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Jovem morre em acidente de trânsito no centro de Mogi das Cruzes
Um jovem de 21 anos morreu em um acidente de trânsito na região central de Mogi das Cruzes (SP) na manhã deste domingo (27). De acordo com as primeiras informações da polícia, a vítima, que estava na garupa de uma moto, sofreu uma queda e foi parar embaixo de um ônibus. O condutor do veículo foi preso em flgrante. O caso será investigado.
Segundo a polícia, o acidente foi às 6h40 na esquina das ruas Coronel Souza Franco e Braz Cubas, no centro. De acordo com as primeiras informações da PM, a moto seguia no sentido bairro da Coronel Souza Franco. "O garupa caiu aqui na esquina e o ônibus passou por cima dele", explicou do delegado do 1º DP de Mogi das Cruzes, Rubens José Augusto. Segundo ele, o coletivo trafegava na Rua Braz Cubas. A vítima morreu na hora.
Policiais civis e militares estiveram no local que foi isolado. Logo em seguida, um homem e uma mulher, que estavam em uma moto, foram detidos ainda na região central. "O rapaz é o que conduzia a moto na hora do acidente. Ele não tem habilitação. A mulher que estava com ele também foi detida porque há suspeita de que ambos alteraram o local do acidente, ou seja, levaram o capacete da vítima. Tudo será investigado", detalha o delegado.
O motorista do ônibus de uma empresa de turismo, que preferiu não se identicar, disse que não viu como o acidente aconteceu. '"Eu apenas ouvi um barulho", detalha. A Polícia Civil irá requisitar as imagens de uma câmera de segurança da Prefeitura instalada bem local do acidente.
Mais tarde, segundo informações obtidas no 1º DP de Mogi, o condutor da moto foi preso em flagrante e responderá por homicídio culposo. A polícia também aguarda exames de dosagem sanguínea para verificar se o motociclista estava embriagado. A mulher acabousendo liberada para responder em liberdade pelo crime de fraude processual.
4 pessoas morrem em batida entre dois veículos na BR-020, oeste da BA
Quatro pessoas morreram durante um acidente perto do distrito de Roda Velha, que pertence à cidade de São Desidério, região oeste da Bahia. Dois carros bateram na BR-020, na tarde deste domingo (27).
Segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo, do modelo Uno, com os quatro ocupantes, invadiu a contramão e bateu em outro, do modelo Gol, que levava dois passageiros. Eles sofreram lesões leves e foram socorridos pelo Samu.
PMs acusados de matar e arrastar Cláudia voltam a trabalhar no Rio
Seis policiais acusados pela morte Cláudia Silva Ferreira – que foi arrastada por um carro da PM após operação no Morro da Congonha, em Madureira, no Subúrbio – já voltaram a trabalhar. Segundo a Polícia Militar, a prisão temporária deles acabou em abril e, portanto, nada os impediria de voltar aos respectivos batalhões. No entanto, eles foram afastados das ruas e fazem trabalhos internos.
A PM informou que Rodney Archanjo, Adir Machado e Alex Sandro Alves – que estavam no carro que arrastou Cláudia – e Gustavo Meirelles – que participou da operação na Congonha – continuam trabalhando no 9º BPM (Rocha Miranda). Já Ricardo Boaventura e Zaqueu Bueno foram transferidos para o 3º BPM (Méier) e 41º BPM (Irajá), respectivamente. Eles também participaram da operação, mas não estavam no carro que arrastou a moradora.
Todos os policiais indiciados no caso deverão permanecer em funções internas em seus batalhões até o julgamento no Tribunal Justiça do Rio de Janeiro e conclusão do Inquérito Policial Militar, segundo a corporação.
Roubo de água prejudica mais de 40 mil pessoas no Sertão do Piauí
No Sertão do Piauí, região castigada pela seca, estão roubando água para abastecer reservatórios ilegais em propriedades particulares. O roubo de água foi descoberto pela Agespisa e mesmo assim, o produto continua sendo desviado.
Dois toneis cheios de água garantem o abastecimento na residência da dona de casa Maria de Lurdes Rodrigues, por uma semana. “É ruim de mais e tem dia que temos que ir buscar uma latinha de água na cabeça, bem longe, para poder tomar banho”, disse Lurdes.
Ela e outras 600 famílias moram nesse bairro, próximo a Zona Rural da cidade de Jacobina, no Sertão piauiense. Muitas pessoas trabalham na roça e quando voltam para casa no final do dia não encontram água nas torneiras.
