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O governo Trump tem poucas opções realistas para introduzir uma pergunta sobre cidadania no censo do ano que vem, mas ao manter o assunto na pauta pública ainda pode provocar uma contagem subestimada de moradores em áreas de inclinação democrata, disseram analistas jurídicos e políticos à Reuters.

A cobertura midiática constante ligando a cidadania aos formulários do censo pode desestimular imigrantes ilegais a responderem e incentivar a base do presidente norte-americano, Donald Trump, a participar, explicaram. Isso, por sua vez, ajudaria a redesenhar os distritos eleitorais de todo o país a favor de seu Partido Republicano, estimulando o presidente a travar uma batalha legal que ele tem pouca chance de vencer.


    O último desdobramento dessa história veio na noite de domingo, quando o Departamento de Justiça empossou uma nova equipe de advogados para lidar com litígios que se desenrolam há mais de um ano.

    "Mesmo que a pergunta seja retirada, se as pessoas estão tuitando como se fosse uma possibilidade verdadeira, ela continua a despertar temores e diminuir a contagem", disse Thomas Wolf, advogado do Centro de Justiça Brennan dedicado a questões do censo.

    A Constituição dos EUA exige que o governo conte todos os residentes --seja qual for sua situação legal-- a cada 10 anos. As informações coletadas se tornam a base dos mapas de votação e da distribuição dos cerca de 800 bilhões de dólares de fundos federais a cada ano.

    É ilegal para o Escritório do Censo compartilhar informações sobre indivíduos com os agentes da lei ou com as autoridades imigratórias --mas a ideia de questionar os moradores sobre sua cidadania provocou o receio de que a pesquisa se torne uma ferramenta para as políticas imigratórias rígidas do governo Trump.

    O presidente e seus aliados disseram ser importante conhecer o status de cidadania e caracterizaram a pergunta como algo que não deveria criar polêmica.

    "Muito importante para nosso país que se permita que a pergunta muito simples e básica 'Você é cidadão dos Estados Unidos?' seja feita no Censo 2020", tuitou Trump no dia 4 de julho.

    Uma pesquisa feita pela Reuters no início deste ano mostrou que 66% dos norte-americanos apoiam sua inclusão.

    Mas demógrafos, grupos de ativistas, empresas e até os próprios funcionários do Escritório do Censo dizem que a pergunta sobre cidadania ameaça debilitar a pesquisa.

    Comunidades com grandes populações de imigrantes e latinos podem ter taxas de resposta baixas. Pesquisadores estimaram que mais de 4 milhões de pessoas de um total de 330 milhões de habitantes podem não participar.
















O filho de célebres desertores sul-coreanos decidiu se mudar para a Coreia do Norte, em um caso raro de alguém tentando migrar para o regime de Kim Joung-un, segundo a mídia oficial norte-coreana.


Choe In-guk é filho de um ex-chanceler sul-coreano que desertou para a Coreia do Norte com sua esposa em 1986.


Segundo a mídia estatal norte-coreana, ele viverá na Coreia do Norte e trabalhará em questões de reunificação.

Deserções desse tipo são muito raras. É mais comum que as pessoas da Coreia do Norte tentem fugir para o Sul.

Os dois países ainda estão tecnicamente em guerra e os sul-coreanos precisam de permissão para visitar o Norte.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul confirmou que Choe não solicitou tal permissão para sua viagem.

"Ainda não está claro como exatamente a deserção aconteceu", disse Oliver Hotham, do site de notícias NK News, em Seul, à BBC.

"Mas seria bastante simples para um sul-coreano chegar ao Norte viajando pela China, se tivesse a bênção do regime."

No entanto, se Choe violou a lei sul-coreana ao não pedir permissão de seu governo, ele poderia ser preso se decidisse voltar, dizem especialistas.























Nascida em Buenos Aires em 1974, a filha de uma família de classe média que a adorava tinha como passatempo preferido andar a cavalo e passeava com cães para ganhar dinheiro enquanto estudava.


