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Preso que estava desaparecido é encontrado dentro da penitenciária


A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju), confirmou que um dos sete presos que estavam desaparecidos após a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Paraná, foi encontrado na tarde desta quarta-feira (27), dentro da unidade.
De acordo com a Seju, o detento foi localizado dentro de um cubículo embaixo de uma cama, na cela de uma das alas que pegaram fogo. A secretaria disse que não sabe ainda se ele estava escondido para fugir ou se era um preso que sofria ameaças dos outros detentos. Ao ser encontrado, ele estava bastante debilitado e foi levado para o Hospital Universitário (HU).
Na terça-feira (26), a Seju confirmou que sete presos estavam desaparecidos, após um levantamento. Porém, nesta quarta-feira,  informou que pelo balanço feito novamente nesta quarta, apenas dois presos estão desaparecidos. A secretaria já tem o nome deles, mas não sabe se eles estão mortos dentro da unidade e conseguiram fugir durante a rebelião. No domingo, policiais encontraram um preso tentando fugir pelo esgoto da PEC.
Após a rebelião ser encerrada, às 3h30 da terça-feira, equipes iniciaram uma perícia para checar toda a estrutura da penitenciária que ficou sob o domínio dos presos e também para procurar por possíveis vestígios de corpos ou presos escondido. A perícia só deve ser finalizada no fim desta semana ou começo da próxima.
Depois das transferências que ocorreram desde o domingo, 222 presos permanecem na unidade em celas do bloco que não chegou a ser danificado. Conforme a Seju, são presos com bom comportamento e que estão quase no fim da pena. Outros 797 detentos foram transferidos para penitenciárias do estado.
Dos cinco corpos que estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Cascavel, dois foram identificados na terça-feira. Um foi sepultado em Capitão Leônidas Marques e o outro foi levado para Pocinhos, na Paraíba. Outro corpo foi identificado no fim da tarde quarta-feira e será levado para Campina da Lagoa. Dois corpos ainda estão no IML e aguardam identificação dos familiares.


Presas que postaram fotos sensuais ficaram um mês sem receber visitas


Os aparelhos celulares que duas presas da cadeia pública de Guarapuava, na região central do Paraná, utilizaram para fazer fotos sensuais e para postar em perfis pessoais no Facebook foram entregues a elas por presos da ala masculina, afirmou o chefe da cadeia, Altemir Antonio Nascimento. As postagens foram feitas em abril de 2014. À época, os telefones foram apreendidos e, como punição, as detentas ficaram um mês sem receber visitas. "Continuamos monitorando os perfis de ambas e, até agora, não houve mais atualizações", afirmou Nascimento em entrevista na manhã desta quarta-feira (27).
Mesmo sendo proibido o uso de celulares dentro das celas, entre janeiro e julho deste ano os agentes carcerários apreenderam 125 celulares na cadeia de Guarapuava. "Geralmente, os telefones são arremessados no solário da cadeia, principalmente em dias de sol, ou trazidos escondidos por familiares durante as visitas", explica.



As presas publicaram dezenas de fotos sensuais tiradas de dentro das celas. As postagens mostram as presidiárias seminuas fazendo poses em vários espaços, a maioria delas em cima das camas de cimento. Até a manhã desta quarta, os perfis continuavam no ar.
Nascimento relatou ainda que telas de proteção foram colocadas no solário da cadeia e nas janelas que dão acesso aos corredores e cubículos para dificultar a entrada de celulares. O local, ainda de acordo com ele, possui também procedimentos como detectores de metais e revista em visitantes.
Hoje, a cadeia pública de Guarapuava abriga 294 presos, entre homens e mulheres. Entretanto, a capacidade do local é para 166 detentos.





Oi contrata BTG Pactual para preparar oferta por TIM Participações


A Oi contratou o BTG Pactual para viabilizar uma oferta pela TIM Participações, num esforço para não ficar à margem na consolidação em curso no setor de telecomunicações no Brasil e um mês antes de um importante leilão de licenças de telefonia móvel de quarta geração (4G).
As ações da TIM subiam quase 7% perto das 13h, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Em fato relevante no fim da terça-feira (26), a Oi informou que o banco BTG Pactual atuará como comissário "para, agindo em seu próprio nome e por conta e ordem da Oi, desenvolver alternativas para viabilizar proposta para a aquisição da participação detida indiretamente pela Telecom Italia na TIM Participações".
A Telecom Italia detém 67% da TIM Participações. O valor da fatia, a preços de mercado, é de cerca de R$ 18,4 bilhões.
A iniciativa da Oi acontece enquanto a espanhola Telefónica e a Telecom Italia travam uma batalha para adquirir a operadora brasileira de banda larga GVT, propriedade da francesa Vivendi.

Paralelamente, a Claro passa por processo de unificação de suas operações com Embratel e Net, todas companhias do grupo mexicano América Móvil.
A Oi, por estar no meio de um conturbado processo de fusão com a Portugal Telecom, não era vista como provável protagonista na recente rodada de consolidação na indústria de telecomunicações no Brasil.
Entre os grandes grupos de telefonia do país listados em bolsa, a Oi é a que tem saúde financeira mais frágil. A companhia encerrou o segundo trimestre com uma dívida líquida de R$ 46 bilhões, enquanto a da Telefônica Brasil, dona da marca Vivo e controlada pelos espanhóis, era de R$ 2,52 bilhões. A TIM Participações tinha endividamento de R$ 1 bilhão no fim de junho.
No começo de agosto, a Telefónica anunciou proposta de R$ 20,1 bilhões, ou 6,7 bilhões de euros, para comprar a GVT em dinheiro e novas ações da Telefônica Brasil.
Na segunda-feira, quatro fontes disseram à Reuters que a Telecom Italia fará uma oferta de cerca de 7 bilhões de euros pela GVT, que deixará a Vivendi com uma fatia de 15 a 20% no grupo italiano.


