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A famosa catedral Notre-Dame, em Paris, foi atingida por um incêndio nesta segunda-feira (15). A fumaça pode ser vista de diversos pontos da capital francesa, como mostram registros publicados em redes sociais. O porta-voz da Notre-Dame, André Finot, afirmou ao jornal New York Times, que o incêndio começou no fim da tarde, por volta das 18h50 (horário local). Durante o incêndio, a torre central da catedral caiu.






A causa do incêndio ainda é desconhecida e não se sabe se há feridos. A catedral passava por um processo de restauração em sua torre, estimado em US$ 6,8 milhões (R$ 26,8 milhões). Uma fonte do Corpo de Bombeiros disse que as obras podem ser a causa do incêndio. A polícia de Paris, no entanto, diz que é cedo para identificar as causas do incêndio e assegura que ainda não há registro de vítimas das chamas.

Na última sexta-feira (12), 16 estátuas que adornam os telhados do monumento foram retiradas para restauração. 


Nas redes sociais, há imagens e vídeos que mostram a dimensão do estrago que tomou conta do monumento histórico mais visitado da Europa.


A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, pediu em seu perfil no Twitter que os cidadãos respeitem os perímetros de segurança. Segundo ela, “os bombeiros estão tentando controlar as chamas”.

“Um terrível incêndio está em curso na catedral de Notre Dame em Paris. Os bombeiros estão tentando controlar as chamas. Estamos mobilizados no local com a diocese de Paris. Peço a todos que respeitem o perímetro de segurança”, escreveu.

Kaissia Rouan, turista que estava no parque adjacente à catedral, afirmou à EFE que, “quando os bombeiros chegaram, já havia muitas chamas que saíam do telhado”.

“Vimos muita fumaça, pensávamos que era por causa das obras que estão sendo feitas. Cada vez havia mais, então fomos para a parte da frente e nos retiraram para evitar que a fumaça nos afetasse. Vimos as chamas saírem da catedral. É muito triste”, contou, visivelmente abalada.

O presidente da França, Emmanuel Macron, também utilizou o Twitter para lamentar o incêndio: “Notre Dame de Paris em chamas. Emoção de uma nação inteira. Pensando por todos os católicos e por todos os franceses. Como todos somos compatriotas, estou triste esta noite por ver esta parte de nós queimar.”







A catedral de Notre Dame recebe cerca de 13 milhões de visitantes ao ano e é o monumento histórico mais frequentado da Europa, segundo informações da AFP.

Em português, Notre Dame de Paris significa “Nossa Senhora de Paris”. A igreja, que demorou dois séculos para ser construída, é uma das mais antigas da Europa, finalizada em 1345. Ela é testemunha de diversos períodos históricos da França, como o império de Napoleão Bonaparte e a Revolução Francesa.

Notre Dame é repleta de símbolos medievais, que seguem seu estilo predominantemente gótico, com influências do Renascimento e do Naturalismo.

Durante a Revolução Francesa, a catedral sofreu diversos danos, mas foi restaurada. Além da riqueza na arquitetura, o monumento abriga um rico tesouro, que consiste em pinturas, móveis e peças com design neo-gótico.














A família francesa Pinault, dona do banco de investimento Artemis e do grupo Kering, colocou à disposição 100 milhões de euros para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame, consumida por um incêndio nesta segunda-feira, 15. O valor corresponde a 438 milhões de reais. O presidente da França, Emmanuel Macron, vai abrir uma coleta de doações nesta terça-feira, 16, assim como a Fundação Patrimônio.


“Esta tragédia fere todos os franceses e todos aqueles vinculados a valores espirituais. Diante de tamanho drama, cada um quer trazer a vida de volta a esta joia do nosso patrimônio”, disse François-Henri Pinault, presidente do grupo Kering, segundo o jornal Le Figaro.

Pinault informou que sua decisão de participar dos esforços de reconstrução de Notre Dame foi compartilhada pelo seu pai, François, de 82 anos, dono da terceira maior fortuna da França. O grupo Kering é especializado em artigos de luxo.

O incêndio na Catedral de Notre-Dame, iniciado às 17h50 (12h50 em Brasília), não está ainda completamente controlado. Mas os bombeiros já puderam ingressar no interior da nave, as duas torres principais estavam salvas, e a estrutura tinha sido preservada.












