FIFA WORLD CUP
Pela primeira vez na história, as semifinais da Copa do Mundo FIFA contarão com a presença de uma seleção africana.
Marrocos conseguiu neste sábado o que Camarões (Itália-1990), Senegal (Coreia do Sul e Japão-2002) e Gana (África do Sul-2010) só passaram perto de conquistar: venceram uma partida de quartas de final e se colocaram entre os quatro melhores times de uma edição do torneio de futebol mais importante do planeta.
Com um sistema defensivo que beira à perfeição (o menos vazado do Mundial, com só um gol sofrido em cinco partidas), a equipe comandada por Walid Regragui segurou o ímpeto de Portugal e derrotou por 1 a 0 Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes, Bernardo Silva e cia.
O herói da classificação foi o centroavante Youssef En-Nesyri, autor do gol marroquino, que balançou as redes pela segunda vez no Qatar-2022. O curioso é que, no Campeonato Espanhol, a liga nacional que disputa pelo Sevilla, o atacante está se marcar desde maio.
Com a classificação para as semifinais, Marrocos repete a história de pioneirismo entre os africanos que começou a escrever mais de 30 anos atrás. Em 1986, foram eles os primeiros representantes do continente a avançarem na fase de grupos.
A seleção do norte da África descobrirá ainda neste sábado quem será seu adversário na decisão, França ou Inglaterra, na quarta-feira. A outra semifinal já está definida e colocará frente a frente as duas últimas seleções vice-campeãs mundiais, Argentina e Croácia.
A partida tinha aquela mesma toada de quase todos os jogos de Marrocos no Mundial, com seu adversário ficando a bola e tentando encontrar um espaço na defesa quase intransponível armada pelos africanos, quando, no finalzinho do primeiro tempo, Azzedine Ounahi carregou a bola até o lado esquerdo do ataque e tocou para o lateral Yahia Attiat-Allah fazer um cruzamento rumo à área portuguesa. O centroavante En-Nesiry se antecipou ao goleiro Diogo Costa, que saiu mal da meta, e cabeceou para as redes vazias.
Apesar de ter começado a partida contra Marrocos no banco de reservas, Cristiano Ronaldo se transformou neste sábado no jogador que mais foi a campo por uma seleção na história do futebol. O confronto das quartas da Copa-2022 foi a 196ª aparição do astro com a camisa de Portugal e o fez igualar o recorde de Bater Al-Mutawa, do Kuwait.
Craque do Jogo
Quando comparado a outras partidas da sua trajetória na Copa, Bono até que não trabalhou tanto assim contra Portugal. Mas, quando foi exigido, como um belíssimo chute de João Félix, o goleiro menos vazado do Qatar-2022 mandou bem demais. Por isso, levou para casa o prêmio de melhor jogador em campo.
A atual campeã do mundo segue viva. Em exibição que misturou a força dos vencedores de 2018 com o sangue novo do atual elenco, a França está na segunda semifinal de Copa seguida.
A etapa inicial mostrou dois estilos conflitantes em campo. A França com um jogo direto, sempre apostando na velocidade de Mbappé e Dembelé para aproveitar espaços na defesa adversária em contra-ataques. Griezmann foi mais um volante, ao lado de Tchouaméni e Rabiot.
Jogando como um bloco, a equipe conseguiu abrir o placar quando Mbappé puxou contragolpe, driblou dois adversários e serviu Griezmann. O canhoto tocou e Tchouaméni acertou um forte chute, vencendo Pickford.
A Inglaterra e sua posse de bola quase obtiveram resultado quando Kane girou sobre Upamecano e parou em Lloris, mas o jogo ficou mais no meio-campo do que próximos das áreas até o intervalo.
Southgate confiou no seu time no segundo tempo e não fez substituições. E os atletas responderam dentro de campo, empurrando a França para trás com intensidade absurda, pelo alto e por baixo.
O time foi recompensado em pênalti sofrido por Saka e convertido por Kane. Lloris, em grande atuação, não deixou que a virada viesse com a ajuda da trave, alvo de Maguire em cabeçada.
Quando o jogo parecia caminhar para a prorrogação, muita emoção: gol de Giroud, de cabeça, e novo pênalti para a Inglaterra após consulta no VAR. Kane, porém, bateu alto, por cima do gol.
A França agora encara Marrocos na briga para alcançar a segunda final consecutiva, algo inédito na sua história. O jogo será na quarta-feira.
Aos 39 minutos do segundo tempo, o VAR indicou, e Wilton Pereira Sampaio confirmou pênalti de Hernandez em Mount. Kane foi para a batida e chutou no mesmo canto do primeiro gol, mas mandou por cima do travessão.
Apenas Itália (1934/38) e Brasil (1958/62) foram bicampeões do mundo de maneira consecutiva. A França tenta repetir o feito e já é a primeira campeã a chegar a uma semifinal desde o Brasil, em 1998.
Jogador da partida
Olivier Giroud brigou durante todo o jogo e apareceu entre os zagueiros para cabecear ao gol da Inglaterra, na reta final da partida, dando a vitória para a França. Dessa forma, assegurou o prêmio de BUDWEISER PLAYER OF THE MATCH!



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