Seus pais lhe deram uma passagem para a Europa como recompensa por ter concluído o curso de Administração de Hotelaria com boas notas, esperando que ela reconsiderasse sua decisão de morar com um namorado de que eles não gostavam. Foi nessa viagem que sua vida tomou um rumo dramático.






Ela chegou à Itália no verão de 1997. No outono, conheceu a liberdade, e, no inverno, o amor. Na primavera, foi presa e se transformou em heroína alguns dias depois. No verão de 1998, cometeu suicídio.






















Um mês após a colisão de um navio de cruzeiro contra o cais e um barco em Veneza, uma tragédia foi evitada na noite de domingo (7), quando um desses gigantes do mar perdeu o controle e quase colidiu com um iate turístico.

O navio de cruzeiro "Costa Deliziosa", com quase 300 metros de comprimento e capaz de transportar cerca de 3 mil pessoas, estava prestes a deixar a lagoa veneziana sob uma tempestade e ventos fortes, puxado por rebocadores, segundo um vídeo postado pelo escritor e artista veneziano Roberto Ferrucci em seu site.

Devido ao mau tempo, perdeu o controle e quase colidiu com o iate que estava ancorado não muito longe da famosa Praça de São Marcos, o que causou pânico a bordo.





Os membros da tripulação do iate, um barco de 50 metros que parece pequeno ao lado do cruzeiro, correram para o cais, informou a agência AGI.

O rebocador do "Costa Deliziosa" conseguiu evitar o acidente e direcioná-lo para a saída da lagoa sem problema.

O incidente alimentou a controvérsia sobre os danos infligidos à cidade italiana - inscrita juntamente com sua lagoa na herança universal da UNESCO - e seu frágil ecossistema dos enormes navios de cruzeiro que navegam pelos canais.






















A Rainha Elizabeth II decidiu a data que deixará o trono da Inglaterra. A veterana, de 93 anos, tem planos de ceder o poder aos 95 para o filho, o príncipe Charles.

“Ele já começou a herdar várias das funções e posturas esperadas dele quando for Rei”, disse uma fonte ao “Daily Mail”.







E continuou: “A Rainha tem um profundo respeito pela monarquia e quer ter certeza que fez tudo o que poderia para o Reino Unido. Ela tem consciência da idade dela e quer que a transição da coroa seja impecável”.


A monarca fará uso do Regency Act de 1937, que permite à soberana abrir mão caso se sinta incapacitada de exercer o poder.

Entretanto, a veterana não deixaria o cargo de forma definitiva. A ideia é que seu herdeiro assuma como Rei Regente, e que ela continue como rainha. “Caberá ao Charles a execução da maior parte das atividades”, finalizou a fonte.





















O Irã alcançou um nível de enriquecimento de urânio de 4,5%, quebrando o limite de 3,67% imposto pelo Acordo Nuclear assinado em 2015, segundo informou nesta segunda-feira (08/07) o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, Behruz Kamalvandi. A informação foi confirmada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada às Nações Unidas.

A divulgação ocorre uma semana depois de o Irã reconhecer a quebra do limite de 300 quilos em seu estoque de urânio de baixo enriquecimento, que também constava no acordo. O país ainda ameaçou romper mais cláusulas nos próximos 60 dias, caso os países europeus que continuam como signatários não façam esforços efetivos para salvar o tratado, abandonado pelos Estados Unidos em 2018.

Kamalvandi disse que "o nível do enriquecimento de urânio alcançou atualmente 4,5%" e esclareceu que, por enquanto, este nível satisfaz a necessidade de produção de combustível para os reatores do país, segundo a agência oficial iraniana de notícias Irna.

Com relação à possibilidade de aumentar o nível de enriquecimento, Kamalvandi explicou que "existe a opção de 20% e, inclusive, há opções mais altas, mas cada coisa em seu próprio lugar", informou a emissora de televisão estatal PressTV. Kamalvandi acrescentou que, "se as necessidades de nosso país são uma coisa hoje, não buscaremos outra só para assustar um pouco mais o outro lado".