Duas relíquias religiosas – a coroa de espinhos, supostamente colocada sobre a cabeça de Jesus, e a túnica de São Luís – foram preservadas. Dezesseis estátuas de cobre, de 250 quilos cada uma, haviam sido removidas no último dia 11 para restauro. Mas a pintura da imagem de Nossa Senhora – de um lado do século XVII e, do outro, do século XVIII – foi consumida pelas chamas.

Outras duas relíquias da Paixão de Cristo – um prego e um pedaço da cruz – foram preservadas, assim como pelas sagradas relacionadas a São Denis, patrono da França e de Paris, e a Santa Genoveva.

Dezenas de pessoas acompanhavam os últimos trabalhos dos bombeiros enquanto jovens católicos cantavam em homenagem a Nossa Senhora de Paris na Place Saint Michel.


















Os bombeiros parisienses conseguiram salvar a estrutura de Notre Dame, em Paris, e continuavam lutando contra o incêndio que derrubou a flecha, o ponto mais alto do monumento, reduzindo a cinzas boa parte do telhado e que manteve o mundo em suspense durante horas.


"Vamos reconstruir" a catedral, prometeu pouco antes da meia-noite desta segunda-feira (15) o presidente Emmanuel Macron.

"O pior foi evitado, embora ainda não tenhamos vencido a batalha totalmente", acrescentou o presidente francês, visivelmente emocionado, antes de agradecer aos bombeiros por terem salvo as duas torres e a fachada do monumento.


"Podemos considerar que a estrutura está a salvo e preservada em sua globalidade", informou o comandante do corpo de bombeiros de Paris, Jean-Claude Gallet.

Era a notícia que toda a cidade aguardava há horas, com o coração na mão.

"O fogo diminuiu de intensidade", declarou o secretário do Interior, Laurent Nuñez, muito aliviado. Pouco antes, havia dito que não estava certo de que pudesse "frear a propagação na torre norte".

É desconhecida a origem do incêndio, declarado por volta das 18H50 locais (13H50 de Brasília) na parte superior da catedral e se propagou rapidamente para o telhado.







O fogo queimou o teto de madeira de mais de cem metros de comprimento, conhecido como "a floresta", pelo grande número de vigas utilizadas para instalá-lo.

Os bombeiros afirmam que o incêndio está "potencialmente ligado" às obras e uma investigação judicial por "destruição involuntária" foi aberta. Os investigadores privilegiam a pista de incêndio acidental, iniciado no teto da catedral.

As chamas se propagaram rapidamente e uma enorme nuvem de fumaça, visível a quilômetros de distância, envolveu o monumento histórico mais visitado da Europa em plena Semana Santa.

Em pouco mais de uma hora, o fogo pôs abaixo a agulha de 93 metros de altitude, provocando um grito de horror na multidão que se aglomerava nas pontes do Sena e nas ruas vizinhas.

Com sua queda, desaparece parte da história da Cidade Luz. "Paris está desfigurada. A cidade nunca voltará a ser como antes", lamentou Philippe, um francês de 30 anos.







"Tudo está sendo devorado pelas chamas. Não vai restar nada da estrutura, que data do século XIX de um lado e do XIII do outro", disse à AFP o porta-voz da catedral gótica, André Finot, temendo o pior.

Ao redor de 400 bombeiros estão mobilizados com mangueiras após descartar o uso de aviões tanque para evitar que a pressão d'água provocasse o colapso do monumento.

A prefeitura de Paris pôs em andamento uma operação para salvar todas as obras de arte.


A coroa de espinhos e a túnica de São Luís, duas das relíquias mais importantes, estão resguardadas, segundo o monsenhor Patrick Chauvet, reitor da catedral.
Restaurar o edifício levará "anos de obras", avaliou o novo presidente da Conferência Episcopal francesa, Eric de Moulins-Beaufort.

À noite, o magnata francês François-Henri Pinault, cuja família é proprietária de um conglomerado de marcas de luxo, anunciou que vai doar 100 milhões de euros para a restauração da catedral, anunciou em um comunicado à AFP.

"Meu pai (François Pinault) e eu decidimos desbloquear (...) uma quantia de 100 milhões de euros para participar da reconstrução completa de Notre Dame", declarou François-Henri Pinault.

Notre-Dame acompanhou a história de Paris desde a Idade Média. Seus sinos anunciaram, em 24 de agosto de 1944, a liberação do jugo nazista, e 26 anos depois foi realizado o funeral do presidente Charles de Gaulle.








Por causa do incêndio, parte da Île de la Cité, bairro onde fica a catedral, foi evacuada. À noite, centenas de pessoas se reuniram para rezar na Pont aux Changes, em frente ao monumento.

