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Um tribunal aprovou mandados de prisão para o ex-assessor real Saud al-Qahtani e o antigo vice-chefe de inteligência Ahmed al-Assiri. Ambos são suspeitos de supervisionar o grupo que matou e desmembrou o jornalista Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul no início de outubro. As autoridades da Arábia Saudita dizem que os agentes que cometeram o assassinato ultrapassaram a sua autoridade.

O pedido turco, feito pelo procurador-chefe de Istambul na terça-feira 4, diz que há "forte suspeita" de que os dois assistentes estavam envolvidos no assassinato.

A Turquia também pediu para extraditar 18 suspeitos, incluindo 15 membros do suposto esquadrão da morte. O governo turco sustenta que o julgamento no país daria transparência e responsabilidade ao caso, acrescentando que as autoridades sauditas não estão cooperando inteiramente com a investigação.

Falando na condição de anonimato, em linha com o protocolo governamental, um funcionário do alto escalão da Turquia familiar com as investigações disse que os mandados de prisão refletem a visão turca de que a Arábia Saudita não vai punir os suspeitos.

"A comunidade internacional parece duvidar do compromisso da Arábia Saudita de processar esse crime hediondo", disse o funcionário, acrescentando que ao extraditar os suspeitos para a Turquia, "as autoridades sauditas esperam atender a essas preocupações."

Os sauditas detiveram 21 pessoas e dizem que estão avaliando a pena de morte para cinco deles. Inicialmente, as autoridades disseram que Khashoggi, que escrevia artigos críticos às políticas do príncipe, desapareceu após sair da embaixada. O país só reconheceu que ele morreu depois que notícias na imprensa turca, com informações vazadas de setores de inteligência, revelaram os extensivos detalhes da operação.

Desde a sua morte em 2 de outubro, o corpo de Khashoggi ainda não foi achado. A Turquia repetidamente exigiu que as autoridades sauditas revelem a identidade de um colaborador local que talvez tenha se livrado do corpo.

Relatórios de agências de inteligência americanas e especialistas dizem que é improvável que o assassinato tenha acontecido sem o conhecimento do príncipe Mohammed bin Salman. 















Dezenove católicos religiosos, incluindo os sete monges de Tibhirin, mortos na Argélia durante a "década negra" da guerra civil, serão beatificados no sábado (8) em Oran, a primeira cerimônia de beatificação realizada em um país muçulmano.

Os monges de Tiberíades, 80 quilômetros ao sul de Argel, cujo fim trágico inspirou o filme "Homens e deuses" (2010), do francês Xavier Beauvois, foram sequestrados em março de 1996 em seu mosteiro de Notre-Dame du Atlas.

Anunciadas em 23 de maio pelo Grupo Islâmico Armado (GIA), as circunstâncias exatas de seu assassinato ainda não foram esclarecidas.

Ao mesmo tempo, serão beatificados o monsenhor Pierre Claverie - bispo de Orã e ferrenho defensor da reaproximação entre religiões, morto pela explosão de uma bomba em 1º de agosto de 1996 -, além de seis religiosas e cinco monges mortos a tiros entre 1994 e 1995 em Argel e Tizi-Ouzou, leste de Argel.

"Essa cerimônia é uma maneira de destacar a ação desses 19 homens e mulheres que escolheram ficar na Argélia, apesar da violência", afirmou o cardeal de Argel, monsenhor Paul Desfarges, à AFP.

Além de sua aproximação com a camada mais pobre da população, muitos estudaram árabe e o Corão para estabelecer um diálogo entre cristãos e muçulmanos.

Presidida pelo enviado especial do papa Francisco, cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos (encarregado dos processos de beatificação e de canonização no Vaticano), a cerimônia será realizada na igreja de Notre-Dame de Santa Cruz, na zona oeste da capital.

É a primeira vez que a Igreja realizará em um país muçulmano uma beatificação de mártires, recordou, em Roma, o padre Thomas Georgeon, defensor da causa.

Cerca de 200 mil pessoas morreram durante a guerra, incluindo vários civis, vítimas de ataques, ou de massacres, atribuídos aos grupos islamitas que entraram em confronto com as forças de segurança entre 1992 e 2002.

















