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A União Europeia poderia ceder ao pedido do Reino Unido por um adiamento curto da desfiliação britânica do bloco se o Parlamento do país votar na semana que vem a favor de um acordo de saída travado, disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, nesta quarta-feira.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu à UE que permita que seu país adie sua saída em três meses, ou até 30 de junho, e os líderes do bloco devem debater o tema em uma cúpula na quinta-feira.

Tusk disse que seria possível conceder um adiamento curto ao Reino Unido se o Parlamento britânico apoiar o pacto de May, já rejeitado duas vezes, na semana que vem.

Caso isso ocorra, Tusk disse que uma cúpula extraordinária de líderes da UE não será necessária na próxima semana, portanto na iminência da data atual do Brexit, 29 de março. Em caso contrário, pode convocar outra reunião.

"Acredito que um adiamento curto seria possível, mas estará condicionado por uma votação positiva do Acordo de Retirada na Câmara dos Comuns", afirmo Tusk aos jornalistas.

O porta-voz da premiê disse que os comentários de Tusk se alinham ao seu pedido por um adiamento breve.

Ela mesma disse, durante uma sessão tumultuada no legislativo, que não poderia consentir com a perspectiva de um longo adiamento – que poderia dar tempo para o surgimento de abordagens alternativas hipotéticas, mas que revoltariam os apoiadores do Brexit de seu próprio partido.

"Como primeira-ministra, não estou preparada para adiar o Brexit para depois de 30 de junho", disse ela.

May disse que pretende pedir ao Parlamento que vote uma terceira vez seu acordo de saída, mas não informou quando a votação aconteceria.

Se ela não conseguir convencer um número suficiente de parlamentares relutantes a aprovarem seu pacto na semana que vem, o Reino Unido terá que escolher entre solicitar uma prorrogação mais longa ou sair da UE tal como planejado em 29 de março – sem um pacto para suavizar os transtornos econômicos.

Como as derrotas no Parlamento criaram a possibilidade de uma separação do bloco sem acordo, May disse aos parlamentares nesta quarta-feira que continua comprometida a desligar seu país "de forma ordeira".

Seu anúncio de um pedido de adiamento de três meses causou revolta na Câmara. O opositor Partido Trabalhista acusou a premiê de "chantagem, truculência e suborno" em suas tentativas de fazer o acordo passar, e um defensor destacado do Brexit de seu próprio Partido Conservador disse que buscar um adiamento é "trair o povo britânico".


















A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, intensificou as críticas às sanções dos EUA contra a Venezuela nesta quarta-feira (20), um dia depois de o presidente Donald Trump ter advertido que elas poderiam ser "muito mais duras".

Bachelet também voltou a criticar o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, acusando-o de medidas violentas contra a dissidência.

"Estou preocupado que as recentes sanções às transferências financeiras derivadas da venda de petróleo venezuelano nos Estados Unidos possam contribuir para agravar a situação econômica, com possíveis repercussões nos direitos básicos e no bem-estar da população", disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Essas afirmações acontecem um dia após o anúncio de novas sanções pelo Departamento do Tesouro americano.

No começo de março, Bachelet já denunciou as sanções internacionais contra a Venezuela, embora naquele momento não tenha mencionado nenhum país em particular.

Os Estados Unidos e cerca de 50 países reconheceram o chefe do parlamento, o opositor Juan Guaidó, como presidente encarregado da Venezuela.

Para aumentar a pressão, Washington impôs à Venezuela sanções econômicas e decretou um embargo sobre o petróleo, exportação crucial para a economia do país, que tem que entrar em vigor em 28 de abril.



















As autoridades italianas salvaram 51 estudantes que foram feitos reféns nesta quarta-feira perto de Milão (norte) pelo motorista do ônibus em que viajavam, que o incendiou por motivos ainda confusos.

"É um milagre, poderia ter sido um massacre. Os carabineiros agiram de forma excepcional, bloquearam o ônibus e salvaram todas as crianças", explicou o promotor de Milão, Francesco Greco.

O promotor não excluiu a possibilidade de um ataque terrorista.

Os 51 estudantes, todos do ensino médio, retornavam de uma excursão com três acompanhantes adultos quando o motorista de repente mudou de direção em San Donato Milanese e fez os passageiros reféns.

"Ninguém vai sair daqui vivo", afirmou, de acordo com várias crianças.

Com duas latas de gasolina e um isqueiro, ameaçou as crianças, tomou seus celulares e as amarrou com cabos elétricos às cadeiras do meio.

