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Agentes da polícia espanhola desarticularam nesta terça-feira, 21, uma organização especializada na exploração sexual de mulheres brasileiras na cidade de Elche, no sul da Comunidade Valenciana.

Segundo as autoridades, os chefes da quadrilha eram um espanhol, um casal de brasileiros e um colombiano. Eles prometiam uma vida melhor para as jovens aliciadas, com a oferta de vagas como garçonete na Espanha. Com o trabalho, elas poderiam pagar a passagem e os outros custos de traslado, em teoria, os únicos valores cobrados pela organização.

A rede também informava às vítimas como entrar no território espanhol por outros países da União Europeia (UE), como uma forma de despistar os fiscais de imigração. 







Ao chegar à Espanha, totalmente desamparadas, as mulheres se descobriam presas a uma rede criminosa que as obrigava a saldar a dívida por meio da prostituição. A brasileira detida nesta terça era a responsável por receber as vítimas no aeroporto e levá-las à pensão da quadrilha. Seu marido se encarregava de ameaçar as famílias das mulheres para mantê-las sob controle. Os outros acusados lidavam com a logística das viagens.

A cidade de Elche é um polo turístico na província de Alicante, conhecida por suas palmeiras, tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Apesar disso, ela concentra três dos dez bairros mais pobres de Espanha, segundo uma estatística do Ministério da Economia do país.

A operação desta terça não foi a primeira a combater a exploração sexual de brasileiras em terras europeias. Em 2017, a polícia desarticulou uma rede comandada por brasileiros que explorava sexualmente jovens na Espanha e na Itália. Eles prenderam cinco pessoas, libertaram três vítimas e resgataram outras quatro mulheres ainda antes de elas serem obrigadas a se prostituir.



















Os EUA têm sinais de que o regime da Síria esteja usando armas químicas e realizado um ataque com cloro no último domingo, no noroeste do país, afirmou o Departamento de Estado nesta terça-feira (21).

"Infelizmente, continuamos a ver sinais de que o regime [do ditador Bashar al-] Assad possa estar retomando o uso de armas químicas, incluindo um suposto ataque com cloro no noroeste da Síria na manhã de 19 de maio", afirmou Morgan Ortagus, porta-voz da diplomacia americana.

"Ainda estamos coletando informações sobre esse incidente, mas repetimos nosso alerta de que se o regime Assad usar armas químicas, os EUA e nossos aliados responderemos rapidamente e de maneira apropriada."

Segundo Ortagus, o suposto ataque faz parte de uma campanha de Assad que viola um cessar-fogo que tem protegido milhares de civis na região de Idlib.

"Os ataques do regime contra as comunidades do noroeste da Síria têm de terminar", afirmou. "OS EUA reiteram seu alerta, feito primeiro pelo presidente [Donald] Trump em setembro de 2018, de que um ataque contra a zona de desescalonamento de Idlib representaria uma escalada imprudente que pode desestabilizar a região."




















O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, criticou nesta terça-feira (21) a proposta feita por Nicolás Maduro de antecipar as eleições para a Assembleia Nacional como forma de resolver a crise política no país.


Guaidó preside a Assembleia Nacional. É o único órgão oficial venezuelano que não está sob controle do regime de Maduro. Como os parlamentares declararam o chavista "usurpador" do cargo e não reconheceram a posse de janeiro de 2019, o presidente do Parlamento – portanto Guaidó – reivindicou a Presidência.

Maduro, porém, reitera o desejo de antecipar as eleições legislativas. Elas estavam marcadas para dezembro de 2020, mas o governo chavista quer convocá-las para antes para tentar por fim à crise do poder venezuelano.

A sugestão foi feita por Maduro diante de milhares de apoiadores convocados um ano após as eleições presidenciais, também antecipadas, nas quais ele foi reeleito até 2025. Essas eleições não foram reconhecidas pela oposição nem por Estados Unidos, União Europeia e países latino-americanos.




















O julgamento por suposta corrupção contra a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner teve sua primeira audiência nesta terça-feira (21), em meio a uma turbulenta campanha eleitoral no país.

