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Farid I., o autor do ataque com um martelo contra um policial em frente à catedral de Notre Dame de Paris, foi apresentado neste sábado (10) a um juiz antiterrorista para uma denúncia formal, anunciou o procurador de Paris, François Molins.
O homem, "profissionalmente integrado", "nunca havia demonstrado a seus familiares qualquer sinal de radicalização", declarou o procurador durante uma entrevista coletiva.







"Nunca condenado, desconhecido dos serviços especializados e sem qualquer contato estabelecido, até agora, com indivíduos presentes na zona" da Síria e do Iraque, Farid I apresenta "o perfil de um principiante, o que, não obstante, os serviços de luta contra o terrorismo temem tanto quanto os perfis mais aguerridos", ressaltou.
A procuradoria, que abriu um processo judicial principalmente por "tentativa de assassinato contra uma pessoa da autoridade pública em relação com uma empresa terrorista", solicitou que ele fosse preso preventivamente.
Em seu computador foram encontrados "documentos de propaganda jihadista" e imagens do atentado de Londres e vídeos que "glorificavam" os de Paris e Bruxelas, informou François Molins.
O exame de seu computador e de quatro dispositivos de memória USB permitiram descobrir um "manual de ação de lobos solitários" editado pela organização radical Estado Islâmico (EI), acrescentou. Esses arquivos teriam sido gravados até "janeiro de 2017".
Em um dos dispositivos também foram encontradas fotografias de Mohamed Merah, que matou sete pessoas em Toulouse e Montauban (sul da França) em 2012, explicou o procurador de Paris.
Molins falou de "um processo de radicalização extremamente rápido pela internet".









Adam West, conhecido por interpretar o herói Batman na TV na década de 1960, morreu aos 88 anos, em Los Angeles. Segundo informações da BBC, o ator sofria de leucemia.
Um comunicado no Twitter oficial do ator informou que Adam morreu na noite de sexta-feira (09). "Nosso amado Adam West morreu na última noite. Ele era grandioso. Sentiremos uma incrível falta dele. Nós sabemos que vocês sentirão sua falta também."






Adam West estreou sua carreira artística em 1957, no filme "Voodoo Island", mas não teve seu nome creditado nesse trabalho. Após isso, o ator e dublador norte-americano participou de inúmeros seriados, mas ganhou reconhecimento ao interpretar Batman na série homônima televisiva, que foi ao ar de 1966 a 1968.
Adam era casado com Marcelle desde 1972. O ator deixa seis filhos, quatro netos e dois bisnetos.
















Três dias depois de ser estrangulado, John Hernández, de 24 anos, teve a morte cerebral decretada. O incidente aconteceu na noite de 28 de maio, em Houston, no Texas.
Segundo a investigação, Hernández estava alcoolizado e urinava do lado de fora de um restaurante quando foi abordado por Terry Thompson.
Um vídeo filmado de um celular mostra como Thompson se manteve em cima de Hernández até ele desmaiar.









Nas imagens, as testemunhas não conseguirem fazer com que o agressor soltasse a vítima, que tinha ascendência mexicana.
"Ele o estrangulou até matá-lo", disse Randall Kallinen, advogado da família de Hernández à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
"Não sabemos com exatidão o que aconteceu antes, mas em dado momento Terry Thompson pulou para cima de John Hernández (...) Ele foi estrangulado até deixar de respirar e sofreu morte cerebral", explicou.
Kallinen acrescentou que Hernández estava ao lado da mulher e da filha de três anos.
Na quinta-feira, um tribunal do condado de Harry, em Houston, acusou Terry e sua mulher, Shauna Thompson, de assassinato pela morte de John Hernández.
No entanto, a defesa de Thompson alega que, na verdade, Hernández foi quem começou a briga.









Cerca de 400 venezuelanos protestaram neste sábado (10) no centro de Madri, para expressar seu repúdio ao governo de Nicolás Maduro, constatou a AFP.
Os manifestantes, alguns procedentes de outras cidades espanholas como Sevilha, Murcia e Alicante, se reuniram na praça de Callao com lemas como "Basta de ditadura, de repressão, de vítimas" ou "Fora Maduro, eleições já", em referência ao polêmico projeto do presidente de convocar uma Assembleia Constituinte.





Os manifestantes foram convocados por 32 organizações e partidos opositores integrados na coalizão Mesa de la Unidad Democrática (MUD).





"Queremos que a ditadura deixe o país; que volte a haver liberdade na Venezuela. Por isso estamos aqui", disse à AFP Lizet Morales, que veio de Alicante (sudeste) e segurava um cartaz com um retrato do líder opositor preso Leopoldo López e a frase "Leopoldo Liberdade Já".









