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Juíza suspende execução de condenado na última hora nos EUA

Uma juíza do Missouri, região central dos Estados Unidos, suspendeu uma execução de última hora nesta quarta-feira (16), depois que a Suprema Corte do país rejeitou fazê-lo, mas o estado apelou contra a decisão, e o condenado poderá ser executado nas próximas horas.

A execução de John Middleton, de 54 anos, condenado à morte por três homicídios em um caso relacionado com drogas, foi suspensa menos de 1 hora antes da aplicação da injeção letal, prevista para as 2h (pelo horário de Brasília) desta quarta.

A Suprema Corte dos Estados Uindos deu seu aval para que a pena capital fosse aplicada 2 horas antes, mas a juíza federal Catherine Perry considerou que Middleton não tinha condições de demonstrar sua irresponsabilidade penal.

O ex-consumidor de metanfetaminas sofre de graves problemas mentais, segundo a defesa.

Mas o estado apelou, e a Suprema Corte deve tomar uma decisão a respeito ainda nesta quarta-feira.

Líderes europeus concordam em expandir sanções à Rússia

Líderes auropeus concordaram nesta quarta-feira (16) em expandir as sanções que atingem companhias russas que minem a soberania ucraniana, informou a agência de notícias Reuters. Até o final de julho o grupo de ministros deve ter uma primeira lista de empresas e pessoas que serão os alvos das sanções.

Os líderes europeus também irão analisar a possibilidade de sancionar empresas e pessoas que apoiam os legisladores russos responsáveis por anexar a região ucraniana da crimeia e desestabilizar o leste do país.

Os Estados Unidos também decidiram nesta quarta por uma nova leva de sanções mais severas contra a economia da Rússia, incluindo restrições à grandes bancos, setor energético, de defesa e de petróleo.

Washington tem aos poucos aumentando as sanções financeiras sobre a Rússia pelo que enxerga como interferência na vizinha Ucrânia. Segundo a agência Reuters, entre as pessoas atingidas pelas restrições - com cortes efetivos do sistema financeiro americano - estão o ministro para os assuntos da Crimeia (região da Ucrânia tomada pela Rússia) e um assessor do presidente Vladimir Putin.

Sofia vai passar por cirurgia no coração nos EUA, diz médico

Há mais de 15 dias internada no Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos Estados Unidos, a menina Sofia Gonçalves de Lacerda se prepara para passar por um procedimento cirúrgico até o fim da semana. O bebê de seis meses fará a correção de um sopro no coração provavelmente na quinta-feira (17).

De acordo com o médico responsável pelo tratamento da menina nos EUA em entrevista , o brasileiro Rodrigo Vianna, a cirurgia não estava programada, mas não é vista pelos médicos como uma complicação. “A Sofia passará por uma correção de um defeito no coração através de um procedimento feito por dentro dos vasos sanguíneos. Não estávamos esperando por isso, mas estamos confiantes que dará tudo certo”, afirma o diretor da unidade de transplantes do centro médico norte-americano.

Sofia está nos Estados Unidos para ser submetida a um transplante multivisceral. Ela é portadora da síndrome de Berdon, uma doença rara que impede o funcionamento de vários órgãos. Segundo Rodrigo, Sofia está bem de saúde e passa por diversos testes clínicos. Conforme os procedimentos do hospital, a menina já pode ficar sem a nutrição parenteral por algumas horas e também já é autorizada a sair do hospital para fazer passeios com a mãe.

“A nossa expectativa é que ela saia do quarto do hospital e seja levada para um apartamento adaptado para esperar a cirurgia, mas isso ainda não tem prazo”, explica Rodrigo. O transplante multivisceral está previsto para ser realizado em até seis meses nos EUA.

Prédios vizinhos a viaduto que desabou em BH passam por vistoria

A vistoria interna nos prédios vizinhos ao Viaduto Guararapes, que desabou na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, começou na manhã desta quarta-feira (16). Técnicos vão verificar se houve abalos na estrutura, já que alguns moradores reclamam de rachaduras nos apartamentos.

