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Marcha reúne cerca de 1,5 milhão de pessoas e entra para a história de Paris 


Dezenas de líderes mundiais, inclusive estadistas muçulmanos, deram os braços liderando mais de 1,5 milhão de pessoas neste domingo (11) em uma marcha sem precedentes sob forte segurança para homenagear as vítimas de ataques de militantes islâmicos ocorridos há poucos dias.

O presidente François Hollande e líderes de Alemanha, Itália, Israel, Turquia, Grã-Bretanha e Palestina, entre outros, caminharam na Praça da República à frente de bandeiras francesas e de outros países.

Cartazes presos em uma estátua na praça dizia: "Pourquoi?" (Por quê?) e pequenos grupos cantavam "La Marseillaise".

Cerca de 2.200 policiais e soldados patrulhavam as ruas de Paris para proteger os manifestantes de eventuais ataques, com atiradores de elite da polícia sobre os telhados e detetives à paisana misturando-se à multidão. Esgotos da cidade foram revistados antes do evento e estações de trem em todo o percurso deverão ser fechadas.

A marcha silenciosa — que poderá ser a maior vista na Paris moderna — reflete o choque em relação ao pior ataque islâmico contra uma cidade europeia em nove anos. Para a França, levantou questões relacionadas à liberdade de expressão, de religião e sobre segurança, e para além das fronteiras francesas expôs a vulnerabilidade dos Estados a ataques urbanos.


Dois dos atiradores declararam ligação com a Al-Qaeda do Iêmen e um terceiro ao movimento Estado Islâmico.

"Paris é hoje a capital do mundo. O país inteiro irá se levantar e mostrar seu melhor lado", disse Hollande em comunicado.

17 pessoas, incluindo jornalistas e policiais, perderam a vida em três dias de violência, que começaram com um ataque a tiros no jornal satírico Charlie Hebdo na quarta-feira e terminou com a tomada de reféns em um supermercado judaico na sexta-feira. Os três homens armados também foram mortos.

À noite, um cartaz iluminado no Arco do Triunfo dizia: "Paris est Charlie" (Paris é Charlie).

Diversas construções de Londres incluindo a Tower Bridge deverão ser iluminadas com as cores vermelha, branca e azul da bandeira francesa em demonstração de apoio ao evento em Paris. Cinquenta e sete pessoas foram mortas em um ataque ao sistema de transporte de Londres em 2005.

Horas antes da marcha, um vídeo foi divulgado com um homem parecido com o atirador morto no supermercado judaico. Ele alegou ter ligação com o grupo insurgente Estado Islâmico e pediu que os muçulmanos franceses sigam seu exemplo.


"Não vamos deixar um pequeno grupo de criminosos dominarem nossas vidas", disse Fanny Appelbaum, 75 anos, que disse ter perdido duas irmãs e um irmão no campo de concentração nazista de Auschwitz‎. "Hoje, somos um só."

Zakaria Moumni, um franco-marroquino de 34 anos envolto na bandeira francesa, concordou: "estou aqui para mostrar aos terroristas que eles não venceram -- estamos reunindo pessoas de todas as religiões."

Entre as muitas crianças presentes na marcha, Loris Peres, 12 anos, disse: "para mim, isto é prestar tributo aos nossos entes queridos, são como se fossem da família. Fizemos uma lição sobre isso na escola."

A chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, estavam entre os 44 líderes estrangeiros que marchavam com Hollande. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, — que mais cedo encorajou os judeus franceses a emigrar a Israel — e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, também estavam presentes.

Imediatamente à esquerda de Hollande estava Merkel e, à sua direita, o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita. A França enviou tropas para ajudar a combater rebeldes islâmicos no país.

Em uma rara demonstração de emoção de dois importantes líderes mundiais, as câmeras mostraram Hollande abrançando Merkel, que estava com os olhos fechados e a testa descansando na bochecha do presidente francês, no Palácio do Eliseu antes de iniciarem a marcha.

Depois que líderes mundiais deixaram a marcha, Hollande cumprimentou os sobreviventes do ataque ao Charlie Hebdo e suas famílias.

