Delegado apura circunstâncias da queda de aluna da USP em fosso Andrade diz ser cedo para afirmar se houve negligência de dono de prédio. Corpo de jovem de 19 anos foi enterrado em São Bernardo do Campo.
O delegado titular do 93° Distrito Policial, Paulo Andrade, disse nesta segunda-feira (16) que vai investigar as circunstâncias da queda da estudante Bruna Barboza Lino em um fosso de elevador de um prédio abandonado na Cidade Universitária, Zona Oeste de São Paulo. O caso, ocorrido na madrugada de domingo (15), foi registrado como "morte suspeita".
Segundo o relato de testemunhas à Polícia Civil, a universitária saiu com amigos de uma festa na região e decidiu entrar no prédio abandonado dentro do campus para ir ao banheiro. Ela morreu após cair no fosso, que tinha altura equivalente a três andares.
O delegado Andrade disse que vai visitar o imóvel abandonado e que todos os envolvidos serão ouvidos. Ele acrescentou, porém, que ainda é prematuro afirmar se houve negligência do Instituto Butantan, atual responsável pelo prédio.
“Agora ainda é muito prematuro tecer qualquer comentário. Vamos apurar se foi negligência da moça ou se houve negligência da parte dos responsáveis pela obra. Por enquanto, não há como tecer nenhuma opinião", disse. "No fim do inquérito vamos apontar se houve alguma responsabilidade civil, penal ou administrativa.”
O Instituto Butantan disse que está disponível para investigações e se limitou a informar, em nota, que o espaço "é cercado por muros e grades". Na manhã desta segunda, novos cadeados foram colocados em portões, mas as grades do espaço permaneciam quebradas.
O corpo da estudante, que tinha 19 anos, foi enterrado nesta segunda. A cerimônia ocorreu Cemitério Vila Paulicéia, em São Bernardo do Campo, no ABC, onde mora a família da jovem.
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