A vice-presidente do Equador, María Alejandra Vicuña, renunciou ao cargo nessa terça-feira (4) após ser denunciada por corrupção.

A acusação diz respeito a uma cobrança ilegal de doações a um ex-assessor entre 2011 e 2013, período em que ela exerceu o cargo de deputada federal. Vicuña anunciou sua decisão no Twitter e disse que não permitirá que o caso crie uma instabilidade no governo ou rumores de uma possível renúncia do presidente Lenín Moreno.

"O país não merece essa instabilidade e, por isso, apresento a renúncia ao meu cargo como vice-presidente", escreveu Vicuña.

Moreno encarregou o secretário-geral da Presidência, José Augusto Briones, como vice-presidente interino.

De acordo com a denúncia do ex-assessor Ángel Sagbay, a vice-presidente cobrou que ele fizesse depósitos regulares em uma conta pessoal dela, entre 2011 e 2013, como condição para que ele ficasse no cargo. Vicuña, por sua vez, nega qualquer irregularidade.

Ela assumira o cargo em outubro de 2017, no lugar de Jorge Glas, que foi detido preventivamente por ter se envolvido em um escândalo de corrupção com a empreiteira brasileira Odebrecht. (ANSA)

















A União Europeia continua com o planejamento de contingências para administrar a retirada do Reino Unido do bloco, caso o Parlamento britânico rejeite na próxima semana um acordo do Brexit, disse uma importante autoridade da UE nesta quarta-feira.

"Nós precisamos ver o que virá da discussão no Parlamento britânico", disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, a repórteres. "Nós estamos preparados para o acordo. Nós concordamos sobre o acordo com o governo. Nós temos certeza que pode ser implementado -- e, em paralelo, nós temos feito alguns planos de contingência também".


A primeira-ministra Theresa May concordou sobre um acordo de retirada com líderes europeus na semana passada, mas deve enfrentar derrota no parlamento na próxima terça-feira.

















Para os "coletes amarelos", os anúncios feitos primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, na terça-feira (4), "não passam de migalhas". O movimento não foi convencido pelo recuo do governo sobre a suspensão durante seis meses dos impostos sobre os combustíveis e preparam uma nova mobilização prevista para o próximo sábado (8).

Para Frederique, militante dos "coletes amarelos" da cidade de Gaillon, no norte da França, as propostas de Philippe "não passam de migalhas". "Se daqui a seis meses os preços voltarem a aumentar, do que adianta?", diz a manifestante em um bloqueio realizado em uma rotatória da cidade para denunciar "um falso anúncio" da parte do governo.

O premiê anunciou na terça-feira uma série de medidas para tentar acalmar o movimento, que inicialmente contestava o aumento do imposto ecológico sobre combustíveis poluentes: € 0,065 (R$ 0,28) sobre o litro do diesel e de € 0,029 (R$ 0,12) sobre o litro da gasolina. O acréscimo entraria em vigor a partir de 1° de janeiro de 2019.

Além do aumento do imposto sobre os combustíveis, a convergência da taxação do diesel ao da gasolina e o aumento do preço do diesel para os profissionais, também foram suspensos durante seis meses na terça-feira. Os valores do gás e da eletricidade não aumentarão durante o inverno e a concessão de um "bônus mobilidade" à população será avaliado, segundo Philippe, que declarou que está pronto a debater sobre todas as insatisfações e a revolta com os franceses.

Enquanto isso, o movimento continua crescendo e as reivindicações aumentam. Os coletes amarelos passaram a pedir também uma revisão geral da tributação na França, uma distribuição mais justa das riquezas, o restabelecimento do Imposto Sobre a Fortuna (ISF) - suprimido em 2017 por Macron -, e a realização de referendos sobre as principais questões envolvendo o país, entre outras exigências.





Após o pronunciamento do primeiro-ministro, os “coletes amarelos” decidiram manter a convocação para uma nova manifestação no próximo sábado. Temendo mais violências e vandalismo, o governo anunciou o reforço do dispositivo de segurança em toda a França, mas principalmente em Paris.

