Após Léo, Gabriel Braga Nunes fecha contrato de 4 anos com a TV Globo 'Sempre só fiz contrato por obra', diz ator de 'Insensato coração'. 'O homem do futuro', filme dele com Wagner Moura, estreia em setembro.


Nem deu tempo de Léo esfriar para Gabriel Braga Nunes encarnar outro vilão. Depois do psicopata de “Insensato coração”, o ator estreia na próxima semana, nos cinemas, como o Ricardo de “O homem do futuro”. Trata-se de um vilão light, do tipo ciumento e interesseiro, cuja maior maldade é aplicar o golpe do “boa-noite, Cinderela”.
“Estou em um momento muito feliz, foi uma novela de sucesso, o personagem deu certo, funcionou”, revela o ator ao G1, enquanto toma um café em um hotel na região da Avenida Paulista. “Estava desesperado por um... Vou tirar umas férias em Nova York, preciso descansar muito”, diz, exibindo as olheiras.
Nunes está em São Paulo para lançar o filme, que chega aos cinemas no dia 2 de setembro. Quando voltar das férias, pretende terminar sua mudança para a capital paulista, apesar de precisar ficar cada vez mais no Rio daqui um tempo: o sucesso de Léo lhe rendeu um contrato de quatro anos com a TV Globo. “É uma novidade na minha carreira, sempre só fiz contrato por obra, seja na Globo, na Record ou no SBT”, comemora.
“Não quero sair de São Paulo, é a minha cidade, adoro isso de trabalhar lá [Rio], ficar em flat... Me dou bem com ponte aérea. Gosto dessa vida de não ter apenas uma cidade”, comenta.
“O homem do futuro” é o novo filme de Claudio Torres (“A mulher invisível”). Na história, um cientista amargurado (Wagner Moura) cria uma máquina do tempo sem querer e volta para o passado com o objetivo de evitar que sua paixão de juventude (Alline Moraes) o humilhe novamente. Nunes vive o ex-namorado da garota.

“Gosto muito desse exercício que o filme propõe, das escolhas que a gente faz na vida. Estou prester a fazer 40 anos e sempre que há essas datas redondas a gente repensa no que já fez. Ah, se tivesse escolhido tocar guitarra em vez de querer ser ator...”
No filme, o personagem de Moura volta a 1991, época em que estava na faculdade, assim como Nunes, que estudava artes cênicas na Unicamp. “Estava com 19 anos, então tudo ali na tela me é muito familar, como a trilha sonora e as festas nas faculdades”.
Apesar de o filme ser uma comédia romântica, Ricardo não faz o tipo engraçado, um gênero que Gabriel Braga Nunes diz ainda não ter explorado em sua carreira. Perguntado sobre o que pretende fazer na sua “vida pós-Léo”, o ator diz “não fazer ideia”. Mas, rapidamente, revela que o humor é uma opção desafiadora.
“Não tenho nenhuma vontade específica, mas me interessa esse lugar do comediante em um sentido amplo, que faz rir com emoção. É um lugar que ainda não fui”.
 



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