GIRO DE NOTÍCIAS
As autoridades de defesa civil da Guatemala instruíram nesta terça-feira, 5, que corpos de resgate, pessoal de apoio e jornalistas deixem as áreas próximas do Vulcão de Fogo após ser registrado um aumento de sua atividade e uma forte explosão. A potente erupção de domingo já deixou 72 mortos e milhares de desabrigados.
O porta-voz da Coordenadoria Nacional para Redução de Desastres, David De León, afirmou que "são realizadas retiradas das comunidades próximas do vulcão", uma vez que "a atividade do Vulcão de Fogo tende a aumentar".
Bombeiros, policiais, militares, fotógrafos e jornalistas acataram à ordem enquanto a poeira aumentava nas aldeias de La Reyna, El Rodeo, Cañaveral I y IV, Hunahpú, Magnolia, nos departamentos de Escuintla e Sacatepéquez, onde está situado o vulcão de 3.763 metros de altura.
Segundo o diretor do Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia, Eddy Sánchez, a atividade não pode ser considerada uma erupção "já que o vulcão não tem energia suficiente" para isso.
A catastrófica erupção do Vulcão de Fogo, no domingo passado, deixou 72 mortos até esta terça-feira, além de 1,7 milhão de afetados e mais de 3 mil removidos evacuados das proximidades da montanha.
Ao menos 65 pessoas morreram na Guatemala na erupção do vulcão de Fuego, que arrasou vários povoados com uma avalanche de lama e cinza incandescentes.
A luta feminista se espalhou entre as gerações mais jovens da Argentina, que pressionam por mudanças. Em junho de 2015, uma enorme manifestação sob o lema #NiUnaMenos (“nem uma a menos”) pôs os feminicídios na agenda pública e reivindicou medidas para evitá-los. Nos anos posteriores, somou-se a exigência de igualdade salarial entre homens e mulheres. Nesta segunda-feira, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas com lenços verdes, a cor que identifica a campanha pelo aborto legal, seguro e gratuito. “Aborto legal no hospital”, cantavam os manifestantes, em sua maioria adolescentes, enquanto percorriam a avenida de Mayo, em Buenos Aires, em direção ao Congresso, onde no próximo dia 13 será votado o projeto de lei que despenaliza a interrupção voluntária da gravidez.
“Sem dúvida o verde tinge a marcha do NiUnaMenos. É um momento histórico, e as deputadas e os deputados têm que se conscientizar de que não podem decidir sobre políticas públicas impondo suas crenças religiosas e pessoais”, diz a jornalista Mariana Carbajal, uma das fundadoras do movimento que convocou a primeira mobilização, há três anos. “Hoje o custo político é não votar a favor da despenalização e legalização do aborto. Quem diz isso é a enorme quantidade de adolescentes que estamos vendo nas ruas, mobilizadas com lenços verdes e exigindo uma ampliação de direitos”, acrescenta Carbajal, abrigando-se da garoa sob um guarda-chuva rosa.
Secundaristas de 12 a 17 anos são maioria em muitas das colunas de manifestantes que tomaram o centro da capital argentina nesta segunda. “Queremos que cada pessoa tenha a opção de decidir se quer ou não abortar, e que não morra nenhuma mulher a mais por um aborto clandestino”, diz Lua, aluna do sexto ano, que compareceu à passeata com suas colegas de classe. “Estamos aqui por todas as garotas que não podem estar”, afirma Michele, de 17 anos, que participa pela primeira vez de uma passeata do NiUnaMenos. Na Argentina é ilegal interromper a gravidez exceto em casos de estupro e de risco para a saúde da mãe, mas centenas de milhares de mulheres desafiam a proibição e recorrem a abortos clandestinos. A cada ano são registradas entre 350.000 e 450.000 interrupções da gravidez no país, segundo estimativas citadas no Congresso pelo ministro da Saúde, Adolfo Rubinstein. Em 2016, quase 10.000 gestantes tiveram que ser internadas por complicações decorrentes de um aborto, e 43 morreram.