De acordo com moradores, a inspeção teve início por um dos blocos do Residencial Antares, que fica bem ao lado do elevado. A advogada Ana Cristina Campos Drumond, que representa o condomínio, disse que a vistoria foi pedida pela comissão de moradores criada para acompanhar a investigação do acidente e intermediada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Belo Horizonte com a construtora.

Ana Cristina também é presidente da Associação dos Moradores e Lojistas da Pedro I, Vilarinho e Adjacências. "É para dar tranquilidade e segurança ao moradores. Vão fazer medições de fissuras, rachaduras, medir se há tremores", disse.

“Nós vamos acompanhar esta vistoria para verificar se aconteceu algo mais grave nos apartamentos”, disse o coordenador Municipal da Defesa Civil, Alexandre Lucas. De acordo com ele, antes da queda e durante as obras do elevado, os apartamentos já haviam passado por inspeção, mas, diante do ocorrido, as condições das moradias serão reavaliadas.

O serviço é feito por uma empresa contratada pela Cowan, que construiu o viaduto. Por meio de nota, a construtora informou que os trabalhos de vistoria devem durar 30 dias, e o laudo será registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG)

Nesta quarta-feira (17), por causa do caminhão que ainda não foi retirado dos escombros, a Prefeitura de Belo Horizonte teve que mudar os equipamentos usados na demolição do viaduto. Ainda de acordo com Defesa Civil, um rompedor hidráulico será usado, até as 17h, para ajudar na remoção do veículo. Nos dois últimos dias, o trabalho no local era feito com equipamentos menos barulhentos e que causavam menos incômodo aos moradores vizinhos.   

“Então, nós vamos ter que usar o picador, que é um cortado hidráulico, para que se retire o caminhão e tenha espaço para os outros maquinários passarem", disse o coronel Alexandre Lucas

Homem tenta aplicar golpe do 'bilhete premiado' em idoso e é preso no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta terça-feira (15) um homem de 41 anos suspeito de aplicar o golpe do "bilhete premiado" em um idoso de 80 anos, na Asa Sul, em Brasília. Com o suspeito foram apreendidos bilhetes de loteria, cartões de crédito, celulares e R$ 952 em dinheiro.

Segundo o delegado Wisllei Salomão, da Divisão de Defesa do Consumidor da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes da Polícia Civil, um segundo envolvido conseguiu fugir.

Os dois tentaram vender um bilhete que diziam ser premiado à vítima. Segundo o suspeito que foi preso, o valor do prêmio era de R$ 4,8 milhões.

Salomão afirmou que o idoso fazia uma caminhada perto de casa quando foi abordado por um rapaz que disse ser analfabeto e que estava perdido. O rapaz disse à vítima que estava procurando um banco para sacar dinheiro, mas que estava sem documentos.

O suspeito José Carlos Godoi Júnior viu os dois conversando e perguntou se eles precisavam de ajuda. O rapaz mostrou um papel para o suspeito, que disse se tratar de um bilhete da loteria.

Os dois ligaram para o suposto banco e disseram ao idoso que se tratava de um bilhete premiado. O rapaz disse que teria que ir com duas testemunhas sacar o dinheiro.

José Carlos então se ofereceu para ser uma das testemunhas e o rapaz ofereceu R$ 100 mil para o idoso ser a segunda testemunha.

Dois vizinhos do idoso desconfiaram da abordagem e fizeram uma denúncia para a Polícia Civil. Preso em flagrante, Godoi Júnior confirmou que a dupla tinha intenção de aplicar um golpe no idoso. Segundo Salomão, o suspeito é de São Paulo e afirmou já ter vindo à capital federal para aplicar o golpe outras vezes.

O delegado afirmou que muitas pessoas que caem no golpe não comparecem à delegacia para fazer o registro. “Algumas vítimas ficam com vergonha, mas tem que denunciar para que nós possamos fazer o cruzamento de dados”, disse. “Dinheiro não aparece de forma fácil, então é sempre bom desconfiar se vai ter um ganho muito alto.”

O suspeito pagou fiança de R$ 5 mil e vai responder em liberdade por tentativa de estelionato. Caso seja condenado, ele pode pegar pena de 1 a 5 anos de prisão.