Enquanto houve ampla solidariedade às vítimas, houve também vozes dissonantes. As redes sociais francesas tiveram comentários dos que estão desconfortáveis com o slogan "Je suis Charlie", interpretado como uma defesa da liberdade de expressão a todo custo. Outros citaram a hipocrisia da participação na marcha de líderes políticos acusados de reprimir a mídia em seus países.

As estimativas oficiais da participação na marcha devem ser anunciadas mais tarde neste domingo.

Doze pessoas morreram no ataque de quarta-feira contra o Charlie Hebdo, um jornal conhecido por satirizar religiões e políticos. Os atiradores, dois irmãos nascidos na França com origem argelina, atacaram a publicação devido a charges que ridicularizavam o profeta Maomé.


Os três atiradores foram mortos no que a mídia local chamou de "11 de setembro francês", em uma referência ao ataque contra as Torres Gêmeas nos Estados Unidos promovido em 2001 pela Al-Qaeda.

O líder da comunidade judaica francesa — que reúne 550 mil pessoas, a maior da Europa —, Roger Cukierman, disse que Hollande prometeu que as escolas judaicas e sinagogas terão proteção extraordinária, pelo exército se for necessário, após os ataques.

A líder de extrema-direita Marine Le Pen, a qual os analistas preveem que terá impulso nas pesquisas eleitorais após os ataques, disse que seu partido anti-imigração foi excluído da marcha de Paris e que participaria de protestos regionais.

Na Alemanha, um protesto contra o racismo e a xenofobia no sábado levou dezenas de milhares de pessoas às ruas da cidade de Dresden, que se tornou o centro de protestos anti-imigração organizados por um novo movimento denominado Pegida.

O prédio do jornal Hamburger Morgenpost, que como muitos veículos republicaram as charges do Charlie Hebdo, foi alvo de um incêndio criminoso e dois suspeitos foram presos, disse a polícia neste domingo.

Fontes turcas e francesas disseram que uma mulher procurada pela polícia francesa como suspeita dos ataques deixou a França alguns dias atrás antes do crime e deve estar na Síria.

A polícia francesa lançou uma busca intensiva por Hayat Boumeddiene, a namorada de 26 anos de um dos atiradores, descrevendo-a como "armada e perigosa".





Papa pede mais regulação dos mercados e nega ser marxista


O papa Francisco pediu mais regulação dos mercados financeiros e rejeitou as sugestões de que suas críticas ao capitalismo sejam fruto de uma formação marxista.
"Os mercados e a especulação financeira não pode gozar de autonomia absoluta", disse ele em entrevista publicada neste domingo no jornal La Stampa, exigindo mais ética na economia e uma melhor distribuição dos recursos da Terra.

"Nós não podemos esperar mais tempo para resolver as causas estruturais da pobreza, a fim de curar nossa sociedade de uma doença que só pode levar a novas crises", disse ele.
Católicos conservadores, particularmente nos Estados Unidos, têm criticado algumas declarações anteriores do Papa sobre economia, com vários chamando-o abertamente de marxista. Mas o papa argentino disse que estava apenas indicando os ensinamentos da Igreja.

"Se eu repetir alguns sermões dos primeiros padres da Igreja no século II ou III sobre como os pobres devem ser tratados, alguns me acusariam de pregar uma homilia marxista", disse. "O Novo Testamento não condena a riqueza, mas a idolatria da riqueza."
Ele condenou os enormes salários e bônus, chamando-os de sintomas de uma economia baseada na ganância, e também disse que a especulação com commodities de alimentos está minando a luta global contra a pobreza e a fome.
A entrevista faz parte de um capítulo de um livro italiano a ser publicado esta semana.