A atual senadora da coligação Unidade Cidadã e candidata a vice-presidente na chapa de Alberto Fernández é acusada de ter liderado um esquema criminoso para beneficiar o empresário Lázaro Báez, amigo da família Kirchner, em contratos para obras públicas.


A ex-mandatária chegou ao tribunal por volta de meio-dia, acompanhada de seu advogado, Carlos Beraldi. A leitura da causa começou às 12h28 e durou quase três horas. Às 15h, a corte suspendeu o julgamento até a próxima segunda-feira (27).

O tribunal é formado pelos juízes Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu e Andrés Basso. Os promotores do caso, Gerardo Pollicita e Ignacio Mahiques, acusam a ex-presidente de ser "chefe de uma associação ilícita" criada após a posse de seu falecido marido, Néstor Kirchner, para "subtrair fundos públicos em benefício de Lázaro Báez".

A senadora acompanhou a leitura das acusações enquanto dialogava com seu advogado e olhava seu celular. "Em algumas horas, começará um julgamento no qual eu jamais deveria ser citada", escreveu Kirchner no Twitter, antes de chegar no tribunal.

"Trata-se de um novo ato de perseguição com um único objetivo: colocar uma ex-presidente de oposição no banco dos réus em plena campanha presidencial", acrescentou a ex-mandatária, que abdicou da candidatura à sucessão de Mauricio Macri. Ela será vice na chapa de Alberto Fernández, seu ex-chefe de Gabinete.

Mesmo se for condenada, Kirchner dificilmente será presa, ao menos até 2021, quando termina seu mandato de senadora, o que lhe garante imunidade parlamentar.



















A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, apresentou nesta terça-feira (21) uma nova proposta para o Brexit a ser submetida pelo Parlamento. Entre os itens, a premiê propõe que os parlamentares votem – após a aprovação da íntegra do texto – se o documento final deverá ou não passar por um segundo referendo.

May já se declarou contrária a um novo referendo, mas agora pôs essa possibilidade em pauta. Ela disse ter escutado “atentamente aqueles que têm defendido um segundo referendo” e que reconhece os sentimentos “genuínos e sinceros” da Câmara sobre a questão.

Uma proposta de novo referendo para ratificar o que for aprovado pelo Parlamento já foi rejeitada, no entanto, em uma votação em março.








Será a quarta tentativa de Theresa May em ratificar no Parlamento um acordo sobre o Brexit. Os parlamentares já rejeitaram propostas anteriores em três ocasiões (leia mais no fim da reportagem).

O novo acordo que May apresentou inclui uma união aduaneira temporária com a UE, até as próximas eleições gerais no Reino Unido, bem como garantias para manter os direitos trabalhistas e os padrões ambientais.
















O Parlamento da Áustria votará na próxima segunda-feira (27) uma moção de desconfiança contra o chanceler conservador Sebastian Kurz, que perdeu sua maioria após romper com a legenda de extrema direita Partido da Liberdade (FPÖ).


A moção foi apresentada pela sigla de extrema esquerda Agora e é mais um capítulo da crise que abala uma das democracias mais estáveis da Europa. A turbulência começou com a revelação de um vídeo que mostra o agora ex-vice-chanceler Heinz-Christian Strache, do FPÖ, negociando contribuições ilícitas para o partido com a suposta sobrinha de um oligarca russo.


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A gravação, no entanto, era uma armadilha para Strache, que foi forçado a renunciar. Na sequência, Kurz demitiu o ministro do Interior Herbert Kickl, também do FPÖ, para garantir isenção nas investigações, e o partido anunciou que votará pela queda do chanceler.

O próprio Kurz, no entanto, já havia rompido a aliança e pedido para o presidente Alexander Van der Bellen convocar eleições antecipadas, que devem acontecer em setembro. O chanceler apresentará uma lista de ministros "técnicos" para o período de transição.
















