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Cidade chinesa lança ônibus exclusivo para mulheres e gera polêmica






A introdução de um ônibus exclusivo para mulheres em uma cidade no leste da China irritou alguns homens e gerou polêmica nas redes sociais do país.
O veículo vai circular nos horários de pico durante o verão na cidade de Zhengzhou.
O objetivo é reduzir o número de casos de assédio sexual, informou o jornal local Dahe Daily.
Autoridades municipais dizem que o ônibus protegerá as mulheres do assédio dos homens, especialmente quando elas estiverem usando trajes leves. Além disso, deixará que mães em período de amamentação se sintam mais confortáveis.

Diversas cidades do mundo, incluindo capitais brasileiras, já introduziram vagões exclusivos para mulheres em metrôs e trens, com diferentes taxas de sucesso.
Mas na China a medida ainda é considerada um conceito relativamente novo.
Em entrevista ao jornal Dahe Daily, passageiras dizem ter ficado satisfeitas com o serviço. Uma delas disse: “Claro que é uma boa ideia; é muito respeitosa às mulheres”.
Mas alguns homens não concordam.
Um deles disse ao jornal que o assédio não é comum no transporte público: "A companhia de ônibus fez um escarcéu sobre isso – a medida humilha os homens".
Em entrevista à rádio nacional chinesa, um outro homem também reclamou sobre a medida.
"Tive de esperar horas para que outro ônibus chegasse porque não me permitiram embarcar", disse.
Na internet, um vídeo viralizou ao mostrar um idoso protestando contra um motorista depois de ser proibido de embarcar.
"Você está me discriminando! Esse é um ônibus público", grita ele.
O assunto provocou polêmica no site de microblogging chinês Weibo. Muitas mulheres elogiaram a ideia, mas não houve consenso. "Nem todos os homens são ruins, e nesse caso não seria uma discriminação contra eles?", questionou uma usuária.
Entre os homens, a medida foi recebida com opiniões mais acirradas.
Enquanto uns acreditam que o serviço é necessário, outros dizem que promove uma "desconfiança geral" sobre o sexo masculino. Muitos também defenderam que se implementem exceções a idosos.







Informação da CIA levou à prisão de Mandela, diz jornal




A prisão de Nelson Mandela em 1962 foi resultado de uma denúncia de um agente da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, informou neste domingo uma reportagem do jornal britânicoSunday Times .
As revelações são baseadas em uma entrevista realizada com o ex-agente da CIA Donald Rickard pouco antes de ele morrer, no início deste ano.
Mandela cumpriu 27 anos de prisão por combater a minoria branca que governava o país antes de ser solto, em 1990.
Na sequência, ele foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul.
A entrevista sugere que as suspeitas de que Mandela estava sendo monitorado pela CIA são verdadeiras, diz Karen Allen, correspondente da BBC em Joanesburgo.
As revelações devem aumentar a pressão para que a agência de inteligência americana divulgue documentos sobre seu envolvimento na prisão de Mandela e seu apoio ao governo do apartheid.
Rickard, que morreu no início deste ano, nunca foi formalmente associado à agência de inteligência americana, mas trabalhou como diplomata na África do Sul antes de se aposentar no final da década de 70.
A entrevista foi realizada pelo diretor britânico John Irvin, que fez um filme sobre a curta atuação de Mandela como guerrilheiro, disse o Sunday Times .
O futuro presidente sul-africano liderou o movimento de resistência armada do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), à época proibido, e era um dos homens mais procurados da África do Sul quando foi preso.
Mandela era considerado um "comunista perigoso" e uma "ameaça ao Ocidente", apesar de sempre ter negado ser membro do Partido Comunista.
Ele foi preso quando seu carro foi parado em uma blitz da polícia na cidade de Durban, no leste do país, em 1962.
Presidente da África do Sul de 1994 a 1999, Mandela permaneceu na lista de terroristas dos Estados Unidos até 2008.
Durante esse tempo, ele e outros ex-líderes do ANC só puderam visitar o país com uma permissão especial concedida pela Secretaria de Estado americana, uma vez que o partido havia sido designado como uma organização terrorista pelo ex-governo do apartheid.
O ANC havia sido incluído originalmente na lista pelo presidente americano Ronald Reagan (1981-1989) nos anos 80.
Mandela morreu em dezembro de 2013, aos 95 anos, na África do Sul.