Mergulhadores encontram as caixas-pretas do avião da AirAsia


Mergulhadores indonésios que participam das buscas pelo avião da AirAsia que caiu no mar de Java no final de dezembro encontraram as caixas-pretas da aeronave, mas não conseguiram recuperá-las, disse neste domingo (11) o Ministério dos Transportes da Indonésia, segundo a France Presse.
"Os mergulhadores da Marinha no barco Jadayat conseguiram encontrar este importante instrumento, a caixa preta do voo QZ8501 da AirAsia", disse o porta-voz Tonny Budiono Ministério, que especificou que não foi possível retirá-las porque elas estão sob os destroços do avião.
As caixas pretas contendo as gravações cruciais na aeronave acidentada, estão a uma profundidade de 30 a 32 metros, destacou em um comunicado.
Na segunda-feira, os mergulhadores tentarão mudar a posição dos destroços para tentar chegar à caixa preta.
"Contudo, se estes esforços falharem, a equipe, então, vai erguer o corpo principal [da aeronave], usando a mesma técnica com balões utilizada anteriormente para erguer a cauda", prosseguiu Budiono.
A cauda da aeronave, trazendo a logomarca vermelha da AirAsia, foi retirada da água no sábado, usando balões gigantes e um guindaste.
Depois de duas semanas de buscas infrutíferas pelas caixas pretas, devido ao mau tempo, autoridades reacenderam as esperanças de encontrá-las, neste domingo, ao reportar a detecção de fortes sinais eletrônicos pelos três navios envolvidos nas buscas no Mar de Java, segundo S.B Supriyadi, diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate.
Participam das buscas embarcações de Estados Unidos, China e de outros países.
Estes sinais foram localizados a menos de um quilômetro de onde a cauda do avião foi achada, mas Supriyadi explicou que as fortes correntes da região atrapalharam o trabalho dos mergulhadores militares e eles tiveram de interromper seus esforços antes de tentar chegar até o ponto localizado a 30 metros de profundidade.
Mais cedo, Supriyadi explicou a jornalistas que um objeto que se acredita ser o corpo principal do avião também tinha sido detectado perto da fonte dos sinais. Segundo o funcionário, a maior parte dos corpos deve estar presa na cabine, portanto, chegar até esta parte dos destroços era uma prioridade máxima.
Segundo a Agência Meteorológica indonésia, foi uma forte tempestade que ocasionou a queda do A320-200 durante seu voo entre a cidade indonésia de Surabaya e Cingapura.
Mas a resposta só poderá ser dada quando as caixas pretas forem analisadas. Ao contrário do que esperavam os especialistas, os gravadores de bordo não se encontravam na cauda do avião.
Os esforços de resgate, que envolvem navios americanos e chineses, resgatou até o momento 48 corpos.





Jornal alemão que publicou charges do Charlie Hebdo é incendiado


Um incêndio criminoso atingiu o prédio do jornal Hamburger Morgenpost neste domingo (11), na cidade de Hamburgo, na Alemanha.
Após o atentado terrorista que deixou 12 mortos em Paris na última quarta-feira (7), o Hamburger Morgenpost reimprimiu algumas das charges do Charlie Hebdo que fazem críticas ao islamismo. No entanto, ainda não há confirmação de que os casos estejam ligados.
Pedras e um dispositivo incendiário foram atirados contra a janela do porão do jornal, queimando alguns documentos.
Duas pessoas foram presas próximas à cena do crime por comportamento suspeito, afirmou à Reuters um policial.
A polícia investiga se o ataque tem mesmo relação com as charges.
Em seu site, o Hamburger Morgenpost afirmou que ninguém ficou ferido, uma vez que não havia pessoas no prédio no momento do ataque. O jornal disse ainda que os motivos do atentado estão sendo investigados pela polícia.






PCC movimenta R$ 100 milhões em contas bancárias nos EUA e na China


O PCC (Primeiro Comando da Capital) movimentou em 2013 e em 2014 cerca de R$ 100 milhões em contas bancárias fantasmas na China e Estados Unidos.

A descoberta da movimentação financeira no exterior foi feita pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), após a prisão de Amarildo Ribeiro da Silva, conhecido como Júlio, em julho do ano passado.

Além de Amarildo foram presas outras 39 pessoas, incluindo Marivaldo Maia Souza, conhecido como "o Tio". Segundo o Deic, Amarildo era o gerente financeiro da facção e liberava para os integrantes do grupo dinheiro para a compra de armas e drogas no exterior.

A organização faturava R$ 7 milhões mensais apenas com o tráfico de drogas.

No dia da prisão de Amarildo, policiais civis encontraram no bolso da calça dele dois depósitos bancários. Os documentos foram rastreados e o Deic chegou ao endereço de uma corretora de câmbio em Pinheiros, bairro nobre na zona oeste de São Paulo.