Uma das crianças conseguiu ligar para os pais, que informaram os carabineiros, que intervieram bloqueando o ônibus e quebraram as janelas traseiras para tirar os passageiros antes que o veículo fosse invadido pelas chamas.

"Precisamos parar as mortes no Mediterrâneo", disse o homem, segundo vários meios de comunicação.

Uma dúzia de crianças e dois adultos foram levados ao hospital por leve intoxicação pela fumaça.

O motorista, que foi preso e hospitalizado com queimaduras nas mãos, tem 47 anos, tem nacionalidade italiana há 17 anos e é de origem senegalesa.

O homem foi acusado pela justiça de sequestro e tentativa de massacre para fins de terrorismo.

"O Ministério do Interior trabalha para determinar se pode retirar a sua cidadania italiana", informaram fontes ministeriais.































A Suprema Corte dos Estados Unidos concedeu nesta terça-feira uma vitória maiúscula ao presidente Donald Trump em sua política de detenção de imigrantes com antecedentes penais. A Corte, de maioria conservadora desde a entrada do polêmico juiz Brett Kavanaugh, autorizou por cinco votos a quatro a detenção, a qualquer momento e por um período indefinido até sua deportação, de migrantes que tenham sido postos em liberdade após cumprir pena.

A Suprema Corte respaldou assim a interpretação mais extrema feita pela Administração Trump sobre os estatutos de detenção e deportação de migrantes, o que pode conduzir ao encarceramento maciço de pessoas sem nem sequer terem direito a uma audiência perante o juiz para estabelecer uma fiança. O voto majoritário revogava dessa forma uma decisão anterior de um tribunal de instância inferior que estabelecia a hipótese de deter um imigrante com antecedentes penais para ser deportado, desde que isso ocorresse imediatamente ao final do cumprimento da pena.

Com os juízes divididos por sua linha ideológica, Ruth Bader Ginsburg, Sonia Sotomayor e Elena Kagan se somaram ao voto discordante do magistrado Stephen Breyer, que citou a Constituição para estabelecer que não considerava que, quando o Congresso promulgou a lei, tivesse "intenção de privar as pessoas de sua liberdade durante meses ou inclusive anos sem a possibilidade de fiança quando já faz tempo que pagaram sua dívida com a sociedade”.

A decisão, redigida pelo conservador Samuel Alito, estabelece que “não é tarefa da Corte impor um limite quanto ao tempo que os imigrantes podem ser detidos depois de terem completado uma sentença”. O magistrado destacou que o tribunal afirmou de forma reiterada no passado que “é melhor que as obrigações sejam cumpridas antes tarde do que nunca”, em referência à postura de que os imigrantes deviam ser detidos nas 24 horas seguintes ao final da pena.

O caso decorria de uma ação coletiva que envolvendo residentes permanentes legais que cometeram um crime no passado, como o cambojano Mony Preap e o palestino Bassam Yusuf Joury, ambos condenados por delitos relativos a entorpecentes. Preap terminou de cumprir em 2006 duas condenações por tráfico de drogas e foi detido em 2013 por uma acusação diferente, que não acarretava a deportação. É difícil determinar a quantidade de pessoas que serão afetadas por esta decisão judicial, mas a Justiça norte-americana tem sob sua custódia constantemente 30.000 imigrantes enquanto se determina se devem ser deportados ou não.

Organizações civis importantes, como a ACLU (União Americana de Liberdades Civis, na sigla em inglês), lamentaram que a Justiça tenha optado por uma “interpretação extrema” das leis de imigração. “A Suprema Corte respaldou a tradução mais extrema dos estatutos de detenção de imigrantes, permitindo o encarceramento maciço de pessoas sem nenhuma audiência, simplesmente porque estão se defendendo contra uma acusação de deportação”, afirma a ACLU em um comunicado divulgado por sua diretora jurídica, Cecillia Wang. “Continuaremos lutando contra o uso excessivo da detenção no sistema imigratório”, diz ela.
























Empresas que fornecem serviço de internet na Austrália e na Nova Zelândia bloquearam acesso a endereços da web que estavam compartilhando imagens do massacre em Christchurch, que deixou 50 mortos na semana passada.

O terrorista autor do atentado transmitiu as imagens do ataque ao vivo no Facebook. Enquanto as redes sociais, como YouTube e Facebook, estavam lutando para conter a disseminação do conteúdo, sites de vídeo, como LiveLeak, e fóruns, como 4chan e 8chan, continuavam a permitir os vídeos — segundo usuários da internet na Austrália postaram em redes sociais, estes estavam entre os endereços bloqueados.