Líder das Farc convida Uribe para conversa sobre o futuro da Colômbia




O principal líder das Farc, Timoleón Jiménez (Timochenko), convidou no sábado (14) o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, grande opositor das negociações de paz, a conversar em Havana ou na Colômbia sobre o futuro do país.
"Presidente Uribe, estamos dispostos a conversar tranquilamente com o senhor sobre o futuro de nossa nação, em Havana ou no local da Colômbia de sua preferência, contando desde já com garantias de segurança suficientes para nossa viagem e estadia em solo pátrio", escreveu Jiménez em uma carta dirigida a Uribe.
No texto, Timochenko afirma que "a paz merece deixar para trás orgulhos" e destaca que "com ódios não se chega a nenhum lugar".

"Queremos o senhor sentado à Mesa da Reconstrução e Reconciliação Nacional".
O líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia defende o diálogo, depois que o ex-presidente convocou os colombianos a uma "resistência civil" aos acordos que podem ser assinados entre o governo e o grupo rebelde em Cuba.
Ex-presidente (2002-2010) e atual senador, Uribe é o mais ferrenho opositor ao governo do presidente Juan Manuel Santos e, em particular, ao diálogo que seu governo mantém com as Farc, em Cuba, desde 2012.






Oposição adverte sobre 'implosão social' se Maduro bloquear referendo



O líder opositor venezuelano, Henrique Capriles, advertiu neste sábado sobre a possibilidade de implosão social, se o governo impedir que seja realizado um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro neste ano, depois que o presidente declarou estado de exceção nacional.
"Se vocês trancam a via democrática, nós não sabemos o que pode ocorrer neste país. A Venezuela é uma bomba que, em qualquer momento, pode explodir. E, portanto, convocamos todo o povo para que se mobilize pelo referendo", disse Capriles no encerramento de uma manifestação ao leste de Caracas.

Frente ao decreto de estado de exceção e frente à prorrogação da emergência econômica promulgados por Maduro na sexta-feira, Capriles pediu que se mantenham "em alerta", pois "não sabemos o conteúdo desse decreto".
Esse novo decreto é "mais completo, mais integral", declarou Maduro, sem informar o alcance de eventuais restrições que seu governo poderia impor para contrariar "ameaças internacionais". Ele atribui essas ameaças, principalmente, aos Estados Unidos.
Falando de um caminhão rodeado de alto-falantes, o secretário executivo da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, denunciou que, "quando Maduro aprova um estado de exceção sem a aprovação do Parlamento, está cometendo uma violação da Carta Magna".
Já o presidente do Parlamento, Henry Ramos Allup, alertou que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) prepara uma sentença para "destituir a diretoria da Assembleia por desacato".
Cerca de mil pessoas participaram do protesto, segundo cálculo da AFP. Vestidos com camisetas e gorros com as três cores da bandeira venezuelana, os manifestantes dançavam ao ritmo de salsa, reggaeton e tambores, enquanto levavam cartazes com as palavras de ordem "Revogatório Já", "#OPovoUnidoVenceoCNE" e "Maduro #RenunciaJa".
A liderança opositora convocou um novo ato a ser realizado nas sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em todo o país para a próxima quarta-feira.
"Isso do estado de exceção é pura história, outra mentira de Maduro para nos colocar medo", afirmou a enfermeira Aura Rojas, de 52 anos, que disse estar convencida de que "o governo não tem intenção de combater a escassez, nem a inflação, porque quer ter o povo com fome".
A aposentada Miriam Garcia, de 67, disse se sentir "decepcionada" com o decreto.
"Estamos cansados de o governo sempre inventar algo para se dar bem", declarou.
"Temos de lutar para Maduro sair este ano, mas, se não conseguirmos, teremos de votar em 2017", afirmou.
María Alexandra Machado, uma consultora financeira de 49 anos, considera esse cenário inadmissível.
"Se não convocarem o referendo este ano, o povo sairá às ruas e haverá guerra", prometeu.
A oposição espera realizar a consulta no mais tardar no final deste ano, mas o governo defende que os prazos legais não vão permitir que essa data seja atendida.
Se o referendo for realizado depois de 10 de janeiro de 2017 - quando completam quatro anos do período presidencial - e Maduro perder, os dois anos restantes serão concluídos pelo vice-presidente, designado pelo chefe de Estado.