No final do mês passado, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na corretora e recolheram computadores e documentos. O departamento apurou que só essa casa de câmbio movimentou R$ 50 milhões para o PCC em contas no exterior.

Uma outra corretora de câmbio também é investigada por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. O dono é um doleiro conhecido no cenário nacional. Envolvido com políticos, ele foi condenado e ficou preso sob a acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Cumpriu pena na penitenciária de segurança máxima de Avaré, no Interior paulista. Lá conheceu a liderança do PCC.

Ao analisar a documentação apreendida durante as operações policiais, o Deic teve outra surpresa. Os IPs (números que identificam computadores dentro da Internet) utilizados pelo PCC na movimentação de dinheiro na China e nos Estados Unidos têm como endereço o Paraguai.

O Deic suspeita que a facção lava o dinheiro fazendo remessas para o exterior, depois o dinheiro volta para o Paraguai, onde a organização criminosa compra drogas e armas para distribuir no Brasil, principalmente em São Paulo.

Na operação de julho do ano passado, o Deic também apurou que um dos envolvidos com os 40 presos sob a acusação de tráfico de drogas era Fabiano Alves de Souza, o Paca, homem apontado como integrante da cúpula da facção criminosa.

Os policiais descobriram que Paca esteve no Paraguai, no ano passado, gerenciando os negócios ilícitos da organização. Ele está com a prisão preventiva decretada e continua foragido.

Os policiais do departamento não quiseram se manifestar sobre o assunto porque o caso está sob segredo judicial. Porém, o Deic já tem em mãos um organograma com os nomes dos acusados.

O departamento pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos.



Haddad veta táxi compartilhado em São Paulo


O prefeito Fernando Haddad (PT) vetou a lei que regulariza o táxi compartilhado na cidade de São Paulo. Aprovada no final do ano pela Câmara dos Vereadores, projeto de lei previa tarifa dividida entre no mínimo dois passageiros (no máximo quatro) e rotas pré-definidas.
De acordo com as razões do veto, publicadas no "Diário Oficial da Cidade de São Paulo" deste sábado (10), compartilhar táxis poderia trazer de volta o modelo de lotações dos anos 90. "No final da década de 90, grande parte dos táxis-lotação transformaram-se em 'vans de lotação', muitas delas clandestinas, as quais, em razão da similaridade decorrente de linhas e trajetos predefinidos, acabaram por competir com o sistema regular de transporte coletivo, não tendo tal modalidade se mostrado eficaz à otimização dos serviços de táxi nem tampouco ao aprimoramento das condições de mobilidade urbana", diz o texto.
De acordo com o projeto de lei aprovado pelos vereadores, as linhas criadas para circularem no sistema compartilhado deveriam operar de segunda a sábado, das 6h às 24h, com algumas exceções. A rota teria como ponto de partida as estações de Metrô, de trens da CPTM, terminais de ônibus e ferroviários e demais polos geradores, como centros comerciais e shopping centers. A distância máxima prevista a ser percorrida durante as viagens é de 10 km. A adesão dos taxistas ao sistema seria feita de forma voluntária e através de cadastro prévio dos motoristas que preferencialmente já atuem na região.
Para a Prefeitura, o compartilhamento de táxi "desvirtua características essenciais do transporte individual de passageiros, especialmente a flexibilidade de itinerários
e a equivalência da tarifa cobrada conforme o valor apontado no taxímetro, aproximando-o, ao revés, das categorias do transporte coletivo, a indicar que a instituição da medida pode
representar um retrocesso à competição com os serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo".
Quando aprovada na Câmara, o autor do projeto, vereador Ricardo Young disse que o objetivo era "incentivar o uso do táxi como transporte público".
"Já que circulam nos corredores de ônibus, os táxis devem ser melhor aproveitados, com custo mais baixo para a população", disse Young.






Suspeitos de roubos na praia são presos em Ipanema, Zona Sul do Rio



Pelo menos 20 pessoas foram presas na tarde deste domingo (1) em Ipanema, Zona Sul do Rio. De acordo com a Guarda Municipal, homens do 2º Grupamento Especial de Praias (GEP) prenderam cinco suspeitos de roubo na altura do posto 8. Já policiais militares do 23º BPM (Leblon) detiveram outros 15.