A reivindicação de aborto legal é acompanhada da necessidade de que as escolas ofereçam educação sexual integral para prevenir gestações indesejadas, que são sete de cada dez entre as adolescentes. A norma aprovada há 12 anos não é cumprida, dizem as estudantes, denunciando que em muitos colégios, especialmente os religiosos, elas recebem informação incompleta e enviesada. “Tivemos só uma aula de educação sexual em todo o ensino secundário, aos 15 (anos). Foi bastante informativa, mas só sobre relações heterossexuais, nada sobre pessoas do mesmo sexo”, denuncia Michele, aluna de uma escola católica no bairro de Palermo. “Neste ano viram que havia muito debate e tivemos uma aula pela primeira vez, mas foi ridículo, porque já estamos no sétimo [último ano do ensino secundário], é muito tarde”, diz Luzia. Prestes a completar 18 anos, conta que uma amiga sua abortou com comprimidos há alguns meses: “Foi uma situação angustiante, porque não sabia aonde ir se algo desse errado”.
Apesar da chuva fraca e da baixa temperatura nesta segunda em Buenos Aires, a participação foi elevada. “Calma, mamãe, que hoje não vou sozinha pela rua”, dizia o cartaz de uma jovem cercada de muitas outras manifestantes. Entretanto, o aborto não conta com o mesmo apoio unânime dado à luta contra os feminicídios, e se ouviram vozes críticas. Os antiabortistas transformaram em tendência no Twitter a hashtag #AbortoNoEsNiUnaMenos e viralizaram um vídeo contra a despenalização, protagonizado por familiares de vítimas de feminicídios que participaram de passeatas prévias. “Não se pode reduzir a magnitude do Nem Uma a Menos a uma parte de um debate, a uma forma de violência da qual não compartilho, que é o aborto”, opina na gravação Jimena Adúriz, mãe de Ángeles Rawson, assassinada aos 16 anos. Depois ouve-se Verónica Camargo, mãe de Chiara Páez, uma jovem de 14 anos morta por seu namorado quando estava grávida. “Se relacionarmos o #NiUnaMenos com o aborto me sinto mal, incômoda, porque se dizemos Nem Uma a Menos o bebê também é um a menos. Também temos que defender essa vida”, argumenta Camargo.
Nos últimos dois meses, desde que a Câmara dos Deputados começou a debater a despenalização do aborto em suas comissões, mais de 700 oradores apresentaram argumentos favoráveis e contrários. Terminadas as exposições, falta emitir juízo e votar o projeto de lei. As opiniões estão muito divididas: 112 deputados anunciaram voto a favor, e 115 contra. Há 29 que se ainda declaram indecisos. As feministas tentam convencê-los com as pesquisas na mão: quase todas mostram que mais de 50% da população respalda a descriminalização do aborto, um percentual que cresce entre os mais jovens. Os antiabortistas têm ao seu lado a Igreja, que endureceu sua postura nos últimos dias e conserva uma grande influência no norte do país.
A Argentina foi pioneira na América Latina em aprovar o casamento homossexual, em 2010, e a lei de identidade de gênero, em 2012. A campanha a favor do aborto legal, seguro e gratuito busca que o país volte a “fazer história” num continente onde só o Uruguai e a capital do México têm uma lei de prazos semelhante à da maioria dos países europeus.
Ao menos 121 pessoas morreram e 1.300 ficaram feridas na Nicarágua na onda de protestos contra o governo, incluindo uma criança morta na cidade de Granada, informou um organismo de direitos humanos nesta terça-feira (5).
A última recontagem de vítimas feita pelo Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh) também inclui 10 pessoas mortas no fim de semana em confrontos entre manifestantes e forças governistas na cidade de Masaya (sul).
Segundo Marlin Sierra, secretária executiva do Cenidh, um menor faleceu nesta terça-feira na cidade turística de Granada por um disparo durante um confronto entre manifestantes e grupos de choque ligados ao governo.
O pároco da igreja Xalteva de Granada, Wilmer Pérez, disse ao canal 100% Noticias que o menor morreu em meio a enfrentamentos quando grupos ligados ao governo tentaram retirar uma barricada na cidade, 45 quilômetros ao sul da capital.
"A situação é muito tensa no setor da paróquia La Merced, as pessoas disseram que tinha gente armada. Alguns dizem que (os agressores) são da juventude sandinista junto com a polícia", afirmou o religioso.