Na classe política, as reações se dividem. O ministro francês do Interior, Christophe Castaner, e o ministro da Transição Ecológica, François de Rugy, pedem aos manifestantes que cancelem os protestos. Do lado da oposição, o presidente do partido Os Republicanos, Laurent Wauquiez, fez um apelo para que o governo instaure o estado de emergência no país.

Já a prefeita de Paris, a socialista Anne Hidalgo, declarou que condena as violências, mas acredita que é incorreto proibir os protestos, como as autoridades vêm fazendo em determinadas áreas da capital francesa, sem que a medida seja levada a sério pelos militantes. "Paris pertence a todos os franceses e é direito deles manifestarem em nossa cidade para questionarem o governo. O ministro do Interior deve colocar em prática seus dispositivos de segurança", afirmou nesta quarta-feira (5).





O plano apresentado pelo primeiro-ministro será debatido nesta quarta-feira na Assembleia. Philippe fará uma declaração nesta tarde diante dos deputados sobre a tributação ecológica e as consequências dessas medidas ao poder aquisitivo da população. Na quinta-feira (6) é a vez do Senado discutir as propostas do premiê para a crise.

Para a imprensa francesa, o recuo do governo chegou tarde demais. A demora do executivo para responder à revolta levou o movimento a receber adesões de outros setores também insatisfeitos como os "coletes laranja", como são chamados os trabalhadores da construção civil, agricultores e estudantes do Ensino Médio.

Segundo o governo, não há previsão que o presidente francês, Emmanuel Macron, se pronuncie publicamente sobre a questão. O chefe de Estado foi vaiado na noite de terça-feira por "coletes amarelos" de Puy-en-Velay, cuja prefeitura foi incendiada por militantes no último sábado.

Macron também afirmou que não pretende comentar o sarcástico tuíte do presidente americano, Donald Trump. O republicano voltou a criticar o Acordo de Paris sobre o Clima na terça-feira. "Fico feliz que meu amigo @EmmanuelMacron e os manifestantes concordem com a conclusão à qual cheguei há dois anos. O Acordo de Paris é fatalmente errôneo porque aumenta o preço da energia nos países com responsabilidade enquanto encobre os que mais poluem", tuitou
















A Rússia desenvolverá mísseis hoje proibidos pelo Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) se os Estados Unidos deixarem o pacto de controle de armas e começarem a fabricar tais armamentos, disse o presidente Vladimir Putin nesta quarta-feira.

Na terça-feira os EUA deram um ultimato de 60 dias para a Rússia se pronunciar a respeito do que Washington vê como uma violação do tratado de armas nucleares de 1987, dizendo que serão forçados a iniciar um processo de seis meses de retirada se nada mudar.

Em comentários televisionados, Putin acusou os EUA de culparem a Rússia por violações como pretexto para romperem o pacto.

Putin observou que muitos países produzem mísseis proibidos pelo INF, mas que Moscou e Washington se comprometeram a se limitarem com base no acordo assinado em 1987.

"Agora parece que nossos parceiros americanos acreditam que a situação mudou tanto que os Estados Unidos também precisar ter tal arma. Qual é a nossa resposta? É simples: neste caso também faremos isso", disse.















Uma brasileira que recebeu um transplante de útero de uma doadora morta deu à luz a uma menina, no primeiro caso bem-sucedido deste tipo, disseram médicos.

O caso, relatado no periódico médico The Lancet, envolveu a ligação de veias do útero da doadora a veias da receptora, além de artérias, ligamentos e canais vaginais.

Dez casos anteriores de transplante de útero de uma doadora morta nos Estados Unidos, na República Tcheca e na Turquia não resultaram no parto de um bebê vivo.

A menina brasileira nasceu via cesariana, com 35 semanas e três dias de vida, pesando 2,550 quilos, segundo o estudo de caso.

Dani Ejzenberg, médico do hospital da Universidade de São Paulo (USP) que liderou a pesquisa, disse que o transplante --realizado em setembro de 2016 quando a receptora tinha 32 anos-- mostra que a técnica é viável e que pode dar às mulheres que sofrem de infertilidade uterina acesso a um banco maior de doadoras em potencial.

A norma atual para o recebimento de um transplante de útero é que o órgão venha de uma parente viva disposta a doá-lo.