Na Austrália, a operadora Telstra confirmou o bloqueio nas redes sociais. Já na Nova Zelândia, o diretor da provedora Spark, Simon Moutter, afirmou que seu time trabalhou em procurar o conteúdo online, bloquear os sites e enviar uma notificação solicitando a remoção do conteúdo.








De acordo com a provedora Vodafone Austrália, a ideia é dificultar o acesso às imagens, como forma de respeito às famílias e vítimas do ataque terrorista. "Tomamos esta ação porque acreditamos ser a coisa certa a fazer, uma forma de respeitar as vítimas desta atrocidade e seus entes queridos", disse a empresa em um posicionamento enviado ao G1.

A empresa enfatizou que o bloqueio é temporário e irá acontecer enquanto esses sites não tomarem uma ação efetiva para retirar as imagens do ar. A Vodafone Austrália não informou a lista de sites que estão sob o bloqueio.

Outra empresa de telecomunicações da Austrália, a Optus, também tomou medidas quanto a sites que disponibilizavam os vídeos.

"Devido à natureza horrível do ataque e das fortes preocupações da comunidade sobre a proliferação de material inapropriado online, a Optus optou por colocar um bloqueio temporário em um número limitado de sites", disse a empresa em comunicado.

A Optus afirmou que está monitorando a situação e reconhece que alguns sites estão tomando medidas para lidar com a disseminação desse conteúdo.


















A coalizão de governo do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, perdeu nesta quarta-feira (20) sua maioria no Senado, em eleições regionais onde os populistas eurocéticos ganharam terreno, segundo as primeiras projeções da TV estatal NOS. A coalizão Rutte precisará, a partir de agora, do apoio de outros partidos para aprovar leis.

O partido de direita populista Thierry Baudet fez uma entrada triunfal no Senado, tornando-se a segunda bancada da casa, de acordo com os primeiros resultados. O final da campanha eleitoral foi marcado por um sangrento ataque a um bonde em Utrecht, no centro do país.

Em um possível ataque terrorista, segundo as autoridades, o tiroteio no bonde deixou três mortos e alentou os partidos de direita a colocar a questão da imigração em primeiro plano nos últimos debates. O principal suspeito, Gokmen Tanis, de 37 anos, tem origem turca.






















Uma semana após o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, uma missa reuniu centenas de pessoas na Paróquia São Sebastião, a matriz da cidade, na noite desta quarta-feira (23). Um telão foi colocado do lado de fora, na Praça João Pessoa.

A missa foi celebrada pelo bispo Dom Pedro Luiz Stringhini, o pároco Cláudio Taciano e o padre Antônio Maria. O prefeito Rodrigo Ashiuchi também esteve na igreja.









O dia foi marcado por diversas homenagens na escola e também por um ato ecumênico. "A partir daqui temos que tirar também lições para que construamos a cultura da paz, para que os jovens tenham sentido para as suas vidas e não precisem recorrer a violência", disse o bispo Dom Pedro Luiz Stringhini.









O padre Antônio Maria quis levar conforto às famílias. "É importante porque essa celebração vai avivar a fé de todos nós, dos familiares também e fé é o que nos faz enfrentar dificuldades. O próprio Jesus usou uma frase dizendo que a fé remove montanhas. A montanha da dor é muito grande nessa tragédia toda, mas a fé nos vai ajudar a transpor essa montanha e a pensar que há uma essência que é Deus e tudo isso pode nos levar a Deus. O mal da dor é que dói, mas há muita coisa boa nela também. A dor nos faz crescer amadurecer, e nos faz pensar na essência, no principal da vida, também".


A família de Marilena Umezo, a coordenadora assassinada no massacre, participou da missa na igreja que era frequentada por ela. "Só Deus para confortar a gente neste momento e é uma forma de homenagear a minha mãe também. É uma forma de homenagear a minha mãe também, com certeza ela está feliz de ver a gente seguindo os passos dela".

As famílias de Caio Oliveira, de 15 anos, e de Claiton Antônio Ribeiro, de 17 anos, também estiveram na missa.



"Está sendo muito difícil. Não só por nós, mas por todo mundo que perdeu, por todo mundo que sofreu", disse a mãe de Caio. "Desde o primeiro dia, pessoas que a gente nem conhece vieram abraçar, confortar. É importante pra gente", falou Elisângela Oliveira, mãe de Caio.

"Eu espero que ele esteja lá em cima, que esteja com Deus e tomara que as coisas mudem. Já passou da hora. Chega, não dá mais!", disse o pai de Caio, Edilson Gomes de Oliveira.


A Secretaria Estadual de Educação informou que ainda não há data definida para o retorno às aulas.