A possibilidade de enriquecer ainda mais o urânio é considerada perigosa, porque pode recolocar o Irã no caminho para construir armas nucleares. Uma bomba utiliza urânio com enriquecimento acima de 90%. Especialistas alertam que um maior percentual de enriquecimento e um estoque crescente podem estreitar a janela de um ano que o Irã precisaria para ter suficiente material para uma arma atômica.

"Agora não é necessário [o enriquecimento em] 20%, mas se quisermos, o produziremos". "Não temos nenhum obstáculo ou problema" para alcançar os 20%, ressaltou o porta-voz. Kamalvandi informou que uma opção para a terceira rodada de redução dos compromissos do Irã, em 7 de setembro, é a de aumentar a quantidade de centrífugas.

Além de confirmar o enriquecimento do urânio, membros do governo iraniano fizeram ainda advertências aos países europeus que continuam no acordo. Segundo o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, o país deve romper novos termos do acordo caso os europeus não encontrem formas de aliviar as sanções impostas ao país pelos EUA.

"Se os demais países envolvidos no acordo, especialmente os europeus, não cumprirem seus compromissos com seriedade e não fizerem nada além de conversar, o terceiro passo do Irã será mais duro, mais firme e de certa forma mais impressionante."

O Irã e o G5+1 (França, Reino Unido, Alemanha, China, Rússia e Estados Unidos) chegaram em 2015 a um acordo histórico, no qual Teerã se comprometia a limitar seu programa nuclear, impedindo-se de desenvolver uma bomba atômica em curto prazo, em troca de facilidades econômicas e comerciais.

Mas, em maio de 2018, o presidente Donald Trump ordenou a saída dos EUA do acordo nuclear e voltou a impor sobre a economia iraniana todas as sanções que tinham sido suspensas após o pacto, incluídas as sobre o setor petrolífero.

Teerã concordou em permanecer no acordo com a condição de que os outros signatários apoiassem seu desejo de ter acesso aos mercados internacionais.

O governo do país asiático, no entanto, começou a reduzir seus compromissos depois de um ano, ao constatar que não compensava seguir no acordo por causa da pressão americana, Neste domingo implementou a segunda fase da retirada, de superar o limite do nível de enriquecimento de urânio, estipulado em 3,67% no acordo.

Há receios de que um erro de cálculo na crise possa explodir em conflito aberto. Trump, que retirou os EUA do acordo nuclear há mais de um ano e impôs novas sanções econômicas aos iranianos, quase bombardeou o Irã em junho, depois que o país derrubou um drone dos EUA. Mesmo a China, engajada em delicadas negociações comerciais com a Casa Branca, criticou abertamente a política dos EUA em relação ao Irã.

"O que eu quero enfatizar é que a pressão máxima que os EUA impõem ao Irã é a causa da crise na questão nuclear iraniana", disse Geng Shuang, porta-voz da Chancelaria chinesa. "Ficou provado que o assédio moral unilateral está criando mais problemas e maiores crises em escala global."

Por enquanto, os países europeus que ajudaram o costurar as negociações em 2015 ainda fazem esforços para salvar o acordo. O principal assessor diplomático do presidente da França, Emmanuel Macron, deve voar para Teerã, numa tentativa de "desescalar" a situação, declarou o gabinete da Presidência francesa nesta segunda-feira.





















A ONU divulgou nesta segunda-feira (8) um relatório sobre taxas de homicídio intencional no mundo em 2017, no qual a América Central e América do Sul registram os mais altos índices, com 25,9 e 24,2 assassinatos por cada 100 mil habitantes, respectivamente. Na lista, o Brasil ficou em segundo lugar no continente sul-americano, atrás da Venezuela, com 30,5 mortes, acima da média regional.

