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Retirados todos os corpos de mortos em queda de avião na Ucrânia
Nenhum corpo é mais visível no local da queda do avião da Malaysia Airlines em uma área controlada pelos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, segundo um jornalista da France Presse que está no local.
De acordo com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), cujos monitores acompanham o processo, 169 corpos das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines foram transportados em um trem frigorífico e serão analisados por especialistas internacionais.
Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, citando um funcionário das ferrovias, os corpos foram levados para Donetsk a bordo de um comboio com cinco vagões frigoríficos que deixaram a estação de Torez, perto do local da queda.
Os vagões foram previamente inspecionados por representantes da OSCE. A expedição dos corpos ocorreu sob o controle dos combatentes separatistas.
Do lado ucraniano, um porta-voz militar afirmou que as autoridades de Kiev sabiam onde estavam 38 corpos, mas desconheciam o paradeiro dos demais.
De acordo com um jornalista da AFP no local, os rebeldes pró-russos que guardavam a região parecem ter ido embora. Equipes de resgate locais se recusaram a comentar o assunto.
O avião, com 298 pessoas a bordo, caiu na quinta-feira (17), intensificando a crise entre Ucrânia, separatistas pró-Rússia e a própria Rússia.
Os países ocidentais criticaram as restrições impostas pelos rebeldes no local da queda da aeronave, e pediram à Rússia para colocar pressão sobre eles para permitir mais acesso aos especialistas que vão investigar a causa do acidente. Observadores internacionais são esperados para visitar o local neste domingo.
Ainda neste domingo, os separatistas afirmaram ter encontrado "materiais que poderiam ser as caixas-pretas" do avião.
Um de seus líderes, Alexandre Borodai, garantiu que está pronto para entregar este material aos especialistas internacionais encarregados de elucidar as causas da queda, explicando que os rebeldes "não têm especialistas para analisar este material, que está atualmente em Donetsk".
Washington acredita que Moscou forneceu baterias de mísseis aos separatistas pró-russos, mas que as recuperou após uma delas derrubar o avião, conforme informações publicadas pela imprensa sábado à noite.
Neste domingo, o presidente francês, François Hollande, a chefe do governo alemão, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, exigiram que o presidente russo Vladimir Putin obtenha dos separatistas pró-russos o acesso "completo e livre" à área onde o voo MH17, que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, caiu.
O primeiro-ministro holandês Mark Rutte, cujo país perdeu 192 cidadãos no acidente, também conversou com Putin e pediu-lhe para "assumir a responsabilidade" por uma investigação com credibilidade, durante uma conversa por telefone, descrita como "muito tensa".
A Ucrânia acusa a Rússia de ajudar os insurgentes a destruir provas que poderiam indicar seu envolvimento na suposta derrubada do Boeing 777 na quinta-feira à tarde.
Mas as autoridades russas sugerem que o novo governo de Kiev lançou o ataque para culpar os rebeldes e assim convencer os seus aliados ocidentais de ajudar a combatê-los militarmente.
Os rebeldes, que controlam o leste da Ucrânia desde abril, limitaram no sábado o acesso à área da queda aos 30 observadores da OSCE.
O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou a seu colega russo, Sergei Lavrov, que Washington estava "muito preocupado" com o fato de o acesso adequado ter sido proibido aos investigadores.
Depois desta conversa, Moscou emitiu uma declaração pedindo para que as "provas materiais, incluindo as caixas-pretas", fossem entregues aos inspetores.
Mas Putin nega ter qualquer controle sobre os rebeldes e um de seus líderes enviou neste domingo um comunicado à imprensa anunciando as condições para permitir o acesso ilimitado à zona.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, se recusa a restabelecer um cessar-fogo até que os separatistas entreguem suas armas.
Neste domingo, o chefe de Estado tentava convencer os líderes internacionais a reconhecer as milícias como uma organização terrorista que devem ser julgadas no Tribunal Penal Internacional, em Haia.
O presidente francês, François Hollande, disse-lhe que a catástrofe do avião malaio era semelhante aos ataques de 2011 nos Estados Unidos.
"Não há nenhuma diferença entre o que aconteceu na Ucrânia e o que aconteceu em 11 de setembro nos Estados Unidos ou na tragédia de Lockerbie", disse Poroshenko, referindo-se ao local onde o avião da Pan Am caiu, vítima de um ataque em que quase 300 pessoas morreram em 1988.
Confronto na Faixa de Gaza tem dia mais sangrento
Quase 100 palestinos e 13 soldados israelenses morreram neste domingo (20) no ataque do Exército israelense contra um bairro da periferia da cidade de Gaza, fazendo deste dia o mais sangrento, para os dois lados, desde o início do conflito na Faixa de Gaza.
Os líderes palestinos e a Liga Árabe acusaram Israel de cometer um "massacre atroz" no bairro de Shajaya, e o premiê israelense acusa o movimento palestino Hamas de usar civis como "escudo humano". O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon se prepara para um giro na região para tentar acabar com o conflito que já matou 435 palestinos e 18 militares israelenses.