A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) se posicionaram de forma contrária à mudança nas regras relativas ao embarque de pessoas armadas nos aviões. De acordo com o decreto das armas, passa a ser de responsabilidade dos ministérios da Defesa e da Justiça estabelecer as normas de segurança para controlar o embarque de passageiros armados - o que pode resultar em novas normas e permissões para o porte de armas nos voos. Hoje, a atribuição é da Anac.


A agência informou que atualmente segue os padrões estipulados internacionalmente sobre o assunto. As regras atuais da Anac estabelecem que o embarque de passageiro portando arma de fogo se restrinja a agentes públicos que, cumulativamente, possuam porte de arma por razão do ofício e necessitem comprovadamente ter acesso a ela durante o momento de espera na sala de embarque até a chegada na área de desembarque do destino.


A necessidade de acesso à arma só se justifica em casos de escolta de autoridade, testemunha, passageiro custodiado, execução de técnica de vigilância ou se uma operação puder ser prejudicada se arma e munições forem despachadas. Há diversas outras regras para a autorização, procedimento de embarque, conduta do passageiro, tipo e quantidade do armamento que pode embarcar.

Segundo a Anac, o Programa de Auditoria de Segurança Universal (USAP, na sigla em inglês) vai fazer uma auditoria no Brasil no próximo dia 27 - os auditores analisam tanto a parte documental quanto a prática da aplicação das normas nos aeroportos. "Caso identifique grave risco à segurança, pode emitir um Significant Security Concern (SSec) para os estados-membro informando dos riscos identificados naquele País", diz em nota a Anac, sobre os riscos que o Brasil corre com a alteração decorrente do decreto.

Para a Abear, a mudança e uma eventual flexibilização da atual regra "seriam prejudiciais ao setor porque afastaria o país das práticas internacionais".




















Um homem de 39 anos matou a ex-namorada e outras três pessoas na cidade de Paracatu, no interior de Minas Gerais, na noite desta terça-feira, 21. Ele foi identificado como Rudson Aragão Guimarães, ex-militar da aeronáutica.

De acordo com o major da PM Flávio Santiago, o autor do ataque foi até a casa da mãe dele, onde estava a ex-namorada. No local, deu uma facada no pescoço da ex-companheira.






Na sequência, Rudson foi para a Igreja Batista Shalom, no bairro Bela Vista, e disparou vários tiros de arma de fogo, matando dois idosos que estavam no local. Depois, pegou uma mulher como refém e a matou durante negociações com a polícia. Segundo a PM, Rudson estava atrás do pastor da igreja, que o teria expulsado de alguns cultos por mau comportamento.

Os policiais atiraram no autor do atentado, que foi levado para o hospital da cidade e está em estado grave. O major Flávio Santiago afirma que os policiais evitaram um massacre maior: “Ainda haviam cerca de 20 pessoas no local e ele tinha mais seis munições. Se a PM não tivesse chegado a tempo, a situação poderia ser muito pior”.




















A Justiça Militar no Rio de Janeiro promoveu nesta terça-feira, 21, uma audiência para tomar depoimentos de sete testemunhas de acusação no processo contra 12 militares acusados de duplo homicídio pelas mortes do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de recicláveis Luciano Macedo. Um oitavo depoimento a ser colhido nesta terça era de Sérgio de Araújo, sogro de Santos e vítima de tentativa de homicídio, na mesma ação.


Eles foram fuzilados no dia 7 de abril, em Guadalupe (zona oeste do Rio), por militares que dispararam 83 tiros contra o carro de Santos. O músico seguia com a família para um chá de bebê quando teve seu carro confundido com o de assaltantes que haviam roubado um veículo momentos antes. Macedo passava pelo local, tentou salvar a família do motorista e acabou alvejado.


A primeira testemunha a prestar depoimento nesta terça-feira foi o contador Marcelo Monte Bartoly, que teve seu carro roubado minutos antes do ataque dos militares ao veículo de Santos. Ele contou que três criminosos desembarcaram de um Ford Ka sedan branco, anunciaram o assalto, e em seguida dois deles entraram em seu carro e fugiram com o veículo.