No fim de semana, 10 pessoas morreram em violentos confrontos registrados em Masaya.
Onze pessoas morreram, nove ficaram feridas e duas estão desaparecidas após a explosão em uma mina de ferro nesta terça-feira na província de Liaoning, no nordeste da China.
O incidente ocorreu em uma mina explorada pelo China National Coal Group, segundo o canal local CCTV.
Um grupo de 23 mineiros que ficou algumas horas preso no fundo da mina foi resgatado com sucesso pelos socorristas, revelou a agência de notícias Nova China.
As equipes de resgate - coordenadas pela prefeitura de Benxi e o ministério de situações de emergência - seguem a procura de dois desaparecidos.
Os feridos - cinco em estado grave - estão em um hospital da região.
Os mineiros estavam descendo explosivos em um poço da mina quando ocorreu a explosão, por volta das 16H00 local (05H00 Brasília), segundo a Nova China.
A China apresenta muitos problemas com suas minas. Em maio de 2017, 18 trabalhadores em uma mina de carvão do centro do país morreram em uma explosão de gás.
Pelo menos três americanos morreram nesta terça-feira (5) depois que um pequeno avião caiu logo após a decolagem do aeroporto internacional Rock Sound na ilha de Eleuthera, nas Bahamas, informaram as autoridades de aviação local.
A aeronave - um Cessna 421 -, que caiu sobre uma área cheia de matagais quase dois quilômetros depois da pista, dirigia-se aos Estados Unidos, segundo acrescentaram as fontes.
Em declarações a meios de comunicação locais, Chris Johnson, que tinha ajudado a carregar o avião antes da decolagem, declarou que as vítimas são um pai, seu irmão e seu filho, que tinham uma casa na ilha e tinham ido ao local para pescar.
As autoridades locais já abriram uma investigação para averiguar as causas do acidente.
Donald Trump despediu uma assessora que havia minimizado a oposição do senador John McCain à nomeação do presidente para uma diretora da CIA, assegurando que não importava porque "de todo modo se está morrendo", anunciou nesta terça-feira a Casa Branca.
"Kelly Sadler já não está empregada no gabinete-executiva do presidente", disse em uma breve declaração Raj Shah, porta-voz adjunto da Casa Branca, que em maio foi alvo da fúria dos dois partidos com a declaração atribuída à conselheira.
McCain, de 81 anos, havia se manifestado contra a nomeação da diretora da CIA, Gina Haspel, por seu papel nas técnicas de interrogatório forçado sob o mandato do presidente George W. Bush.
O senador de Arizona foi prisioneiro e torturado durante a Guerra de Vietnã.
Meghan McCain, comentarista do conhecido programa de entrevistas da ABC "The View", fez uma calorosa defesa de seu pai, que está lutando contra o câncer cerebral em sua casa no Arizona.
"Não entendo em que tipo de ambiente de trabalho isso é aceitável, e você pode vir no dia seguinte e ainda ter um emprego", disse.
Os membros do Congresso de ambos os partidos apoiaram o senador republicano McCain.
Uma facção criminosa está por trás dos ataques a ônibus e locais públicos em diversas cidades de Minas Gerais, admitiu nesta terça-feira o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT).
O governo informou que ocorreram ataques em 26 cidades desde o domingo, atingindo cerca de 50 ônibus e locais públicos como agências de Bancos e dos Correios e delegacias.
Até o momento, 47 pessoas foram detidas, incluindo muitos adolescentes.
Segundo Pimentel, os ataques são resultado da insatisfação desta facção criminosa com o rigor no sistema prisional do Estado".
"Estamos pagando o preço dos nosso presídios, do nosso sistema prisional, ser mais rigoroso do que a média brasileira, ou seja, por cumprir a lei".
Pimentel informou que as polícias Militar e Civil estão concentradas em enfrentar os ataques, e que agentes à paisana estão em ônibus para tentar impedir os ataques.
O secretário de Estado de Administração Prisional (Seap), Sérgio Barboza Menezes, não descartou a possibilidade de transferir presos de facções para outros estados.