Milhares de habitantes fugiram de Shajaya, onde muitos mortos e feridos jazem pelas ruas.
O Hamas e Israel anunciaram que tinham aceitado um pedido do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para observar uma trégua humanitária entre 10h30 e 12h30 GMT (7h30 e 9h30 no horário de Brasília) em Shajaya.
Contudo, pouco depois, Israel voltou a atacar a região, afirmando responder a agressões do Hamas.
O Exército de Israel anunciou a intensificação de sua ofensiva terrestre, lançada na quinta-feira para neutralizar os disparos de foguetes e os túneis subterrâneos do movimento palestino.
Milhares de pessoas tentavam escapar de Shajaya, um setor perto da fronteira com Israel, onde as ambulâncias não conseguem chegar devido à intensidade dos bombardeios. Um motorista de ambulância e um cinegrafista palestino foram mortos.
Este conflito, o mais sangrento desde 2009 no enclave palestino sob cerco há anos, é o quarto entre o Hamas e Israel em menos de uma década.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, reivindicou as operações "por trás das linhas inimigas" em território israelense, alegando ter matado 11 soldados. Dois civis israelenses também foram mortos desde 8 de julho.
O ministro das Finanças israelense, Naftali Bennett, declarou à rádio pública que os túneis escavados pelo Hamas tinham a intenção de "atacar simultaneamente de sete a oito kibutz" (aldeias cooperativas), afirmando que Israel estava "pronto para pagar um preço terrível para evitar que civis israelenses sejam vítimas desta catástrofe".
Israel mobilizou 53.200 homens dos 65 mil reservistas autorizados pelo governo para a ofensiva nesta pequena faixa de terra de 362 quilômetros quadrados, ondem vivem, em meio à extrema pobreza, 1,8 milhão de palestinos, uma das densidades populacionais mais altas do mundo.
Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ressaltou que não poderia garantir o sucesso da operação militar.
A comunidade internacional tem apelado repetidamente a Israel para preservar a vida dos habitantes, enquanto a ONU diz que mais de três quartos das vítimas são civis.
A ONU em Gaza disse que acomoda mais de 63 mil deslocados, mais do que durante o conflito de 2008-2009 que teve 1.400 palestinos mortos.
Na esperança de obter um cessar-fogo, Abbas deve reunir-se em Doha neste domingo com o líder exilado do Hamas, que exige o levantamento completo do bloqueio a Faixa de Gaza, a abertura da fronteira de Rafah com o Egito e a libertação de prisioneiros. Uma proposta egípcia para um cessar-fogo havia sido rejeitada pelo movimento islâmico palestino.
Na frente diplomática, Ban Ki-moon era esperado neste domingo na região. Durante uma breve visita a Israel, o chefe da diplomacia francesa Laurent Fabius salientou a "prioridade absoluta" para se chegar a uma trégua.
A imprensa israelense ainda apoia em grande parte a ofensiva, mas alguns títulos questionam se o governo estava verdadeiramente preparado para todos os cenários.
Terremoto de magnitude 6,6 sacode a costa nordeste do Japão
Um terremoto de magnitude 6,6 sacudiu a costa nordeste do Japão na manhã desta segunda-feira (tarde de domingo, 20, no Brasil), informou o Serviço Geológico Americano (USGS, na sigla em inglês). Até o momento não há informações sobre possíveis danos ou vítimas.
Segundo a agência, o tremor foi registrado às 02h32 locais (14h32 de domingo, hora de Brasília) no Oceano Pacífico, a uma profundidade de 60 km, a nordeste da ilha de Hokkaido, no Japão, perto das disputadas ilhas Kuril, administradas pela Rússia.
CRM diz que vai apurar omissão de socorro em hospital na Zona Leste
Mauro Aranha de Lima, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), viu as imagens do vídeo em que o vigia Nelson França aparece pedindo socorro em frente ao Hospital Santo Expedito, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Ele explicou que em situações de urgência o atendimento tem que ser imediato mesmo se o hospital for particular e o paciente não tiver convênio.
“Não se pode aceitar que uma pessoa agonizando no chão da rua não tenha acesso imediato ao hospital. Nós vamos apurar severamente o acontecido nesse dia com essa pessoa que acabou por falecer”, defendeu Lima.
A polícia disse que está aguardando o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e abriu uma investigação para saber se houve omissão de socorro. Uma mulher estava com a mãe no hospital e falou que dois enfermeiros tentaram ajudar o vigia, mas foram impedidos por outro enfermeiro. “Até o rapaz falou assim: É aqui só atende particular e quem tem convênio”, recorda.
Testemunhas contam que o Nelson ficou mais ou menos uma hora agonizando aqui na entrada do hospital até que os bombeiros chegassem. Só que quando eles chegaram, Nelson não foi socorrido aqui nesse hospital. Ele foi colocado numa ambulância e levado pra um hospital municipal que fica a três quilômetros daqui.