Michiyo Nishigaki encheu-se de orgulho quando seu único filho, Naoya, conseguiu um emprego em uma grande empresa de telecomunicações japonesa, assim que concluiu a universidade.
Naoya adorava computadores, e o novo emprego parecia ser uma ótima oportunidade profissional no competitivo ambiente corporativo japonês.

Dois anos depois, porém, a mãe começou a notar problemas.
"Ele me dizia que estava ocupado, mas que estava bem", relembra Michiyo.
"Até que ele veio para casa para comparecer ao velório do avô e não conseguia sair da cama. Ele me dizia: 'Me deixe dormir um pouco. Não consigo levantar. Desculpe, mãe, mas me deixe dormir", acrescenta.
Mais tarde, ela soube por intermédio de colegas que o filho estava trabalhando dia e noite.
"Em geral, ele trabalhava até o horário do último trem, mas se perdesse esse acabava dormindo no escritório", conta a mãe. "Em casos extremos, trabalhava a noite toda até 22h do dia seguinte, totalizando 37 horas de trabalho."
Naoya morreu aos 27 anos, de overdose de medicamentos. Seu caso foi oficialmente considerado um de "karoshi" - termo japonês para descrever a morte por excesso de trabalho.
O Japão tem tradicionalmente uma das jornadas laborais mais longas do mundo, e o fenômeno não é novo - o "karoshi" começou a ser identificado nos anos 1960. Mas casos recentes têm colocado o tema na pauta de debates no país.






No Natal de 2015, Matsuri Takahashi, funcionária da agência de publicidade Dentsu, cometeu suicídio aos 24 anos.
Logo veio à tona a informação de que ela estava em estado de privação de sono e havia acumulado mais de 100 horas extras nos meses que antecederam sua morte.
Não é algo incomum, sobretudo entre jovens recém-iniciados no mercado de trabalho, explica Makoto Iwahashi, funcionário da Posse, organização que dá ajuda psicológica telefônica para essas pessoas.
Ele diz que a maioria dos telefonemas que recebe consiste em reclamações quanto a longas jornadas de trabalho.

"É triste, porque esses jovens profissionais acham que não têm alternativa", diz Iwahashi à BBC.
"Ou você pede demissão ou trabalha 100 horas. E se você pede demissão, você não consegue viver", acrescenta.
Para Iwahashi, a redução da estabilidade profissional aumenta a insegurança dos trabalhadores.
"Havia karoshi nos anos 1960 e 70, (mas) a diferença é que, ainda que eles tivessem que trabalhar por muitas horas (naquela época), eles tinham emprego garantido para a vida. Não é mais o caso."

Dados oficiais apontam que há centenas de casos anuais de "karoshi" no país, incluindo enfartos, derrames e suicídios decorrentes da estafa profissional extrema. Mas ativistas acreditam que o número real seja muito mais alto.
Quase um quarto das empresas japonesas tem empregados que excedem 80 horas extras semanais por mês - muitas vezes sem ganhos extras -, diz um estudo recente.
E, em 12% das empresas, os funcionários fazem mais de 100 horas extras por mês.
São números significativos: é a partir de 80 horas extras no mês que se nota um aumento da possibilidade de morte do funcionário.
O governo japonês está sob crescente pressão para conter o problema, mas se vê diante de uma tradição corporativa antiga - quem vai embora do escritório antes que seus colegas ou seu chefe passa a ser mal visto.
No início deste ano, o governo lançou as "sextas premium", estimulando as empresas a permitir que seus funcionários saiam mais cedo - às 15h - na última sexta-feira do mês. Também incentivam os funcionários a tirar mais dias de folga.
Os trabalhadores japonees têm direito a 20 dias de férias por ano, mas atualmente 35% deles não usam nenhum dia sequer.





Nos escritórios do governo distrital de Toshima, no centro de Tóquio, recorreu-se à ideia de apagar as luzes às 19h, para forçar os funcionários a irem embora na hora certa.