"O número de pessoas dispostas e comprometidas a doar órgãos após a morte é muito maior do que o de doadores vivos, o que cria o potencial de uma população de doadores muito mais ampla", escreveu Ejzenberg em comunicado sobre os resultados.

Ele acrescentou, entretanto, que os resultados e efeitos de doações de útero de doadoras vivas e mortas ainda têm que ser comparados, e disse que a técnica ainda pode ser refinada e otimizada.

O primeiro bebê nascido após um transplante de útero de uma doadora viva aconteceu na Suécia em 2013. Até hoje, cientistas relataram um total de 39 procedimentos do tipo, que resultaram em 11 partos de bebês vivos.

Especialistas estimam que a infertilidade atinge de 10 a 15 por cento dos casais em idade reprodutiva em todo o mundo. Deste grupo, cerca de uma a cada 500 mulheres tem problemas uterinos.

Antes de os transplantes de útero se tornarem possíveis as únicas opções para estas mulheres eram a adoção ou o uso de barrigas de aluguel.

No caso brasileiro, a receptora nasceu sem útero devido a uma doença conhecida como síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser. A doadora tinha 45 anos e morreu devido a um derrame.















O piloto John Cleiton Venera e copiloto Marcelo Balestrin, que estavam desaparecidos, desde a última sexta-feira (30) e foram resgatados com vida na tarde dessa terça-feira (4), em uma região de mata, próximo à Serra do Mangaval, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, passaram por cirurgia.

Segundo a família, os dois estavam debilitados, mas o estado de saúde deles é considerado bom. A informação foi divulgada pela família na manhã desta quarta-feira (5).

Inicialmente foram levados até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG). Depois, foram transferidos para o Hospital Santa Rosa, unidade de saúde particular em Cuiabá.

O hospital informou que eles chegaram conscientes, mas muito debilitados, por causa dos quatro dias em que ficaram na mata.

O piloto e o copiloto foram encontrados pelas equipes de resgate. O piloto quebrou uma perna e o copiloto quebrou as duas, e ainda teve cortes no rosto e escoriações.








As buscas foram feitas pela Força Aérea Brasileira (FAB), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Polícia Militar e Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

De acordo com o hospital, eles ainda não disseram o que provocou a queda. Assim que eles tiveram condições vão prestar os esclarecimentos às autoridades.

As buscas, que foram muito atrapalhadas pela chuva dos últimos dias.














Quatro suspeitos foram mortos e 14 foram presos nesta quarta-feira (5), em Salvador, durante a operação de combate a quadrilhas que seriam responsáveis pela distribuição de drogas e armas na Bahia. Intitulada "Guerra e Paz", a ação contou com 400 policiais civis e militares, além de cães farejadores. Segundo a polícia, o esquema desarticulado movimentava R$ 2 milhões em drogas por mês.

Um dos suspeitos que morreu, Roberto dos Santos, 36 anos, é apontado pela polícia como chefe de uma quadrilha com base no Bairro da Paz. Ele morava em um condomínio de luxo em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador.

Roberto foi abordado por equipes da COE dentro da casa, onde estava com a família. A polícia contou que, com a chegada dos agentes, ele correu para um dos cômodos da residência e reagiu atirando. O homem foi baleado, socorrido para o Hospital Menandro de Faria, também em Lauro de Freitas, mas não resistiu.

Ainda segundo a polícia, na casa estavam a esposa dele, que também foi presa, e três crianças. Ainda conforme informações obtidas pela polícia, as crianças são filhas do casal e agora estão sob a guarda da avó materna.





As investigações apontam que a mulher de Roberto, identificada como Jucileide Pereira Vieira, 29 anos, fazia parte do núcleo econômico da quadrilha e agilizava a lavagem do dinheiro adquirido com o repasse de drogas. Estabelecimentos de fachadas, como salão de beleza, lojas de artigos infantis, comércio de bijouteria e locação de imóveis eram utilizados para validar os recursos ilícitos.






Já os outros três outros suspeitos que foram mortos em confronto com a polícia estavam no Bairro da Paz, assim como os 14 presos.

