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Krist Novoselic, o ex-baixista do Nirvana disse que não teria problemas em fazer uso da Inteligência Artificial (ou IA) para finalizar canções do Nirvana que só existem em forma de rascunhos.

A ideia surgiu durante uma conversa do músico com o NME sobre a vindoura reedição celebrando os 30 anos de lançamento de "In Utero", o último álbum lançado pela banda que revolucionou o rock dos anos 90.

O jornalista da publicação perguntou a opinião dele sobre o assunto, citando a vindoura "nova" música dos Beatles que só pôde ser completada graças a essa tenologia. "Essa é uma boa ideia! Estou feliz por ter falado com você hoje, porque isso é interessante”, respondeu. “Vou falar sobre isso com Dave (Grohl) e Pat (Smear)! Mal posso esperar para ouvir uma nova música dos Beatles. Vamos lá, são os Beatles! Eu quero ouvir uma nova música dos Beatles! E se a IA ajudar, então com certeza – é assim que as coisas são hoje.”



Apesar da animação, Krist também demonstrou cautela, primeiro em relação ao uso do recurso e de como ela impacta os donos dos diretos autorais da gravação original. "É meio que nem o filme '2001', não faça isso!", brincou. Mais sério, ele também lembrou que Kurt Cobain, o líder da banda morto em abril de 1994, não está mais aqui e que qualquer coisa que envolva o grupo precisa ser feita com muito cuidado.

Na verdade, o uso da inteligência artificial na canção do quarteto de Liverpool foi feito da mesma maneira que o próprio Nirvana fez nessa reedição, que terá a íntegra de três shows como extras em sua edição mais completa.

Paul McCartney disse que o programa foi usado para separar os elementos na demo de John Lennon de "Now and Then", feita em 1979 - uma gravação na qual os então três Beatles remanescentes começaram a trabalhar nos anos 90, e que foi abandonada. Ou seja, nada que se ouvirá na canção foi criado artificialmente.

Como conta Novoselic, algo parecido foi feito com as fitas que traziam os shows do Nirvana realizados em 1993 e 1994. "Pegamos as fitas de áudio digital tiradas da mesa de som dos concertos de Roma, Seattle e Los Angeles, então a IA pôde separar todos os instrumentos e conseguimos uma mixagem muito boa.”

Na mesma conversa, Novoselic falou que poderia tocar novamente as músicas do Nirvana ao vivo com Dave Grohl e Pat Smear (que entrou como guitarrista convidado na turnê final do grupo, depois que as gravações de "In Utero" já estavam concluídas). Mas, para que isso acontecesse, seria necessária uma ocasião especial, como foi a entrada do grupo no Rock and Roll Hall Of Fame em 2014 - onde Joan Jett, Lorde, St. Vicent e Kim Gordon (Sonic Youth) assumiram os vocais.

Krist também falou sobre uma série de gravações que ele fez com Grohl e Smear, atualmente nos Foo Fighters, e que também não viram a luz do dia. "Essa é outra boa ideia", disse, falando que iria "falar com o Dave" sobre o que ele gostaria de fazer com aquele material.







Kelly Clarkson pegou de surpresa alguns fãs que estavam passando por um trajeto de Las Vegas, no último sábado (23). Clarkson estava a caminho da passagem de som iHeartRadio Music Festival, quando foi abordada por uma cantora de rua que não a reconheceu, mas mesmo assim pediu que ela participasse de uma apresentação improvisada.

O momento foi postado pela própria Kelly Clarkson nas redes sociais. No vídeo, ela já aparece comandando o microfone da mulher, cantando o hit "What's Love Got To Do With It", de Tina Turner. A moça está dançando, curtindo a voz de Clarkson, quando, de repente, percebe que se trata da artista.

"Eu estava indo para a passagem de som do iHeartRadio desta noite em Vegas e dei uma gorjeta para essa mulher incrível que estava arrassando ao som da Tina Turner. E aí ela me pediu para cantar e não tinha ideia de quem eu era. Quando ela percebeu, ela fez o meu dia! Ela me deu os melhores abraços e cantou pra caramba", postou Clarkson.