Em nota, a Guarda Municipal informou que “as detenções ocorreram durante o patrulhamento de rotina do grupamento” e que afirmou que “foram casos de roubo pontuais, e não há relato de arrastão”.


A Polícia Militar, por meio de sua assessoria de imprensa, também negou a ocorrência de arrastões. Segundo a corporação, ocorreram confusões em pontos isolados da praia de Ipanema e as 15 prisões se deram por motivos diversos, não apenas por roubo.

Embora a PM e a Guarda Municipal tenham descartado a ocorrência de roubos em séries, nas redes sociais havia muitos relatos indicando que ocorreram arrastões nas areias de Ipanema. Todos os detidos foram encaminhados para a 15ª DP (Gávea).


Mãe de estudante morto em assalto participa de protesto no Rio


Cerca de 100 pessoas faziam uma manifestação pela morte do jovem Alex Schomaker Bastos, de 23 anos, morto em uma tentativa de assalto perto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Urca, Zona Sul do Rio. Com faixas e camisas com os dizeres "Eu sou o Alex", amigos e parentes do jovem interditavam parcialmente a Rua General Severiano, em Botafogo, Zona Sul do Rio, na manhã deste domingo (11).
Emocionada, a professora de português e mãe do jovem, Mausy Bastos, sentou no ponto de ônibus onde o filho foi morto na quinta-feira. Ela também levava um cartaz lembrando Alex.


Amigos, colegas de trabalho e parentes montaram um carro de som na rua para falar sobre o crime. Mausy desabafou sobre a violência e os problemas sociais do Brasil.
"Toda vez que a nossa língua é desprezada o povo é desprezado. O Hino Nacional não pode ser cantado só no Maracanã, a gente tem que cantar por ter orgulho do nosso país. A gente precisa trocar as armas por livros", disse.
Familiares também falaram sobre a descrença com o fim da violência na cidade. "Eu não acredito que as autoridades vão fazer algo. Não tenho mais esperanças, mas nós estamos aqui seguindo o script de quem perdeu uma pessoa querida", disse Olívia Bastos, irmã de Alex.
Os participantes do protesto também distribuíram rosas brancas a quem passava pela rua. O ato terminou com um abraço coletivo ao ponto de ônibus onde o estudante foi atingido pelos criminosos. O trânsito na Avenida Venceslau Brás ficou interditado por poucos instantes com  apoio de guardas municipais.
Professores do departamento de Biologia da UFRJ, curso que Alex estava terminando neste semestre, se mostraram insatisfeitos pela falta de apoio da cúpula da universidade no protesto. "É lamentável que os reitores desta universidade não estejam aqui nesta manifestação", disse um magistrado.






Caminhão guindaste vira durante instalação de viga na BR-324; fotos


Um caminhão guindaste tombou ao tentar instalar uma das vigas transversais de uma passarela na BR-324, sentido Salvador - Feira de Santana, na manhã deste domingo (11). De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o serviço é feito por uma empresa terceirizada da ViaBahia, concessionária que administra a rodovia. O acidente impressionou motoristas que trafegaram pela região.
Segundo a PRF, o operador do veículo escapou ileso. O órgão informou que o caminhão não suportou o peso da viga, que não foi divulgado. Até por volta das 17h, o caminhão guindaste permanecia no local e a pista estava completamente interditada. A PRF ainda informou que o tráfego foi desviado para Avenida Nóide Cerqueira, que dá acesso à Feira de Santana.
A pista no trecho da instalação da viga estava interditada desde as 6h, conforme já estava previsto pela concessionária da rodovia, e, após o caminhão tombar, a obra foi interrompida. As causas do acidente serão apuradas. Segundo a PRF, o veículo deve ser retirado por volta das 22h deste domingo.







Homem é preso suspeito de estuprar turista polonesa em Itacaré, na Bahia

Um homem foi preso no município de Itacaré, região turística do sul da Bahia, suspeito de estuprar uma turista polonesa na madrugada deste domingo (11). De acordo com a delegada Andrea Oliveira, a vítima prestou denúncia logo após o suposto crime e o suspeito foi preso em flagrante dentro da própria casa, por volta das 6h, onde o estupro teria ocorrido.
A vítima tem 24 anos e estava na cidade há três semanas. De acordo com a delegada, a turista polonesa contou em depoimento que estava em um bar esperando alguns amigos e, sem que se desse conta, foi parar na casa do suspeito. "Ela desconfia que tenham colocado algo na bebida", afirma.