O trabalho de investigação foi coordenado pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública. A operação foi deflagrada na madrugada desta quarta-feira, em bairros de Salvador.

Segundo a polícia, foram 18 mandados de prisão. Deles, 14 cumpridos. Três veículos foram apreendidos, além de R$ 17 mil em espécie e 50 kg de drogas, quatro pistolas, revólver e munições

As investigações começaram começaram em abril de 2017.













Um adolescente de 16 anos matou o pai, na noite desta terça-feira (4), para tentar defender a mãe que estava sendo agredida por ele, no bairro de Paratibe, em João Pessoa. De acordo com a perita do Instituto de Polícia Científica (IPC), Amanda Melo, o adolescente usou um facão e uma marreta para matar o pai.

A briga entre pai e filho teria começado dentro da casa da família e terminou na garagem, com a morte de Rivaldo Santana de Oliveira, de 45 anos.

Segundo a perícia, o adolescente estava muito nervoso quando a equipe do IPC chegou ao local. Além disso, ele também apresentava lesões cortantes pelo corpo. Ele contou que o pai chegou bêbado em casa e começou a bater na esposa e discutir com ela. O adolescente então tirou o pai de perto da mãe e o levou para o quarto.

Em seguida, o adolescente também foi para outro quarto, quando ouviu novamente o pai discutir com a mãe. A partir do momento que o jovem percebeu a agressão, ele pegou o facão e uma marreta e atingiu o pai, que morreu no local.

De acordo com o delegado Silvio Bardassom, a mãe do adolescente ainda não foi ouvida pela Polícia Civil, porque estava em estado de choque com a situação. No entanto, ele afirmou que pelas informações colhidas no local do crime, a violência já estava acontecendo há algum tempo.

Ainda conforme o delegado, não é possível concluir se o crime é caracterizado como legítima defesa ou homicídio. Os testemunhos e laudos vão ser analisados e só depois que a investigação for concluída é que será possível precisar a caracterização do crime.














A Polícia Civil do Distrito Federal faz nesta quarta-feira (5) uma operação que investiga a venda de munição de calibre restrito para facções criminosas. São cumpridos no DF e no Rio de Janeiro cinco mandados de busca e sete de prisão temporária, com duração de 30 dias, por se tratar de crime hediondo.

As investigações começaram depois de a polícia flagrar o envio de munição do DF ao Rio, em duas ocasiões.

A primeira ocorreu em 23 de fevereiro deste ano. Balas de uso restrito da Polícia Militar do DF foram apreendidas com um homem no RJ, que teria transportado 1.529 projéteis por meio de uma empresa de transporte terrestre.

No segundo episódio, em 2 de junho, outro homem foi pego no RJ com 500 unidades de munição no carro. Parte vinha do Exército e outra parte também da PM do DF.


Os alvos desta quarta-feira são suspeitos de “intermediar a venda da munição até sua chegada as favelas do Rio de Janeiro”, dizem os investigadores. Um deles é um bombeiro militar cedido para outro órgão. Foi encontrada munição na casa dele. O nome dos investigados não foi divulgado.

“As investigações continuam no intuito de identificar os responsáveis pelo desvio das munições e, caso seja revelada a participação de algum militar que agiu no exercício da função, as investigações serão compartilhadas com o Ministério Público Militar para apuração.”














Policiais federais e agentes da Receita Federal tiraram de circulação mais de 1 tonelada de maconha em duas apreensões feitas na madrugada desta quarta-feira (5), na fronteira com o Paraguai.

O primeiro flagrante foi feito por volta da meia-noite, entre Pato Bragado e Entre Rios do Oeste, no oeste do Paraná, quando policiais federais encontraram uma embarcação com 1.021 kg de maconha às margens do Lago de Itaipu.

Buscas foram feitas pela região, mas até a última atualização desta reportagem ninguém tinha sido preso.








Já no segundo flagrante, feito por fiscais da Receita Federal, por volta das 6h, na aduana da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, um motorista foi preso.

Ele dirigia uma caminhonete carregada com 172 kg de maconha. A droga estava escondida em um fundo falso sob a carroceria.

O suspeito deve responder por tráfico internacional de drogas.
































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