Uma sobrevivente ferida recebeu alta nesta quarta. Jenifer da Silva Cavalcante, de 15 anos, estava internada no Hospital Luzia de Pinho Melo. Duas vítimas do massacre seguem internadas no Hospital das Clínicas, em São Paulo.




O ataque


Os assassinos de 17 e 25 anos mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, na quarta-feira (13). Um deles baleou e matou o próprio tio, em uma loja de automóveis.

A investigação aponta que, depois do ataque na escola, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou.

A polícia e o Ministério Público tentam identificar se mais pessoas estão envolvidas no massacre de Suzano. Na terça, um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de ter ajudado a planejar o ataque.



















A Vale utilizou a Tüv Süd, empresa alemã que contratou para atestar a segurança da barragem que rompeu em Brumadinho, para obstruir a atuação de órgãos de fiscalização e controle do setor de mineração no Brasil. A informação é do promotor William Garcia Pinto, do Ministério Público de Minas Gerais, que atua na parte criminal da força-tarefa que apura as causas da ruptura da estrutura.

O promotor disse ainda que a Vale, em novembro do ano passado, pediu o encerramento de inquérito aberto pelo MP para apurar as condições de segurança da barragem que acabou se rompendo dois meses depois. O inquérito foi aberto depois do rompimento da barragem da Samarco, joint-venture da Vale e BHP Billiton, em Mariana e envolveu outras barragens no município.

Segundo o representante do MP, também foi usada documentação emitida pela Tüv Süd para justificar o pedido de fim do inquérito. "A Vale protocolizou pedido para que o inquérito fosse arquivado alegando que não havia risco da barragem que se rompeu para a vida humana, a saúde e o meio ambiente", disse o promotor, durante seminário da Associação dos Juízes do Brasil (Ajufe), nesta terça-feira, 19, em Belo Horizonte.

"A atuação da Tuv Sud foi determinante para obstaculizar ou dificultar a atividade dos órgãos de fiscalização e controle, a partir do momento em que certificou a estrutura da barragem, e corrompeu todo o modelo de certificação brasileiro de segurança de barragem", disse o promotor.

Garcia Pinto disse ainda que a mineradora prossegue com essa estratégia. "Até hoje a Vale se utiliza, se escuda na potencial credibilidade da empresa (Tüv Süd) para dizer que não sabia de nada. A empresa foi utilizada, por exemplo, para dificultar a atividade do MP e tirar do radar do poder público a prioridade daquela barragem que estava tão crítica, e dois meses depois se rompeu."





















Uma mensagem de WhatsApp enviada pelo cabeleireiro Antônio Pereira Alves, de 50 anos, para o dono do salão onde trabalhava, no Distrito Federal, é uma das pistas seguidas pela Polícia Civil que coloca Alves como principal suspeito pela morte da namorada Maria dos Santos Gaudêncio, de 52

Ela foi assassinada dentro de casa, na noite de terça-feira (19). De acordo com a investigação, Maria foi morta com um golpe na nuca, no domingo (17).

Na segunda-feira (18), Alves pediu demissão dizendo que havia ganhado na loteria. Disse ao patrão que tinha deixado a chave de casa, doado as roupas e a máquina de cortar cabelo – e que iria embora .

Depois disso, o cabeleireiro não foi mais visto. Ele e Maria namoravam há pouco mais de um ano e, segundo parentes, não tinham nenhum histórico de violência.

No domingo, dia do assassinato, eles almoçaram na casa de uma das filhas de Maria, em Ceilândia. No domingo, o cabeleireiro foi visto saindo da casa da vítima, no Itapoã, por volta das 23h.







De acordo com depoimentos dados à Polícia Civil, no sábado (16), um dia antes do crime, Alves pediu para "acertar o salário" com o dono do salão onde trabalhava. Ele teria dito que iria para a casa de um primo que havia morrido, em Goiás. Mas uma frase do cabeleireiro chamou a atenção.


Em outra mensagem enviada para o patrão, na segunda-feira – depois da morte de Maria – Alves mostra parte do suposto bilhete de loteria premiado. Ele explica que ainda não havia conferido o resultado do jogo feito na semana anterior.




















Um traficante com apelido de "Pablo Vittar" foi preso na noite desta terça-feira, 19,  em um dos acessos da comunidade do Morro do Borel, na Tijuca, zona norte do Rio.

Durante patrulhamento, policiais militares abordaram um carro em que estava o criminoso. Após revista no veículo, foram encontrados 750 papelotes de cocaína, um aparelho celular e dinheiro.

De acordo com a PM, Vittar é um dos chefes do tráfico de drogas da comunidade do Borel. A ocorrência foi encaminhada para o 19º DP.



















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