"Queríamos fazer algo de visibilidade", diz o gerente do escritório, Hitoshi Ueno. "Não se trata de apenas reduzir a jornada. Queremos que as pessoas sejam mais eficientes e produtivas, para que todos possam resguardar e aproveitar seu tempo livre. Queremos mudar o ambiente profissional em geral."
O foco na eficiência pode fazer sentido: enquanto o país tem uma das jornadas laborais mais longas do mundo, é o menos produtivo entre os países do G7, grupo das nações mais ricas.
Mas críticos dizem que tais medidas são muito fragmentadas e incapazes de lidar com o problema central: que jovens profissionais estão morrendo por estarem trabalhando muito duro e por muitas horas.
Para alguns, a solução passa em estipular um limite legal às horas extras.
No início deste ano, o governo propôs restringir as horas extras a 60 horas mensais, permitindo que "em períodos de maior demanda" esse limite subisse a 100 - já na zona de perigo de "karoshi".
Muitos acusam o governo de priorizar interesses econômicos ao bem-estar dos trabalhadores.
"O povo japonês conta com o governo, mas está sendo traído", diz Koji Morioka, acadêmico que estuda o fenômeno do "karochi" há 30 anos.
Enquanto o debate avança, mais jovens têm morrido, e grupos de apoio a famílias enlutadas ganham cada vez mais membros.
Michiyo Nishigaki, mãe de Naoya, diz que seu país está "matando" sua mão de obra, em vez de valorizá-la.
"As empresas focam apenas nos lucros de curto prazo", opina.
"Meu filho e outros jovens não odeiam trabalhar. São capazes e querem se sair bem. Deem a eles a oportunidade de trabalhar sem uma longa jornada ou problemas de saúde, e eles se tornarão um privilégio do país", conclui.







tatuador Ronildo Moreira de Araújo, 29 anos, e o vizinho Maycon Wesley Carvalho dos reis, 27 anos, foram presos em flagrante por tortura, na noite desta sexta-feira (9), no Centro de São Bernardo do Campo. Eles são responsáveis por tatuar a inscrição "eu sou ladrão e vacilão" na testa de um adolescente de 17 anos. O crime, segundo informações da polícia, foi cometido na manhã desta sexta-feira.
A tatuagem foi filmada com o celular de Maycon e compartilhada no Whatsapp e o vídeo viralizou rapidamente. O detalhe é que o adolescente estava desaparecido desde 31 de maio e os familiares o reconheceram quando também receberam o vídeo do adolescente sendo tatuado na testa.
Nas imagens é possível perceber que o adolescente não reage às provocações do tatuador e do vizinho dele. Em certo momento, um deles diz: "vai doer, vai doer". Em outro momento eles perguntam ao menino o que ele quer tatuar e forçam a resposta: "ladrão."




Com o vídeo em mãos, eles foram até o 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo para tentar localizar o paradeiro do adolescente. Segundo relato da família à polícia, o jovem é usuário de drogas e não estaria gozando de suas faculdades mentais.
Com as informações passadas pela família, uma equipe de investigadores seguiu até a Rua Jurubatuba, no Centro de São Bernardo do Campo, onde localizaram o tatuador na calçada. No local não funciona um estúdio de tatuagem, mas uma pensão onde Ronildo e Maycon eram vizinhos.
Na delegacia, os dois disseram para a delegada Carolina Nascimento Aguiar que o adolescente teria tentado furtar uma bicicleta na região e ficaram revoltados com isso e "resolveram tatuar o mesmo como forma de punição".
Uma operação de busca foi realizada na região, mas o jovem que foi tatuado na testa permanece desaparecido até as 16h30 deste sábado.







Um vídeo registrado por uma câmera de segurança flagrou o momento em que um casal de idosos é assaltado em Barra do Jacuípe, em Camaçari, Litoral Norte da Bahia. O crime ocorreu na manhã de sexta-feira (9).
As imagens da câmera de segurança mostram um carro branco que para na Rua Manoel Leal. Um homem desce do veículo, vai em direção ao casal de idosos, que estava caminhando no local, e, com a mão direita dentro da camisa, pega a corrente da mulher, pede a corrente do idoso que não consegue tirar, mas o bandido retira. O homem volta e entra no carro que vai embora enquanto o casal deixa o local de mãos dadas. Ação durou menos de um minuto.






Há oito dias, outro assalto ocorreu na mesma rua, por volta das 22h40. A mesma câmera registrou o a fuga dos bandidos. Um deles aparece na simagens com uma bolsa pendurada. Em abril, na mesma rua, a câmera flagrou outro crime. A ação aconteceu por volta das 20h. As imagens mostram que um homem caminha e é abordado por outros dois homens armados. A vítima abre os braços, mas, mesmo assim, um dos bandidos ainda tenta assaltar o rapaz, que deixa o local, enquanto os bandidos fogem.
Em nota, a Polícia Militar disse que reforçou o policiamento na região de Barra do Jacuípe com operações para encontrar os criminosos, mas, até o momento, ninguém foi preso.





