Polícia do DF faz operação para desmontar rede de prostituição Agentes cumprem dez mandados de prisão; veículos foram apreendidos. Suspeita de ser chefe do esquema havia sido citada na CPI dos Correios.


A Polícia Civil deflagrou na manhã desta segunda-feira (2) uma operação para desmontar uma rede de prostituição que atua no Distrito Federal. Até a publicação desta reportagem, nove pessoas haviam sido detidas; um homem estava foragido. Entre os presos está a mulher suspeita de chefiar o esquema, Jeany Mary Corner, que ficou ficou conhecida quando o nome dela foi citado durante as investigações da CPI dos Correios, em 2003.
Na época, Jeany foi apontada como agenciadora de garotas de programa de luxo que prestavam serviço para políticos em Brasília. Ela negou envolvimento e disse que trabalhava como promotora de eventos.
Na casa das suspeitas de chefiar o esquema foram apreendidos R$ 17 mil  e uma caixa de joias. A operação apreendeu ainda computadores e 24 veículos de luxo.

Conforme a polícia, o esquema aliciava mulheres e homens em todo o país e oferecia o serviço em vários sites. Cada membro do grupo exercia atividades diferentes: transporte das garotas, compra de passagens, sublocação de apartamentos. Parte da quadrilha era responsável por administrar sites com as fotos das garotas para agenciamento. Ainda segundo a polícia, com o dinheiro da prostituição, essas pessoas levavam uma vida de alto padrão.
Um policial militar do DF suspeito de participar do esquema também está entre os presos. Durante o cumprimento dos mandados de prisão, a polícia encontrou na casa do PM, na Asa Norte, substâncias proibidas, como anabolizantes.
A prisão dele foi convertida em flagrante pela venda clandestina de anabolizantes e ele pode pegar de 10 a 15 anos de prisão. O PM é lotado no Batalhão da Papuda, segundo a polícia.
O suspeito considerado foragido é responsável pela manutenção de um dos sites com fotos das garotas, indica a investigação.






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