Estado pede laudo para garota de 146
kg e 12 anos ir a aula; mãe vê bullying


A mãe de uma garota de 12 anos que pesa 146 quilos e frequenta a Escola Estadual Pedro de Mello, no distrito de Tupi, na zona rural de Piracicaba (SP), reclama do tratamento dado à estudante em razão da obesidade. Segundo a genitora, a direção sugeriu que a menina fosse retirada do estabelecimento de ensino. "Eu me senti ofendida. Minha filha é obesa e hipertensa, mas faz o controle com medicamentos. Isso não justifica um pedido desses", disse a vendedora Cláudia de Almeida Martins Rodrigues, de 42 anos. A Secretaria Estadual da Educação exigiu um laudo médico sobre as condições de saúde da jovem, que também é vítima de bullying praticado por alunos, de acordo com a mãe.


Cláudia relatou que foi obrigada a assinar, no último dia 8, um termo de responsabilidade de próprio punho para que a filha pudesse frequentar as aulas de educação física. No dia 12, recebeu um comunicado da escola para que providenciasse um documento médico com autorização para as atividades esportivas, já que a menina apresentava "comportamento ofegante, chamando a atenção por ser fora do normal".
Dias depois a mãe levou à escola um laudo assinado por um profissional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde a garota é acompanhada. No laudo, o médico escreveu que a "paciente não apresenta contraindicação para atividades escolares, mas tem limitações temporárias para atividades físicas até o controle da pressão arterial".





PM usa spray de pimenta para conter protesto em frente ao prédio do STF


Um grupo de cerca de 250 servidores do Judiciário promoveu um protesto nesta quarta-feira (27), na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), para reivindicar reajuste salarial para a categoria. Após parte dos manifestantes romper as grades que cercam a Suprema Corte para protestar na rampa de acesso ao prédio, outros servidores que tentaram ingressar no perímetro foram contidos pela Polícia Militar do Distrito Federal com spray de pimenta.

 A manifestação teve início por volta das 16h30, no momento em que ocorria uma sessão no plenário do tribunal. Erguendo faixas, cartazes e bandeiras, os servidores se concentraram na Praça dos Três Poderes para protestar. Buzinas era acionadas a todo momento pelo grupo, sendo ouvidas inclusive dentro do tribunal.
De acordo com Cristiano Moreira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciario Federal (Sintrajufe) e um dos organizadores do movimento, o grupo pede a negociação dos salários porque os servidores estão há oito anos sem reajuste. Ele afirmou que, depois do protesto, uma comitiva foi chamada para reunião com a Diretoria Geral do STF.

"O Supremo não se mexe para negociar. A PM veio, jogou spray de pimenta na gente, e isso é culpa do Supremo. O tribunal age para melhorar os salários de juízes, mas não faz o mesmo com a gente", reclamou Moreira.






Fuzileiros descobrem armas e drogas em mata fechada durante treinamento


Fuzileiros da Marinha do Brasil encontraram armamento pesado e uma grande quantidade de drogas durante um treinamento em mata fechada na terça-feira (26) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. A informação foi divulgada durante uma entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta (27) na 126ª DP (Cabo Frio). Entre o material há 7.800 balas, 45 armas de diferentes calibres e mais de 100 Kg de drogas.

Segundo as informações da Polícia Civil, os fuzileiros da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia realizavam o treinamento em uma área da União entre os bairros Praia do Siqueira, Guarani e Vila do Sol. O local, que é tomado por vegetação de restinga, fica próximo a salinas que estão às margens da Lagoa de Araruama, nos fundos de uma fábrica de sal e próximo a uma universidade particular.

"Os fuzileiros estavam no treinamento quando viram dois tonéis azuis. Ao encontrarem as armas e drogas eles nos chamaram. Nós fomos até lá e encontramos mais 13 tonéis, totalizando 15", disse a delegada Flávia Monteiro de Carvalho, explicando ainda que os tonéis estavam espalhados pela mata e nem chegaram a ser enterrados. "Segundo as nossas investigações esse material pertencia a uma facção criminosa que atua no tráfico de drogas no bairro Praia do Siqueira", completou ela.



No total foram encontrados 39 pistolas, cinco revólveres, uma carabina, um adaptador de pistola, quatro rádio transmissores, uma capa para colete a prova de balas, 66 carregadores, 7.800 balas de diversos calibres, uma pedra de crack pesando dois quilos, 68 tabletes de maconha pesando um quilo cada e 65 tabletes de cocaína com o mesmo peso.
"Estamos encaminhando tudo hoje (quarta-feira) para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Rio de Janeiro. Vamos fazer diligências no local para tentar localizar os responsáveis e também para averiguar a possibilidade de haver outras coisas escondidas naquela região", disse a delegada da 126ª DP.






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