Os moradores e comerciantes da região têm reclamado da falta de segurança na localidade e dos crimes constantes desse tipo. Na segunda-feira (5), um grupo que mora em Barra do Jacuípe fez um protesto contra os crimes que têm ocorrido no local e para pedir mais segurança.
Na ocasião, cerca de 20 pessoas fecharam um trecho da BA-099, mais conhecida como Estrada do Coco, e que dá acesso à Barra do Jacuípe. A manifestação durou cerca de 2h30.










ois vereadores de Aliança do Tocantins, região sul do estado, foram sequestrados na noite desta sexta-feira (9) após a sessão parlamentar da Câmara de Vereadores. Conforme a Polícia Militar, os dois parlamentares foram levados até uma estrada vicinal na zona rural do município de Crixás.
A polícia disse à TV Anhanguera que três criminosos armados chegaram em um veículo de passeio e abordaram os vereadores José coelho e Selma Borges. Os homens roubaram uma camionete e objetos pessoais das vítimas, que foram deixados amarradas.





Conforme a polícia, após serem deixados na estrada vicinal, os vereadores conseguiram se soltar e buscaram ajuda em uma propriedade rural. Eles foram resgatados e passam bem. A PM ainda faz buscas pelos criminosos.









s buscas por uma mulher que está desaparecida desde a quinta-feira (8) foram retomadas por volta das 9h deste sábado (10). A casa em que ela estava foi levada pela enxurrada na Zona Leste de Porto Alegre na manhã de quinta-feira (8). Agentes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros usam até cães farejadores na esperança de encontrar Carine Gonçalves, de 35 anos.
Ela foi levada pela enxurrada junto com sua companheira Dayana Silva, quando a casa em que estavam foi carregada pela força da água, na Rua da Represa, Zona Leste de Porto Alegre. Um vizinho conseguiu salvar Dayana com a ajuda de outros moradores da região, mas Carine não ainda não foi encontrada apesar dos trabalhos diários e busca.





As buscas são concentradas em dois pontos. Um deles foi apontado pelos cães farejadores e coincide com o relato de Dayane, ainda internada no HPS, repassado à Defesa Civil por meio de familiares.
Ela conta que caiu na água antes de Carine, uma vez que a companheira ficou presa por uma geladeira.
O segundo ponto verificado pelas equipes é uma tubulação que estaria bloqueada por conta do acúmulo de água e detritos. Máquinas são usadas para liberar os tubos, e ajudando nas buscas.





O vizinho Adir Borges Saraiva foi quem ajudou Dayana a sair da água. "Lamento muito não ter conseguido salvar a segunda pessoa. A gente sente até agora. Eu ouço até agora os pedidos de socorro", conta.
Na sexta-feira (9) os irmãos de Carine acompanharam o trabalho dos bombeiros. São realizadas buscas nas imediações da casa. "A gente tá muito triste, tá muito abalado, não temos notícias, estamos sem chão", diz Daiane Gonçalves, irmã de Carine.
De acordo com a secretária da Associação de Moradores da região, Raquel Luz, há tempos a comunidade espera a canalização do arroio, mas os tubos foram abandonados e a obra não foi concluída.
"Se eles tivessem feito o serviço deles, nós não estaríamos passando por tudo isso. Nós não teríamos perdido vidas por causa deles", reclama.
Por meio de nota, a Prefeitura de Porto Alegre disse que a única obra prevista para o local é de ampliação do sistema de drenagem do arroio Moinho, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Prevenção, do governo federal. No entanto, os projetos ainda não foram contratados.








Um policial militar foi baleado na madrugada deste sábado (10) durante uma suposta tentativa de assalto na Avenida Ministro Edgar Romero, em Madureira, na Zona Norte do Rio. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho em estado grave.
De acordo com a PM, policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) foram acionados por meio de uma ligação no 190 que informava uma ocorrência de roubo com vítima baleada em frente a estação BRT Otaviano. Ao chegarem no local, os policiais identificaram que a vítima era militar e a levaram para o hospital.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, por volta das 10h o militar passava por exames de imagem para ser reavaliado pela equipe médica. O estado de saúde dele era considerado grave.
O caso foi registrado na 29ª DP (Madureira). De acordo com a Polícia Civil, os policiais que socorrem o PM foram ouvidos na delegacia e o carro em que ele vítima estava foi periciado. Os agentes procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança instaladas na região que possam ajudar a identificar os autores do crime.





Na noite de sexta-feira (9), um PM ficou ferido durante uma troca de tiros no Conjunto de Favelas do Alemão, também na Zona Norte. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, foi atingido por estilhaços e socorrido na UPA do Alemão, sendo medicado e liberado em seguida. A ocorrência foi registrada na 45ª DP (Alemão).












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