Ainda em depoimento, a vítima explicou que recobrou a consciência na casa do suspeito. "Ela disse que, ao tentar evitar [o estupro], ele segurou e apertou o pescoço. É possível ver as marcas", detalha a delegada.
De acordo com Andrea Oliveira, a vítima chorava muito ao chegar à delegacia e um tradutor foi chamado para auxiliar na oitiva. A turista polonesa indicou onde ficava a casa do suspeito - próxima ao bar onde ela se reunia com os amigos -, e a polícia efetuou a prisão em flagrante. "Na casa dele, encontramos um brinco dela", disse.
Diante da prisão, a delegada conta que o suspeito negou o crime e disse que a relação sexual foi consentida pela polonesa. Após a prisão, ele foi encaminhado para a delegacia de Ilhéus, que fica a 72 quilômetros de Itacaré. A vítima passou por exames e foi liberada.
Conforme Andrea, o homem denunciado por estupro é natural de São Paulo e, conforme informações preliminares, está na cidade há pouco mais de quatro meses.





Boato de arrastão gera tumulto e correria em frente a shopping


Um boato de arrastão em frente a shopping na Zona Leste de Teresina causou pânico entre os clientes na noite desse sábado (10). Segundo testemunhas, um tumulto que começou na parada de ônibus provocou correria das pessoas, que tentaram se esconder no estabelecimento ou no Parque Potycabana.
Ainda de acordo com as testemunhas, a polícia chegou a ser acionada e utilizou spray de pimenta para conter os jovens. "Algumas pessoas chegaram a ir para o hospital e pelos menos dois ônibus foram quebrados", contou um vendedor que não quis se identificar.
O coronel Márcio Oliveira, comandante de policiamento da capital, negou qualquer uso de violência pela Polícia Militar e registro de feridos. De acordo com ele, houve apenas um tumulto de jovens que praticavam 'rolezinho' e os passageiros entenderam de maneira errada. "Apenas alguns adolescentes que estava na frente do shopping criaram uma confusão e gerou uma história de arrastão. As pessoas com medo correram tentando se esconder, mas não houve nada grave", explicou.
O comandante revelou que durante a confusão chegou a receber a informação de uma pessoa efetuando disparo na frente do shopping, mas nada foi confirmado até o momento.  A polícia também não registrou vítima de assalto no local.



Médico que morreu após salto de paraquedas é velado em Londrina


O corpo do médico de Londrina, no norte do Paraná, que morreu após sofrer um acidente de paraquedas em Piracicaba, no sábado (10), está sendo velado neste domingo (11), na Capela 2 da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf) do município. O enterro está previsto para as 17h no cemitério Municipal São Pedro.
Luiz Henrique Garcia Lopes era médico neurocirurgião e professor de neurocirurgia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Lopes atendia em uma clínica particular e nos hospitais do Coração, São Francisco de Cambé, Santa Casa de Londrina, Mater Dei e Hospital infantil de Londrina.

Segundo a Polícia Militar, uma manobra errada no momento do pouso fez com que Lopes batesse em árvores que ficam dentro da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) no município. O rapaz  foi socorrido em estado grave pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC), mas não resistiu.
Ainda segundo a PM, o local que o paraquedista sofreu o acidente fica ao lado de dois centros de paraquedismo e do Aeroporto Municipal da cidade. De acordo com o responsável por uma das escolas, o médico era paraquedista profissional e apenas alugou uma vaga no avião para saltar.





Veículo é flagrado a 220 km/h em rodovia de Venâncio Aires, no RS



Um carro com placa de Curitiba foi flagrado a 220 km/h na ERS-287, em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. O Comando Rodoviário da Brigada Militar de Santa Cruz do Sul fez o flagrante no sábado (10), enquanto utilizava o radar fotográfico.
A velocidade máxima permitida no local é de 80 km/h. Por exceder mais de 50%, o proprietário do veículo pagará uma multa de R$ 574 e acumula sete pontos na carteira de habilitação. Segundo a polícia, será aberto processo de suspensão da CNH do motorista.










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