O suspeito de matar o caminhoneiro José Batistela com uma pedrada próximo a um ponto de manifestação na BR-364, no dia 30 de maio, em Vilhena (RO), no Cone Sul, foi identificado pela Polícia Civil. Segundo a equipe de investigação, a participação de Willians Maciel Dias, de 32 anos, foi confirmada por duas testemunhas.
De acordo com a polícia, o suspeito é morador de Vilhena e estava no carro com outras duas pessoas quando arremessou a pedra de cerca de 1 kg, do lado contrário da pista em que estava o caminhoneiro.
Duas testemunhas confirmaram a participação do suspeito, sendo uma delas a esposa do homem. A investigação aponta que o veículo utilizado no momento do crime é do próprio suspeito. O carro foi apreendido na casa de Willians.
A polícia afirma que chegou ao suspeito graças a imagens do sistema de segurança de algumas empresas, sendo uma delas a de um posto de combustível. Momentos antes do crime, o carro de Willians teria parado no posto e os três integrantes desceram do carro. Com as imagens, a polícia conseguiu identificar o modelo e placa do veículo.
Na tarde desta terça-feira (5) foi feito o pedido de prisão preventiva do suspeito, e a expectativa é que o resultado saia ainda hoje.
Segundo informações iniciais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo de José estaria passando pela rodovia, quando uma pessoa em um carro de passeio arremessou a pedra contra o parabrisa, que atravessou o vidro e atingiu a cabeça da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
A Delegacia de Homicídios do Rio fez no início da noite desta terça-feira, 5, uma busca na casa do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, acusado de liderar uma milícia e investigado pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrida em 14 de março.
O imóvel fica em Vargem Pequena, na zona oeste do Rio. A busca começou por volta das 18 horas e durou cerca de uma hora, segundo o advogado Renato Darlan, que defende Curicica. Ele não presenciou a busca. Só o caseiro estava em casa. Curicica está preso desde 27 de outubro de 2017, acusado de homicídio, e a mulher dele está escondida, segundo Darlan, com medo de ser alvo de algum crime por conta das acusações ao marido.
Conforme Darlan, os policiais estavam acompanhados pelo policial militar que afirma ter testemunhado conversas de Curicica sobre um plano para matar Marielle. O advogado acusa os policiais de agir de forma truculenta durante a busca. “Eles quebraram muita coisa, mas não encontraram nada (que fosse ilegal ou comprovasse a ligação de Curicica com a morte da vereadora)”, afirmou.
Os policiais também teriam apresentado uma convocação para que o caseiro preste depoimento à Delegacia de Homicídios na próxima quinta-feira, 7. Segundo Darlan, a ordem dos policiais foi para que “o caseiro não levasse advogado”. “Mas claro que eu vou (acompanhar esse depoimento)”, afirmou Darlan.
O miliciano nega participação no assassinato da vereadora. A acusação contra ele foi feita por um policial militar que durante anos trabalhou com Curicica. Esse PM afirma que o miliciano teria agido em conluio com o vereador Marcello Siciliano (PHS), que também nega qualquer envolvimento no crime.
Questionada sobre a denúncia de Darlan, a Polícia Civil afirmou em nota que a delegacia “cumpriu um mandado de busca e apreensão e realizou perícia criminal” na casa de Curicica. “A ação foi autorizada pela Justiça e acompanhada por duas testemunhas”, conclui a nota.
A despeito do alto índice de intenções de votos do pré-candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), sem o ex-presidente Lula no jogo eleitoral, e justamente porque o campo da direita também está fragmentado, são poucas as chances de os partidos de esquerda se unirem já no 1º turno das eleições deste ano. PT, PSOL e PDT deverão manter suas pré-candidaturas. Nesta semana, a pré-candidata do PCdoB, Manuela D’Ávila, fez o primeiro gesto ao afirmar que ela não seria um entrave à união dos partidos de esquerda e centro esquerda se essa for a decisão a ser tomada. Essa foi a primeira vez que um dos presidenciáveis desse campo político admitiu que poderia abrir mão de sua pré-candidatura à Presidência.