Na Venezuela, imersa numa profunda crise econômica e social, houve um "aumento dramático" das mortes violentas nas últimas três décadas, passando de 13 a 56,8 homicídios voluntários, um aumento de cerca de 350% que deixa o país como o mais violento da América do Sul.

Ainda em relação ao continente, a Colômbia registrou uma tendência contrária aos vizinhos, passando de 80 homicídios para 30 nas últimas três décadas. Essa queda é "parcialmente atribuída à intensificação das ações do Estado contra o tráfico de drogas". Chile e Argentina fecham a lista continental com 3,5 e 5,1 mortes intencionais respectivamente.

Os dados da América Latina se destacam em relação à média mundial, de 6,1 homicídios, e são excepcionalmente mais altos que os registrados em outras regiões do mundo, como o sul, o oeste e o norte da Europa, assim como o leste asiático e Oceania, onde a média é de uma morte violenta por cada 100 mil habitantes.

El Salvador, com mais de 62 homicídios, e Honduras, com 41,7, lideram a lista de países mais perigosos da América Central, de onde milhares de cidadãos emigram anualmente para os Estados Unidos fugindo da violência e da pobreza.

Na América Latina a taxa de homicídios cresceu com maior vigor a partir da década de 1990, uma tendência inversa da média global, que desde então caiu 15%.

O Caribe fechou o pódio mundial de assassinatos com 15,1, de acordo com o relatório.

O documento também destaca que a taxa de mortes violentas na América Latina é entre oito e 11 vezes maior entre os homens do que entre as mulheres.





















Depois de seis anos de investigações, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou 11 empresas e 42 pessoas físicas por participação no chamado "cartel do metrô de São Paulo". No total, elas pagarão multas que somam R$ 535,11 milhões.


O maior valor será pago pela CAF Brasil, de R$ 167 milhões, seguida pela Alstom, de R$ 128,6 milhões, e Bombardier, de R$ 85,6 milhões. Como antecipou o Estadão/Broadcast, as três empresas formavam o "núcleo duro" do cartel e receberam maior punição. Essas companhias também ficaram proibidas de participar de licitações por cinco anos.


O valor ficou abaixo do sugerido pelo relator do processo, João Paulo de Resende, que votou por multas que somavam R$ 991,1 milhões. Apenas para a Alstom, Resende sugeriu multa de R$ 530,7 milhões.

As demais empresas pagarão as seguintes multas: Mitsui, R$ 600 mil; Tejofran, R$ 23 milhões; Iesa, R$ 927 mil; MGE, R$ 80 milhões; MPE, R$ 35,2 milhões; TC/BR, R$ 17,7 milhões; Temoinsa, R$ 17,7 milhões; e Trans Sistemas, R$ 20,230 milhões.

Foram arquivadas as denúncias contra a Serveng, RHA, Caterpillar e Hiunday-Rotem por falta de provas e por prescrição contra a Procint e Constech.










Em seu voto, o relator, João Paulo de Resende, disse que foi montado um esquema nacional para fraudar licitações para fornecimento de trens e material rodante, manutenção de equipamentos e sistemas auxiliares e obras de construção civil.

Segundo Resende, as empresas dividiam o mercado e combinavam preços, coordenando as apresentações de propostas em cada certame e criando um esquema de subcontratação dos perdedores pelos vencedores das concorrências. "Resta-se comprovado que houve acordo para diversas licitações por mais de dez anos", afirmou.

O relator apresentou provas, como documentos cedidos pela Siemens, que delatou o acordo, e apreendidas em operações de busca e apreensão nas empresas investigadas. Ele citou relatórios, tabelas, apresentações, e-mails e outros documentos que mostram a atuação conjunta das empresas, com discussão de estratégias e resultado de licitações antes da data das concorrências. "Há indícios de que as empresas atuavam para influenciar a elaboração de editais", completou.




















Laudo de empresa terceirizada diz que o brinquedo Vainkará, do Beach Park, onde morreu um radialista paulista em julho do ano passado, apresenta falha de projeto, alterando a trajetória da boia independentemente do peso, o que foi determinante para ocorrer o acidente. Excesso de peso e falhas na distribuição de peso da boia foram as causas do acidente apontadas pela Polícia Civil.