Veja o momento abaixo:











Está confirmado! Após muitas especulações sobre quem seria a atração principal do show do intervalo do Super Bowl de 2024, a produção do evento anunciou que Usher comandará a apresentação.

O anúncio foi feito neste domingo (24) e também compartilhado pelo astro nas redes sociais. “É uma honra para toda a vida finalmente marcar uma performance no Super Bowl da minha lista de desejos. Mal posso esperar para trazer ao mundo um show diferente de tudo que já se viu antes”, disse Usher em comunicado. “Obrigado aos fãs e a todos que fizeram essa oportunidade acontecer. Vejo vocês em breve".

“Usher é um ícone cuja música deixou uma marca inesquecível no cenário cultural ao longo de sua carreira. Não poderíamos estar mais entusiasmados em tê-lo como atração principal do Apple Music Super Bowl Halftime Show deste ano. Estamos ansiosos para trabalhar com Usher, com a Roc Nation e a Apple Music para trazer aos fãs mais um show do intervalo marcante na história”, disse Seth Dudowsky, chefe de música do a NFL, em um comunicado.



Usher emplacou diversos hits na parada musical norte-americana, entre eles, "Yeah! (feat. Lil Jon, Ludacris)", "U Got It Bad", "OMG (Feat. will.i.am)" e "My Boo (feat. Alicia Keys)".

O show do músico sucede a apresentação de Rihanna neste ano e marca a quinta edição da parceria da Roc Nation, empresa fundada por Jay-Z, com a NFL para a produção do show do intervalo.

O Super Bowl LVIII está marcado para o dia 11 de fevereiro e acontecerá, pela primeira vez, no Allegiant Stadium, em Las Vegas.











O cantor e músico Terry Kirkman que fez parte do The Association no período de maior sucesso da banda, morreu no sábado. O norte-americano estava doente há bastante tempo e uma insuficiência cardíaca causou a sua morte.

Kirkman cantava e tocava flauta no grupo que ajudou a fundar. Os californianos, de Los Angeles, tiveram uma série de sucessos na década de 60. Hoje, eles são vistos como um dos principais de um gênero que acabou batizado como "Sunshine Pop": uma música de clima nostálgico e otimista que teve seu momento de maior popularidade em meados dos anos 60, logo depois da explosão da Beatlemania.

O Association fez bastante sucesso entre 1966 e 1968 com suas canções marcadas pelas harmonias sofisticadas, todos seis membros cantavam, e músicas que traziam influêcnias diversas seja do folk, rock ou mesmo da bossa nova.



Nesse período, a banda lançou quatro LPs, sendo que dois deles, o primeiro e o terceiro, entraram no top 10 dos EUA. Na parada de singles foram cinco aparições, incluindo duas no primeiro lugar: "Cherish", esta composta por Kirkman e "Windy". "Never My Love" e "" são outras músicas deles que seguiram sendo muito tocadas nas décadas seguintes.

Com sua imagem um tanto "careta", e o fato de não serem os autores de todas as suas músicas, não surpreende que o Association não tenha conseguido manter o sucesso com a chegada da geração hippie e seja, injustamente, um tanto ignorado quando se escreve sobre a música pop dos anos 60.



Ainda assim, é bom lembrar que eles estiveram no mítico Monterey Pop Festival de 1966. O sexteto foi a primeira banda a subir no palco que revelou Jimi Hendrix, The Who, Janis Joplin e Otis Redding para o mainstream norte-americano.

Terry Kirkman ficou no grupo até 1972, quando eles lançaram seu último disco de carreira. Com muitas mudanças de formação, o Association passa a tocar no circuito de nostalgia dos EUA.

Terry retornou em 1979 e ficou até 1984. A banda ainda segue na estrada com dois integrantes da formação clássica (os guitarristas Jules Alexander e Jim Yester).







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