“Nós já fizemos o gesto. Se eu não for candidata, os outros três se entendem para nós estarmos unidos? Os outros três têm essa disposição? Eu não sou óbice”, disse a deputada gaúcha à agência Broadcast, do jornal “O Estado de S.Paulo”. A declaração é vista como uma ironia, pois até agora todos os partidos de esquerda negam essa possibilidade. A avaliação é do líder do PCdoB, Orlando Silva (SP). Para ele, a chave para uma aliança entre o PSB e o PDT, que mantêm conversas, é o PT que também tem dialogado com os pessebistas para coligações estaduais, mas de olho no cenário nacional. Orlando Silva afirma que o fiel da balança será a convenção estadual do PT em Pernambuco, marcada para o próximo dia 10, que pode optar por aderir à campanha à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). “Vamos ter desdobramentos a partir dessa decisão”, disse ao afirmar que a tendência nesse caso é que parte do PSB, principalmente do Nordeste, se una ao PT.
No PDT, que tenta atrair não só o PSB, mas também o PCdoB em torno do presidenciável Ciro Gomes, a declaração de Manuela D’Ávila foi vista com bons olhos. “Foi muito positivo e lúcido da parte dela. Nós não podemos correr o risco de não termos alguém do nosso campo no 2º turno”, alerta o líder pedetista na Câmara, deputado André Figueiredo (CE). A convenção nacional do PDT, que irá confirmar o nome de Ciro Gomes como presidenciável, será realizada em 20 de julho, em Brasília, mas a expectativa do partido é que as conversas com o PSB se concretizem ainda este mês.
Em relação ao PT, ninguém acredita que o partido possa mudar a sua estratégia em relação a Lula e, ainda que o registro da candidatura do ex-presidente seja impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por causa da Lei da Ficha Limpa, o mais provável é que um outro petista seja escolhido. “Eles querem o 13 na urna”, afirma tanto Orlando como Figueiredo. Preso há dois meses, após ser condenado em 2ª instância no caso tríplex, o próprio ex-presidente tem mandado recados de que está disposto a manter a sua candidatura. No partido, esse discurso é quase unanimidade como confirmou o ex-ministro Edinho Silva, prefeito de Araraquara, que o PT vai utilizar as eleições para fazer a defesa do ex-presidente. Segundo ele, não há outro caminho, e a campanha eleitoral é “o momento ímpar de defesa do legado Lula, que é maior do que o próprio Lula”. Em primeiro lugar quando aparece nas pesquisas eleitorais, Lula tem mais intenções de votos do que a soma dos demais concorrentes.
Em agenda na Bahia, o pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, disse não temer a possibilidade de o 2º turno das eleições presidenciais não contar com nome do campo da esquerda, porque todas as candidaturas do outro lado representam o governo Temer, que tem alta rejeição. “Algumas são Temer disfarçado, outras são Temer assumido. O Temer é o governo com maior rejeição da história republicana. É difícil achar na rua quem aprove o Temer. E não acredito que o povo vai colocar no segundo turno duas candidaturas que representem Temer”, avaliou. Sobre o pré-candidato Jair Bolsonaro, Boulus disse também não acreditar que ele terá êxito com “o populismo da violência e de intolerância”. Assim também pensa Orlando Silva, que diz que Bolsonaro estará exposto durante a campanha. “Quanto mais ele fala, mais ele perde”, atesta.
Homenagens marcaram o enterro do jovem José Ernesto Ferreira da Silva, de 18 anos, que morreu após ser atacado por um tubarão no domingo (3) na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Saudade, no bairro de Vista Alegre, em Jaboatão.
Ernesto foi a 25ª vítima fatal de incidentes com tubarões, em Pernambuco, desde 1992, no início dos registros dos casos. O corpo do jovem foi velado na casa da família dele, no bairro do Santo Aleixo.
Durante o cortejo, amigos do jovem acompanharam o caixão com pandeiros, berimbaus e outros objetos relacionados à capoeira, uma das paixões do jovem, segundo a dona de casa Elizangela dos Anjos, mãe de Ernesto. Na segunda-feira (4), a mãe havia falado da paixão do filho pelo mar.
Elizangela entrou no cemitério amparada por familiares, segurando adereços utilizados pelo filho falecido durante as aulas de capoeira. Amigos do jovem levaram cartazes expressando o luto pela morte de José Ernesto e coroas de flores em homenagem ao adolescente.
Uma salva de palmas marcou o momento do sepultamento.
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