Desde a conclusão do laudo da polícia, Beach Park nega que tenha sido excesso de peso e tenta comprovar que houve falha do fabricante do brinquedo e não dos funcionários que operavam no local. Laudo que aponta falha de projeto foi feito por empresa contratada pelo parque.

O turista de Sorocaba Ricardo José Hilário da Silva, de 43 anos, morreu em 16 de julho após cair do brinquedo Vainkará, inaugurado dias antes pelo Beach Park, em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. Silva descia com um grupo de três amigos no brinquedo quando foi arremessado da boia e acabou batendo a cabeça no chão, tendo traumatismo craniano com morte imediata.

“O design do referido toboágua resulta em situações onde a boia se torna instável e não segura, mesmo quando o peso dos usuários soma menos que os 320 kg recomendados pela ProSlide”, diz o relatório da ESi, empresa americana contratada pelo Beach Park para uma perícia externa.

“O aspecto-chave do toboágua que compromete a segurança dos usuários é a trajetória seguida pela boia na segundo onda-tornado de ‘gravidade zero’. Essa trajetória irregular se dá devido ao design do toboágua”, diz. A emprea é referência no mercado em investigações dessa natureza, já tendo trabalhado em locais como Disney World Orlando, Universal Studios, Busch Gardens e Sea World.

Em nota o Beach Park destaca que "desde o ocorrido, busca entender de forma científica o porquê do acidente, considerando que sempre cumpriu com todas as normas de seguridade e que é reconhecido, dentro e fora do País, por seguir tais parâmetros com eficiência e precisão. Desde então, por decisão do Beach Park, a atração está fechada".

O relatório final da empresa ESi causou indignação ao Beach Park. A empresa contratada para a realização do projeto e instalação da atração – ProSlide, uma das grandes empresas do ramo no mundo – era, até então, fornecedora do Beach Park. Como praxe, as empresas que fazem os projetos e a instalação de brinquedos em parques aquáticos no mundo inteiro são responsáveis por garantir a excelência do projeto e da instalação. Aos parques, cabe escolher um fornecedor tido como qualificado e garantir que a operação do brinquedo se dê de forma adequada, como consta nos manuais dos próprios fabricantes.

A ProSlide disse que não ia se pronunciar sobre a perícia paralela e que está contribuindo para as investigações.

A questão do peso na boia foi colocada à época do acidente como fator determinante para tal. O laudo da Polícia Civil reforça essa ideia baseando-se em apenas cinco testes realizados, ignorando diversos fatores observados nas simulações promovidas a pedido do parque. Por isso, o Beach Park recorreu à Justiça em novembro do ano passado pedindo a anulação do laudo oficial e a realização de uma nova perícia.

O relatório da perícia norte-americana também põe fim a esse debate ao afirmar que “com o erro de projeto, não importa o peso da boia, pois acidentes poderiam ocorrer com qualquer peso”, como se deu nos diversos testes realizados pela empresa. “Resumindo, o design e a configuração do referido toboágua resultam em trajetórias inaceitáveis, mesmo com usuários de peso dentro dos limites recomendados. Ademais, o design resulta em trajetórias imprevisíveis, mostrando que a segurança não é peso-dependente. Antes, a segurança ou não dos usuários do toboágua é diretamente influenciada pelo design/configuração”, finaliza o relatório da perícia, que foi protocolado recentemente no Ministério Público.

"Diante da perícia e com a certeza de ter seguido todos os procedimentos corretos na operação da atração, o Beach Park está avaliando as medidas jurídicas aplicáveis ao caso", afirma a nota do Beach Park.






















O cantor gospel Elyon Sosthenes foi baleado durante um assalto na madrugada desta segunda-feira, 8, em Imbariê, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo Thiago Douglas, irmão da vítima, o cantor foi encaminhado ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, no Jardim Primavera, e passou por uma cirurgia “delicada” durante a manhã.