"Estou muito triste, imensamente triste e vazio", disse Stéphane Seigneurie, consultor de 52 anos, interrompendo suas orações. "Desde que moro em Paris, é um ponto de referência. Venho sempre [...] É um lugar extraordinário que se mistura com a história da França".

"É horrível que tenha acontecido, além de tudo o que Paris tem vivido recentemente", afirmou Nathalie Cadwallader, de 42 anos, em alusão aos atentados que mortificaram a cidade com dezenas de mortos em 2015.

Informado da catástrofe, o presidente Macron cancelou o discurso previsto para anunciar medidas para a crise dos "coletes amarelos" e foi ao local do incêndio.

O templo, que recebe quase 13 milhões de visitantes por ano, é o monumento histórico mais frequentado da Europa e foi imortalizado por Victor Hugo em "O Corcunda de Notre-Dame".

Revoltado com o estado inadmissível de conservação do monumento, Victor Hugo começou a escrever o romance em 1831, reclamando de sua deterioração.













O mundo lamentava, impotente, o incêndio que destruía, nesta segunda-feira (15), a catedral de Notre-Dame, em Paris, "símbolo da França" e da cultura europeia, segundo a chanceler alemã, Angela Merkel, enquanto o presidente americano, Donald Trump, qualificou o ocorrido como algo "horrível de se ver".


Trump foi um dos primeiros chefes de Estado a se manifestar, pedindo em um tuíte uma ação imediata, quando as imagens de TV mostravam ao vivo o episódio dantesco.

"É tão horrível ver o enorme incêndio na catedral de Notre-Dame, em Paris. Talvez possam usar aviões-tanque para apagá-lo. Deve-se agir rapidamente!", tuitou Trump.

Os principais canais de notícias americanos alteraram sua programação para transmitir imagens ao vivo do incêndio. Melania Trump, primeira-dama dos Estados Unidos, disse estar com o "coração partido" pelos parisienses, ao ver as chamas devorando a catedral.






"Estas imagens horríveis de Notre-Dame em chamas doem. Notre-Dame é um símbolo da França e da nossa cultura europeia. Nossos pensamentos estão com os amigos franceses", tuitou o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert.

O ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, considerou pouco antes, por sua vez, que o incêndio atingia "também o coração" dos alemães.

Os principais canais de informação contínua alemães também transmitiram imagens ao vivo do ocorrido.

O mesmo ocorreu na Itália, onde o chefe de governo, Guiseppe Conte, lamentou o que chamou de "golpe no coração dos franceses e dos europeus".







O chefe de governo espanhol também destacou o golpe na civilização europeia.

"O incêndio de Notre-Dame é uma catástrofe para a França. É também para a Espanha e para a Europa. As chamas estão arrasando 850 anos de história, de arquitetura, de pintura, de escultura. Será difícil esquecer. A França pode contar conosco para recuperar a grandeza de seu patrimônio".

A Unesco também ofereceu de imediato sua disposição para ajudar a restaurar este patrimônio inestimável, segundo sua diretora-geral, Andrey Azoulay. A catedral foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1991 pelo organismo com sede em Paris.

Em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "horrorizado" pela destruição de uma "joia única do patrimônio mundial, que reina em Paris desde o século XIV".








Também dos Estados Unidos, onde está em visita, o presidente do Equador, Lenin Moreno, disse que viu com "tristeza infinita" as imagens do incêndio "de um monumento patrimônio da humanidade".

"A catedral de Notre-Dame pertence a todos. Devemos ajudar a cuidar da memória e da história do mundo. Estamos perdendo um tesouro, uma página da cultura mundial".

O presidente Jair Bolsonaro também lamentou os danos à Notre-Dame.

"Em nome dos brasileiros, manifesto profundo pesar pelo terrível incêndio que assola um dos maiores símbolos da cultura e da espiritualidade cristã e ocidental, a catedral de Notre-Dame, em Paris. Neste momento sombrio, as nossas orações estão com o povo francês", tuitou.






Em mensagem que veio a público antes da do próprio Vaticano, a Igreja Anglicana da Inglaterra anunciou estar rezando pelos serviços dos bombeiros e pelos socorristas que lutavam contra as chamas.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, dirigiu seus "pensamentos" ao povo da França e o prefeito de Londres disse que lhe partia "o coração ver Notre-Dame em chamas".

Um porta-voz do Vaticano manifestou pouco depois sua "incredulidade" e sua "tristeza".