Ginecologista famoso, acusado de roubar óvulos, é detido




Um conhecido e controverso ginecologista italiano, Severino Antinori, conhecido por ter ajudado mulheres de mais de 60 anos a dar à luz, foi detido por supostamente ter roubado óvulos de uma paciente.
Antinori, de 70 anos, foi preso na sexta-feira (13) no aeroporto romano de Fiumicino após uma denúncia feita por uma espanhola de 24 anos, tratada por um cisto de ovário na clínica de Milão dirigida pelo especialista.
O médico está em prisão domiciliar em Roma e sua licença de ginecologista foi retirada por um ano, segundo fontes policiais e judiciais citadas pela agência AGI.
A justiça italiana o acusa de roubo agravado e de ter causado danos corporais à suposta vítima, uma jovem espanhola, que tinha um diploma de enfermeira e que começou a trabalhar na clínica de Antinori em Milão.

A justiça suspeita que o médico organizou uma entrevista para contratar a jovem, que havia conhecido casualmente, e que lhe diagnosticou com um cisto de ovário com o único objetivo de apoderar-se de seus óvulos.
A denunciante afirma ter sido imobilizada, anestesiada e operada contra sua vontade, quando ela pensava que ia ser tratada com injeções para seu suposto cisto.
Os advogados de Severino Antinori classificaram de "absurdas" as acusações contra seu cliente.
A justiça investiga se trata-se ou não de um caso isolado.
"A detenção de Severino Antinori é muito grave, pois mostra a existência de um mercado de ´óvulos que não vai parar diante de nada", declarou Donata Lenzi, deputada do Partido Democrata no poder.
Severino Antinori permitiu em 1994 que uma italiana de 63 anos se tornasse mãe. Também afirmou em 2009 ter clonado três bebês, mas sem apresentar nenhum detalhe nem confirmar se o experimento foi de sua própria iniciativa.







Sobrevivente de atentados de Bruxelas combate estigmatização de muçulmanos




Um empresário judeu que sobreviveu aos atentados terroristas de Bruxelas encontrou na defesa da comunidade muçulmana uma motivação para superar o trauma, convertendo em símbolo desse combate a nova amizade com um sobrevivente muçulmano.

Em 22 de março deste ano, 32 pessoas morreram em duas explosões no aeroporto internacional de Zaventem e uma na estação de metrô de Maelbeek, na capital belga. O grupo extremista autodenominado Estado Islâmico reivindicou a autoria dos ataques.
"Percebi que, depois disso, muitos amigos meus desenvolveram uma raiva generalizada de muçulmanos. Acho importante lutar contra isso para salvar nosso modelo atual de sociedade e evitar que a situação degenere", explica Walter Benjamin, judeu não praticante em uma família na qual há também cristãos e muçulmanos.
Vítima de terroristas que atacam em nome do islã, Benjamin defende que "99,9% dos muçulmanos são formidáveis e não merecem ser culpados pelo que fazem 20 ou 30 idiotas".
Ele diz acreditar que o melhor exemplo disso é Hassan Elouafi, muçulmano fervoroso que foi a primeira pessoa a ajudá-lo no dia do atentado.








Suspeitos de matar adolescente achado dentro de escola são presos




A Polícia Militar (PM) prendeu, na noite de sábado (14), dois suspeitos de matar o estudante Sindel Fernandes, de 13 anos, em Aparecida de Goiânia na Região Metropolitana da capital. A corporação informou que ambos estavam no Setor Jardim Tiradentes, mesma região em que aconteceu o crime.

