estamos numa crescente.

Ela ainda analisou o adversário das brasileiras na estreia da terceira fase:

- Cuba é sempre um clássico, independente de termos vencido de forma mais tranquila na Copa Pan-Americana. Elas têm muita força física e diversidade de ataque. Temos que estar sempre atentas porque, se vacilarmos um pouco, elas vêm para cima. 




Comentários

Postagens mais visitadas