“Peço aos irmãos que continuem orando, o Elyon Sosthenes passa por cirurgia agora. Cremos no Deus que faz milagres”, escreveu Thiago no Facebook.

Um boletim de ocorrência foi registrado na 62ª Delegacia Policial de Imbariê.





















A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu 10 pessoas suspeitas de aplicar golpe para receber indenizações da Vale pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. Três foram detidas hoje, 8. As outras sete na última quinta-feira, 4.

A fraude ocorria com a falsificação de documentos. Por acordo com o Ministério Público, moradores de Brumadinho têm direito a indenização emergencial por causa da tragédia. Parte do grupo, no entanto, morava na cidade vizinha de Sarzedo.

Na fraude, um dos presos, que está entre os detidos hoje, falsificava e vendia declarações com carimbo e assinatura de uma enfermeira de posto de saúde da cidade, fazendo com que se acreditasse que os moradores de Sarzedo envolvidos na fraude residiam em Brumadinho.

A Polícia Civil foi acionada depois de a Vale constatar que o grupo estava utilizando o mesmo endereço para reivindicar o pagamento das indenizações. Do grupo preso, um era o fornecedor dos documentos falsos e oito eram moradores de Sarzedo. Parte era de uma mesma família. Foi detida ainda uma moradora de Brumadinho que fornecia o endereço para ser utilizado no esquema.


A Polícia apurou que os beneficiários do esquema pagaram entre R$ 500 e R$ 700 por declaração falsa. O montante em indenizações já recebido, por pessoa, segundo as investigações, oscila entre R$ 5 mil e R$ 12 mil. O valor varia porque parte das pessoas tem filhos. As indenizações são pagas com base no número e idade dos integrantes da família.

Parte do grupo vai responder por formação de quadrilha. Todos responderão por estelionato. A moradora da casa será implicada ainda por falsidade ideológica. "O crime de estelionato prescreve com 12 anos. Vamos apurar tudo antes disso e, enquanto a pessoa estiver fazendo uso desse benefício, está sujeita a uma prisão em flagrante", afirma a delegada de Brumadinho, Ana Paula Gontijo.

Segundo a delegada, o conselho é que participantes da fraude cancelem os benefícios para evitar prisão em flagrante. "E, se devolver o dinheiro, pode ter reducão da pena por estelionato, que é de até cinco anos de prisão", afirmou Ana Paula.





















Um homem identificado como Júlio Cesar Cerveira Filho foi morto com 2 tiros dentro de uma sala de cinema no shopping Avenida Center em Dourados (MS), região sul do estado. O delegado Rodolfo Daltro responsável pelo caso afirmou que o autor dos disparos é um policial militar ambiental e que ele teria atirado no homem por conta de uma desavença. A sala exibia o filme "Homem-Aranha: Longe de casa" e muitas crianças presenciaram o crime.


O policial identificado como Dijavan Batista dos Santos foi detido e está na delegacia. De acordo com o tenente coronel da Polícia Militar (PM) de Dourados, Carlos Silva, ele deve passar pela audiência de custódia amanhã: "Se a justiça decidir pela prisão ele irá para o Presídio Militar Estadual em Campo Grande. Ele vai responder um inquérito na polícia civil e outro militar dentro da PM", declarou.

Testemunhas que estavam dentro da sala de cinema relatam momentos de desespero. A fisioterapeuta Ivone Costa Lima estava com as filhas e sobrinhas, e acompanhou toda a cena:

"Nós estávamos na fileira 6 e eles estavam na 7, nas nossas costas. Começou uma discussão, um dos rapazes levantou e alguém sugeriu 'troque de lugar', e um deles deu um tapa em um adolescente ou criança, eu não olhei, estava escuro, e saíram discutindo. Quando chegaram perto da parede, um deles, que eu não vi quem foi, sacou a arma e atirou. Nisso, na confusão, saímos todos correndo, um desespero!"



















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