Bartoly disse ter corrido até avistar um veículo blindado ocupado por militares, a quem avisou sobre o assalto de que havia sido vítima. Depois os militares atacaram o carro do músico, semelhante ao usado pelos assaltantes, e chegaram a perguntar ao contador se reconhecia algum dos ocupantes do carro como assaltante, mas ele não identificou ninguém.

A segunda testemunha a ser ouvida foi Luciana Santos, viúva de Santos. Ela estava no carro no momento dos disparos. Muito emocionada, Luciana pediu que os militares acusados - que assistiam aos depoimentos - fossem retirados da sala de audiências.

A viúva contou que os militares se aproximaram já atirando e que, quando o marido perdeu o controle do carro, pediu calma a ele, mas o músico não respondeu mais - talvez já estivesse morto. Luciana disse que saiu correndo do carro, tentando proteger o filho de sete anos, e pediu ajuda aos militares, mas eles se recusaram a socorrer o marido. Luciana disse que um dos militares chegou a debochar dela.

A terceira pessoa a depor foi Dayane Ohara, viúva do catador Luciano Macedo. Ela disse que o marido passava pelo local quando ouviu os tiros, então deixou o carrinho de recicláveis e correu para socorrer Luciana e o filho. Depois de auxiliá-los, Macedo voltou para tentar ajudar Santos, e aí foi alvejado - mas a viúva não viu esse momento.



















A Polícia Civil de São Paulo procura um empresário e colecionador de armas suspeito de matar com cinco tiros o morador de rua Sebastião Lopes, de 40 anos, no dia 11 de maio, em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo. Alvo de um mandado de prisão temporária válido por 30 dias, Marcelo Pereira de Aguiar, de 36 anos, é considerado foragido.

Segundo a Polícia Civil, ele aparece em imagens de câmeras de segurança atirando cinco vezes contra a vítima, que tenta fugir quando percebe os disparos. A polícia ainda investiga a motivação do crime. “O que a gente sabe é que eles tinham uma animosidade. Pelas imagens, o crime foi bem covarde. Mas a discussão pode ter sido por vários motivos, só o Marcelo poderá dizer”, disse a delegada Roberta Silva Aidar Franco, responsável pelo caso.



IMAGENS: TV GLOBO



O suspeito é dono de três empresas – uma pizzaria e outras duas de tecnologia. Pessoas que conhecem o empresário relataram à polícia que ele é colecionador de armas e atirador esportivo. Em sua casa, a polícia encontrou duas armas longas e munição – a arma do crime ainda não foi encontrada. Os investigadores também repararam que havia roupa molhada na máquina de lavar e comida em cima da mesa – o que indica que o suspeito saiu de casa às pressas.

Os investigadores ainda aguardam informações do Exército para saber se ele tinha direito à posse das armas encontradas. É o Exército quem controla o registro dos atiradores e as polícias estaduais não têm acesso a esse sistema.

Aguiar já tinha uma passagem pela polícia. Em março deste ano, ele foi detido por porte ilegal de arma. Segundo pessoas que chamaram à polícia, na ocasião, ele estava revistando pessoas em um bar em São Bernardo do Campo, apresentando-se como policial federal. Aos policiais, ele negou as informações e foi liberado.



















Dois funcionários de uma fábrica de bicicletas em Sarandi, no norte do Paraná, foram baleados por volta das 13h desta terça-feira (21). De acordo com a Polícia Civil, um rapaz é suspeito de invadir a empresa durante a troca de turno e atirar nas vítimas.

A polícia afirma que o suspeito tinha como alvo um dos funcionários, de 23 anos, que foi atingido no cotovelo. O outro ferido, um homem de 37 anos, também foi ferido e atingido no tórax. Ele foi encaminhado em estado grave ao Hospital Metropolitano de Sarandi.

O suspeito fugiu de bicicleta após realizar os disparos. Segundo a Polícia Civil, foram encontradas cápsulas de pistola 9 milímetros no local.

Por meio de nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que em mais de 30 anos nunca tinha passado por uma situação parecida. A nota afirma ainda que a empresa está colaborando com a investigação e dando suporte às famílias dos funcionários baleados.































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