“A gente fica aqui esperando pela vontade de Deus e dos homens lá, que não soltam a água. porque temos tem que comprar para beber. Compramos a água que vem da barragem do Cajueiro, que é vendida por R$ 25 um tonel de 200 litros, dessa tiro. A outra vem da barragem de Patos do Piauí, mas essa vem turva e nem sempre dá pelo menos para cozinhar”, informou a agricultora Maria da Luza Silva.
A água que deveria chegar para os agricultores sai da barragem Poços de Marruás, que fica no município de Patos, que fica a cerca de 400 km de Teresina. Do local, ela viajara por uma rede de canos e abastece mais cinco cidades da região, mas o problema é que o líquido é desviado de forma ilegal pelo meio do caminho.
No início do mês, fiscais da Companhia de Água e Esgotos do Piauí (Agespisa) flagraram mais de 40 ligações clandestinas ao longo da adutora, que tem 31 km de extensão. Os canos foram recolhidos, mas segundo a empresa o crime continua sendo praticado por donos de propriedades rurais que utilizam a água roubada na agricultora e até para abastecer caminhões pipas. Depois vendem o produto roubado e tratado para quem deveria receber de graça através da rede de distribuição.
“Dentre as situações mais absurdas que encontramos aqui foram a de senhor que coloca o cano na adutora e joga direto em um açude dele, prejudicando o abastecimento na cidade de Jacobina. Tem alguns criam até peixes nestes açudes”, afirmou o fiscal da Agespisa José Vicente da Silva.
Ainda segundo o profissional, as fiscalizações estão feitas rotineiramente no local. “Estamos no local, todas as semanas, lutando para combater está prática ilegal. A empresa tem mandado seus técnicos, chegamos a colocar travas de ferro e mesmo assim, eles serram, tiram e voltam a roubar água”, destacou José Vicente.
O problema de desvio de água na região afeta uma população de aproximadamente 40 mil pessoas, numa região onde ter água em casa é quase um luxo. “É muito difícil, porque você paga a água, tudo direitinho, para poder tá nessa situação aqui. Se atrasar o talão, eles vem cortar, o que também é certo, mas pagar água para não saber se tem. Amanhã já sei que pela manhã não vai ter”, contou a dona de casa Abimaria Silva.
ONG do Maranhão é denunciada por desvio de quase R$ 16 milhões
A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha denunciou o repasse irregular de quase R$ 16 milhões ao Instituto Humanus, ONG maranhense. A verba era destinada à ajuda humanitária para populações que sofreram com conflitos e tragédias.
Uma auditoria da Federação constatou os desvios entre os anos de 2010 e 2012, feitos pela Cruz Vermelha Nacional. O Instituto não prestou contas do recebimento dos recursos, fruto de doações para ajuda humanitária, em socorro a vítimas de conflitos na Somália, do Tsunami no Japão e da tragédia com as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro.
Na página do Instituto na internet, aparecem parceiros da ONG e um único número de telefone. Ao ser solicitada uma entrevista para explicar o caso, um homem que se identificou como Márcio, nem mesmo o endereço do Instituto quis passar.
“Por enquanto a gente ta atendendo só por telefone e por e-mail, tá certo?”Eles estão justamente decidindo , nessa reunião, divulgar uma nota”, disse.
Na certidão negativa do município, a ONG diz atuar em pesquisas científicas. Já na base de dados da Receita Federal, o Instituto Humanus declara prestar serviços agrícolas. Os dados no Ministério da Fazenda foram atualizados há exatamente uma semana.
O endereço que consta no cadastro é o de um edifício comercial, que fica num bairro de classe média alta em São Luís. O escritório ocuparia a sala de número 405, mas no local, há mais de um ano o que funciona no endereço citado é, na verdade, uma empresa marítima.
“Nós vamos tomar as medidas policiais e judiciais cabíveis. A nossa intenção, o que a gente está pedindo, é que esse dinheiro que saiu da Cruz Vermelha e foi para esse Instituto, ou ele seja devolvido ou que seja prestada conta para onde foi; porque não chegou ao seu destino”, afirmou o secretário geral da Cruz Vermelha Nacional, cel. Paulo Roberto Costa e Silva.
Em Nota, a diretoria do Instituto Humanus lamentou ter seu nome envolvido em questões de disputas de ordem político Institucional na Organização Cruz Vermelha Brasileira.
O Instituto também informou ter pedido nesta sexta-feira (25), a direção da Cruz Vermelha Brasileira – tanto no Maranhão quanto no Rio de Janeiro - pedido urgente de explicações e que fosse disponibilizado imediatamente ‘cópia do referido relatório da auditoria realizada pela Moore Stephens’.
Por fim, a ONG afirmou que adotará medidas judiciais cabíveis com urgência.
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