O corpo do garoto foi encontrado por um vigia durante a ronda na manhã de sábado na Escola Municipal Monteiro Lobato. O delegado Luiz Renato Maximiano contou que a vítima já havia estudado no local. Segundo a família, o rapaz saiu de casa na hora do almoço de sexta-feira (13) e não foi mais visto.
A PM informou que os detidos têm 18 e 21 anos, porém, a corporação não detalhou como eles foram encontrados.

Já a assessoria de imprensa da Polícia Civil confirmou que, após a prisão, eles foram levados para o 4ª Distrito Policial de Aparecida de Goiânia e a investigação do caso será passada para o delegado Fabrício Flávio Pereira, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade. Ainda não há informações sobre a motivação do crime ou que arma foi usada no homicídio.







Alunos da UFSCar relatam agressões a homossexuais em festa no campus




Estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) usaram as redes sociais para relatar agressões a homossexuais que aconteceram durante um evento no palquinho, dentro do campus, na madrugada de sábado (14).

De acordo com os comentários postados em um grupo no Facebook, alguns alunos foram agredidos e outros tiveram o celular roubado por jovens que não fazem parte da universidade. Os suspeitos também estariam no local para vender drogas, segundo os relatos. A Polícia Militar informou que não recebeu nenhuma denúncia. Em nota, a reitoria da UFSCar lamentou o fato e informou que vai apurar o caso.













Bebê de 3 meses morre ao ser jogado para fora de carro após batida



Um bebê de quase três meses morreu ao ser jogado para fora depois de uma batida entre dois carros em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. Uma mulher de 32 anos e uma adolescente de 15 anos ficaram feridas no acidente, que aconteceu bairro Uvaranas na noite de sábado (14), mas não correm risco de morrer

A criança foi socorrida pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para a Unidade de Tratatamento Intensivo (UTI) pediátrica de um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã deste domingo (15).
O bebê estava no colo da adolescente no banco traseiro. A garota caiu porque a porta do carro abriu com o impacto da batida, e criança foi arremessada a uma distância de seis metros, de acordo com o médico do Samu que atendeu a ocorrência. Havia uma cadeirinha dentro do veículo, mas ela não estava sendo utilizada. Os ocupantes do outro automóvel não se feriram.
A motorista, que era a mãe do bebê, foi fazer uma conversão para o sentido contrário da pista, e o carro de trás não conseguiu frear, segundo o Pelotão de Trânsito da Polícia Militar (PM). 






Criança morre em brinquedo de parque em São Gonçalo do Sapucaí




Um menino de 9 anos morreu na noite deste sábado (14) após cair de um brinquedo de um parque de diversões itinerante em São Gonçalo do Sapucaí (MG). De acordo com a Polícia Militar, Roberto Augusto Brandão Neto teria sido prensado pelo menos duas vezes pelo equipamento antes de ser socorrido. A criança morreu no local.
A polícia relatou que a proteção do brinquedo, conhecido como 'windsurf' e que imita no ar os movimentos de um veleiro, não teria sido suficiente para mantê-lo preso ao equipamento. Ele teria escorregado da proteção e ido parar embaixo do brinquedo, quando foi prensado.
Uma médica que atendeu a ocorrência constatou que o menino teve uma lesão na coluna cervical. O corpo foi encaminhado para o IML de Pouso Alegre (MG). Os proprietários do parque foram notificados e o local, no Centro da cidade, foi interditado.