"Manifestamos nossa proximidade com os católicos franceses e a população parisiense. Rezamos para os bombeiros e todos aqueles que estão fazendo todo o possível frente a esta situação dramática".

A Igreja Católica na Terra Santa também informou que reza para que o incêndio que devastou a catedral de Notre-Dame seja "não intencional" e expressou solidariedade com a Igreja da França.

"Rezamos para que não haja feridos, para que o incêndio não tenha sido intencional e para que se dê o menor dano possível à igreja", declarou em um comunicado divulgado de Jerusalém.

"Expressamos nossa solidariedade com a Igreja da França", acrescenta o texto.

A Igreja Católica na Terra Santa também destacou que o incêndio ocorre no momento em que os católicos celebram a Semana Santa.

À noite, bombeiros que lutavam há horas para apagar o incêndio conseguiram salvar a estrutura do monumento em sua totalidade, declarou o chefe da corporação.

A catedral sofreu danos durante a Revolução francesa no século XVIII mas sobreviveu a várias guerras, inclusive as duas mundiais, no século XX.














O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o pior foi evitado, ao se referir às duas torres e à estrutura principal da Catedral de Notre-Dame, atingida por um gigantesco incêndio nessa segunda-feira (15). O chefe de Estado afirmou que o edifício será reconstruído com a ajuda de todos e uma coleta nacional será lançada para angariar fundos. 


Enquanto cerca de 400 bombeiros ainda lutavam contra o fogo que atingiu a Catedral de Notre-Dame em Paris, as autoridades já pensavam na restauração do monumento histórico de mais de 800 anos. O presidente francês Emmanuel Macron, durante uma visita logo após os bombeiros terem controlado as chamas, convidou a população a participar da reconstrução do edifício, parcialmente destruído pelo fogo. 

“O pior foi evitado, mas ainda não vencemos a batalha”, declarou o chefe de Estado, lembrando que o monumento faz parte da história dos parisienses e de toda a França. “Ela é nossa literatura, nosso imaginário, o local onde vivemos todos os nossos grandes momentos”, disse Macron.

“Nós vamos reconstruir juntos essa Catedral”, continuou o presidente. “Vamos convocar os maiores talentos para que contribuam e vamos reconstruir Notre-Dame. É o que os franceses esperam. É o que os franceses merecem”, insistiu o chefe de Estado. 







A Fundação do Patrimônio informou que uma coleta nacional vai começar já nesta terça-feira (16). “A arrecadação estará acessível a partir de meio-dia (7h em Brasília) no site www.fondation-patrimoine.org”, informou a organização privada, encarregada da valorização nacional.

Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco, instituição com sede em Paris, expressou um pouco mais cedo sua "imensa emoção pelo dramático incêndio" e lembrou que a Catedral Notre-Dame é patrimônio mundial da humanidade desde 1991. Ela disse que "a Unesco está ao lado da França para salvar e reabilitar esse patrimônio inestimável".

A ministra italiana da Defesa, Elisabetta Trenta, também propôs a ajuda dos “capacetes azuis da Cultura”, um grupo de peritos criado na Itália em 2016, em parceria com Unesco, para proteger e socorrer os monumentos históricos e obras de arte ameaçadas por catástrofes e conflitos.

Pois além da reconstrução do prédio, cujo telhado desabou menos de duas horas após o início do incêndio, as autoridades chamam a atenção para a perda de obras de arte instaladas na Catedral. Os emblemáticos vitrais que caracterizam a catedral foram atingidos e ainda é impossível calcular os estragos em termos de patrimônio cultural.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, informou que parte das obras de arte que estavam na Notre-Dame foram salvas, pois haviam sido extraídas do prédio em razão da reforma do telhado. Na semana passada, 16 estátuas também haviam sido retiradas da catedral para serem restauradas.








Pouco antes das 23h (18h em Brasília), quase quatro horas após o início do incêndio, o chefe dos bombeiros, Jean-Claude Gallet, informou que suas equipes haviam conseguido salvar a estrutura da catedral. “Ela foi salva e preservada em sua globalidade”, indicou. Mas o secretário de Estado para o Interior, Laurent Nuñez, foi mais comedido, pedindo “prudência” antes de lançar conclusões precipitadas.

O acesso à catedral, construída em uma ilha às margens do rio Sena e rodeada de ruas estreitas no coração da capital, tornou as operações mais complexas. Além disso, como as escadas das equipes de socorro têm cerca de 30 metros de comprimento e que o monumento tem mais de 100 metros de altura, as operações foram ainda mais lentas. 






















































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