Nelson França tinha quarenta oito anos e morava em Cidade Tiradentes na Zona Leste. Ele era vigia de uma lanchonete e ganhava trinta reais por noite. "porque um pai de família ser morto, ser tratado como um verme, um lixo na porta do hospital, sem eles prestarem os primeiros atendimentos, a gente está muito triste mesmo”, afirma Roseli Ribeiro Santos de Souza, cunhada da vítima.
Ativistas fazem marcha em defesa dos animais na orla de João Pessoa
Pelo menos 200 pessoas ligadas a ONGs de defesas dos animais realizaram na tarde deste domingo (20) uma marcha pela orla de João Pessoa para cobrar maior rigor da lei que prevê punição para os maus-tratos de animais. Os ativistas caminharam no Busto de Tamandaré, na entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, até a Feira de Artesanato de Tambaú.
O organizador da marcha em João Pessoa, Adonai Golombko, que também é presidente da ONG Centro de Cidadania Plena (CPP), explicou que a manifestação na capital paraibana fez parte de um movimento nacional. “Várias outras marchas semelhantes a nossa foram realizadas simultaneamente em outras partes do país. Havia confirmação da realização do evento em 46 cidades”, comentou.
Além do Centro Cidadania Plena, as ONG Adota João Pessoa e Guajirú também integraram a marcha, ainda de acordo com a Adonai Golombko. “Apesar dos transtornos, da chuva, dos concursos realizados neste domingo, ficamos muito satisfeitos com a participação. Tivemos o apoio de outras ONGs que trabalham na defesa dos animais, porque essa luta é voltada para defesa de todos eles, não apenas os domésticos”, explicou.
Com geada, distrito de Monte Verde, em Camanducaia registra 1º C
O distrito de Monte Verde, em Camanducaia (MG) registrou uma das menores temperaturas do ano durante a madrugada deste domingo (20) no Sul de Minas. O local amanheceu com geada e os termômetros marcaram entre 1º e 3º C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Outra cidade da região em que foram registradas baixas temperaturas foi Maria da Fé, com 2º C.
As fotos enviadas pela Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde mostram o gelo que cobriu a grama, os parapeitos e até mesmo as flores. Algumas pessoas fizeram questão de pousar ao lado dos termômetros da cidade.
De acordo com o Inmet, o frio deve-se a uma massa de ar polar que veio do sul do país e está na região. As temperaturas devem começar a subir a partir de segunda-feira (21) e ao longo da semana
Veículo cai em cratera de rodovia formada após chuva na Serra do RS
Um veículo caiu em uma cratera formada na ERS-110, na Região da Serra, na manhã deste domingo (20). O buraco se formou no local após os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul no início de julho. De acordo com o o Comando Rodoviário da Brigada Militar, duas pessoas estavam no carro, não viram a sinalização e caíram. Elas tiveram apenas ferimentos leves.
O acidente foi registrado no trecho que liga Jaquirana a Bom Jesus. Os feridos foram levadas ao Hospital de Vacaria para avaliação. A estrada é uma das 15 listadas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) em situação de emergência.
No sábado (19), a presidente Dilma Rousseff, em reunião com prefeitos de municípios gaúchos em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, garantiu o repasse de R$ 40 milhões para reforma das rodovias. A verba será liberada assim que o governo estadual enviar um estudo à União.
De acordo com o boletim da Defesa Civil do RS, divulgado às 11h deste domingo, 2.950 pessoas ainda estão fora de casa em todo o estado, sendo 558 desabrigados e 2.392 desalojados.
Veja a lista das 15 rodovias incluídas no Decreto de Emergência do DAER:
- ERS-344 (Porto Mauá - Entre Ijuís)
- ERS-020 (Cachoeirinha - Ponte sobre o Rio Pelotas, na divisa com Santa Catarina)
- ERS-110 (São Francisco de Paula - Ponte sobre o Rio Pelotas, na divisa com Santa Catarina)
- ERS-126 (Nova Araçá - Marcelino Ramos)
- ERS-355 (acesso à BR-470 - acesso à ERS-441)
- ERS-431 (Bento Gonçalves - Dois Lajeados)
- RSC-472 (acesso à BR-386 - Porto Xavier)
- ERS-491 (Marcelino Ramos - acesso à RSC-153)
- RSC-153 (ponte sobre o Rio Uruguai, na divisa com Santa Catarina – Aceguá)
- RSC-470 (ponte sobre o Rio Canoas, na divisa com Santa Catarina - acesso à BR-290)
- RSC-481 (Cruz Alta - acesso à BR-287)
- VRS-804 (Santa Maria - Silveira Martins)
- RSC-480 (ponte do Goio-Em, na divisa com Santa Catarina – Erechim)
- RSC-163 (Tenente Portela - Barra do Guarita)
- VRS-824 (Quinze de Novembro - acesso à ERS-510)
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