Manifestantes fazem ato para cobrar respostas por queda de ciclovia




Cerca de 30 pessoas realizavam um ato, na manhã deste domingo (15), para cobrar esclarecimentos do acidente da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado. O grupo, que se concentrava no  Mirante do Leblon, por volta das 11h, pede respostas sobre o desabamento de cerca de 20 metros da ciclovia no dia 21 de abril. O acidente deixou duas pessoas mortas três meses após a inauguração da obra.
Os organizadores pediram aos manifestantes se vestissem de preto para mostrar que "segurança, respeito, dignidade e vidas não podem mais ir por água abaixo”, dizia a página em uma rede social que mobilizou o grupo. A página também destacou que é preciso transparência e que a população precisa saber de tudo que está acontecendo. “Queremos cobrar, queremos saber tudo o que está acontecendo, acompanhar e ouvir. É nosso dever e nosso direito como cidadãos”.
"A gente quer cobrar respostas da prefeitura. Eu liguei pra prefeitura na terça-feira, mas não consegui falar com ninguém, aí deixei meu contato e na quinta-feira o prefeito me ligou. Eu liguei pra convidá-lo pra vir aqui, pra dar esclarecimentos, mas ele disse que não daria tempo dele ter as explicações e me convidou para ir ao gabinete dele na semana que vem", disse Claudia Medeiros, umas das organizadoras do ato.
Ainda de acordo com Claudia, o ato tem como objetivo cobrar respostas e pedir uma proximidade com a prefeitura. "A gente não tem um canal com a prefeitura. A gente não sabe o que está acontecendo, quem é o responsável. A gente espera que a gente tenha um canal mais direto com a prefeitura pra elucidar nossas dúvidas", explicou Claudia.




De acordo com o depoimento de um dos engenheiros da Geo-Rio que fez parte da comissão de fiscalização da ciclovia Tim Maia, o tabuleiro acidentado estava apenas apoiado e não preso na pista. Fabio Soares de Lima disse, em depoimento, que durante a construção teve a oportunidade de verificar que o trecho que desabou estava apenas apoiado e não preso; mas que ele não viu irregularidades nisso, uma vez que esta solução estava de acordo com o projeto executivo.

Logo após o acidente, o geólogo Élcio Romão Ribeiro disse que os estudos prévios sobre o comportamento das marés não faziam parte das atribuições da Geo-Rio. ''Que com relação aos estudos prévios sobre o comportamento das marés incidentes no local, o declarante diz que não faz parte das atribuições de fiscalização da comissão da Geo-Rio”, diz trecho do depoimento.






Trio 'recua' após ouvir ladrão dizer que agressão a jovem era briga de casal





Agredida por um ladrão na porta de uma escola pública de Brasília, Rainah Ramos Rabelo viu três homens se aproximarem e então “desistirem” de deter o criminoso depois de ele afirmar que estavam em uma briga de casal. O incidente aconteceu no início da tarde da última segunda-feira (9), na 308 Sul. A Polícia Civil procura o assaltante.
Rainah, que estuda educação física na UnB e dá aula duas vezes por semana na escola, conta que estava sozinha quando foi abordada pelo ladrão. Ele segurou o braço dela com violência.
“Quando eu virei e tentei puxar meu braço, ele me deu um soco no rosto e eu derrubei ele. Eu não pensei, só reagi. Se eu tivesse pensado e mesmo assim reagisse seria burrice”, declarou.





A jovem, de 23 anos, conta que o agrediu de volta e começou a gritar por socorro. O criminoso deu três socos no rosto dela e depois bateu a cabeça de Rainah no chão enquanto a xingava e dizia que ia matá-la. Segundo a universitária, o assaltante não estava armado.

Ainda de acordo com a jovem, quando três homens se aproximaram para ajudá-la, o ladrão conseguiu se desvencilhar e disse para eles não se meterem, que era “briga de namorado”. O criminoso fugiu sem levar nada.
Rainah desabafou sobre o caso em redes sociais. “O que mais me revoltou em tudo isso foi que, quando ele disse que era briga de namorados, as pessoas que estavam chegando pra me ajudar pararam. Quer dizer que se fosse briga de namorados ele teria o direito de me bater como ele estava fazendo? Cada dia está mais difícil, principalmente pras mulheres, andarem livremente na rua.”
A universitária conta que os homens recomendaram que ela entrasse na escola depois das agressões. Os socos a deixaram com o nariz fraturado e hematomas pela face. Ela, que já foi assaltada anteriormente, também se disse assustada com a violência.















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